quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Caça como Ritual e Acto Cultural

A caça é a perseguição de um animal a outro, normalmente com intenção de abate. É uma prática usada pelos animais carnívoros ou omnívoros para obtenção de alimento. Muitas espécies utilizam a caça, cada qual com técnica especializada levando em conta as características físicas do animal caçador e da presa. Geralmente usam emboscadas, perseguição em velocidade e/ou trabalho em grupo, sempre visando, dentre os possíveis alvos, os mais frágeis, como animais velhos, doentes ou recém-nascidos.
Ritual da Caça
A caça é antes de mais um ritual, com milhares de aficcionados em deslocação pelo país fora, a subir montes e vales, calcorreando quilómetros, muitas vezes sem resultados práticos que não sejam umas boas tainadas com farnel preparado em casa ou em casas restaurativas já conhecidas. É esta outra das boas razões para quem caça, ou diz que caça: juntar-se com um grupo de amigos, conhecer bonitas paisagens e comer uns petiscos aqui e ali.
Para além disso, a caça foi desde sempre um sistema muito interessante de equilíbrio das várias espécies, que se desequilibrou contra o lado dos bichinhos com o natural evoluir do número de caçadores mas mais que tudo com o desrespeito das regras que é inevitável haver em situações tão sensíveis. Depois há todo um conjunto de interesses económicos à volta destas questões dirigidos por pessoas que se calhar nem gostam de os caçar nem de os comer. Mas isso são outros vintes, como diz o povo.
É no dia 3 e Novembro de cada ano que se celebra o dia de Santo Huberto.
É o santo patrono dos caçadores.
É ainda invocado pelos matilheiros, arqueiros, guardas florestais, matemáticos, fundidores, peleiros, para os cães, pelos bispos que tem que governar regiões muito problemáticas, pela cidade de Liége e ainda para curar as mordeduras de cães e a raiva.
Santo Huberto viveu no período medieval, entre 656 e 728. Era filho do Duque Bertrand da Aquitania e neto do rei Chariberto, de Toulouse.
Desde jovem que era adepto da caça e muito valente a lutar com as feras. Um dia, num bosque, o seu pai foi atacado por um urso furioso que o ia matar, mas o jovem Huberto chegou a tempo e arremeteu tão fortemente para a fera que esta teve que soltar o Duque Bertrand, assim salvando a sua vida.
Aconteceu então que, diz a lenda, perseguindo um veado em pleno bosque, ele se deteve repentinamente o que fez parar os cães e os cavalos. Entre os cornos do veado apareceu uma cruz luminosa e Huberto ouviu uma voz que lhe dizia: “Se não voltares para Deus cairás no Inferno”.
O jovem príncipe rapidamente foi procurar o Bispo S. Lambert, perante o qual pediu, de joelhos, perdão pelos seus pecados. O santo bispo concedeu-lhe o perdão e dedicou-se a instrui-lo esmeradamente na religião. Pouco tempo depois morria e esposa do príncipe que pode assim dedicar-se totalmente à vida espiritual. Renunciou ao direito de ser herdeiro do trono, repartiu os seus bens pelos pobres e foi ordenado sacerdote. Entrou então para o convento dos Padres Beneditinos e dedicou-se à oração, à leitura e meditação, enquanto se ocupava com trabalhos humildes como lavrador e pastor de ovelhas.
Desejava ir a Roma ver o túmulo dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, e ouvir o Sumo Pontífice. E assim partiu, a pé, escalando montanhas cobertas de gelo e atravessando em pequenos barcos rios de caudais fortíssimos, até que conseguiu chegar, depois de mil perigos, à Cidade Eterna.
Estando um belo dia numa igreja de Roma, orando devotamente, quando foi mandado chamar pelo Sumo Pontífice Sérgio. Este contou-lhe que o bispo Lambert tinha sido assassinado pelos inimigos da fé e que era de opinião que a melhor pessoa para substituir o bispo morto era ele, o monge Huberto. Apesar do medo em aceitar tal cargo, uma visão sobrenatural convenceu-o que devia aceitar, tendo sido consagrado bispo da igreja católica.
