sexta-feira, 29 de abril de 2011

Anúncio a Cerveja

Só mesmo uma marca de bejecas poderia dar direito a esta obra de arte publicitária.

Bragança quer ser Reserva da Biosfera

O distrito de Bragança, juntamente com as províncias espanholas de Salamanca e Zamora, vão apresentar uma candidatura à UNESCO para a classificação desta região como Reserva da Biosfera.
A iniciativa parte do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial ZASNET que já viu o projecto ser aprovado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha/Portugal.
Trata-se de um projecto que prevê a conservação e protecção das áreas naturais transfronteiriças da Rede Natura 2000 e a definição dos recursos naturais para uma gestão conjunta.
A candidatura deverá ser apresentada dentro de dois anos.
“O ZASNET candidatou a fundos da União Europeia e pensamos ter a candidatura apresentada dentro de dois anos” adianta o vice-presidente do ZASNET, acrescentando que em breve “iremos abrir concurso público internacional para seleccionar a equipa para levar o projecto a bom termo”.
Jorge Nunes acrescenta que para já vão decorrer alguns estudos com o objectivo de conquistar um selo de qualidade para o território.
“É um trabalho de caracterização e identificação sendo que a generalidade desse trabalho está feito através dos planos de ordenamento” explica. “É preciso pegar nessa informação para compilar um dossier técnico que permita à equipa de avaliação da UNESCO perceber a mais-valia do território para lhe conceder a marca de qualidade” acrescenta.
O autarca acredita que com isso vão surgir novas oportunidades para esta região.“É uma marca de qualidade a nível mundial que é uma mais-valia muito importante do ponto de vista da promoção territorial e que abre imensas oportunidades sejas para a promoção de produtos, actividades e das cidades” realça.
O projecto Biosfera Transfronteiriça representa um investimento de 400 mil euros e é co-financiado pelo FEDER em 300 mil.
Escrito por Brigantia

Paleolítico Superior - Terra Fria Transmontana

Concelho de Bragança

1 - Pousadouro

Localização: Ribeira do Pousadouro, Grijó de Parada

Descrição: abrigo em pala com painel de xisto gravado com figuras de cavalos, obtidas por picotagem e abrasão, além de pequenas gravuras filiformes, uma delas num segundo painel situado no chão do abrigo, em frente ao primeiro.

2 - Sampaio

Localização: Ponte de Valbom, Milhão

Descrição: afloramento de xisto-grauvaque apresentando 3 painéis com gravuras obtidas por picotagem: o primeiro com representação de um auroque, quase completo, com cerca de 80 cm de comprimento; o segundo, deslocado, apresenta um auroque incompleto, com duas cabeças; no terceiro apenas é perceptível um único traço de figura não identificada.

3 - Fraga Escrevida

Localização: Ribeira de Amiães, Paradinha Nova

Descrição: afloramento de xisto-grauvaque com três painéis que apresentam gravuras de diversos períodos cronológicos; além de linhas obtidas por abrasão e polimento, e por picotagem, atribuíveis a esta fase (possível existência de figura de auroque), existem outras representações, nomeadamente motivos da arte esquemática pré-histórica recente e cruciformes medievais.
in:rotaterrafria.com

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bons Velhos Tempos

Estava há 5 minutos a comentar com um colega e amigo que, "no meu tempo", um tirinho nas barracas das feiras custava 1$00. Agora custa 1,00 € ou seja, 200 vezes mais.
Reparai o que se podia fazer com uma nota de 100$00 (50 cêntimos).

I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana

O Município de Bragança está a organizar a I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana, que decorrerá entre 7 e 9 de Junho de 2011 nesta cidade.
Esta Feira é composta por um conjunto complementar de iniciativas e constituirá um espaço de divulgação e disseminação de boas práticas relacionadas com a sustentabilidade urbana, abrangendo as temáticas da Eco-Construção, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Turismo.
Durante estes dias de Junho, decisores, técnicos, profissionais e empresários poderão encontrar em Bragança um espaço expositivo, na Praça Camões, e um espaço de workshops, no Centro Cultural Municipal.
No espaço expositivo, as empresas terão à disposição um espaço privilegiado para a apresentação dos seus produtos, soluções, serviços, tecnologias e projectos, abrangendo as temáticas da Eco-Construção, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Turismo. No espaço de workshops, decorrerão quatro workshops, um para cada um dos temas indicados em cima, onde serão efectuadas apresentações por especialistas Portugueses e Espanhóis destas áreas e discutidos diversas facetas destes sectores com quem desejar participar.
A participação nos workshops é gratuita e os seus programas serão divulgados em breve.

