sexta-feira, 12 de outubro de 2012

«Lameiros» de Pedro Calapez no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

Nesta exposição intitulada "Lameiros" o artista plástico Pedro Calapez apresenta os seus trabalhos mais recentes. O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais acolhe, desde o dia 5 de outubro, a exposição “Lameiros”, de Pedro Calapez.
Através de trabalhos executados em 2011 e 2012, o artista “constrói sedutores e desconcertantes planos de cor, evocações de lugares, de paisagens, fragmentos ou parcelas de espaços não convencionais e outros tantos referenciais”. Em “Lameiros”, os visitantes podem, assim, ver de perto “bandas retangulares, zonas de cor justapostas, interceção de manchas e de planos, de lisos e texturados, de cheios e vazios, realizam-se em exercícios visuais de grande abstração cromática, a partir dos quais evoca, num jogo de segmentos, memórias incertas, onde cada elemento parece transcender, para lá dos limites do quadro, o seu território de conflito”.
“Através da cultura, da arte e de outras áreas temos que conseguir atrair mais pessoas à cidade para que nos ajudem a qualificar, a promover e a desenvolver a nossa atividade”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes.

No dia seguinte à inauguração, cuja cerimónia reuniu cerca de uma centena de pessoas, decorreu uma visita à sala das turbinas da Central Hidroelétrica do Picote (Miranda do Douro), onde se encontra uma intervenção artística de Pedro Calapez. A mostra “Lameiros” está patente até 6 de Janeiro de 2013.
A condição arquitetónica, ainda que atravessada pelas mais inesperadas soluções formais e técnicas marcou sempre, como matriz organizadora e até estruturante, o trabalho de Pedro Calapez (Lisboa, 1953). A par dela, está a memória e um manancial de referências que desconstrói, depura e reinventa para criar fragmentados "campos polícromos de caráter abstrato".
Há no seu trabalho, permanentemente pautado pelo rigor e pelo método, uma predileção pelos grandes formatos ou, quando não, pelas composições agrupadas e pelas montagens cenográficas de feição teatral, que combina, num jogo de arquiteturas e de tantas outras estratégias processuais, para dar corpo a um trabalho que, continuamente, vem superando "os limites da pintura para adquirir os rasgos de uma instalação".


in:noticiasdonordeste.com

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