Santo Huberto foi bispo de Tongres, de Maestricht e de Liège, Bélgica.
O território que competiu governar a S. Huberto era povoado por gentes que adoravam ídolos e eram muito cruéis. Ele percorreu todas as regiões ensinado a verdadeira religião e afastando das gentes as falsa crenças e as maléficas superstições.
Deus concedeu-lhe o dom de fazer milagres. Os que tinham maus espíritos, ao encontrarem-se com o santo recuperavam a paz, sendo abandonados pelos maus espíritos. Os que antes adoravam ídolos e deuses falsos, ao ouvi-lo falar tão harmoniosamente de Deus dos Céus, que fez a terra, e tudo quanto existe, exclamavam “Não nos haviam falado assim” e convertiam-se e faziam-se baptizar.
Por rios tormentosos, cruzando selvas tenebrosas, fazendo viagens muito cansativas e percorrendo os campos em procissão, cantando e rezando, visitou todo o território da sua diocese, oferecendo os sacrifícios da sua viagem para a conversão dos pecadores, e Deus respondeu-lhe concedendo-lhe que milhares se convertessem à verdadeira fé.
Um dia viu a casinha de uma mulher pobre em chamas. Pôs-se a rezar com toda a sua fé e o incêndio apagou-se milagrosamente.
Construiu um templo a S. Lamberto, o santo bispo assassinado, e para lá levou as relíquias do mártir (ao abrir-se o túmulo, depois de vários anos, o corpo estava incorrupto, como se tivesse sido acabado de sepultar). À passagem do corpo do santo vários paralíticos ficaram sarados e começaram a andar e vários cegos recuperaram a vista.
Um dia, enquanto S. Huberto celebrava a missa, entrou na igreja um homem louco, que tinha sido mordido por um cachorro com hidrofobia (ou raiva). Toda a gente saiu a correr da praça, mas o santo deu uma bênção ao louco e este ficou instantaneamente sarado e saiu da praça gritando “Voltem tranquilos ao templo que o santo bispo me curou com a sua bênção”. Por isso muita gente invoca S. Huberto contra as mordeduras de cães raivosos.
Outro dia aproximou-se do mar e viu que uma terrível tempestade afundava uma barca cheia de pessoas, e que todos os passageiros caiam entre as ondas embravecidas. O santo ajoelhou-se e orou por eles e milagrosamente os náufragos saíram sãos e salvos. Por isso mesmo os marinheiros têm muita fé a S. Huberto.
No ano 727 Deus anunciou-lhe que estava prestes a morrer, pelo que ao terminar a missa deixou os seus fiéis. “Já não voltarei a beber deste cálice entre vocês”. Pouco depois adoeceu e morreu santamente, deixando entre as gentes a recordação de uma vida dedicada totalmente ao bem dos demais.
Santo Huberto morreu no dia 30 de Maio de 727. Foi canonizado em 743.
O seu corpo foi exumado da igreja de S. Pedro, em Liége, em 825; embora morto há muitos anos o seu corpo estava em bom estado, provando a sua santidade a todos os que o viram.
Batida ao javali
Rui Magalhães, gestor desta página, já teve o privilégio de assistir a várias batidas ao javali na zona de Caça Associativa de São Pedro Vale do Conde, Marmelos e Bronceda, uma das quais do princípio ao fim, embora apenas como espectador. Numa das batidas o resultado final foram 34 javalis abatidos.
As montarias começam sempre com a concentração dos caçadores (10 horas) e o pequeno-almoço com pão, enchidos, vinho, azeitonas, folares, etc. É preciso ganhar forças e reforçar o espírito de grupo, de pertença e de identidade.