Os interessados poderão aceder e descarregar informação adicional sobre a Feira aqui: I Feira Ibérica de Sustentabilidade Urbana

Morreu Vitorino Magalhães Godinho

Aos 92 anos Morreu Vitorino Magalhães Godinho.
Aqui fica o link para uma das suas reflexões mais conhecidas - a abertura da sua obra Mito e Mercadoria: "Que é Portugal? Que são os Portugueses?".
O historiador, professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e antigo director da Biblioteca Nacional, Vitorino Magalhães Godinho morreu na terça-feira, aos 92 anos, noticiou hoje a agência Lusa.
Vitorino Magalhães Godinho é um dos pioneiros das ciências sociais em Portugal. Nascido em Lisboa em 1918, Vitorino Magalhães Godinho, notabilizou-se pela sua luta contra o Estado Novo e viria a ser ministro da Educação e Cultura em 1974. Foi, aliás, em França que festejou o fim da ditadura em Portugal.
Fundamental na sua bibliografia é a obra "Os Descobrimentos e a Economia Mundial", cuja edição definitiva é de 1983-1984, que renovou os estudos de história da expansão portuguesa numa perspectiva mundial. O historiador fez a tese de doutoramento na École Pratique des Hautes Études em Paris, onde trabalhou com Lucien Febvre e Fernand Braudel, nomes fundamentais da grande escola de história surgida em torno da revista "Annales".
A morte de Magalhães Godinho, um dos pioneiros das Ciências Sociais em Portugal, foi comunicada à agência Lusa ao final da noite de terça-feira pelo também historiador Joaquim Romero Magalhães e confirmada hoje de manhã por fonte da Universidade Nova de Lisboa,
onde Magalhães Godinho coordenou o Departamento de Sociologia.
O Presidente da República lamenta morte de "um grande homem de cultura". Cavaco Silva já veio lamentar a morte de Magalhães Godinho, numa mensagem puiblicada no site da Presidência da República. O Chefe de Estado lembrou Magalhães Godinho "como um dos mais notáveis historiadores do século XX", que "marcou sucessivas gerações de historiadores e cientistas sociais pelo carácter inovador, pela erudição e pelo rigor da sua investigação". Cavaco Silva lembrou o historiador pela sua "conduta cívica exemplar", que "nunca deixou de assumir a atitude crítica que a sua responsabilidade cívica exigia face aos problemas da sociedade portuguesa".
"Portugal perdeu um grande homem de cultura. O seu exemplo como cientista, professor e cidadão perdurará na memória dos que com ele privaram, dos que tiveram o privilégio de o conhecer e admirar como académico e de todos os que através da sua obra e do seu ofício de historiador renovam dia a dia o legado de um Portugal aberto ao Mundo", conclui a mensagem de Belém.
27.04.2011 in: PÚBLICO

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Bragança: Pela Liberdade

Comemorações do 25 de Abril



O Município de Bragança comemorou o “25 de Abril”, em cujo programa se destacou a inauguração da sede da Freguesia e do Centro de Convívio de Espinhosela.
As celebrações começaram com a Sessão Comemorativa pela Assembleia Municipal, no Auditório Paulo Quintela, durante a qual tiveram lugar as intervenções dos diferentes grupos parlamentares e dos representantes dos Presidentes de Juntas de Freguesia, e onde o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, relembrou a data que, há 37 anos, restituiu “a liberdade, com esperança de mais desenvolvimento, mais justiça social e um futuro melhor”.
Já posteriormente, os presentes juntaram-se aos cerca de 30 participantes da Caminhada Rural – Passeio da Liberdade, organizada pela Câmara Municipal de Bragança, para a cerimónia de inauguração da sede da Freguesia e do Centro de Convívio de Espinhosela, que reuniu cerca de 400 pessoas.
Representando um investimento na ordem dos 200 mil euros, suportado em 80 por cento pela Câmara Municipal de Bragança e a restante verba pela Junta de Freguesia, esta obra “dignifica todos, servindo a comunidade e contribuindo para o seu desenvolvimento”, sublinhou o Eng.º António Jorge Nunes.
Acrescentou, ainda, que há 13 anos que o Município de Bragança arrancou com o projecto de “dignificar o poder local, ao investir na construção de sedes de Freguesias para que, os autarcas eleitos pudessem ter espaços condignos para receber os seus cidadãos e estamos prestes a terminar esse processo”.
No total, já foram criados mais de 100 edifícios, nomeadamente pavilhões, centros de convívio e sedes de Freguesia.

