sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Portuguesa

PARA OS JOGADORES DA BOLA, que não são de cá, APRENDEREM A LETRA E, PARA OS MAIS JOVENS PORTUGUESES A SENTIREM...
ÀS ARMAS!
Os inimigos são novos e conhecidos. Os antigos pertencem ao passado...
OS INIMIGOS SÃO:
O COMPADRIO, A CORRUPÇÃO, O ROUBO, A CUNHA, OS PARTIDOS POLÍTICOS E OS SEUS CORRELEGIONÁRIOS, A COMUNICAÇÃO SOCIAL QUE SE VENDE CONFORME LHE PAGAM, OS AFILHADOS, OS PADRINHOS, OS SINDICATOS QUE NÃO PASSAM DE ASILOS DE LUXO PARA ALGUNS, AS EMPRESAS MUNICIPAIS, OS INSTITUTOS, OS ETERNOS DEPUTADOS QUE TÊM O CÚ COLADO À CADEIRA PORQUE TODOS NÓS ASSIM QUEREMOS...enfim...a culpa é nossa...só NOSSA!

Ontem, contaram-me, eu não vi...que um ciganito estava a roubar ROUBAR, umas t-shirts no hipermercado Modelo, aqui neste burgo. Um funcionário, estava a ver e, telefonou a um segurança. O segurança aproximou-se do futuro criminoso e levantou-lhe a camisola que tinha no corpo, também gamada certamente, onde tinha as t-shirt´s:
- Tú a mim não me tocas! Queres vir lá para fora?
O segurança gaguejou...e virou as costas...
Lá fora estava o resto da ciganada vadia e mal cheirosa.
E o giganito saiu nas calmas com a roupita nova...ROUBADA.
Questionado o segurança a resposta foi:
- Não se lhes pode fazer nada...
Quem me contou, esteve para tentar sair sem pagar as compras mas...não arriscou. É que trabalha e toma banho.
QUE MERDA DE PAÍS É ESTE?
Não há quem tenha coragem de enfrentar esta CANALHA?
As nossas autoridades fingem que não sabem...PORQUÊ?
De que têm medo?
Estas situações, recorrentes, já cheiram pior que os merdiflentos que são alérgicos, até, à água da chuva...

HM

Jean Michel Jarre - Equinoxe ( 1978 full album)

Bruno Mars - It Will Rain

Sticky Fingers: Brown Sugar

Mes amis, mes amours, mes emmerdes !!!

Shirley Bassey - YESTERDAY WHEN I WAS YOUNG

Fly Me To the Moon - 1994 Duets II - Frank Sinatra & Antonio Carlos Jobim

Louis Amstrong - What a wonderful World

Michael Buble & Nelly Furtado Quando, Quando, Quando

Otis Redding - I've Been Loving You Too Long (To Stop Now)

Esta "máxima" é para o meu querido Filho ;-)

Uma viagem a Trás-os-Montes através de Graça Morais

Uma viagem a Trás-os-Montes através da obra da pintora Graça Morais é a proposta do espectáculo "Terra Quente-Terra Fria" com estreia marcada para hoje no Teatro Municipal de Bragança.
A encenadora Joana Providência aceitou o desafio da directora do TMB, Helena Genésio, para criar um espectáculo a partir do trabalho da pintora transmontana, tal como já tinha feito com Paulo Rego, e em pouco mais de um ano surgiu esta encenação de dança-teatro.
Depois da incursão nas narrativas fantasmáticas de Paula Rego, com "Mão na Boca", Joana Providência volta a desafiar o universo pictórico, desta feita com Graça Morais, para "mergulhar" no universo da pintora transmontana que retrata o quotidiano e as gentes desta região.
"Particularmente, a relação forte das mulheres com a terra, com o lugar, e com tudo o que daí vem", resume a autora do espetáculo, em que cinco pessoas em palco, três actores e duas bailarinas, interpretam este trabalho essencialmente de movimento, como explicou à Lusa Joana Providência.
"Quase não existe palavra. É através das sequências de movimento que vão trazendo à cena situações articuladas com música e vídeo", disse.
O espectáculo é uma coprodução do ACE Teatro do Bolhão (Porto) e Teatro Municipal de Bragança"e conjuga actores e bailarinos num mergulho ao interior do universo da pintora e que transporta o público para o pulsar da vida, para os rituais, inquietações e para as paisagens que habitam a sua obra".
"Pelo corpo e gesto dos bailarinos e atores evoca-se a ideia da terra e dos elementos tão particulares ao carácter das gentes de Trás-os-Montes, tão presentes na obra de Graça Morais" é o resumo deste espectáculo, com a duração de uma hora e um quarto.
A necessidade de ir ao encontro destas raízes, levou a uma residência que permitiu aos intervenientes "conhecer homens e mulheres com estórias sem fim, saídas de uma vida que decorre ainda em moldes tradicionais e antigos". "Vidas duras, marcadas por uma enorme força de viver e por uma vontade de aguentar, de levar em frente uma áspera existência arrancada às entranhas da terra. E todavia, um humor hilariante, uma deliciosa ironia, uma alegria explosiva que rebenta da secura árida e agreste e envolve as suas vidas", explicam.
Deste trabalho de pesquisa, em que a autora e a sua equipa contactaram de perto com as tradições, paisagens e pessoas ficou uma "teia que segreda e revela as metamorfoses, as marias, as escolhidas e tantos outros temas deste universo único de Graça Morais".
O espectáculo estreia em Bragança, onde pode ser visto sexta e sábado no Teatro Municipal, e será apresentado no Porto, entre 11 e 23 de outubro.
Para dar a conhecer o universo da pintora transmontana, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (CACGM) de Bragança, abre em simultâneo uma nova exposição, com o mesmo título, que pode ser visitada até 08 de janeiro de 2012.
O comissário da exposição e diretor do CACGM, Jorge da Costa, disse à Lusa que vão ser mostrados cerca de 70 quadros, alguns pela primeira vez.
LUSA

Doença que afecta pinhal mata «a árvore mais rentável da floresta portuguesa»

A doença que desde 1999 está a dizimar pinhais em todo o país continua a alastrar no mapa da floresta nacional. O nemátodo, verme microscópico do grupo das lombrigas, ataca pinheiros e outras resinosas, levando à morte das árvores e consequente perda de competitividade florestal. Vasco Campos, presidente da Federação Nacional das Associações de Produtores Florestais (FNAPF), alerta para a perda económica, ambiental e cultural que advém da praga, referindo que uma das soluções passa pela eliminação de todos os pinheiros em declínio.
Café Portugal - O nemátodo, um verme microscópico, está a matar a floresta de pinheiro bravo em Portugal. Primeiro na faixa litoral a sul de Setúbal e, desde a Primavera de 2008, a zona centro do País no distrito de Coimbra, na região da Lousã e Arganil. Por que razão a progressão da doença é imparável?
Vasco Campos -
Existem várias razões para a rápida progressão desta doença. Em primeiro lugar, esta é a região com maior área contínua de floresta de pinho bravo em Portugal. Área esta que, na sua grande parte, é de monocultura, o que faz com que não hajam barreiras físicas (outras árvores) para a progressão do insecto vector. Em segundo lugar está o abandono florestal. Como se sabe, nesta zona de microfúndio é muito complicado as pessoas apostarem nas suas propriedades florestais e na sua gestão e rentabilidade, pelo que as árvores doentes ficam mais tempo no terreno sem serem retiradas. Isso vai contaminar mais rapidamente outras em volta. Por último, as pessoas nesta região ainda têm o hábito de cortar alguns pinheiros para lenha (assim como ramos) e deixá-los num monte no meio do pinhal de onde os vão tirando conforme a sua necessidade, o que também constitui um grande foco de infecção. Acresce ao facto, a existência de muitas indústrias ligadas à madeira, o que faz com que haja sempre muito pinho a circular nesta região.
C.P. - Quais são os impactos directos na floresta?
V.C. -
Em termos florestais são muitas as consequências e a vários níveis. Em primeiro lugar, temos as consequências económicas, pois o pinheiro bravo é de momento a árvore mais rentável da floresta portuguesa, a mais disseminada no território, inclusive em áreas com declive de montanha, onde mais nenhuma árvore de produção se desenvolve. E até porque nesta região existe muita regeneração natural de pinho, pelo que os produtores apenas têm que conduzir os povoamentos. Depois, existem as consequências ambientais, pois infelizmente a principal alternativa ao pinheiro bravo para os produtores florestais é o eucalipto, espécie que, como se sabe, diminui grandemente os recursos naturais e a biodiversidade (tanto da flora, como da fauna) das suas zonas de produção. As invasoras também terão muito mais área disponível, pois estas avançam muito mais rapidamente do que as nossas espécies nativas em regeneração, o que causará um problema ainda maior do que já temos. Por exemplo, a mimosa, espécie invasora, não tende a invadir pinhais estabilizados. Por outro lado, existem as consequências em torno dos produtos florestais complementares do pinhal, tais como os míscaros e as pinhas, entre outros, que também irão diminuir grandemente. Tal trará um problema também ao nível das tradições, pois as pessoas das regiões onde aqueles produtos se desenvolvem têm o hábito de os apanhar desde há muito.
C.P.
- Em termos de paisagem, quais são os danos mais visíveis, há uma alteração completa do pinhal?
V.C. -
Em termos de paisagem os impactos são muito visíveis, pois surgem árvores secas no meio das verdes, o que numa zona de grandes extensões contínuas de pinheiro salta à vista de imediato. Em zonas mais afectadas, o cenário pode ser idêntico ao de um incêndio, o que nunca é uma visão agradável, muito menos para uma zona com o potencial turístico como é o caso da região Norte. A alteração do pinhal é essencialmente a redução da sua área, com ocupação de outras espécies, nomeadamente invasoras ou em determinados casos a sua completa substituição através da sua reconversão com a introdução de novas espécies florestais, em especial eucalipto.

