sábado, 27 de fevereiro de 2016

VULTOS Bragançanos - Dr. Belarmino Afonso

Aqui fica uma modesta homenagem a Um Grande Homem, Um Grande Sacerdote, Um Grande Investigador e difusor da cultura Transmontana e, um dos Maiores Bragançanos de sempre.
Escolhi, para ilustrar as preciosas imagens do nosso amigo Nando, captadas em Fevereiro de 1987 durante a Presidência Aberta do Presidente da República de então, alguns testemunhos colocados no sítio almadan.publ.pt, no dia do funeral do Dr. Belarmino Afonso. Os testemunhos, são elucidativos do apreço e admiração que todos nutriam pelo NOSSO Dr. Belarmino.
Imagens: Fernando Nunes

Faleceu Belarmino Afonso

Vai esta tarde [2005-12-03] a sepultar, no cemitério do seu Castro Vicente natal, concelho de Mogadouro, o corpo do Cónego Dr. Belarmino Afonso.
Para os Archportianos, talvez a faceta melhor conhecida deste vulto da cultura transmontana seja a de historiador (licenciado em História pela FLUC em 1968) e professor.
Recordo que foi director da Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança desde a sua criação, em 1985, até 2000, e que fundou em 1980, e dirigiu até ao n.º 1/2 do último volume (XXV), que veio a lume no início deste ano, a Brigantia, referência no panorama das publicações periódicas regionais.
O Nordeste Transmontano enluta-se com a perda deste apaixonado (quase que obsessivamente) pela sua Terra, à qual se dedicou por inteiro, pelo estudo, pela cultura e pelo apostolado sacerdotal. Associo-me a este luto, registando, publicamente, o meu pesar.
Armando Redentor (aredentor@mail.telepac.pt)

Permita-me, caríssima(o) archportiana(o), que junte as minhas às palavras sentidas de Armando Redentor, que ora mesmo, ao abrir o e-mail, acabo de ler, acerca do falecimento de Belarmino Afonso.
Tive ensejo de, amiúde, falar com o Padre Belarmino. Admirava nele a honestidade, a curiosidade imensa, o espírito humilde de quem, sabendo muito, está sempre disponível para ainda mais aprender, a Amizade, a hospitalidade sempre generosa.
A sua Brigantia - cuja pontualidade na saída eu sempre lhe louvava cada vez que recebia um exemplar - é prova acabada dessa probidade, dessa abertura constante a novos colaboradores e a novas temáticas, ainda que a etnografia de Trás-os-Montes e a Arqueologia (na senda traçada pelo Abade de Baçal) e a Epigrafia fossem os seus domínios privilegiados.
Que descanse em paz quem foi, na vida, um verdadeiro sacerdote, um professor e um Amigo!
José d'Encarnação (jde@fl.uc.pt)

Ao tomar conhecimento da morte do Doutor Belarmino Afonso não posso deixar de recordar o seu acolhimento sempre hospitaleiro, a sua ajuda sempre disponível, o seu interesse por todos os assuntos relacionados com a Arqueologia de Trás-os-Montes, registando também a naturalidade com partilhava as informações e a forma sistemática como divulgava, na revista Brigantia, todas as descobertas que ocorriam, em especial no âmbito da Epigrafia.
Francisco Sande Lemos (lemos@uaum.uminho.pt)

Dou também o meu testemunho de admiração e exprimo o meu pesar.
Vítor Oliveira Jorge (vojorge@clix.pt)

Foi com grande pesar que tomei conhecimento, através da lista archport, do falecimento do Doutor Belarmino Afonso.
Para todos aqueles que, de alguma forma, estão relacionados com Trás-os-Montes, o seu nome é indissociável do estudo, investigação e divulgação de temáticas relativas aos Distritos de Bragança e de Vila Real, que ele conhecia como poucos. Ao longo das últimas 3 décadas, o seu empenhamento e rigor na continuidade da revista Brigantia foi um importante estímulo e um verdadeiro "farol" de cultura em terras brigantinas, dando visibilidade, de forma invariavelmente apaixonada, a temas tão distintos como a Arqueologia e a História da Arte, a Antropologia, a Língua mirandesa ou a Etnografia.
Recordo as suas cartas nas pequenas folhas da Assembleia Distrital de Bragança, escritas à mão, com mensagens de incentivo e de estímulo à investigação que eu nunca pude retribuir convenientemente...
Decididamente, a cultura portuguesa fica mais pobre com o seu desaparecimento, mas o seu exemplo e a sua dedicação são valores que, tenho a certeza, ficarão por muito tempo no nosso convívio.
Paulo Almeida Fernandes (pfernandes@ippar.pt)

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