CICLO DE CINEMA - VIDAS DE CIÊNCIA

O Centro Ciência Viva de Bragança convida-o a participar num Ciclo de Cinema dedicado à divulgação de personalidades portuguesas que dedicaram a sua vida e obra à ciência.
As "Vidas de Ciência" têm inicio a 04 de Maio, quarta-feira, pelas 22h e será exibido o primeiro filme : "Rómulo Carvalho e seu amigo António Gedeão", da realizadora Diana Andriga.
Entrada Gratuita.

4 de Maio

"Rómulo Carvalho e seu amigo António Gedeão" (1996), Diana Andringa, Portugal/RTP, 120´
Documentário sobre o professor de ciências físico-químicas e também poeta - Rómulo de Carvalho / António Gedeão - realizado por Diana Andringa para a RTP em 1996, por altura do seu 90º aniversário, tendo a data do seu nascimento, dia 24 de Novembro, sido instituída como o Dia Nacional da Cultura Científica.
Nascido em Lisboa, no Bairro da Sé, Rómulo de Carvalho fez o curso de Físico-Químicas na Faculdade de Ciências do Porto e foi depois professor do ensino secundário nos Liceus Camões e Pedro Nunes.
Divulgador da ciência com várias publicações como "Física para o povo", só tardiamente publicou o seu primeiro livro de poesia, mas alguns poemas atingiram grande notoriedade, nomeadamente "Pedra Filosofal", "Lágrima de Preta" e "Calçada de Carriche".

Próximos Filmes do Ciclo "Vidas de Ciência"

08 de Junho

"Três Pessoas e um Sobreiro" (2004), Fundação João Lopes Fernandes, 58´

06 de Julho

"A Utopia do Padre Himalaya" (2004), Jorge António, Portugal, Lx Filmes / RTP, 51´

Todos os filmes têm entrada gratuita e, no final, será oferecido um brinde científico surpresa a um espectador.
As sessões realizam-se às quartas-feiras, pelas 22h.

Nota para professores:

Caso pretendam que os vossos alunos assistam aos filmes, contactem o CCV pelo 273 313 169 para se organizarem sessões às 15h.

XXV Feira de Artesanato e Feira das Cantarinhas 2011

Cartaz XXV Feira de Artesanato e Feira das Cantarinhas 2011
Bragança prepara-se para acolher milhares de pessoas que, ano após ano, passam pela Feira de Artesanato (29 de Abril a 3 de Maio) e pela tradicional Feira das Cantarinhas (1 a 3 de Maio), organizadas pela Câmara Municipal de Bragança, em conjunto com a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança.
De modo a formalizar esta colaboração, foi celebrado um protocolo que prevê o apoio de 18 mil euros por parte da Autarquia e a receita do aluguer dos espaços onde se instalam os feirantes e expositores.
Este ano, a principal novidade é a iniciativa “O Comércio sai à Rua”, em que as lojas aderentes colocam os stocks dos seus produtos à porta dos respectivos estabelecimentos.
A XXV Feira de Artesanato estará instalada na Praça da Sé e nas Ruas Alexandre Herculano e da República.
Já a Feira das Cantarinhas localizar-se-á em toda a zona envolvente do Mercado Municipal.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aparição - Vergílio Ferreira

Um homem chega a Évora... e nada será igual. Alberto Soares traz a dor recente da morte do pai, as dúvidas sobre a sua própria existência e a ignorância sobre a vida pacata da branca cidade alentejana.

A partir desta chegada sombria, do início das aulas no liceu, dos conhecimentos que trava no ano que lá passa, desenrola-se a questionação do papel do homem.
Vergílio Ferreira continuou neste livro a sua "quase" obra única: uma espécie de manifesto existencialista, de eterna colocação de perguntas sobre a função da humanidade neste território e da ausência de um deus que amenizasse a não-descoberta.
Publicado em 1959, Aparição permanece um dos romances mais importantes do século XX português. O quadro que pinta cidade alentejana, das suas gentes e dos seus costumes continua a fazer sentido e a encontrar semelhanças com a actualidade. Vergílio Ferreira também leccionou em Évora e os paralelismos autobiográficos sucedem-se, numa interligação com o papel de difusor de uma mensagem transcendental que Alberto desempenha. Em redor, a compor a moldura, temos Bexiguinha, Ana, o Doutor Moura, a Madame, o Bailote, a Cristina e uma Sofia que não cabe naquela época, tudo personagens que se imiscuíram na literatura e se repercutem na realidade. Afinal, a questão continua cada vez mais presente: quem sou eu?