C.P. - Como se pode combater a progressão da doença?
V.C. -
A doença do nemátodo da madeira do pinheiro não pode ser erradicada, apenas podemos diminuir a rapidez da sua progressão. Para tal, a única forma viável é cortar as árvores com sintomas de declínio, em especial no período de não voo do insecto vector, de Novembro a Abril, e queimar ou estilhaçar todos os sobrantes. Quanto à árvore, deve ser enviada para um centro de tratamento térmico ou, se guardada em casa, deve sê-lo em locais fechados e depois de retirada a casca. Em complementaridade, e se possível, deverão ser colocadas armadilhas para o insecto vector durante o seu período de voo (de Maio a Outubro) de forma a diminuir as populações do mesmo.
«Missão quase impossível»:
C.P.
- Que tipo de apoios existem para minorar a situação?
V.C. -
Os apoios que existem são a dois níveis. Nestes últimos três anos (desde Dezembro de 2008) têm sido executados Planos de Acção de Controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro através de protocolos entre a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e as diversas organizações de produtores florestais. Este ano, com as diversas federações florestais do país, o objectivo principal é o de controlar a dispersão do nemátodo através da eliminação de todos os pinheiros que apresentem sintomas de declínio, consistindo em acções de marcação e eliminação de coníferas hospedeiras com vista à diminuição do número de árvores susceptíveis à doença e à multiplicação das populações do insecto vector. Este plano destina-se a áreas definidas pela AFN, designadamente localizadas em freguesias onde foi identificada a presença de nemátodo da madeira do pinheiro, freguesias envolventes e freguesias da zona tampão (zona de fronteira). Infelizmente estes planos não têm corrido da forma mais eficaz devido a vários constrangimentos, entre os quais a falta de informação e sensibilização da população e económicos. Por outro lado, no Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER) existe uma protecção contra agentes bióticos nocivos, para o controlo do nemátodo com apoio a 100% em áreas definidas pela AFN dirigida aos proprietários florestais onde muitas despesas são elegíveis, desde controlo, análises, monitorização, sensibilização, etc. No entanto, com todos os problemas inerentes ao PRODER actual, uma simples candidatura a esta medida mostra-se uma missão quase impossível.
Ana Clara | quinta-feira, 29 de Setembro de 2011

"Gostaria de ficar conhecido como o bispo que escuta" - José Cordeiro

A Diocese de Bragança-Miranda terá a partir de domingo o bispo mais jovem de Portugal que gostaria de ficar conhecido como “um bispo que escuta, um servidor do evangelho da esperança”.
Destak/Lusa
Aos 44 anos, José Cordeiro será também um dos poucos bispos portugueses nomeados para a diocese de origem, onde o “acolhimento e a amizade” o têm surpreendido, ao mesmo tempo que a expetativa em torna da sua juventude acarreta uma maior responsabilidade.
A ordenação marca o regresso de José Cordeiro a Bragança, depois de 12 anos em Roma, onde estudou, foi vice-reitor e reitor do Pontifício Colégio Português até ser nomeado bispo por Bento XVI, em julho.
Visitava frequentemente a diocese, mas confessa que este regresso será um “reaprender, na escuta, na relação com as pessoas e os colaboradores mais próximos”.
Diz que nunca se sentiu “romano, em Roma, mas um romeiro, um peregrino ao serviço da diocese”.
À Agência Lusa conta que vinha a Portugal “ao menos três vezes ao ano, no Natal, Páscoa e verão, mas de facto é diferente vir em ambiente de férias, em situações ocasionais e com as referências do quotidiano de há 12 anos, e agora reaprender a amar esta realidade”.
As alegrias e as esperanças que vai sentindo das pessoas, a começar nas mais simples até àquelas que têm maior responsabilidade, dão-lhe “um ânimo, um estímulo e uma motivação muito grande”.
Para a cerimónia de ordenação são esperadas mais de dez mil pessoas.
“Aquilo que me surpreende mais é o acolhimento que tenho recebido por parte das pessoas dentro e fora da diocese e isso é que me faz assumir uma maior responsabilidade e me faz sentir quase que indigno para o ministério, diante de tanta vontade, de tanta fé, de tanta esperança”, disse.
José Cordeiro poderá ser “pastor” da Diocese de Bragança-Miranda durante mais de 30 anos, na certeza de que o “rebanho” será cada vez menor.
“Eu tenho consciência que a nível desta velha Europa nós seremos cada vez mais um pequeno rebanho, mas consciente, qualificado, de pessoas que testemunham a sua fé com uma convicção profunda da razão e do coração”, sublinhou.
A juventude é uma aposta daquele que foi o primeiro, e durante oito anos, capelão do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
“Sentia recetividade dos jovens. Eu é que não tinha a capacidade de resposta porque tinha outras atividades”, recordou.
Desse tempo ficam os exemplos do “jovem que hoje é padre na diocese do Porto e que viu nascer a sua vocação aos 24 anos no IPB, [de] uma outra religiosa em Lisboa e [de] tantos outros jovens casados, professores que testemunham a alegria da sua fé”.
José Cordeiro adianta que nestes dias tem “recebido imensos testemunhos” daqueles que foram seus alunos e que passaram pela capelaria e pela paróquia escolar, o que lhe “dá muita alegria”.
O novo bispo diz ainda que ganhar mais vocações não é uma sua preocupação.
“As vocações que temos neste momento são suficientes a esta Igreja, porque é a realidade que assim quer. A realidade que temos é esta e não podemos esperar mais a não ser que façamos mais”, afirmou.
Motivo de preocupação não é também a herança da fatura de cinco milhões de euros da inacabada catedral de Bragança.
José Cordeiro disse à Agência Lusa que ainda não conhece o dossier, mas garante que se houver um problema, terá de ser enfrentado.
“Nós quando aceitamos o ministério – costumo dizer em brincadeira – aceitamos o pacote completo: as coisas boas e as coisas más, o positivo e o negativo. Eu assumo tudo isso e confio muito nas pessoas”, afirmou.

Bragança - 25 anos a saltar obstáculos para formar atletas

Há 25 anos que o Ginásio Clube de Bragança (GCB) trabalha na formação de atletas. Pelo clube já passaram centenas de desportistas, actualmente são cerca de quatro dezenas os que ali ensaiam os primeiros passos no mundo das corridas ou os que já es
Modalidade muitas vezes relegada para segundo plano o atletismo exige sacrifícios da parte de quem o pratica. A falta de condições de treino é um obstáculo para chegar aos bons resultados. Os atletas do GCB têm agora possibilidade de treinar numa pista de atletismo a sério, no complexo desportivo do Instituto Politécnico de Bragança, todavia o horário do equipamento nem sempre é consentâneo com as suas necessidades. “Aqui há condições de treino, mas só está aberto durante o período em que os atletas não o podem usar, os mais novos estão na escola e os mais velhos estão a trabalhar”, explicou Carlos Fernandes, vice-presidente do Ginásio Clube de Bragança. Outra hipótese são os treinos na pista do estádio municipal construída em terra batida, “cujas condições não são as melhores”, acrescentou o responsável. Habituado que está à oblação, Carlos Fernandes diz que “já foi muito pior e tínhamos mais gente a treinar”. No inverno a pista do IPB apresenta outro condicionalismo pelo facto de não dispor de iluminação, o que limita ainda mais o horários dos treinos. Nessa altura cerca das 17h00 escurece a alternativa é correr às escuras ou procurar outro local, o mais provável é que o destino sejam as ruas, que a maioria dos seniores calcorreia diariamente para manter a performance, faça chuva ou escalde o sol. Ora, esta também não é uma solução porque as disciplinas mais técnicas, como o salto, e a corrida de velocidade, como os 100 metros, exigem pista. “Às vezes correm no ginásio ou ali na zona do Polis. Ajuda, mas não é o ideal”, admitiu Carlos Fernandes.