Segue-se o sorteio das portas (entre 50 e 100), ficando sempre uns beneficiados e outros prejudicados mas só o dia o dirá. Feito o mesmo, os caçadores são transportados de tractor, jipe ou carrinhas para o local onde se encontram as portas. Feita a distribuição, é dado o tiro do morteiro (12 horas) que inicia a jornada de caça ao javali. Pouco tempo depois já é possível ouvir os matilheiros e os cães a ladrar. Aumenta a adrenalina dos caçadores e estão todos ávidos para matar pelo menos um javali. O morteiro anuncia o fim da caça e é o regresso à base.
Colocados os javalis à vista de todos, dá-se início ao leilão, podendo os preços variar entre 100 e 500 euros, ou mais. É habitual reservar um ou dois javalis para a organização que os oferecer depois aos associados ou aos habitantes da aldeia.
O dia termina com um lanche ajantarado, não sendo inusual assistir ao baptismo de um caçador que abateu o seu primeiro javali e que é literalmente coberto de vísceras do dito. 
Apresenta-se outra descrição de uma batida ao javali:
«No último sábado teve lugar, em Lagoaça, Freixo de Espada à Cinta, a habitual batida ao javali. Indiferentes ao frio, juntaram-se mais de 200 caçadores, vindos de vários pontos do país. Ao tombar do dia, à medida que as "armadas" iam chegando, o monte de javalis foi crescendo até somar 21.
Às 8,30 horas, os monteiros começaram a concentrar-se no bar junto às bombas de gasolina. A essa hora, já estavam estendidas sobre a mesa as várias iguarias regionais da praxe (pão, queijo, salpicão, presunto e chouriça assada). Quando os monteiros se juntam para o mata-bicho, procurando aquecer-se junto de grandes fogueiras, começaram também a ser servidos ovos mexidos e salsichas quentes e, já mais próximo da hora da partida, saiu uma canja de galinha. Passado algum tempo, foi anunciada a atribuição das portas, sem grandes pressas, esperando que melhorassem as condições meteorológicas. O nevoeiro espesso teimava em permanecer. Enquanto isso, a organização foi resolvendo alguns problemas de monteiros que apareceram, alguns vindos de longe, sem primeiro terem garantido a inscrição.
É que as manchas comportavam, apenas, 150 portas, enquanto os potenciais monteiros eram mais de 200. As recomendações da organização, pertencente à Associação de Caça e Pesca de Lagoaça. Às 11,30 horas, antes de partirem as "armadas", foram dadas as últimas recomendações, prevenindo também que as manchas fazem parte do Parque do Douro Internacional, onde é possível avistar espécies protegidas. Para gáudio da organização, a essa hora o nevoeiro já levantara.
Já passava das 13 horas quando os últimos monteiros foram largados e meia hora depois soavam os morteiros. A largada das 15 matilhas, constituídas pelos 375 cães, foi sinalizada pelo toque de cornetas e búzios. Na porta 118, em que nos instaláramos com Fernando Fidalgo, não tardou muito a surgir o primeiro momento de excitação. O trajecto de duas raposas através de trilhos feitos entre as escarpas da margem esquerda da ribeira dos Moinhos era perseguido pelos nossos olhos perscrutando tudo o que se passava à nossa frente a partir da curva do Moinho do Cruz.
Dois tiros afugentaram-nas, antes de terem de se confrontar com os cães. Já então as matilhas desciam pelo monte, bem conhecido pelos matilheiros, pelos vistos, apreciando nós o cuidado com que torneavam as fragas.
Os tiros começaram, então, a ser mais frequentes. Passados alguns minutos, o monteiro da porta 25 aproximava-se de nós para contar a forma como deixara escapar o javali que lhe passara a cinco metros dos seus pés.
Às 14,30 horas, no monte sobranceiro à estrada de acesso ao rio Douro, apareceu uma fêmea ao alcance da arma da porta em que nos instaláramos. Obrigados ao silêncio, esperámos alguns momentos pela perícia do atirador, que, apontando dois tiros, obrigou o bicho atingido a precipitar-se para a valeta da estrada. Puro engano, quando pensámos que tudo estaria arrumado, pois que, ao pressentir a nossa aproximação, a pequena fêmea ferida levantou-se e procurou defender-se, quando Fernando Fidalgo tentou agarrá-la a todo o custo. Foi necessário mais um tiro para a abater.