Bragança: Cobertura da igreja de Outeiro vai ser intervencionada.

No dia 20 de Abril, teve lugar a consignação das Obras de Conservação da Igreja de Santo Cristo de Outeiro, na sequência do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Bragança e a Direcção Regional de Cultura do Norte, a 15 de Maio de 2009.
O investimento de 112.942, 69 euros, comparticipado em 80 por cento por fundos comunitários, sendo que a restante verba é suportada, em partes iguais, pela Câmara Municipal de Bragança e a Direcção Regional de Cultura do Norte.
As obras, que deverão estar concluídas dentro de 180 dias, prevêem a substituição integral do revestimento cerâmico das coberturas com telha de aba e canudo fixa ao ripado com parafusos, aplicação de membrana subtelha para impermeabilização das coberturas, de ripado sobre as lajes pateal existentes, a substituição de rufos existentes por outros em zinco nº 14 puro nas fachadas exteriores limpeza manual com água as zonas de cantaria, o tratamento e pintura das paredes rebocadas com tinta de silicatos, restauro das portas principal e laterais com substituição de partes degradadas com entalhes de madeira idêntica à existente, reparação das ferragens e reajustamento das madeiras e tratamento e recuperação das janelas e vãos com substituição de partes deterioradas, reparação das ferragens e de vidros.
A Igreja de Santo Cristo de Outeiro, classificada como Monumento Nacional desde 24 de Novembro de 1927, foi construída no século XVII e alterada no século XVIII, sendo representativa de uma arquitectura religiosa seiscentista, barroca. Implantada num adro onde se localiza o Cruzeiro de Outeiro, é composta por três naves, pelo transepto e pela capela-mor, à qual se adossam a sacristia e a casa de arrumações. A fachada principal, orientada a Oeste, é flanqueada por torres sineiras de planta quadrada, divididas por vários registos e com cobertura piramidal revestida a telha. Os alçados laterais, Norte e Sul, são ritmados por pilastras coroadas por pináculos, mostrando galilés de três tramos e coberturas com abóbadas de nervuras. O Portal é decorado e encimado por um óculo de grande dimensão. As capelas laterais são forradas a madeira e decoradas com talha dourada, com motivos rocaille. A Capela-mor é mais baixa que a nave e tem o retábulo principal, com acesso por 2 degraus e ricamente decorado em talha dourada. O tecto da capela apresenta um pintura mural com dourados e as janelas uma pintura decorativa a têmpera.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Património Arqueológico Classificado - Terra Fria Transmontana

Ifanes - Trecho Urbano
Listagem do Património Arqueológico Classificado ou em vias de Classificação

Vinhais
IIP:
Lorga de Dine, Dine, Fresulfe - Decreto n.º 67/97 de 31-12
Em vias de classificação:
Forte de Modorra, Vila Verde
Monte de Santa Comba, Ousilhão - Despacho de 99.06.07 do Vice-Presidente do IPPAR

Bragança
MN:
Castro de Sacoias, Sacoias, Baçal - Decreto de 16-6-1910
IIP:
Ruínas da Capela da Senhora da Hera, Cova de Lua, Espinhosela - Decreto n.º 1/86 de 3-1; Decreto n.º 45/93 de 30-11(passa a ter a seguinte redacção: Ruínas da Capela de Nossa Senhora da Hera)
Castelo de Rebordãos, Rebordãos - Decreto n.º 40361 de 20-10-1955
Castro da Ciragata, Parada de Infanções - Decreto n.º 1/86 de 3-1
Castro de Gimonde, Gimonde - Decreto n.º 29/90 de 17-7
Mamoa de Donai, Donai - Decreto n.º 38147 de 5-1-1951

Vimioso
MN:
Castelo de Algoso - Decreto n.º 40361 de 20-10-1955

Miranda do Douro
MN:
Castro de Aldeia Nova, Aldeia Nova, Miranda do Douro - Decreto de 16-6-1910
IIP:
Abrigo Rupestre da Solhapa - Decreto n.º 28/82 de 26-2