in:mensageironoticias.pt

O céu é o limite - Jovem de Bragança disputa título de Miss Tourism Queen of the Year International

Entre 1300 candidatas inscritas na Miss Mundo, Bruna Monteiro foi das poucas a atingirem a gala final.
A jovem passou com sucesso as várias eliminatórias, desde Bragança, a Macedo de Cavaleiros, Santo Tirso e Aveiro, onde decorreu o casting nacional. Daqui foram apuradas 15 candidatas, mais 15 representantes das comunidades, que ingressaram num estágio de duas semanas no mês de Agosto.
“Embora tenha sido bastante cansativo, aprendi muita coisa relacionada com a moda e com os desfiles. Principalmente, aprendi a conviver com pessoas diferentes de mim, sobretudo das comunidades”, revelou a parisiense radicada em Trás-os-Montes. “As partes boas foram as fotografias, os eventos e os contactos, ou seja, tivemos a oportunidade de fazermos várias coisas que nunca antes havíamos feito”, sublinhou.
A 27 de Agosto, em Sintra, na gala final, das 30 jovens foram seleccionadas 15. Bruna fez parte do lote de finalistas, tendo conquistado o título de Miss Público, por ter angariado mais de 1 milhão de votos via Internet, e Miss Tourism Queen of the Year International. “Foi uma óptima experiência! Só dormir e comer é que foi mais complicado… Dormia duas, três horas por dia. Mas foi excelente! Acho que fiquei muito bem classificada, também graças ao pessoal de Bragança que votou em mim massivamente”, contou Bruna, que graças a esta iniciativa, irá representar Portugal na China, de 10 a 21 de Outubro.

“Vou fazer o meu melhor! Eu nunca fui a um concurso do género sequer, mas estou confiante”, antecipou a jovem.
Com 19 anos e nascida em Paris, França, esta imigrante chegou à capital do nordeste com, apenas, 12 anos. Depois de terminar o ensino secundário na Escola Emídio Garcia, Bruna entrou para o Instituto Politécnico de Bragança onde frequentou Desporto, no ano lectivo transacto. Insatisfeita com o curso, a aspirante a modelo ambiciona ir mais longe. Já inscrita na agência de modelos Elite Model Look, a mudança de Bruna está para breve. Em Lisboa, a sua nova morada, ela pretende, também, complementar a sua formação em moda com o curso de Comunicação.

in:jornalnordeste.com

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Boney M. - Sunny - Disco

Belle Epoque-black is black

Candidatura de Bragança a património já tem equipa constituída

Já estão constituídos os grupos de trabalho de Portugal e Espanha para estudar a viabilidade da candidatura de Bragança-Zamora a Património Mundial. Os estudos que vão determinar se a candidatura conjunta à UNESCO é para avançar só deverão estar concluídos dentro de um ano.Até lá investigadores portugueses e espanhóis vão contar com o apoio de um consultor da UNESCO.  “A equipa espanhola acabou por já estar constituída, nós já temos a equipa portuguesa e convidamos um professor italiano que nos vai acompanhar neste seminário e reflectir connosco sobre a viabilidade desta candidatura. Ou seja, não é uma candidatura ainda para a UNESCO é o estudo que nos vai dizer se é possível ou não apresentar esta candidatura”, avança Fernando de Sousa, presidente do Centro de Estudos que está a trabalhar na candidatura.Para além do património construído de Bragança e Zamora, a candidatura também vai incluir os principais pontos de ligação destas duas cidades transfronteiriças. Miranda do Douro será uma das cidades que também vai fazer parte desta candidatura, pela sua proximidade linguística com a região de Léon.Para além da candidatura a património mundial decorre em simultâneo outra candidatura para unir o distrito de Bragança e as províncias de Zamora e Salamanca. O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, afirma que o objectivo é criar novas oportunidades para as pessoas e empresas.“Paralelamente decorre outra candidatura que envolve o distrito de Bragança, a Província de Salamanca e Zamora para classificar o território como território da Biosfera e no fundo obter também uma referência de qualidade deste território e a partir daí potenciar a oportunidade em potenciar os recursos, a actividade das pessoas e das empresas”, realça Jorge Nunes.Para o Professor Adriano Moreira, a união dos povos é um passo importante para ultrapassar a crise económica que assombra a Europa.“É um projecto que mesmo que não tenha êxito e eu penso que o terá. É uma consagração das regiões transfronteiriças e isso tem um significado geral que eu vou tentar resumir da seguinte maneira: há uma tradição infeliz europeia em que os países nunca têm um Estado vizinho. Têm sempre um inimigo íntimo, que é o caso da relação da França com a Alemanha e o que nós aprendíamos em relação à Espanha de onde não vêm bons ventos, nem bons casamentos. Finalmente passamos a ter vizinhos e vizinhos cooperantes no projecto europeu”, enaltece Adriano Moreira.
Estas questões estão a ser debatidas no primeiro seminário internacional sobre o tema “Bragança, Uma Cidade Europeia”, que decorre até amanhã, em Bragança. 
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

Educação ambiental promovida em Bragança pelo Oceanário de Lisboa

Promover a educação ambiental é o objectivo do Vaivém Oceanário que até sábado está em Bragança.Alunos, professores e público em geral podem participar em diversas actividades organizadas pelo projecto e que abordam temas ambientais da actualidade, consciencializando para a necessidade de uma mudança de atitude face à conservação e utilização sustentável de recursos naturais.    Tomás Santos, coordenador do projecto, explica os temas abordados.“Em cada faixa etária, temos um tema. Para o pré-escolar falamos das adaptações dos animais marinhos, como os pinguins, tubarões. Para o primeiro ciclo falamos de poluição, no segundo ciclo de biodiversidade”, explica.Os alunos da Escola Augusto Moreno que já passaram pelo vaivém tiveram oportunidade de ver diversos vídeos educativos. “Vi o vídeo do Vasco, que salvou o mar. Gostei”, diz Raul Gomes, de 9 anos. Frederico Pinheiro, da mesma idade, conta que “foi o Vasco que resolveu tudo no oceano poluído”. “E a não deixar os animais comerem lixo”, conclui Daniel Ferreira, de dez anos.  O professor que acompanhou estes alunos, Teodoro Nunes, salienta que estas são iniciativas que fazem falta em Bragança.“É importante porque os meninos não têm grandes oportunidades de verem estas coisas.”
O Vaivém Oceanário está a percorrer o país desde 2005 e já esteve em 96 concelhos.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

Turistas satisfeitos com a Região do Norte

“Avaliação de satisfação dos turistas na Região do Norte” mostra que destino merece recomendação e nova visita.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) publicou hoje os resultados finais do estudo de “Avaliação do nível de satisfação dos turistas na Região do Norte”, onde é atribuído um índice de satisfação “positivo” ao destino – 7,8 numa escala de um a dez.
O Porto surge no topo das preferências dos visitantes (8 valores no índice de satisfação), seguido do Douro (com 7,9), Minho (7,6) e Trás-os-Montes (7,5) e os mercados alemão e francês são os que melhor classificam o Norte.
Com um índice de satisfação equivalente ao apurado na fase preliminar do estudo (baseada apenas na época alta e apresentada no final de 2010), a publicação aponta como principais factores da satisfação do turista as acessibilidades à região, a qualidade da gastronomia regional, dos vinhos e dos produtos característicos, as cidades, a simpatia e a singularidade dos destinos oferecidos pela região.
A imagem assume o papel mais relevante para a melhoria do nível de satisfação e os recursos turísticos, por sua vez, são os que mais contribuem para a intenção de visitar novamente a região e recomendá-la. Ao todo, 51 por cento dos turistas inquiridos afirmam que, muito provavelmente, recomendarão a região e 49 por cento declaram a sua intenção em voltar no próximo ano.
Ainda que com uma classificação positiva, contam-se entre os aspectos que obtém a classificação menos favorável a sinalização rodoviária, a informação turística, a compreensão da relação preço-qualidade, o ordenamento de edificados em zonas naturais e rurais, a preservação do património histórico e a imagem de modernidade da região.
Mais de 50 por cento dos turistas da região tem origem em Portugal, sendo o Espanha o seu segundo maior mercado. O Porto concentra mais de metade dos visitantes estrangeiros, enquanto Trás-os-Montes é o destino em que o mercado português tem maior peso.
Os resultados agora apresentados confirmam, no ver da CCDR-N, as opções estratégicas tomadas em relação ao desenvolvimento do turismo na Região Norte, no âmbito do “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte). São os casos das apostas no domínio da regeneração urbana (nomeadamente em centros históricos) e do património histórico, da criação da rede regional de informação turística (lojas interactivas e “welcome center”), da qualificação e extensão da oferta de formação turística ou dos grandes eventos das indústrias criativas.
Inédito em Portugal pela dimensão da amostragem, cobertura territorial, metodologia empregue, conjunto de variáveis analisadas e o volume e qualidade das informações facultadas, este estudo foi financiado pelo ON.2, sendo da responsabilidade técnica do consórcio constituído pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão da Informação da Universidade Nova de Lisboa e pela Qmetrics. A análise tem por base 2363 entrevistas, realizadas entre 15 de Fevereiro de 2010 e 31 de Março de 2011, abrangendo, assim, as épocas baixa e alta.
in:noticiasdonordeste.com

