segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bragança: A comparticipação do Estado às IPSS com lares para idosos só chega para um terço das despesas.

Nuno Vaz, presidente da Obra Social Padre Miguel, alertou o Ministro da Solidariedade e Segurança Social para o facto de as verbas do Estado não chegarem para o total das despesas das IPSS.
Este foi um dos recados do presidente da Obra Social Padre Miguel dado ao ministro da Solidariedade e Segurança Social na visita a Bragança na sexta-feira.
Nuno Vaz refere que a parte da receita proveniente do Estado só dá para os salários dos funcionários:

“Recebemos entre 57 a 60 mil euros por mês. Esse dinheiro é todo ele para os ordenados dos 98 funcionários, o resto resulta do que conseguimos arranjar, do que pagam os utentes”.
O lar residencial, em que os idosos podem optar pela compra de suites, está a servir para cobrir parte das despesas da obra social. Desde a abertura, esta unidade já representou uma receita de mais de um milhão de euros, que serviu para ajudar a financiar o lar e os restantes serviços da instituição:
“Esse facto dá-nos uma certa satisfação e significa que a aposta está ganha para quem pode e para quem precisa”.
A obra social Padre Miguel tem quase 100 funcionários, a lista de espera para o lar é superior a 200 pessoas.
A instituição possui valências várias como lar e lar residencial, apoio domiciliário, infantário e ATL. A obra social vai adquirir em breve uma ambulância para permitir um transporte para meio hospitalar mais rápido em situação de urgência.
 

in:rba.pt

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