sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Bragança - summer7 9º edição

Rio Sabor

RIO SABOR …o rio do meu encanto e testemunho vivo da minha infância!
Como dizia o grande Tom Jobim:
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para...onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar

(Vitor Barata)

Helicóptero do INEM em Vila Real demorará "o triplo do tempo" a socorrer Bragança


A deslocalização do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de Macedo de Cavaleiros para Vila Real fará com que o meio aéreo demore "o triplo do tempo” a socorrer a população do distrito de Bragança, segundo cálculos de um piloto da região.
O INEM tem prevista para 1 de Outubro uma relocalização da frota aérea nacional de emergência médica que acaba com a base de Macedo de Cavaleiros e desloca para Vila Real o meio de socorro.
João Rodrigues é piloto amador e presidente do aeroclube de Bragança e assegurou à Lusa que para fazer os cálculos aeronáuticos basta observar as distâncias terrestres e facilmente se conclui que o helicóptero ficará mais distante e demorará mais tempo a socorrer Bragança. “Vai fazer mais horas de voo e terá mais custos”, considerou.
As mais afectadas serão as populações mais afastadas dos hospitais de referência, as que vivem na zona de fronteira, mas também as zonas mais populacionais da região.
A aeronave estacionada em Macedo de Cavaleiros encontra-se a 40 quilómetros de Bragança, quando passar para Vila Real ficará a quase 120, o triplo da distância, assim como de Mirandela, que passa de 26 para 60 quilómetros.
Vimioso passa de 60 para quase 140, Vinhais de 48 para 115, Miranda do Douro de 80 para 165, Mogadouro de menos de 50 para mais de 130, Alfândega da Fé de 30 para quase 100, Torre de Moncorvo de 50 para mais de 100, Freixo de Espada à Cinta de 90 para quase 150, e Vila Flor de 40 para mais de 80.
O menos afectado será o concelho de Carrazeda de Ansiães, que se encontra a menos de 60 quilómetros e ficará a cerca de 70.
O piloto João Rodrigues participou em várias evacuações nas funções de director do aeródromo de Bragança, que deixou de exercer em Março, e enquanto o helicóptero do INEM utilizou aquela infraestrutura por inoperacionalidade do heliporto do hospital de Bragança.
A experiência que teve leva-o a concluir que, embora Vila Real tenha a urgência mais bem apetrechada de Trás-os-Montes, a aeronave deve estar mais próxima de quem necessita de socorro e não do destino da evacuação.
Para sustentar esta ideia, João Rodrigues aponta o exemplo do dispositivo de combate a fogos florestais: “onde é que colocam os helicópteros dos incêndios? Nas zonas onde poderá ocorrer mais incêndios, não os colocam no quartel dos bombeiros”, enfatizou.
O INEM alega que a nova localização permite servir uma área mais vasta e mais população de toda a região Norte.
João Rodrigues defende que “transportar um doente de Vinhais para o hospital de Bragança são vinte e tal quilómetros, mas vai demorar muito tempo porque a estrada tem muitas curvas, enquanto que na zona do litoral esta mesma distância é feita em menos de um terço do tempo porque tem muitas autoestradas”.
“Qualquer ambulância consegue pegar num doente e colocá-lo rapidamente num hospital do Porto, aqui não, aqui falta tudo”, sustentou.
De acordo com dados do INEM, o helicóptero de Macedo de Cavaleiros é dos que mais saídas tem no país, com uma média diária superior a toda a frota aérea nacional de emergência médica.
Os cinco helicópteros a operarem no país transportaram diariamente, na primeira metade de 2012, uma média de 0,5 doentes. O que se encontra baseado em Macedo e Cavaleiros apresenta uma média diária de 0,67 doentes transportados e realizou nos primeiros meses do ano um quarto de todos os transportes feitos no país.