Sítios visitáveis ou de Referência Histórica Excepcional

Vinhais
1/ Pré-História Recente - Lorga de Dine, Dine, Fresulfe
5/ Pré-História Recente - Pedra Espetada, Sernande, Pinheiro Novo
9/ Proto-História - Cigadonha da Moimenta, Moimenta
38/ Proto-História - Cidadelha de Vinhais, Vinhais
7/ Época Alti-Medieval/Medieval - Poula dos Mouros, Passos, Vilar Seco de Lomba
1/ Arte Rupestre de Cronologia Indeterminada - Fraga das Almas, Moimenta
2/ Arte Rupestre de Cronologia Indeterminada - Fraga da Ponte das Vinhas, Moimenta

Bragança
2/ Paleolítico Superior - Sampaio, Milhão
67/ Proto-História - Arrabalde de Gimonde, Gimonde
79/ Proto-História - Castro da Ciragata, Parada de Infanções
27/ Época Romana - Torre Velha de Castro de Avelãs, Castro de Avelãs
32/ Época Romana - Casarelhos, Cova de Lua, Espinhosela
34/ Época Romana - Minas de França, França
47/ Época Romana - Porto Calçado, S. Julião de Palácios
26/ Arte Rupestre de Cronologia Indeterminada - Castro Curisco, Montesinho, França

Vimioso
19/ Pré-História Recente - Castelo de Algoso, Algoso
99/ Proto-História - Terronha de Argoselo, Argoselo

Miranda do Douro
26/ Pré-História Recente - Solhapa, Duas Igrejas
112/ Proto-História - S. João das Arribas, Aldeia Nova, Miranda do Douro
117/ Proto-História - Cigaduenha, Picote
118/ Proto-História - Fraga do Puio, Picote
62/ Época Romana - Castelar, Picote
1 Corresponde ao n.º 1/Pré-História Recente
2 Corresponde ao n.º 12/Época Romana
3 Corresponde ao n.º 13/Proto-História
4 Corresponde ao n.º 22/Época Romana
5 Corresponde ao n.º 32/Época Romana
6 Corresponde ao n.º 89/Proto-História
7 Corresponde ao n.º 79/Proto-História
8 Corresponde ao n.º 67/Proto-História
9 Corresponde ao n.º 12/Pré-História Recente
10 Corresponde ao n.º 19/Pré-História Recente
11 Corresponde ao n.º 112/Proto-História
12 Corresponde ao n.º 26/Pré-História Recente

in:rotaterrafria.com

A Sogra

Um marido ganhou num sorteio, 3 passagens para Jerusalém.Chegou em casa, contou para a esposa, mandou ela arrumar as malas e foi ligando para chamar também a mãe dele, quando começou uma grande discussão, um grande debate, com a esposa que queria levar a mãe dela.
Para dar final na briga ele concordou em levar a mãe dela (a sogra).
 Chegando lá, estavam visitando os locais onde Cristo passou quando de repente a sogra, emocionada, passa mal.
 Levam a velha para o hospital e ela acaba morrendo.
 O marido conversando com o pessoal do hospital, para ver o que ia fazer, perguntou quanto custava o enterro em Jerusalém.
Disseram que na moeda Portuguesa, seriam uns  1.000,00 €.
Perguntou também quanto ficaria para mandar o corpo para o Portugal. Responderam que com o transporte e tudo ficaria uns  10.000,00 €.
O marido então escolheu mandar para  Portugal.
O pessoal do hospital e a esposa olharam espantados para ele sem entender, e perguntaram por que mandar o corpo para  Portugal se é muito mais caro?
O marido respondeu: -
- Vocês já tiveram um caso de ressurreição aqui... Prefiro não arriscar...

Os europeus correm contra o muro

Kuing Yamang
Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!


8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

Iguaria transmontana

Folar de Valpaços com sabedoria.