Miranda do Douro implementa Plano Municipal para a Igualdade de Géneros


No âmbito da candidatura aprovada pelo POPH, Eixo 7, Tipologia 1.2, Projecto da Igualdade de Género, o município de Miranda do Douro quer apostar numa estratégia singular de intervenção social, no que visa promover uma verdadeira política de Igualdade de Oportunidades entre homens e mulheres no concelho mirandês.
Para tal, existe já um grupo de trabalho que está no terreno na recolha de dados para a implementação de um Plano Municipal para a Igualdade de Géneros.
Este plano que tem como prioridade a promoção de uma cidadania activa e paritária, alicerçada numa cultura de responsabilidade social, que valorize a participação cívica como factor de desenvolvimento tanto pessoal como colectivo.
Pretende ainda, sensibilizar a sociedade civil bem como as instituições e a comunicação social para a Igualdade de Género, na sua responsabilidade na alteração de estereótipos e para a promoção da cidadania e igualdades de direitos.
Sensibilizar a sociedade civil e as instituições para o empreendedorismo feminino como elemento de mobilização das mulheres para a vida económica activa promovendo o auto-emprego e a inovação ao nível dos tecidos económicos sectoriais, regionais e urbanos. 
Combater e prevenir a violência com origem em discriminações de género dentro e fora do local de trabalho.
Este é um projecto que termina em 2013 e conta com o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade.
in:noticiasdonordeste.com

Bragança: Pedalar pelo coração - Dia Mundial do Coração

Traz uma t-shirt Branca e vem dar as Boas Vindas ao novo Bispo de Bragança- Miranda.

Estacionamento pode vir a ser pago no Azibo

Brevemente, o estacionamento pode vir a ser pago nas praias do Azibo. A ideia da câmara de Macedo de Cavaleiros já é antiga, mas o Executivo considerava que, até então, não havia predisposição do utilizador para pagar.
Agora, a sugestão voltou a ser lembrada na Assembleia Municipal, pela bancada do PSD, e a Câmara está receptiva à mudança. 
O Dia Mundial do Turismo coincidiu com o dia da Assembleia e José Madalena, líder da bancada social-democrata lembrou à autarquia que o Azibo não pode continuar a ser apenas um objecto de despesa e terá de passar a ser uma fonte de receita, que pague os investimentos que são feitos na zona.

 À Câmara, o PSD propõe que comece a ser cobrado o estacionamento nas duas praias da paisagem protegida.
“Foi muito bom de ver, este Verão, os milhares de pessoas que afluíram às duas praias. Mas os cuidados dessas praias trazem grandes custos à câmara e está na altura de ter algum retorno de forma a cobrir parte dos custos. As pessoas entenderiam bem que fosse cobrada uma pequena taxa pelo estacionamento.”
A intenção de ser cobrado o estacionamento no Azibo já foi estudada e pode até ser uma solução de ordenamento do estacionamento nas duas praias. Beraldino Pinto, presidente da Câmara Municipal de Macedo, considera que o mais importante é que os utilizadores já estão predispostos a pagar. 
 “O estacionamento pago no Azibo foi estudado há alguns anos. É uma medida de ordenamento do estacionamento. Será implementado quando houver condições para isso, sendo certo que hoje já há uma predisposição dos utilizadores para isso.”
A data para o início do pagamento nas praias do Azibo ainda não foi avançada. As zonas de estacionamento terão de sofrer primeiro pequenas intervenções. No entanto, fica a abertura da autarquia de Macedo para essa possibilidade.
Escrito por CIR

in:brigantia.pt

População rural dividida quanto à junção de freguesias

A junção de freguesias pode vir a afectar sobretudo as populações rurais. Com mais dificuldades de mobilidade, serão os mais velhos os mais afectados. O alerta vem de Telmo Afonso, presidente da Junta de Freguesia de Espinhosela.
“As freguesias do meio rural têm uma população envelhecia, que além do trabalho que a Junta faz, tem uma componente social e “desenrascar” pequenos problemas que as afectam, como pagar a água, a luz, uma qualquer certidão, porque têm dificuldades em se deslocar. Muitas vezes até são os membros das juntas que se deslocam às aldeias”, explica.  
Esta é uma das maiores freguesias do concelho de Bragança, com quatro aldeias, mas apenas com 393 eleitores, abaixo dos 500 exigidos pela proposta do Governo.

 Tendo que se juntar com outras freguesias, Telmo Afonso alerta para o aparecimento de mais problemas sociais.“Se vierem a fazer um agrupamento de 7, 8, 10 ou 12 aldeias, os membros das juntas continuam a ser os mesmos mas com mais aldeias para administrar e as pessoas vão ficar prejudicadas em termos de relação social.” A população está dividida. Há quem considere positiva a junção, mas também há os que olham desconfiados para a medida. 
“Há freguesias tão pequenas com presidente de Junta. Deviam anexá-las, que era dinheiro que metíamos ao bolso”, diz Maria Angélica. Já Esperança Martins, só concorda se a sua aldeia for escolhida para “capital” do agrupamento, porque se tiver de ir a outras aldeias resolver os seus problemas “é mais chato”. Mas Lázaro Martins concorda. “Quanto mais repartições houver, mais dinheiro se gasta e, depois, o resultado está à vista”. No entanto, outro habitante de Espinhosela considera que haverá problemas na distribuição do dinheiro pelas várias aldeias. “Uns porque é pouco, outros porque é muito.” 
Mas Telmo Afonso explica ainda que seria importante reforçar as competências das Juntas de Freguesia. Mas pode não haver tanta poupança como se apregoa. 
“O que visa esta medida é a redução de custos mas se viéssemos a ter um presidente de Junta a tempo inteiro, iria receber mais ele do que recebem agora os presidentes de três ou quatro Juntas.” Telmo Afonso defende novas competências para as freguesias e mais meios. “A situação ideal passava por ter um presidente de Junta a tempo inteiro, com Secretário e Tesoureiro. Esse agrupamento ia precisar de uma administrativa a tempo inteiro, para dar apoio às populações. E as aldeias têm de manter a sua identidade.” 
Recorde-se que se a proposta do Governo for avante, o distrito de Bragança pode perder dois terços das actuais 300 freguesias.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

Dez mil pessoas esperadas em Bragança na ordenação do mais jovem bispo de Portugal

Dez mil pessoas são esperadas no domingo, na Catedral de Bragança, para a cerimónia de ordenação de José Cordeiro, o novo bispo natural da diocese transmontana e o mais jovem de Portugal, com 44 anos.
A maior parte dos presentes terá de assistir à cerimónia em dois ecrãs de seis metros quadrados no exterior da catedral, pelo que a organização do evento recomenda que as pessoas se façam acompanhar de bancos de campanha ou campismo para se poderem sentar.