in:publico.pt

Videntes e médiuns prometem curas em Vilar de Perdizes


Trinta profissionais do oculto mostram, entre até domingo, as artes do tarot, cartomancia e astrologia no Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, organizado pelo padre António Fontes, conhecido por «Dom Bruxo».
Durante quatro dias, a aldeia de Trás-os-Montes transforma-se na «capital do misticismo», com a presença de videntes, médiuns, astrólogos, ervanárias, endireitas, bruxos e tarólogos, para discutir os problemas que inquietam os portugueses.
O evento oferecerá ainda aos visitantes massagens, ervas para os males do corpo e da alma, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, médicos, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, dietas, medicina tradicional chinesa, técnicas de massagens e poder curativo das plantas.
Na abertura do evento, este ano a celebrar a sua 26ª edição, o padre António Fontes relembrou que o sucesso do congresso está no ditado popular «o fruto proibido é o mais apetecido».
E, acredita o pároco, é no facto de abordar temas relacionados com o oculto e o místico, condenáveis pela igreja, ciência e poder, que o congresso resiste há 26 anos nos mesmos moldes.
«As ciências ocultas e o desconhecido atraem gente», frisou.
O «pai e alma» do congresso referiu ainda que a distinção entre a verdade e a mentira deverá ser feita pelos visitantes pois, disse, há «muitos vendedores» de falsas soluções.
A biografia do mentor do projecto, escrita por João Sanches, psicólogo e docente universitário, vai ser lançada no sábado e revela o cepticismo do padre Fontes quanto às aparições em Fátima.
Em declarações à Lusa, o sacerdote frisou que a igreja não obriga ninguém a acreditar nas visões de quem quer que seja.
«Depois da Bíblia só acredita no resto quem quer. A Bíblia é o sumo de toda a verdade e na qual devemos acreditar», disse.
O sacerdote explica que não acredita nas visões de ninguém, apesar de as compreender, porque para se ser cristão não é necessário crer nas aparições.
O vereador da Cultura da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, reafirmou que a vulgarização e descredibilização do congresso poderiam ser evitadas se se realizasse de dois em dois anos e com um novo modelo.
Mas, afirmou, essa alteração tem de ser feita pelo mentor do projecto.
A 26ª edição do Congresso de Medicina Popular, que encerra domingo, trouxe «a reboque» a criação de restaurantes, hospedarias, padarias e produtores de licores, chás e compotas na aldeia.

Lusa/SOL

Vale do Tua - Construção do museu divide opiniões


O presidente da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua discorda da posição da Secretaria de Estado da Cultura que considera “inútil” a construção de outro museu no Vale do Tua.
O projecto está incluído nas contrapartidas pela construção da barragem de Foz Tua. Em informações à agência Lusa, a Secretaria de Estado considera que “a ideia de mais um museu no Vale do Tua carece de qualquer efeito positivo e seria inútil se fosse levada avante”.
Artur Cascarejo, presidente da Câmara Municipal de Alijó e da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua, rebate. “Não posso estar mais desacordo, porque o turismo no Douro tem uma forte componente cultural. Acredito que não há desenvolvimento sem cultura”, contesta o autarca.

Miranda do Douro - Inscrições abertas para a Universidade Sénior


Já estão abertas as inscrições para Universidade Sénior de Miranda do Douro. Este projecto dirige-se a pessoas com mais de 50 anos, que pretendem ocupar os seus tempos livres de forma activa, cultivando o gosto pela aprendizagem ao longo da vida.
Ao criar a Universidade Sénior, a Câmara Municipal de Miranda do Douro dá resposta aos problemas do isolamento e da solidão, dado que o concelho apresenta uma taxa de envelhecimento bastante elevada.
A Universidade Sénior inscreve-se no âmbito da comunicação entre gerações e intercâmbio de vivências e experiências, bem como no incentivo à transmissão de saberes, através do diálogo e das diferentes formas de expressão.
História e Cultura Mirandesa; Falar Saúde; Inglês e Património Arqueológico são as disciplinas teóricas que compõem a estrutura curricular, ao passo que as práticas são a Ginástica Sénior; Computadores/Internet.
Há também uma componente social, onde o Coro, as Visitas de Estudo e os Seminários têm um papel preponderante.

