quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Bragança - ASCUDT apostada em integração de deficientes no mercado de trabalho

Foto: AP
Sede da ASCUTD
Criação de um centro de reabilitação profissional e centro de recursos são novas apostas da instituição particular de solidariedade social
Após a construção de um lar e uma residência autónoma para pessoas com deficiência a ASCUDT (Associação Sócio-Cultural dos Deficientes de Trás os Montes), fundada em 1993, pretende concluir as obras da nova sede com a construção de um Centro de Actividades Ocupacionais e de um Centro de Reabilitação Profissional para pessoas com deficiência.

Segundo Manuela Miranda, directora de serviços, no espaço cujas obras se iniciaram em Outubro passado, estão a ser instaladas salas de actividades ocupacionais e salas de formação profissional, na área das tecnologias da informação e comunicação, na área de artesanato, na área de cabeleireiro, e na área de jardinagem, hortofloricultura e lavandaria. Algumas destas áreas de formação carecem ainda de aprovação por parte das entidades governamentais competentes. “Também tivemos uma candidatura aprovada no âmbito do apoio ao investimento a centros de reabilitação profissional que nos vai financiar todo o tipo de equipamento para podermos dar cursos de formação profissional”, explicou.
Esta obra deverá estar concluída no próximo mês de Abril. Em paralelo a Associação fez três candidaturas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), uma das quais foi entregue no final do passado mês de Dezembro. Estas candidaturas destinam-se a obter financiamento para a ASCUDT poder criar um centro de recursos. Esse centro destina-se a fazer orientação vocacional a pessoas com deficiência, em paralelo com o Centro de Emprego. Esta última estrutura pretende contribuir para a integração das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
De salientar que essa integração, na região, apresenta uma taxa bastante baixa. As estruturas do centro de actividades ocupacionais e centro de reabilitação profissional foram preparadas para receber, em simultâneo, 50 pessoas, nas diversas áreas de formação. “Iremos formar esses jovens e depois tentar fazer a integração a nível profissional.
Se o centro de recursos também vier aprovado será uma mais-valia a nível distrital e regional porque criaremos uma equipa de técnicos habilitados para fazer a mediação entre a pessoa com deficiência, o centro de emprego e a comunidade que os queira acolher”, explicou Manuela Miranda.

Por: Ana Preto
in:mdb.pt

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