A Catedral de Bragança tem capacidade para albergar quatro mil pessoas sentadas e 1.500 de pé, cerca de metade do número esperado na cerimónia.
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, amiga do novo bispo, é uma das convidadas, assim como o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, eleito deputado pelo círculo de Bragança, segundo disse à Lusa Fernando Calado, da Comissão de Protocolo.
A Igreja estará representada por mais de 30 bispos e 150 padres portugueses, de Roma e de países lusófonos.
A ordenação de José Cordeiro será feita pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, José Policarpo, e pelos dois bispos que o antecederam na diocese de Bragança-Miranda, António Montes Moreira e António Rafael.
O clero de Bragança decidiu suspender todos os serviços religiosos, nesse dia, nas restantes igrejas da cidade e aldeias das redondezas, inclusive a eucaristia dominical, convidando a população a juntar-se na cerimónia na catedral.
Os três bispos vão estar juntos novamente no dia 07 de outubro, no mesmo local, para celebrarem o décimo aniversário da Dedicação da Catedral.
A 09 de outubro, o novo bispo celebrará na concatedral de Miranda do Douro, para encerrar a semana do início da sua pastoral na Diocese de Bragança-Miranda.
Para começar a mobilizar a população para a cerimónia de ordenação, um "grupo de amigos" do novo bispo e os escuteiros de Bragança vão organizar, na sexta-feira, "uma manifestação espontânea de receção e boas vindas a D. José".
A mobilização está a ser feita com recurso às novas tecnologias, nomeadamente através do facebook e do sítio criado na Internet para o novo bispo (wwwgraodeamendoeira.com).
De acordo com um dos "amigos", o padre António Estevinho, a manifestação de boas vindas terá lugar na sexta-feira, às 21:30, em frente ao Seminário Maior de S. José, em Bragança.
O "grupo de amigos" já lançou outras iniciativas através da Internet, como o desafio em jeito de pergunta "Gostaria de jogar futebol com o novo bispo", com respostas afirmativas suficientes para organizar um pequeno torneio, faltando apenas a data e o local do jogo.
A plataforma informática foi lançada há dois meses para "iniciar a mobilização em torno do novo bispo e da Igreja de Bragança, que se sente também ela a rejuvenescer por ter o mais novo bispo de Portugal e o mais novo do mundo dos 120 nomeados este ano por Bento XVI".
A nova "Ágora" (praça pública) dos tempos modernos, como apelidam a plataforma informática, surpreendeu os promotores da iniciativa com "mais de 60 mil visitas, de 27 de agosto a 27 de setembro".
in:rtp.pt

Variante sul de Bragança da Auto-estrada Transmontana abre hoje às 00h00

A Estradas de Portugal anunciou hoje a abertura, à meia-noite, da variante sul de Bragança da auto-estrada transmontana.
A concessionária 'AutoEstradas XXI' tinha apontado a entrada em funcionamento para as 12 horas de hoje, mas foi adiada devido à necessidade de se proceder a «pequenas correcções» na obra, disse a Estradas de Portugal.

O Instituto Nacional das Infra-estruturas Rodoviárias (INIR) autorizou às 18 horas, depois de efectuadas as correcções, a abertura da variante sul de Bragança da auto-estrada transmontana.
Fonte do INIR disse que a concessionária já efectuou as correcções necessárias para a abertura do primeiro troço de auto-estrada do distrito de Bragança.
Também hoje abre ao trânsito o nó da Amendoeira, em Macedo de Cavaleiros, que faz a intercepção da auto-estrada e do IP2, outra das novas estradas em construção no Nordeste Transmontano para ligar ao sul do distrito e do país.
A Auto-estrada Transmontana tem 130 quilómetros, entre Vila Real e Bragança, mas a denominação que os automobilistas vão encontrar nas placas informativas é “A4”.
A via corresponde ao prolongamento da auto-estrada que já liga o Porto a Amarante e que vai chegar até à fronteira com Espanha, em Quintanilha (Bragança).
A A4 - Variante de Bragança concluída hoje tem uma extensão de nove quilómetros em perfil de auto-estrada, contornando Bragança por Sul (o IP4 contorna-a por Norte) e compreende três nós de ligação, todos no concelho de Bragança e uma Ponte sobre o rio Fervença.
O sublanço Bragança Poente / Bragança Nascente está sujeito a um regime de cobrança de portagem com recurso ao sistema exclusivamente electrónico, sem possibilidade de pagamento manual no local.
Lusa/SOL

Catedral do séc. XXI, dívida do séc. XXI: bispo de Bragança herda 5 milhões para pagar

A Catedral de Bragança será o local da ordenação e um dos desafios do novo bispo que herda uma factura de cinco milhões de euros de uma obra inacabada, que já custou quase três vezes mais que o inicialmente previsto.
A única catedral do século XX começou a ser construída há 20 anos com um orçamento de 750 mil contos (3,750 milhões de euros), já absorveu quase 10 milhões de euros e ainda necessita de 800 mil euros para ficar concluída.

Dos dois milhões de euros já gastos foram liquidados à volta de seis milhões e o que falta pagar corresponde essencialmente a empréstimos bancários, segundo contou o presidente da Comissão Fabriqueira, João Gomes.
A este valor acrescem ainda os 800 mil euros para a última fase da obra, a conclusão das alas norte e sul, onde será instalado o arquivo diocesano e construídas três capelas mortuárias e a casa do guarda.
Os cerca de seis milhões de euros já liquidados foram realizados com donativos dos fiéis e compartições estatais ou fundos comunitários.
«A manutenção deste edifício vai ficar muito cara à diocese», constatou o cónego João Gomes, que tem acompanhado a obra desde o início e tem sido confrontado com gastos adicionais num projecto de arquitetura moderna em que sobressaem materiais nobres como granitos, madeiras e cobre.
Em apenas uma década já foi necessário substituir portas em madeira e corrigir uma parede exterior de 60 metros com blocos de granito que ameaçavam cair, consequência da «pressa com que a obra foi feita» para o bispo António Rafael fazer a cerimónia da dedicação a Nossa Senhora Rainha, uma semana antes de ser substituído, em Outubro de 2001, segundo contou.
Acrescem ainda os prejuízos dos furtos de placas de cobre do telhado. Só este ano, o cónego João Gomes já contabiliza 22 mil euros para reposição do material levado em três assaltos.
Considerada por alguns como «um sorvedouro de dinheiro» e «uma obra megalómana e desnecessária», esta obra foi o desígnio dos 30 anos de episcopado do bispo António Rafael, que ficou conhecido como «o bispo da catedral».
Pouco depois de ser nomeado, lançou simbolicamente, em 1982, a primeira pedra, mas só uma década depois é que a obra arrancou.
Concluído o esqueleto, fez a inauguração funcional, em 1995, por altura dos 450 anos da Diocese de Bragança-Miranda.
Em 2001, a diocese foi entregue ao bispo António Montes Moreira que agora vai passar o testemunho a José Cordeiro, e destaca, no balanço de uma década de episcopado, «o avanço que se deu às obras da catedral».
O presidente da Comissão Fabriqueira acredita que o novo bispo, com 44 anos, terá tempo de concluir a catedral com a contribuição de todos.
Quando lançou a obra, o antecessor António Rafael percorreu todos os 711 lugares da diocese a pedir que cada fiel contribuísse com a sua pedra para a nova catedral.
António Rafael enfrentou a fúria das gentes de Miranda, o berço da diocese, que se sentiram relegadas para segundo plano quando o prelado fixou o nome da diocese Bragança-Miranda e atribuiu à velha Sé de Miranda o estatuto de concatedral da nova de Bragança.
O cónego João Gomes dedicou «o melhor da vida de padre» a esta obra e «algumas migalhas que tinha enterrou-as ali», mas disse não estar «arrependido».
«Apesar de todos os trabalhos, de todos os sofrimentos e das lágrimas que se derramaram, valeu a pena, porque Bragança não tinha uma igreja-mãe com condições para cerimónias com alguma solenidade», considerou.
Lusa/SOL

Bragança - Produção de energia no Fervença

A Câmara Municipal de Bragança vai avançar com a construção de uma microcentral hidroeléctrica no rio Fervença, um projecto previsto no âmbito da construção do Centro de Ciência Viva.
A obra representa um investimento de cerca de 178 mil euros e já foi entregue a uma empresa por ajuste directo.
A microcentral, com uma potência de 50 KW, vai funcionar em autoconsumo e produzirá energia em baixa tensão, sendo o excedente vendido à EDP.
Segundo as informações avançadas na acta da reunião de Câmara de 8 de Agosto, a particularidade desde projecto é a combinação da produção de energia com a vertente didáctica. Neste sentido, está prevista a montagem de um quadro sinóptico demonstrativo da instalação em funcionamento, com ligação a “interface gráfica” para compreensão de todo o processo, desde a tomada de água da albufeira até à produção e utilização da energia eléctrica. Será, ainda, possível a visualização da produção autoconsumida e enviada à rede em tempo real, bem como a observação da percentagem de produção face aos consumos do edifício, dos totais de energia produzida e consumida na instalação. Está também previsto a possibilidade de comandar manualmente a central, tendo em vista as funções didácticas da instalação.
Para avançar com o projecto, a Câmara abriu dois concursos públicos para a adjudicação, mas não recebeu qualquer proposta. Perante esta situação, a autarquia procedeu ao ajuste directo da empreitada, que vai custar 178.350 euros.
A microcentral hidroeléctrica do Fervença deverá estar concluída até ao final do ano.
in:jornalnordeste.com

IC5 pára em Duas Igrejas

O IC5 abriu ao trânsito no Planalto Mirandês, mas, tal como aconteceu com o caminho-de-ferro, a via rápida não chega a Miranda do Douro, ficando-se por Duas Igrejas.
A ligação à sede de concelho está dependente do prolongamento da estrada até à fronteira da Senhora da Luz e dos estudos no lado espanhol, que deverão ser discutidos na próxima Cimeira Ibérica.
Mesmo assim, o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, vê no IC5 uma das portas de entrada de espanhóis em Portugal. “Vai desencravar todo a parte sul do distrito de Bragança e criar novos desafios. Fica pendente a sua ligação com Espanha, mas com a inauguração deste troço ficam esclarecidas algumas dúvidas em relação à conclusão da obra”, defende o edil.
Considerado pelos autarcas da região como uma via “estruturante” e há muito reclamada pelos concelhos do nordeste interior, vai ligar o concelho de Miranda do Douro ao nó da futura Auto-Estrada Transmontana, junto ao Alto do Pópulo, no concelho de Alijó.
Segundo nota das as Estradas de Portugal (EP), este lanço, que se desenvolve paralelamente à EN 221, engloba os nós de ligação Mogadouro, Sanhoane, Urrós, Sendim e Duas Igrejas, com a empresa a considerar que constitui uma “alternativa de excelência”, com significativa diminuição do tempo de percurso, e melhoria da segurança e circulação rodoviária.

