quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Uma década a trabalhar para preservar o burro e as aldeias

Foto: Direitos Reservados
El Burro e el Gaiteiro
Em 10 anos o burro Mirandês deixou de ser visto como mais um animal doméstico que apenas servia para o trabalho rural. Foi reconhecido como raça autóctone através do empenho e trabalho da AEPGA (Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinin
Na pequena faixa do território nacional que ocupam os concelhos de Miranda do Douro e Vimioso, o burro é hoje um animal tratado com respeito e dignidade. “Têm de ser acolhidos com muito carinho, devem evitar-se os maus tratos”, recomenda Miguel Nóvoa, veterinário e membro da direcção da AEPGA- Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino.

Numa década criou-se uma imagem de marca do burro mirandês que serve para o animal e como um símbolo do eco-turismo e da cultura do Planalto e de Trás-os-Montes. O intenso trabalho de preservação e promoção do burro de Miranda tem sido conduzido pela AEPGA. Criada a 9 de Maio de 2001 com o objectivo da protecção e promoção do Gado Asinino, em particular a raça autóctone de asininos das Terras de Miranda, tem cumprido o seu desígnio com talento e mestria.
Esta associação reúne criadores e admiradores deste gado, contribui para o melhoramento genético e criação de um conjunto de animais de características semelhantes, que actualmente sobrevive no Planalto Mirandês, representando a primeira raça autóctone de asininos de Portugal. 


A missão da associação é mais abrangente, pois pretende re-valorizar a imagem do burro a nível nacional, particularmente do Burro de Miranda, contribuindo para a recuperação do seu efectivo e potenciação de um modelo de aproveitamento socio-económico que respeite e preserve o património cultural e natural da região do Nordeste Transmontano
Por: Gloria Lopes
in:mdb.pt

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