As Portas que Abril Abriu - José Carlos Ary dos Santos

Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
Era uma vez um país
onde o pão era contado
onde quem tinha a raiz
tinha o fruto arrecadado
onde quem tinha o dinheiro
tinha o operário algemado
onde suava o ceifeiro
que dormia com o gado
onde tossia o mineiro
em Aljustrel ajustado
onde morria primeiro
quem nascia desgraçado.
Era uma vez um país
de tal maneira explorado
pelos consórcios fabris
pelo mando acumulado
pelas ideias nazis
pelo dinheiro estragado
pelo dobrar da cerviz
pelo trabalho amarrado
que até hoje já se diz
que nos tempos do passado
se chamava esse país
Portugal suicidado.
Ali nas vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
vivia um povo tão pobre
que partia para a guerra
para encher quem estava podre
de comer a sua terra.
Um povo que era levado
para Angola nos porões
um povo que era tratado
como a arma dos patrões
um povo que era obrigado
a matar por suas mãos
sem saber que um bom soldado
nunca fere os seus irmãos.
Ora passou-se porém
que dentro de um povo escravo
alguém que lhe queria bem
um dia plantou um cravo.
Era a semente da esperança
feita de força e vontade
era ainda uma criança
mas já era a liberdade.
Era já uma promessa
era a força da razão
do coração à cabeça
da cabeça ao coração.
Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.
Esses que tinham lutado
a defender um irmão
esses que tinham passado
o horror da solidão
esses que tinham jurado
sobre uma côdea de pão
ver o povo libertado
do terror da opressão.
Não tinham armas é certo
mas tinham toda a razão
quando um homem morre perto
tem de haver distanciação
uma pistola guardada
nas dobras da sua opção
uma bala disparada
contra a sua própria mão
e uma força perseguida
que na escolha do mais forte
faz com que a força da vida
seja maior do que a morte.
Quem o fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.
Posta a semente do cravo
começou a floração
do capitão ao soldado
do soldado ao capitão.
Foi então que o povo armado
percebeu qual a razão
porque o povo despojado
lhe punha as armas na mão.
Pois também ele humilhado
em sua própria grandeza
era soldado forçado
contra a pátria portuguesa.
Era preso e exilado
e no seu próprio país
muitas vezes estrangulado
pelos generais senis.
Capitão que não comanda
não pode ficar calado
é o povo que lhe manda
ser capitão revoltado
é o povo que lhe diz
que não ceda e não hesite
– pode nascer um país
do ventre duma chaimite.
Porque a força bem empregue
contra a posição contrária
nunca oprime nem persegue
– é força revolucionária!
Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade.
Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.
E então por vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
desceram homens sem medo
marujos soldados «páras»
que não queriam o degredo
dum povo que se separa.
E chegaram à cidade
onde os monstros se acoitavam
era a hora da verdade
para as hienas que mandavam
a hora da claridade
para os sóis que despontavam
e a hora da vontade
para os homens que lutavam.
Em idas vindas esperas
encontros esquinas e praças
não se pouparam as feras
arrancaram-se as mordaças
e o povo saiu à rua
com sete pedras na mão
e uma pedra de lua
no lugar do coração.
Dizia soldado amigo
meu camarada e irmão
este povo está contigo
nascemos do mesmo chão
trazemos a mesma chama
temos a mesma ração
dormimos na mesma cama
comendo do mesmo pão.
Camarada e meu amigo
soldadinho ou capitão
este povo está contigo
a malta dá-te razão.
Foi esta força sem tiros
de antes quebrar que torcer
esta ausência de suspiros
esta fúria de viver
este mar de vozes livres
sempre a crescer a crescer
que das espingardas fez livros
para aprendermos a ler
que dos canhões fez enxadas
para lavrarmos a terra
e das balas disparadas
apenas o fim da guerra.
Foi esta força viril
de antes quebrar que torcer
que em vinte e cinco de Abril f
ez Portugal renascer.
E em Lisboa capital
dos novos mestres de Aviz
o povo de Portugal
deu o poder a quem quis.
Mesmo que tenha passado
às vezes por mãos estranhas
o poder que ali foi dado
saiu das nossas entranhas.
Saiu das vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
onde um povo se curvava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza.
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe.
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu.
Essas portas que em Caxias
se escancararam de vez
essas janelas vazias
que se encheram outra vez
e essas celas tão frias
tão cheias de sordidez
que espreitavam como espias
todo o povo português.
Agora que já floriu
a esperança na nossa terra
as portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra.
Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.
Quando o povo desfilou
nas ruas em procissão
de novo se processou
a própria revolução.
Mas eram olhos as balas
abraços punhais e lanças
enamoradas as alas
dos soldados e crianças.
E o grito que foi ouvido
tantas vezes repetido
dizia que o povo unido
jamais seria vencido.
Contra tudo o que era velho
levantado como um punho
em Maio surgiu vermelho
o cravo do mês de Junho.
E então operários mineiros
pescadores e ganhões
marçanos e carpinteiros
empregados dos balcões
mulheres a dias pedreiros
reformados sem pensões
dactilógrafos carteiros
e outras muitas profissões
souberam que o seu dinheiro
era presa dos patrões.
A seu lado também estavam
jornalistas que escreviam
actores que se desdobravam
cientistas que aprendiam
poetas que estrebuchavam
cantores que não se vendiam
mas enquanto estes lutavam
é certo que não sentiam
