segunda-feira, 23 de abril de 2012

A população de Argoselo quer voltar a ter consultas na vila

A população de Argozelo quer  voltar a  ter um médico a dar consultas na vila. No dia do XI aniversário da elevação de Argozelo a vila, assinalado ontem, o autarca local acusou os responsáveis da Unidade Local de Saúde do Nordeste de ainda nada terem feito para que o médico volte a Argozelo.
Francisco Lopes diz que a população está sem médico desde Julho do ano passado.“Solicitei ao novo director da ULS uma reunião para expormos as nossas dificuldades, uma vez que no dia em que tomou posse tínhamos marcada uma manifestação para solicitar o médico, pediram-nos para ter calma e o que é certo é que já lá vão cerca de dois meses que tomaram posse e até à data continua praticamente tudo igual”, reclama Francisco Lopes.
O autarca realça ainda que os centros de saúde de Bragança ou Vimioso não são alternativa para a população, que tem dificuldades em se deslocar. Francisco Lopes  lembra que só há um autocarro por dia, tanto para Bragança, como para Vimioso, e as pessoas não têm dinheiro para pagar a deslocação de táxi, que fica mais cara do que os medicamentos.“Estamos a falar de pessoas que necessitam da sua medicação no dia-a-dia.
Estamos numa terra com a maior percentagem de diabéticos do País e eles têm dificuldade em manter a sua saúde em ordem, porque não têm onde recorrer para obterem as suas receitas”, lamenta o autarca.Francisco Lopes reivindica ainda a abertura do banco instalado na vila pelo menos duas vezes por semana.“Também esperamos que o banco, a curto espaço de tempo, abra também à terça-feira, uma vez que eu tenho-me deslocado lá diversas vezes à quinta-feira e o banco está lotado, as pessoas têm grandes dificuldades em movimentar a caixa multibanco, que principalmente aos feriados está esgotada”, denuncia Francisco Lopes.
Às comemorações do aniversário da vila junta-se a tradicional Feira da Rosquilha, um doce típico de Argozelo que graças à fama que ganhou nesta feira já é vendido durante todo o ano.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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