in:jornalnordeste.com

Providência cautelar dá entrada amanhã no tribunal


Os autarcas transmontanos entregam amanhã no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela uma providência cautelar para tentar impedir a retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.
O meio aéreo de emergência deverá ser deslocado para Vila Real dentro de um mês.  O documento de 58 páginas que vai dar entrada no tribunal alega a violação dos protocolos assinados em 2007 entre as câmaras municipais e o Ministério da Saúde, que disponibilizava o helicóptero como contrapartida ao encerramento nocturno dos SAP’s.“Baseamo-nos nos protocolos assinados em 2007 com o Ministério da Saúde em que se prevê a colocação do helicóptero em Macedo de Cavaleiros. 
Queremos fazer cumprir esses protocolos”, refere o presidente da câmara de Torre de Moncorvo que está a liderar este processo. “À época o ministério reunia com os autarcas, embora às vezes não concordássemos com as decisões, mas o que é certo é que fomos ouvidos e no actual Governo os autarcas não são ouvidos e estão a ser violados acordos anteriores”, acrescenta.
Aires Ferreira salienta que o helicóptero do INEM é um meio fundamental para a emergência médica no distrito de Bragança.“Tem-se provado frequentemente”, afirma. “Não deve haver concelho nenhum que não tenha um exemplo de alguém cuja vida foi salva por essa via de emergência”, realça, acrescentando que “o essencial é a proximidade à ocorrência e não a proximidade a um local de destino”, pois “o argumento de que fica melhor em Vila Real porque tem uma urgência polivalente é perfeitamente disparatado”, considera Aires Ferreira.
A providência cautelar vai ser entregue amanhã às 14h30 e os autarcas esperam que, até ao final do Setembro, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela decida favoravelmente.
De salientar que antes da entrega desta acção, o presidente da câmara de Moncorvo vai reunir-se com o director regional do Norte do INEM.

Escrito por Brigantia

Maça gigante em Carrazeda de Ansiães


Começa hoje a décima sétima Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite, em Carrazeda de Ansiães.
À semelhança dos anos anteriores são esperados milhares de visitantes para este certame que é já uma referência para o concelho.  
Este ano, o motivo de atração é uma maçã gigante feita a partir de várias maçãs. 
Com um orçamento de 75 mil euros, o autarca de Carrazeda, espera “promover e divulgar os três produtos principais da Agricultura da região e proporcionar a venda directa dos produtos, valorizar a Agricultura, a gastronomia local, e a economia local”.
Ao todo são cerca de 100 expositores vindos de vários pontos do país. José Luís Correia tem boas expectativas em relação à feira. 
“Espero que o certame corra bem e que o dinheiro gasto seja um investimento que promova e dinamize a economia do concelho”, concluiu.
A feira da Maçã, do Vinho e do azeite começa hoje e termina no domingo.
O certame conta com muita animação musical, a cargo dos “Função Pública”, “Grupo HI-FI”, “Grupo Atitude”, entre outros.

Escrito por Brigantia

Recinto do santuário da Senhora da Serra requalificado


116 mil euros foram investidos nas obras de requalificação do recinto do santuário da Nossa Senhora da Serra, em Rebordãos, no concelho de Bragança.
Os trabalhos incluíram o calcetamento do percurso da procissão e a colocação de uma via-sacra.  
Segundo o vice-presidente da Confraria da Senhora da Serra, Bruno Martins, estas obras eram mais que necessárias, pois “durante a procissão há muita gente e levantava-se muito pó”. “Decidimos fazer uma coisa diferente e dotamos o espaço com uma via-sacra”, sublinhou.
A Câmara de Bragança ajudou com 80 mil euros. 
O autarca considera que se trata de “uma obra com muita qualidade”, e mostrou-se receptivo para colaborar com a Confraria em projectos futuros. Jorge Nunes acrescenta ainda que “este é um santuário único e por isso vale a pena fazer investimento em benefício do interesse público”, porque este “é um espaço para todos, sejam crentes ou não”.Quem assistiu à inauguração do recinto confessa que o santuário já merecia estas obras.
Foi o caso de Anabela Lopes que disse que “as obras estão muito bem”. “A comissão está de parabéns, e eu que venho ao santuário todos os anos fiquei muito contente e muito satisfeita quando aqui cheguei e vi a requalificação do espaço”, conclui.
Os trabalhos foram inaugurados ontem, dia em que começaram as novenas em honra de Nossa Senhora da Serra, mas para o futuro estão já previstas outras obras no santuário.