A partir daí, foi ver o tempo passar e apreciar a coragem e a persistência das pessoas que ainda se dedicam à agricultura por estas terras do Demo. Já passava das 16 horas, quando os monteiros começaram a abandonar aquele cenário prodigioso, um pouco antes, portanto, de soar o morteiro para terminar a montaria.
Contra alguns prognósticos que apontavam para a dúzia de javalis abatidos, no final contaram-se 21, dois deles navalheiros, com mais de 100 quilos cada. "Suspense" e paixão foram também os momentos a que assistiu Manuel Ferreira Magalhães, vindo de Pejeiro (Santa Maria da Feira), quando, do barco que acompanhava a montaria, os Bombeiros de Freixo de Espada à Cinta decidiram armar o laço a um javali que se precipitara no rio, perseguido pelos cães. Com a perícia dos bombeiros, aumentou o número de animais abatidos, e assim se culminou esta jornada que já tem pergaminhos.
Resta referir que esta montaria deve ter rendido 1100 contos com as inscrições e à volta de 600 contos com o leilão dos javalis abatidos, o que quer dizer que, feitas as contas, depois de pagas as despesas, pouca receita ficou para a Associação de Caça e Pesca de Lagoaça».
Superstições e ditos
Leite de Vasconcelos dedica várias páginas à caça na sua obra «Etnografia Portuguesa». Diz ele que o facto de o caçador não ser feliz nas suas caçadas pode ser atribuído a causas diversas como, por exemplo, a convicção de que quando não há lua, os cães não têm faro para caçar.
Há quem creia que a narceja é melhor ser caçada contra o vento, e também em dia de nevoeiro. Também é vulgar a afirmação de que «perdiz que canta não espera».
A caça relaciona-se com a vida diária, fornecendo supostos conhecimentos. Em Bragança quem vai à caça queima, antes de sair, alecrim e outras plantas. Fazem uma fogueira e passam as espingardas pela fumarada para fazer fugir as bruxas. Enquanto isso acontece, dizem: «Fugi, bruxas, para bem longe de nós!»
Em Valpaços quando um caçador atira vários tiros sem acertar, dizem-lhe os outros: «Vai a um padre para tirar um escrito (um papel com uma oração).» Dizem isso de brincadeira, mas prova a existência de um antigo costume.
Para se ser feliz, dizem os caçadores da região de Bragança, passa-se a espingarda por debaixo da perna direita de forma que toque no testículo esquerdo. Para evitar o mau olhado das bruxas é eficaz praticar esta cerimónia numa encruzilhada, bastando pôr as armas no chão e passar-lhes por cima.
Na noite de São João, antes do nascer do sol, quem for ver os sinos pode caçar com passáros, porque não se mexem, segundo o Abade J. Tavares no livro «Carviçais, Moncorvo».
As mulheres também são azarentas e em Bragança são temidas as de má língua, de má vida ou de qualquer modo mal vistas na povoação.   
Em Mirandela, acredita-se que os padres não dão sorte aos caçadores, talvez por acompanharem os mortos ao cemitério. Contudo, é comum que os homens que partem para a caça se benzam e peçam a bênção dos padres para afastar os agouros e azares.
A caça na linguagem e na arte
A importância da caça fica bem demonstrada pela enorme quantidade e variedade de expressões de linguagem comum a ela referentes, adágios, figuras literárias e até representação nas artes plásticas. Os temas mais desenhados na pré-história eram os relacionados com a caça para dar sorte aos caçadores (pintura rupestre).
Vários autores referiram-se ao tema da caça nas suas obras, como Garcia de Resende, em O Cancioneiro Geral, e Camões no Filodemo I, cena IX, assim como na poesia popular.
