quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Bragança: projectos Eco-Polis e Eco-Domus iniciados


Os trabalhos de terraplanagem e demolições na área onde estava antigamente instalada a Guarda Fiscal para a concretização dos projectos Eco-Polis e Eco-Domus já começaram. O plano para a requalificação do Forte de São João – onde funcionam os serviços municipais – e Campo do Trinta e toda a área envolvente, representa um dos maiores investimentos já feitos pela autarquia e deve estar concluído até ao segundo semestre de 2013.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, enumerou à RBA algumas das alterações que vão ser feitas nesta área que a autarquia quer transformar numa zona nobre da cidade:
“Serão construídas novas instalações para o município, designadamente a parte de serviços sociais, oficinas, armazéns, espaço destinado às equipas de administração directa, parqueamento de máquinas pesadas, transportes urbanos – mas também (se vai proceder à) concentração de serviços, dotando um único edifício de condições adequadas para os trabalhadores do município, mas também para recepção dos cidadãos beneficiários do serviço”.
A actual sede da Câmara Municipal também vai ser requalificada e “ficará destinada à parte executiva e financeira”. As instalações do antigo comando militar também vão ser requalificadas para albergar um espaço para a preservação da memória da presença militar em Bragança.
Numa primeira fase vai ser intervencionada uma área de cinco hectares, que compreende a área da Feira Municipal e do Forte de São João, onde está instalada a câmara e serviços municipais. Numa fase posterior, o projecto compreende uma componente privada de investimento imobiliário “fundamentalmente para habitação, mas também comércio”. Jorge Nunes quer assim contrariar a tendência de dispersão do tecido urbano.
“Toda esta zona do Forte de São João de Deus dispõe exclusivamente de serviços. Não há habitação nem vida para além das 18 horas. O Plano de urbanização tem como uma das suas orientações estratégicas a requalificação dos espaços existentes, já infra-estruturados [promovendo] a consolidação e compactação do tecido urbano, evitando a dispersão”.
Jorge Nunes diz ainda que este é um projecto diferente daquilo que se tem feito em termos urbanísticos até hoje, uma vez que “incorpora critérios de sustentabilidade exemplares no sentido das novas práticas de sustentabilidade na construção”.
“Pensamos que a meio do próximo ano esta operação estará concluída com êxito”, acrescentou o autarca.
O projecto de duas fases – Eco-Polis e Eco-Domus – está orçado em cerca de nove milhões de euros comparticipado em cinco milhões por fundos comunitários.

Sem comentários:

Enviar um comentário