Escrito por Brigantia

Mais protestos por causa das obras da auto-estrada


A população de Quintela de Lampaças, no concelho de Bragança, está revoltada com as obras de construção da Auto-estrada Transmontana.
Diz que o traçado vai deixar os agricultores sem acesso aos terrenos.As passagens que existiam foram destruídas.  
A concessionária construiu umas novas mas mais distantes o que vai obrigar a população a percorrer maiores distâncias.“Tem que se fazer dois quilómetros para lá e outros dois para voltar. 
Nós queríamos que resolvessem o problema da melhor maneira”, refere Maria Adriana Martins. “Da maneira que está não serve a ninguém, a não ser a cabras”, afirma José Manuel Santos. Já Ana de Lourdes Veiga, que também tem oliveiras do outro lado da auto-estrada diz que “não tenho por onde passar e tenho que ir a pé a dar aquela volta toda. 
É muito longe”.O mais prejudicado é mesmo Aníbal Ferreira que tem um rebanho de 250 cabeças com o estábulo do outro lado da via rápida.Sem passagens vai ser obrigado a passar com o gado no meio da aldeia.“Eu evito passar no meio da aldeia, mas da maneira que nos deixam isto vou ter de o fazer, não tenho outra hipótese porque não vou andar dois quilómetros com as ovelhas de um lado para o outro”, afirma.
A população reclama a construção de uma passagem superior que estava prevista no projecto.José Exposto, que já enviou uma comunicação à Estradas de Portugal, diz que o assunto ficou esquecido pelos responsáveis da obra.“O que se vê é que isto não foi analisado. 
Puseram isto no papel e depois ficou esquecido e abandonado”, afirma, salientando que “fizeram algumas modificações como foi o caso do traçado para norte do cemitério, o viaduto era para ser superior e afinal fizeram inferior. 
O restante processo foi tudo abandonado”. Esta já não é a primeira vez que há queixas.Em Junho oito presidentes de junta do concelho de Bragança também protestaram por causa dos caminhos rurais e acessos a terrenos agrícolas.
Segundo o autarca de Quintela de Lampaças a passagem superior prevista já não deverá ser construída. “A Estradas de Portugal e a concessionária estiveram aqui foram feitos alguns acordos mas nada foi cumprido, não sei se deixam até à última” afirma Vítor Costa que garante que “este assunto foi debatido nessa ocasião e disseram que agora era impossível fazer a ponte porque já era tarde e custava muito dinheiro”.
Contactado pela Brigantia, o director da delegação de Bragança da Estradas de Portugal não soube esclarecer o assunto por desconhecer o caso em concreto. 
Nuno Gama garantiu, no entanto, que alguns dos problemas detectados em Junho já foram resolvidos e outros estão ainda em processo de resolução porque implica fazer alterações ao projecto e noutros casos até expropriações.
Tentámos também obter uma reacção por parte da concessionária Auto-estradas XXI mas não foi possível chegar à fala com Rodrigues de Castro.

Escrito por Brigantia

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bragança - Desafio de Bandas







2º Festival de bandas Fundação Inatel!
Dia 31 de AGOSTO (AMANHÃ) na PRAÇA CAMÕES às 21h, não percas!
Após o fantástico evento do ano passado, amanhã apresentamos a 2ª Edição.

Torre de Moncorvo - Festival metálico junta seis bandas em palco


“Segredos do Metal Fest” vai decorrer na noite de sábado no miradouro de Santa Leocádia
Este sábado Torre de Moncorvo vai transformar-se por uma noite na capital do metal, não o ferro que por lá abunda, mas do género musical conhecido por heavy metal. 
Trata-se da iniciativa “Segredos do Metal Fest” que terá lugar no Miradouro da Santa Leocádia, com início marcado para as 21h30m. 
Esta edição do festival contará com a presença de seis bandas, oriundas de várias zonas do Norte do país, nomeadamente Drop D (Porto), Venial Sin (Vila Real), Subdark(Porto), Solid Spectrum (Vieira do Minho) e os moncorvenses Ponto e Vírgula.
A organização a cargo da Associação Cultural de Torre de Moncorvo (ACTM) divulga a iniciativa, que vai na sua primeira edição, como um evento a decorrer “onde o ferro é a alma da Terra, o metal vai fazer faísca subindo ao palco de Torre de Moncorvo”.
A CTM em parceria com a Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo, organizam um evento que pretendem venha a ser o primeiro passo para a criação de um festival. O espectáculo está ligado a um programa de rádio, que passa na Radio Torre de Moncorvo, aos sábados, dedicado ao metal. 
Miguel Brazão, da ACTM, explicou que também é missão da associação “divulgar sub-culturas”. O festival não implica um grande investimento pois as bandas não têm direito a caché. “Vamos ver como corre e se poderá continuar nos próximos anos”, referiu. 
A entrada é gratuita, pelo que este seja um motivo para que a população adira à proposta, que não pretendem seja para preencher a lacuna deixada pelo fim do Carviçais Rock.