a fome com que apertavam
os cintos dos que os ouviam.
Porém cantar é ternura
escrever constrói liberdade
e não há coisa mais pura
do que dizer a verdade.
E uns e outros irmanados
na mesma luta de ideais
ambos sectores explorados
ficaram partes iguais.
Entanto não descansavam
entre pragas e perjúrios
agulhas que se espetavam
silêncios boatos murmúrios
risinhos que se calavam
palácios contra tugúrios
fortunas que levantavam
promessas de maus augúrios
os que em vida se enterravam
por serem falsos e espúrios
maiorais da minoria
que diziam silenciosa
e que em silêncio fazia
a coisa mais horrorosa:
minar como um sinapismo
e com ordenados régios
o alvor do socialismo
e o fim dos privilégios.
Foi então se bem vos lembro
que sucedeu a vindima
quando pisámos Setembro
a verdade veio acima.
E foi um mosto tão forte
que sabia tanto a Abril
que nem o medo da morte
nos fez voltar ao redil.
Ali ficámos de pé
juntos soldados e povo
para mostrarmos como é
que se faz um país novo.
Ali dissemos não passa!
E a reacção não passou.
Quem já viveu a desgraça
odeia a quem desgraçou.
Foi a força do Outono
mais forte que a Primavera
que trouxe os homens sem dono
de que o povo estava à espera.
Foi a força dos mineiros
pescadores e ganhões
operários e carpinteiros
empregados dos balcões
mulheres a dias pedreiros
reformados sem pensões
dactilógrafos carteiros
e outras muitas profissões
que deu o poder cimeiro
a quem não queria patrões.
Desde esse dia em que todos
nós repartimos o pão
é que acabaram os bodos
— cumpriu-se a revolução.
Porém em quintas vivendas
palácios e palacetes
os generais com prebendas
caciques e cacetetes
os que montavam cavalos
para caçarem veados
os que davam dois estalos
na cara dos empregados
os que tinham bons amigos
no consórcio dos sabões
e coçavam os umbigos
como quem coça os galões
os generais subalternos
que aceitavam os patrões
os generais inimigos
os generais garanhões
teciam teias de aranha
e eram mais camaleões
que a lombriga que se amanha
com os próprios cagalhões.
Com generais desta apanha
já não há revoluções.
Por isso o onze de Março
foi um baile de Tartufos
uma alternância de terços
entre ricaços e bufos.
E tivemos de pagar
com o sangue de um soldado
o preço de já não estar
Portugal suicidado.
Fugiram como cobardes
e para terras de Espanha
os que faziam alardes
dos combates em campanha.
E aqui ficaram de pé
capitães de pedra e cal
os homens que na Guiné
aprenderam Portugal.
Os tais homens que sentiram
que um animal racional
opõe àqueles que o firam
consciência nacional.
Os tais homens que souberam
fazer a revolução
porque na guerra entenderam
o que era a libertação.
Os que viram claramente
e com os cinco sentidos
morrer tanta tanta gente
que todos ficaram vivos.
Os tais homens feitos de aço
temperado com a tristeza
que envolveram num abraço
toda a história portuguesa.
Essa história tão bonita
e depois tão maltratada
por quem herdou a desdita
da história colonizada.
Dai ao povo o que é do povo
pois o mar não tem patrões.
– Não havia estado novo
nos poemas de Camões!
Havia sim a lonjura
e uma vela desfraldada
para levar a ternura
à distância imaginada.
Foi este lado da história
que os capitães descobriram
que ficará na memória
das naus que de Abril partiram
das naves que transportaram
o nosso abraço profundo
aos povos que agora deram
novos países ao mundo.
Por saberem como é
ficaram de pedra e cal
capitães que na Guiné
descobriram Portugal.
E em sua pátria fizeram
o que deviam fazer:
ao seu povo devolveram
o que o povo tinha a haver:
Bancos seguros petróleos
que ficarão a render
ao invés dos monopólios
para o trabalho crescer.
Guindastes portos navios
e outras coisas para erguer
antenas centrais e fios
dum país que vai nascer.
Mesmo que seja com frio
é preciso é aquecer
pensar que somos um rio
que vai dar onde quiser
pensar que somos um mar
que nunca mais tem fronteiras
e havemos de navegar
de muitíssimas maneiras.
No Minho com pés de linho
no Alentejo com pão
no Ribatejo com vinho
na Beira com requeijão
e trocando agora as voltas
ao vira da produção
no Alentejo bolotas
no Algarve maçapão
vindimas no Alto Douro
tomates em Azeitão
azeite da cor do ouro
que é verde ao pé do Fundão
e fica amarelo puro
nos campos do Baleizão.
Quando a terra for do povo
o povo deita-lhe a mão!
É isto a reforma agrária
em sua própria expressão:
a maneira mais primária
de que nós temos um quinhão
da semente proletária
da nossa revolução.
Quem a fez era soldado
homem novo capitão
mas também tinha a seu lado
muitos homens na prisão.
De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
um menino que sorriu
uma porta que se abrisse
um fruto que se expandiu
um pão que se repartisse
um capitão que seguiu
o que a história lhe predisse
e entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo que levantava
sobre um rio de pobreza
a bandeira em que ondulava
a sua própria grandeza!
De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
e só nos faltava agora
que este Abril não se cumprisse.
Só nos faltava que os cães
viessem ferrar o dente
na carne dos capitães
que se arriscaram na frente.
Na frente de todos nós
povo soberano e total
que ao mesmo tempo é a voz
e o braço de Portugal.
Ouvi banqueiros fascistas
agiotas do lazer
latifundiários machistas
balofos verbos de encher
e outras coisas em istas
que não cabe dizer aqui
que aos capitães progressistas
o povo deu o poder!
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe!
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu
agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu!