Via diminui tempo de viagem e aumenta níveis de segurança
“O IC5, itinerário transversal que se desenvolve entre os distritos de Vila Real e Bragança, ligará Murça a Miranda do Douro, numa extensão aproximada de 132 quilómetros, servindo os concelhos de Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfandega da Fé, Mogadouro e Miranda do Douro, destina-se a estabelecer acessibilidades entre estes concelhos, actualmente descontínuas em alguns locais e a melhorar as condições de segurança e combate à sinistralidade”, pormenoriza a EP.
Por outro lado, e na opinião dos autarcas das região, o IC5 é uma via estruturante que poderá trazer “desenvolvimento económico” aos concelhos por onde passa, já que os aproxima do litoral.
“Como é uma via que não terá portagens, poderá ser uma alternativa para quem se desloca ao sul do distrito de Bragança e para o IP4”, acredita o presidente da Câmara de Mogadouro, Moraes Machado.
Segundo uma fonte da concessionária Ascendi, o valor da empreitada do troço entre Mogadouro e Duas Igrejas ronda os 45 milhões de euros, para uma extensão de via com cerca de 37 quilómetros, incluída na concessão Douro Interior, que junta o IC5 e IP2.

Longroiva-Pocinho é o novo troço do IP2
Também já entrou ao serviço o lanço do IP2 entre Pocinho / Nó de Longroiva, com uma extensão de 18,3 quilómetros, integrado na Subconcessão Douro Interior.
A conclusão deste troço do IP2 dá continuidade aos lanços já em serviço, entre a A25 em Celorico da Beira, Trancoso e Longroiva.
O restante IP2, incluído nesta Subconcessão, entre Junqueira a norte do Douro e Bornes, será aberto ao trânsito no decorrer do mês de Novembro, passando a atual ligação entre a A25 em Celorico e a A4 em Macedo de Cavaleiros a fazer-se em condições de circulação e segurança acrescidas e poderá ser percorrida em muito menos tempo (cerca de 1H10 em vez das 2H00 actuais). Esta nova via serve directamente os concelhos de Celorico, Trancoso, Meda, Vila Nova de Foz Coa, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Macedo de Cavaleiros.
O conjunto de lanços do IP2 e IC5 terminará no final do 1.º trimestre do próximo ano e em conjunto com a duplicação do actual IP4 e com a Concessão do Túnel do Marão significará a construção de cerca de 380 quilómetros de novas vias em Trás-os-Montes num período de 4 anos (2008-2012).

in:jornalnordeste.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Transmontanos Genuínos...e Pagamos Impostos como os Outros Todos...QUE PAGAM!

Leonard Cohen, Dance me... To the end of love

Ifanes - Miranda do Douro

Norah Jones - Don't Know Why

TAC do hospital de Mirandela avariado há mais de um mês

O hospital de Mirandela está sem TAC há cerca de um mês, devido a uma avaria da ampola que faz os disparos. A administração diz estar a espera de um relatório técnico para saber qual a melhor solução a adoptar para que a unidade hospitalar volte a ter este exame complementar de diagnóstico. Enquanto isso não acontece, estima-se que cerca de 600 pessoas já tenham sido encaminhadas para o hospital de Macedo de Cavaleiros.
Uns para realizar os exames previamente marcados para o hospital de Mirandela, outros que são episódios de urgência com necessidade de realizar um TAC.
Desde o dia 26 de Agosto que o TAC deixou de funcionar, já que a ampola que faz os disparos dos exames complementares de diagnóstico por imagem avariou. Para que o aparelho de tomografia axial computorizada volte a funcionar é necessário, pelo menos, adquirir uma nova ampola, cujo valor é superior a 80 mil euros. No entanto, a administração do Centro Hospitalar do Nordeste diz ter pedido um relatório técnico para avaliar outras soluções que pode até passar pela contratação de uma empresa que preste o serviço de TAC, como explica José Cardoso, vogal da administração. 
“Tivemos informações de que estava avariado e já pedimos orçamentos para reparação ou eventual substituição”, explica, adiantando que o valor de reparação pode ascender aos “200 mil euros”, dizendo que “já nem sequer se põe a questão da ampola, já são placas e outras coisas” e que o orçamento “quase atinge o valor de um equipamento novo”.
Segundo apuramos, esta avaria já era previsível há algum tempo, tendo em conta que a ampola fez quatro vezes mais disparos que o normal. A duração temporal da ampola é de aproximadamente 600 mil disparos e o TAC do hospital de Mirandela já tinha efectuado dois milhões e 300 mil disparos. Para além disso, por norma, este tipo de aparelhos necessitam de uma manutenção periódica, principalmente depois de três anos de vida, mas, ao que apuramos, não havia qualquer contrato com uma empresa de manutenção, situação que José Cardoso não quis abordar. Com uma média diária de 25 TAC’s, entre exames marcados e episódios de urgência, os utentes estão a ser encaminhados para efectuar os exames no hospital de Macedo de Cavaleiros. José Cardoso avança que os médicos de família estão avisados para solicitarem TAC’s, apenas em casos urgentes, caso contrário, os utentes vão para a lista de espera. 
“Os utentes estão a ser encaminhados para Macedo, a expensas do CHNE. Tudo o que é atendimento aos utentes está a ser tratado. Nos casos em que os médicos dos centros de saúde entendem que não é urgente, o utente fica em lista de espera.”
Como ainda não há datas para a situação ficar regularizada, os doentes que dão entrada na urgência do hospital de Mirandela e necessitem de um TAC, que habitualmente estava a escassos metros do serviço de urgência, vão ter de ser transportados de ambulância e com um enfermeiro, para a unidade de Macedo de Cavaleiros, numa viagem de 50 quilómetros, ida e volta, e com os custos a serem suportados pelo CHNE e com os transtornos inerentes para os doentes. 
Hospital de Mirandela sem TAC há um mês e sem previsão para voltar a ter este aparelho de tomografia axial computorizado que serve cerca de 600 pessoas por mês.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt

Distrito de Bragança pode perder dois terços das freguesias

O distrito de Bragança poderá perder cerca de dois terços das freguesias com a reforma administrativa que o Governo de Passos Coelho quer concretizar até ao final de 2012. Das 300 freguesias que existem actualmente, deverão ser extintas cerca de 200 por falta de habitantes.
O presidente da delegação distrital da Associação Nacional de Freguesias vê esta medida com bons olhos para que as freguesias ganhem dimensão e autonomia.
Paulo Xavier afirma, ainda, que defende esta reestruturação desde que representa a ANAFRE no distrito. 
“É um passo positivo e há mais de dez anos defendo uma reorganização administrativa. O país está dividido mais em parte urbana. No nosso distrito, Bragança, Macedo e Mirandela é um grande núcleo que vai esvaziando os outros concelhos.”

 O documento já apresentado por Passos Coelho estabelece três níveis para a organização territorial. O último nível, que se aplica à maioria das freguesias do distrito, estabelece um número mínimo de 500 habitantes para cada freguesia rural e pelo menos mil habitantes para as urbanas.
Pelas contas de Paulo Xavier, devem ficar cerca de 120 freguesias no total. No entanto, o representante da ANAFRE afirma que deve ser salvaguardada a identidade de cada uma das freguesias aglomeradas.
“Desaparecer, não desaparece nenhuma. A freguesia deve-se manter, bem como a sua tradição, identidade e cultura. Simplesmente, será um núcleo que serão, por exemplo, em Bragança, seis núcleos com as 49 freguesias. Das 300 freguesias do distrito, se ficarem 120 já era um bom número.” 
Para já, o Governo não vai mexer no número de municípios, o que poderá criar algumas dificuldades na reestruturação das freguesias no distrito. Paulo Xavier dá o exemplo de Freixo de Espada à Cinta, um município pequeno que poderá ficar apenas com duas das actuais seis freguesias.

