terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Curiosidades da Matança do Porco

Curiosidades da Matança do Porco
- As mulheres e as crianças não deviam assistir à matança. As expressões de "coitadinho" influenciavam o matador. Também se pensava que o porco "encolhia o sangue".
- As mulheres com a menstruação não mexiam na carne, apenas podiam ajudar a fazer o almoço.
- No dia da matança eram distribuídos pelas casas dos vizinhos pratos com algumas variedades de carnes para que todos provassem da matança.
- Os pés e as orelhas eram comidos no Carnaval (com arroz de espigos de couve).
- Com a gordura  (unto) que envolve os intestinos, depois de pisada com um maço de madeira juntando sal e colorau, fazia-se uma bola que envolta por uma membrana retirada da mesma gordura, servia para barrar o pão (quando ainda não havia manteiga).
Alguns ditos populares:

- "Das carnes, o carneiro, das aves, a perdiz e sobretudo a codorniz, mas se o porco voara não havia carne que lhe chegara";
- "Quem tem porcos tem chouriços e presuntos";
- "Rico como um porco";
- "Queres conhecer o teu corpo? abre ou desmancha o teu porco";
- "Homem e porco só dão lucro depois de mortos";
- "Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter judeus, é tempo perdido";
- "Leitão de mês, cabrito de três, mulher de dezoito, homem de vinte e três",...);
- “Morto por morto, antes a abelha que o porco”;
- “A raça é nobreza, a cabra é mantença, a ovelha riqueza, mas o porco é tesouro”
- “A cada bacorinho, vem seu S. Martinho”;
- “No dia de S. Martinho, fura o teu pinho, mata o teu porco, assa castanhas e prova o teu vinho”;
- “Em chegando o Santo André, quem não tem porco mata a mulher”;
- “No dia de Santo André vai à esquina e traz o porco pelo pé”;
- “A cada porco chega São Tomé”;
- “Em dia de São Tomé, vão os porcos à pilê”
- “Pelo São Tomé quem não tem porco prende o marido pelo pé”;
- “Porco no São João, se meão se achar podes continuar, se mais de meão acanhar a ração”
- “Por São Lucas, mata teus porcos e tapa tuas cubas”;
- “Bajulada de cão faz menino são, bajulada de porco faz menino morto”;
- “O leitão e o pato dos velhos fazem novos”;
- “Em Janeiro, o boi e o leitão engordarão”;
- “O boi e o leitão em Janeiro criarão rincão”;
- “Porca com três meses, três semanas, três dias e três horas, bacorinho fora”;
- “Quem bebe demais representa três animais: macaco ou porco ou leão”;
- “ Lavar o focinho a porcos, as orelhas a burros, pregar a padres e converter judeus, é tempo perdido”;
- “Dar pérolas a porcos”;
- “Quem se mistura com porcos come lavagem”;
- “Judeu e porco, algarvio e mouro – são quatro nações e oito canalhas”;
- “Nem moinho por contínuo, nem porco por vizinho”. 
- Amigo velho, toucinho e vinho velho;
- Bácoro em Janeiro com seu pai vai ao fumeiro;
- Bácoro de meias não é meu;
- Bácoro fiado, bom Inverno e mau Verão;
- Com um pedaço de toucinho, leva-se longe um cão;
- Cozido sem toucinho e mesa sem vinho não valem um tostão;
- Aí é que a porca torce o rabo;
- A mau bácoro, boa lande;
- Anel (arganel) de ouro em focinho de porco;
- Ao porco e ao genro, mostra-lhe a casa,  e ele virá cedo;
- A porca, apenas lavada, revolve-se na lama;
- A porco gordo, unta-se-lhe o rabo;
- Atar e pôr ao fumeiro, como o chouriço da preta;
- Cabrito e leitão de um mês, e cordeiro de três;
- Carne magra, de porco gordo;
- Fogo viste, linguiça!
- Leitão com vinho torna-se menino (tenrinho);
- Leitão de mês, cabrito de três, mulher de dezoito e homem de vinte e três.

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