quinta-feira, 31 de maio de 2012

Direcção regional da Cultura quer preservar ruinas de Castro de Avelãs

Estão finalmente concluídas as obras da igreja paroquial de Castro de Avelãs, no concelho de Bragança. Os resultados da intervenção arqueológica foram apresentados ontem, e mostram, pela primeira vez, as ruínas do mosteiro que existiu naquele local.  As ruínas do Mosteiro de Castro de Avelãs são agora visíveis.
A construção do mosteiro data de 1145 e sabe-se que é uma obra única em Portugal, pois só há registo de construções em tijolo maciço em Espanha, mais concretamente em Castela e Leão.Para a directora regional da Cultura estas ruínas devem agora ser conservadas.“Pretendemos também fazer uma conservação das ruínas entretanto escavadas do mosteiro, e depois começar a fazer um programa, isso tem que ser em articulação com a diocese e com a câmara, e por isso esteve aqui presente o senhor bispo e o senhor presidente da câmara”, afirma Paula Silva, acrescentando que fazer uma intervenção que proteja estas ruínas, as musealize e lhes dê alguma visibilidade, também para contribuir do ponto de vista turístico”.
A responsável espera ainda que este “seja mais um monumento que possa ser visitado aqui na região de Bragança. Não queremos fazer nenhuma grande estrutura, não estamos em tempos de grandes obras nem de grandes empreendimentos, mas pensamos que podemos fazer uma intervenção de conservação e de musealização”.Segundo a responsável, serão reunidos esforços para dar continuidade às escavações arqueológicas, uma obra estimada em 50 mil euros.
O custo desta última intervenção na igreja foi de 78 mil euros e envolveu a conservação e valorização de todo o imóvel.
As obras estavam incluídas no Plano de Intervenção do Românico Atlântico, uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura, a Junta de Castela e Leão, e a Fundação Iberdrola.


Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt

1 comentário:

  1. Um boa notícia.
    Um mosteiro com uma história tão rica, com lendas interessantes e com uma beleza rara, merece que as entidades oficiais lhe dediquem a atenção que requer e merece.

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