 “Uma vez que se mantém o município, também se devem manter núcleos, mas com uma figura jurídica diferente.”
A reestruturação do mapa autárquico anunciada pelo Governo deverá estar concluída no final do próximo ano.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

Planalto Mirandês: Erro de projecto no lanço do IC5 no sentido Magadouro/Miranda do Douro "poderá"causar acidentes de viação

O presidente da câmara de Miranda do Douro considera haver um “erro de projecto” no lanço final do Itinerário Complementar 5 (IC5) junto a Duas Igrejas, no sentido Mogadouro/Miranda do Douro, que poderá causar acidentes de viação.
“Desde o início que foi manifestada discordância pela forma como estava a ser executado o projecto. Agora, que o lanço do IC5 que liga Mogadouro a Duas Igrejas está terminado, antevemos que, no local, possam acontecer acidentes de viação com gravidade ”, acrescentou Artur Nunes.
O autarca justifica a sua posição, afirmando que o IC5 termina de forma “abrupta” numa zona de “ligação” com a Estrada Nacional 221 (EN 221) que se prolonga para a cidade de Miranda do Douro.
“Os automobilistas percorrem vários quilómetros numa via rápida e, de repente, entram numa estrada com outras características. Pode até ter sido uma opção, por falta de verbas, mas é uma má opção”, justificou o autarca.
Artur Nunes garante que foram feitas diligências junto da Ascendi, detentora da concessão Douro Interior, das Estradas de Portugal e do Governo “e a resposta foi sempre a mesma, ou seja, falta de verbas para continuarem a ligação para Miranda do Douro e consequentemente para Espanha”.
“Seria importante que, de uma vez por todas, se definisse se o IC5 se prolonga para Espanha, ou não, e no entretanto fazer pelo menos uma ligação condigna até à entrada da cidade de Miranda do Douro”, reivindica a autarca.
Contactada a Ascendi remeteu uma justificação para as Estradas de Portugal, entidade da
qual ainda não foi possível obter um esclarecimento.
O lanço do IC5 entre Mogadouro e Miranda do Douro abriu ao tráfego no dia 21 de Setembro.
in:rba.pt

Bragança: Da tela ao digital - Workshop de fotografia no Museu Abade de Baçal

Bragança: Bragança saudável - Caminhada com desporto, paisagens e convívio

Bragança: Noite Europeia dos Investigadores - Evento destaca a investigação da Química

Clientes dos supermercados confirmam que comprar em Bragança é mais caro

Bragança é o distrito mais caro do país para ir às compras. As conclusões são de um estudo divulgado pela associação de defesa do consumidor, a Deco.
Esta manhã, à porta de um dos hipermercados de Bragança, os consumidores mostravam algumas surpresas.
“Nos tempos que atravessamos, a factura é sempre pesada, porque o dinheiro também é pouco, por isso é sempre caro. Mas é muito dinheiro, mas eu ainda não me tinha apercebido”, diz José Manuel. Já Telmo Figueiredo acha “estranha” tanta diferença.

 E diz quem mora noutros pontos do país que a diferença salta à vista na hora de ir ao supermercado.É o caso de Guilhermino Fernandes, que reside habitualmente em Cascais.“Confirmo que as coisas lá baixo são mais baratas do que aqui. Não sei porque acontece. O centro de distribuição ficar mais longe não é desculpa. Também terá a ver com a falta de alternativas e eles aproveitam-se”, sublinha.
Mesmo assim, há quem prefira o comércio tradicional. 
“Vou ao comércio tradicional, apesar de ser mais caro, o que também não se compreende bem”, diz José Manuel. Já Fernando Sousa, de Miranda do Douro, também prefere o comércio tradicional. “Há coisas que até são mais baratas”, sublinha.
Se os distritos de Bragança e Guarda são os mais caros, com diferenças de cerca de dez por cento, que podem chegar aos 500 euros no final do ano, Vila Real e Santarém são os mais baratos.
Escrito por Brigantia

in:brigantia.pt

Menos uvas mas bom vinho em Macedo de Cavaleiros

Houve uma quebra na produção vitícola no concelho de Macedo de Cavaleiros.Este ano são menos as toneladas de uvas que vão dar entrada na Cooperativa Agrícola.A culpa, dizem os produtores, está no tempo frio de Agosto e nos dias quentes de Setembro. Ontem foi o primeiro dia de entregas na Cooperativa macedense. A fila para a entrega das uvas colhidas pelos sócios da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros começava à porta da cooperativa e estendia-se por toda a avenida do Sal. 
Dezenas de tractores e de carrinhas de caixa aberta carregados com toneladas de uvas esperavam pela pesagem e pela entrega do produto. De um modo geral fala-se numa quebra na produção entre os 30 e os 50%.
“A vindima correu mais ou menos bem mas com o calor as uvas ficaram muito danificadas. Estão muito secas”, refere Ramiro Augusto Medeiros, produtor de Vale Benfeito, que entregou cerca de dois mil e quinhentos quilos.
A este, junta-se João Teixeira, de Vilarinho de Agrochão. A produção foi menor, mas as uvas são de qualidade.
“Este ano correu mais ou menos. A produção é menos do que no ano passado. As uvas estão mais ou menos boas. Se tem chovido em Junho tinha sido melhor. E as uvas devem ter uma graduação fantástica”, sublinha.

Este produtor defende que a cooperativa comece a receber as uvas mais cedo, sobretudo dos produtores da zona mais quente do município, junto ao concelho de Mirandela.
“Na nossa zona, em Vilarinho de Agrochão, podia ser uma semana mais cedo, porque as uvas amadureceram mais cedo. Ainda fizemos a proposta mas disseram que não. Mas a culpa é dos sócios”, frisa.
João Teixeira adverte que praticamente já não compensa trabalhar a vinha. O pagamento é tardio e pouco para o trabalho que dá. Este produtor nem agoura grande futuro para as cooperativas da região.

Muitos produtores à porta da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros para entregar as uvas, que serão transformadas em vinho. Conformados com a quebra na produção, só esperam que as portas da instituição se vão mantendo abertas para receber as colheitas dos próximos anos.
Escrito por CIR

in:brigantia.pt

Bragança: cidade quer entrar no livro de recordes Guiness com a maior concentração de carros antigos do mundo

A concentração de carros antigos em Bragança vai decorrer entre os dias 06 e 10 de Junho do próximo ano. A autarquia brigantina vai participar com o apoio logístico ao evento.
A capital de distrito vai receber no próximo ano um encontro de carros clássicos. O Iberian Classic Cars in Bragança pretende ser um dos maiores eventos da região, ao concentrar na capital do nordeste mais de 500 carros antigos durante cinco dias.
Para o presidente do NAC – Nordeste Automóvel Clube, Jorge Nogueiro, esta é uma “oportunidade única nos próximos anos para promover Bragança e o Nordeste transmontano”.
O responsável espera mesmo que o evento entre para o mais importante livro de recordes do mundo:
“Esse é um dos objectivos – que este evento, em termos ibéricos, seja o maior. Para já, pelo que sabemos, é único – mas vai ter de ser de uma dimensão que possa ser merecedora do registo no Guiness Book, para o que vamos convidar os representantes [do Guiness Book] que vão cá estar na altura”.
O Iberian Classic Cars in Bragança conta com um orçamento estimado de 115 mil euros. O vereador municipal Hernâni Dias, espera que a receita gerada pelo próprio evento cubra este custo.
“Esperamos que este evento seja auto-suficiente, que seja capaz de gerar a sua própria receita para que não haja entidade absolutamente nenhuma que tenha que estar a despender qualquer montante para suportar o evento”.
in:rba.pt

Pombares com 67 eleitores arrisca deixar de ser freguesia de Bragança

Com o novo mapa autárquico, várias aldeias vão perder o estatuto de freguesia. Uma das candidatas à extinção é Pombares, a mais pequena freguesia do distrito de Bragança com apenas 67 eleitores.