Lisboa, Julho-Agosto de 1975

Puto do antigamente!...

A professora estava tranquilamente a dar aulas quando reparou que o menino Joãozinho esticava o polegar e uma mosca poisava nele.
Passado dois ou três minutos o Joãozinho tornou a fazer a mesma coisa.
«Danado do miúdo como ele consegue fazer aquilo», pensou intrigada a professora.
Uma e outra vez a operação repetiu-se até que a professora, disfarçadamente, tentou imitar o garoto esticando o indicador da mão direita.
Logo o Joãozinho gritou a plenos pulmões:
- «Professora, se não meter primeiro o dedo no cú não funciona».

POR MIM, NÃO DEIXAREI DE AVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS !...

Um  dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil  milhões de euros de transacções intra bancárias......??? 
Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã,  pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se  pensa que não, vejamos:

 EIS A LISTA :

Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da  Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do  BCP Angola
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José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)
Antes  -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora  -Presidente do Banco Português de Negócios  (BPN)
--------------------------------------------------------------------------------
Rui  Machete:  (AGORA NINGUÉM O OUVE)
Antes - Ministro dos Assuntos  Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do  BPN; (o banco falido, é só gamanço)
Presidente do Conselho Executivo da  FLAD
------------------------------------------------------------------------------
Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)
Antes - Ministro adjunto do   Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do  BCP  (demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no cú)
----------------------------------------------------------------------------------
Paulo Teixeira Pinto:  (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)
Antes - Secretário  de Estado da Presidência do Conselho de  Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de  3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de  indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até  morrer...)
------------------------------------------------------------------------
António Vitorino:
Antes -Ministro  da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da  PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do  Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como  comentador RTP)
----------------------------------------------------------------------------
Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)  
Antes -  Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da  CGD  (QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)
------------------------------------------------------------------------------
José Silveira Godinho:
Antes - Secretário  de Estado das Finanças
Agora - Administrador do  BES (VIVA O LUXO)
--------------------------------------------------------------------------------
João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)
Antes - Ministro da  Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA  do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).
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Elias da  Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e  Habitação -
Agora - Vogal do CA do  BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO)
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Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)
Antes - Ministro das  Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante  de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora -  Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o  contrato (POIS CLARO, À TRIPA FORRA).
------------------------------------------------------------------------------------
etc etc etc...
O que é isto  ?
Cunha ?
Gamanço ?
É Portugal no seu esplendor  .

...e depois até querem que se  declarem as prendas de casamento e o seu valor.
Já é tempo de parar esta canalha nojenta !
Não te  cales, DENUNCIA!
(Eu faço a minha parte. Por mim estes sangue-sugas já os tinha posto a trabalhar na estiva...)