As artes plásticas também tiveram como tema essa movimentada e colorida actividade, podendo ser apreciada na figura do caçador do século XII no Livro das Aves de Lorvão, num sarcófago das ruínas do Convento do Carmo (caçada ao javali), nos túmulos deo Conde de Barcelos, de Estremoz e de Betanzos e nos azulejos de S. Vicente de Fora.
Também é comum as pessoas possuírem em casa objectos de decoração, quadros, talheres, etc, com motivos alusivos à caça.
O adagiário ligado à caça
► Quem não tem cão, caça com gato.
► A caça é uma imagem da guerra.
► A caça só sai aos inocentes.
► A caçar e a comer, não te fies no prazer.
► Caça à perdiz com o vento no nariz, e às narcejas pelas costas o vejas.
► Caça ruim é que estraga mundém.
► Caçador de cana come mais do que ganha.
► Caçador e mentiroso tolera-se se é gracioso.
► Caçar, com o rabo de rojos.
► Caçar e comer começo quer.
► Quem caça do coração é dono do furão.
► Quem caça e acha não é desgraça.
► Quem caça uma arvela é mais esperto do que ela.
► Quem caça, vá à praça.
► Quem caça veado despreza o veado.
► Enquanto uns batem o mato, os outros apanham a caça.
► À porta do caçador nunca grande monturo.
► Antes coelho magro no mato que gordo no prato.
► Às vezes corre mais o demo que a lebre.
► O caçador de lebres tem de ser coxo.
► Cajado mata coelho.
► Enquanto não é tempo de muda, caçai comigo aos perdigotos.
► Feriste o javali – deixará quem seguia e seguirá a ti.
► Feros de bugios – ameaça vã.
► A fome e o frio metem a lebre a caninho.
► Não é regra certa caçar com besta.
► No advento – a lebre no Sarmento.
► Oficial que vai à caça não há mercê que Deus lhe faça.
►  Quem em caça, política, guerra e amores se meter não sairá quando quiser.
► Quem muito pula pouco caça.
► Quem porfia mata caça.
► Quem porfia mata veado, que não besteiro cansado.
► Se caçares não te gabes; se não caçares não te enfades.
► Fome de pescador e sede de caçador. 
► De Baião, nem homem nem cão.
► Cão que muito ladra não é bom para caçar.
► A furão cansado, tira-lhe o açaime.
► Ler sem entender é caçar sem colher.
► Em Agosto, espingarda ao rosto.
► De má mata nuca boa caça.
► Duma fraca toca nasce um bicho bom.
► O leão não caça pardais.
► No tempo das perdizes, tanto mentes quanto dizes.
► Para caçar, calar.
► Nem moça boa na praça nem homem mau na caça.
► Mal haja o caçador doido que gasta a vida com um pássaro.
► Quem quer caça não diz xó.
► Para caçador velho, cão velho.
► Guerra, caça e amores, por um prazer cem dores.
► A ir à guerra e a caçar não se deve aconselhar.
► Se queres cão de caça, procura-o pela raça.
► Cão de boa raça, se não caça hoje, amanhã caça.
► A galgo velho deita-lhe lebre e não coelho.
► Galgo que muitas lebres levanta, nenhuma mata.
► Em Janeiro nem galgo lebreiro nem açor perdigueiro.
► Ainda que teu sabujo é manso, não o mordas no beiço.
► Amor de mulher e amor de cão nada valem se nada lhe dão.
► A quem não sobeja pão, não crie cão.
► Em Maio o rafeiro é galgo.
► Do peixe a pescada, da carne a perdiz.
► Das aves boas é a perdiz, mas melhor a codorniz.
► Das gaiolas fechadas não saem perdizes.
► Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
► Em Junho, perdigoto como punho.
► Se fores à caça e matares um perdigão, mostra-o ao juiz e dá-o ao escrivão.
► Quando a perdiz caça, bom prado tem.

Fonte: Câmara Municipal de Mirandela

Sem comentários:

Enviar um comentário