Bragança: Internet acompanha novo bispo - Ordenação de D. José Cordeiro, em Bragança, preparada com a ajuda de uma página especial

Lisboa, 27 set 2011 (Ecclesia) – Os preparativos para a ordenação episcopal do novo bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, podem ser acompanhados em permanência na página de Internet «Grão de Amendoeira» (www.graodeamendoeira.com), hoje em destaque na edição do semanário Agência ECCLESIA.
D. José Cordeiro redigiu um texto particularmente dirigido aos visitantes deste espaço virtual que se encontra disponível no separador “preparação”.
“Saúdo com viva simpatia as iniciativas da página www.graodeamendoeira.com e a página do Facebook e outras em curso criadas e mantidas por um grupo de amigos liderado pelo padre António Pires e pelo Miguel Miranda”, declara o futuro bispo.
Na página inicial surgem em destaque o contador que regista ao segundo quanto tempo falta para a ordenação episcopal, marcada 2 de outubro.
“Encontramos também todos os vídeos produzidos pelos meios de comunicação social sobre D. José Cordeiro e ainda uma área dedicada à página do Facebook do antigo reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma”, indica Fernando Cassola Marques, autor da apresentação desta página, na rubrica «multimédia».
“É extremamente importante que pela primeira vez em Portugal, um presbítero que vai receber o múnus de ensinar, santificar e governar, possua um sítio, precisamente como forma de preparar a sua ordenação como 44.º Bispo da diocese de Bragança-Miranda”, acrescenta o especialista.
A página «Grão de Amendoeira» pretende, “acima de tudo, servir como fonte de informação para este momento singular da diocese”.
No separador “comunicação” é possível ler a mensagem que D. José Manuel Garcia Cordeiro redigiu em Roma, no dia 18 de julho, data em que foi nomeado por Bento XVI para liderar a diocese de Bragança-Miranda.
Na opção “bispos”, acede-se à lista completa dos 43 prelados que dirigiram a diocese desde 1545 até à atualidade.
Em “brasão” apresentam-se as armas episcopais do novo bispo, bem como uma breve explicação das razões dessa escolha.
Existe ainda um blogue inteiramente dedicado à ordenação e à divulgação de notícias sobre a diocese de Bragança-Miranda, no nordeste transmontano.
José Manuel Cordeiro, que se vai tornar o mais jovem elemento do episcopado católico português, nasceu a 29 de maio de 1967 em Angola, Vila Nova de Seles, Luanda, tendo vindo para Portugal em 1975 com a família.
O novo bispo, que vai assumir a responsabilidade da diocese situada 520 km a nordeste de Lisboa, foi ordenado padre para a diocese de Bragança-Miranda a 16 de junho de 1991, depois de ter concluído os estudos filosóficos e teológicos no centro regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa.
Entre 1991 e 1999 foi pároco, formador no seminário da diocese transmontana e capelão do Instituto Politécnico de Bragança, e de 1999 a 2001 frequentou o Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, em Roma, obtendo a licenciatura em Liturgia, disciplina em que se doutorou no ano de 2004, no mesmo instituto.
O futuro bispo foi vice-reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, entre 2001 e 2005, ano em que foi nomeado reitor do mesmo estabelecimento, cargo que ocupa até hoje.
Em 2004 iniciou a carreira docente no Pontifício Ateneu de Santo Anselmo e em novembro de 2010 o Papa Bento XVI nomeou-o consultor da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
No ano de 2010, o mais recente membro do episcopado português publicou a obra ‘O Grão de Amendoeira’.
FCM/OC

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bragança - Terra de Sonhos e Emoções

Portugal a Pé - Em Miranda há gaitas, zabumbas e sanfonas

Nuno Ferreira faz uma incursão pelos sons de Miranda do Douro, tornados símbolo e orgulho desta região da raia. Uma viagem, acompanhada pelo vento invernal, até à aldeia de Constantim, pouco mais de 140 habitantes. Na localidade, um encontro com Célio, um construtor e impulsionador da gaita-de-foles. Uma conversa que se tornou uma verdadeira lição.
Célio Pires, 35 anos, construtor e músico de gaita-de-foles, nasceu ali em Constantim, no planalto mirandês, numa família que ao trabalho nos campos juntou sempre a paixão pelos sons mirandeses, fosse a tocar bombo, realejo ou caixa, como no caso do pai, fosse a construir material musical, como no caso do seu tio avô, o Tiu Argana, de quem Célio herdou um velho e precioso torno em madeira, movido a pedal, que é hoje o ex-libris, a jóia da coroa da sua oficina.
No planalto, onde cada estrada transversal à direita pode ir dar a Espanha, o vento invernal não perdoa. Varre o asfalto desértico de um lado ao outro sem piedade, enregelando-nos os ossos, obrigando os últimos pastores a vestirem roupa grossa e munirem-se de um alforge de vinho para aquecer a alma e o corpo.
Eu caminhara desde Miranda do Douro por Palancar, Pena Branca e Ifanes, atento às placas bilingues, em português e mirandês, em direcção a Constantim, a aldeia onde Célio vive e mantém a sua oficina, uma povoação mais próxima da fronteira do que de Miranda. Mas, como em todas as caminhadas, levei o meu tempo. Em Palancar, perguntei a uma idosa se a podia fotografar. De lenço a proteger-lhes as faces da rispidez fria do vento da raia e uma mão firme na corda do burro, disparou: «Não, fotografe a cegonha que é o que todos fotografam quando aqui passam». De nada valeria explicar que já vinha a fotografar cegonhas desde as planícies amareladas do Alentejo. Apontei a mira à cegonha empoleirada num enorme carvalho do outro lado da estrada e segui.
Em Ifanes, abrandei de novo para conversar com Albino Esteves, um pastor e o rebanho, sempre a querer fugir para estrada. Foi quando liguei a Célio Pires: «Ah, você é um tipo que anda de mochila azul nas costas? Já passei por si de carro. Apareça...» Célio é GNR em Miranda do Douro e todo o tempo, passa-o na oficina de Constantim.
Quando finalmente cheguei à pequena aldeia de uns 140 habitantes, o construtor de gaita-de-foles já estava à minha espera, junto à estatueta de um gaiteiro, em frente à moderna oficina em pedra. Eu tinha estado na pequena oficina do mestre Ângelo Arribas, em Bemposta e fiquei naturalmente impressionado com a oficina mais apetrechada de Célio. «E é para crescer», explicou-me, «vai ter uma espécie de museu».
Célio começou por dar uns toques de flauta aos 10 anos e aprender sozinho a tocar gaita-de-foles aos 13, numa época em que os jovens da sua idade não se interessavam pela música mirandesa nem esta tinha ganho o cunho prestigiante que tem hoje. «Era o único e era um bocado gozado pela malta da minha idade. Mudou tudo nos últimos 20 anos. Agora a gaita-de-foles é um símbolo prestigiante, como a língua mirandesa, é um símbolo de orgulho». De pertença, acrescentaria eu, com os meus botões.
Na bola de neve de crescente interesse pela música regional dos últimos 20 anos, Célio ensinou muita gente nova e preocupou-se em melhorar os instrumentos. Aos 16 anos, já vivia frustrado com as gaitas pouco sofisticadas que circulavam pelo planalto. «Havia mais preocupação com os desenhos exteriores do que com a qualidade do som». Foi aprendendo, aperfeiçoando e em 2007 abriu então a oficina, já com maquinaria moderna, onde fabrica gaitas mas também zabumbas, tambores e sanfonas. «Ui, a sanfona dá muito trabalho».
Os sopretes, roncos e ponteiras da gaita são construídos em madeira de anguelgue, buxo ou urze e os foles em pele de cabrito curtida. Célio também constrói gaitas galegas mas bate-se pela gaita-de-foles mirandesa: «A nossa escala é diferente, os buracos na ponteira têm posições diferentes e isso torna o som mais grave, basta escutar».
Além construir instrumentos e de tocar, Célio Pires também compõe: «O que mais gosto é de tocar temas compostos por mim, fiéis à tradição local mas feitos por mim. Há por aí muita rapaziada nova a tocar músicas feitas por mim».
Apesar de tocar com o seu próprio grupo, «Trasga», Célio está sensível ao problema da dispersão de gaiteiros, músicas e talento, um pouco por todo o planalto. «O ideal era existir um conservatório em Miranda do Douro que concentrasse o reportório, o transcrevesse para pautas. Não existindo, acabam por ser as associações de cada aldeia a ensinar. A difusão acaba por ser mais isolada, espalhada pelo planalto». 

in:cafeportugal.net

(*) Nuno Ferreira nasceu em Aveiro em 1962. Licenciou-se em comunicação social na Universidade Nova de Lisboa. Foi colaborador permanente do semanário Expresso de 86 a 89, ano em que ingressou nos quadros do jornal Público (até 2006). Nos últimos 20 anos fez reportagens de cariz social. No Jornal Público manteve uma crónica satírica intitulada “Ficções do País Obscuro” e escreveu sobre música popular americana. Recebeu, entre outros, o Prémio de Jornalismo de Viagem do Clube de Jornalistas do Porto com o trabalho «Route 66 a Estrada da América» (1996). No ano seguinte recebeu o Prémio de Jornalismo de Viagem do Clube Português de Imprensa com o trabalho «A Índia de Comboio». Em 2007 publicou conjuntamente com Pedro Faria o livro «Ao Volante do Poder».