segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

90 mil toneladas de azeitona colhidas na última campanha

A campanha de 2011/2012 foi de boa produção de azeite na região transmontana, com números semelhantes aos da campanha anterior. Nos 88 lagares ligados à Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) deram entrada 90 mil toneladas de azeitona que resultaram em cerca de 14 milhões de litros de azeite.
Relativamente à qualidade, houve uma melhoria que está directamente ligada à antecipação da apanha e também ao facto de não ter havido grandes geadas.  90 mil toneladas de azeitona que resultaram em cerca de 14 milhões de litros de azeite. É este o resultado da campanha deste ano que está praticamente terminada. O presidente da direcção da AOTAD, António Branco revela que os números são idênticos ao ano passado.“Ainda não temos os dados finais mas nós apontamos para cerca de 90 milhões de quilos que dá cerca de 14 milhões de litros de azeite” refere.
Já em termos de qualidade, António Branco considera que é muito boa justificado pelo facto de, este ano, não terem ocorrido intempéries nem secas significativas, mas também à antecipação da apanha, uma estratégia que a direcção da AOTAD tem vindo a defender nos últimos anos. “Tendo em conta que não existiram grandes geadas conseguimos ter uma campanha curta mas de boa qualidade até ao final” afirma.O sector do azeite é o segundo com maior peso económico em Trás-os-Montes, só sendo superado pelo do vinho.
Para se ter uma noção da importância deste produto na região, basta dizer que 50 por cento da produção nacional de azeitona de mesa e cerca de 35 por cento do azeite produzido em Portugal é oriundo de Trás-os-Montes. O próprio secretário de estado da Agricultura, Diogo Albuquerque elogiou a reconversão do olival tradicional desta região, como estratégia fundamental para Portugal já produzir cerca de 72 por cento do azeite que consome.
A fileira do azeite em Trás-os-Montes está em crescimento na quantidade e qualidade, em contra ciclo com a crise em diversos sectores.


Escrito por CIR
in:brigantia.pt

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