Glória Lopes
in:mdb.pt

Helicóptero de Macedo de Cavaleiros com média de transportes superior à frota nacional


O helicóptero do INEM que vai ser retirado de Macedo de Cavaleiros realizou, nos primeiros meses deste ano, mais de um quarto do transporte de doentes efetuado pela frota aérea nacional de emergência médica.
De acordo com as estatísticas do Instituto Nacional de Emergência Médica, o helicóptero de Macedo de Cavaleiros apresenta uma média diária de 0,67 doentes transportados.
O conjunto dos cinco helicópteros a operarem no país transportou diariamente, na primeira metade de 2012, uma média de 0,5 doentes.

Lusa

Macedo de Cavaleiros - Mel também já tem uma confraria


Nasceu em Macedo de Cavaleiros a primeira Confraria do Mel de Trás-os-Montes. Para já, são apenas onze os confrades, oriundos de Trás-os-Montes, Oeiras, Lisboa e Porto, mas já está prevista a entrada de novos elementos, vindos do Algarve e Ilhas.
A ideia surgiu de um grupo de amigos, que têm em comum o gosto pelo mel e pela Apicultura. 
O Grão-Mestre da Confraria, Francisco Rogão, diz que faz todo o sentido sediar a confraria em Macedo de Cavaleiros, uma vez que “está na linha da frente na Apicultura nacional”.
O responsável acredita no potencial do sector, que no distrito de Bragança conta com mais de mil colmeias aprovadas pelo programa PRODER. “Isto prova que há interesse pela Apicultura. A juventude não tem grandes alternativas de empregos e muita gente vê neste sector uma perspectiva de vida e de futuro”, garante o responsável.
O grão-mestre revela, ainda, que “Portugal consome mais mel do que produz”, o que aumenta o potencial da apicultura.
O presidente da Federação Nacional de Apicultores de Portugal, Manuel Gonçalves, reforça os dados avançados por Francisco Rogão. 
Escassez de mel
“Há uma escassez de mel, resultado do diferencial entre aquilo que se produz e o que se procura, na ordem dos 25 a 30 %”, revela Manuel Gonçalves. “É nesta altura em que a procura supera a oferta que nós devemos afirmar as marcas no mercado e a qualidade do produto”, assegura o dirigente.
O presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, participou na entronização dos confrades e não escondeu o orgulho. “É uma honra ter sido o concelho escolhido para a Confraria do Mel iniciar a sua actividade”, confessou o autarca. Para o responsável, Macedo de Cavaleiros tem tudo para ser considerada a capital da Apicultura. “Tem condições muito boas para a produção de mel, produtores muito empenhados e gente a estudar a temática do mel”, defende Beraldino Pinto.

in:jornalnordeste.com

TDT ainda não chega a todos


Quatro meses depois do apagão que pôs fim à televisão analógica, há ainda quem não consiga ter acesso ao serviço. 
É o que acontece na aldeia de Alfaião, em Bragança.  
O descodificador por si só não chegou e quem quis continuar a ver televisão teve de comprar uma antena ou optar pelo serviço de TV paga.
Foi o caso de Manuel Ribeiro que diz que comprou o descodificador, mas “mesmo agora não dá”. “Tenho de pagar pela Meo para poder ver televisão”, explicou.
Manuel Preto conta que “há pessoas que não vêm televisão porque não têm dinheiro para meter a Zon ou a Meo”. “Mesmo quem consegue ver com o descodificador teve de mudar as antenas todas”, concluiu.
Já na cidade de Bragança, essas dificuldades não se sentem. 
Os brigantinos dizem que o descodificador resolveu o problema e garantem que imagem da TDT é melhor.Mariana Felgueiras diz que com a TDT “a imagem é muito boa” e não nota falha nenhuma. “Eu estou muito satisfeita, porque na rua onde eu moro, que é ao pé do Intermarché, dá optimamente bem”, sublinhou.
Passados quatro meses depois da entrada em funcionamento a TDT ainda é tema de discussão.

Escrito por Brigantia

Refeições e transportes escolares garantidos em Mirandela


Os alunos do concelho de Mirandela vão ter transportes escolares e refeições. Mesmo que para isso a autarquia tenha que desobedecer à Lei dos Compromissos.  
De recordar que em Março o autarca local já tinha alertado, que o município não teria dinheiro para os encargos, se tivesse que obedecer às regras da lei imposta pelo Governo.
A duas semanas do arranque do ano lectivo, a câmara ainda não procedeu à adjudicação dos serviços, por não reunir condições de garantam receita para a despesa, como manda a lei.
Em declarações à agência Lusa, António Branco, admitiu que “se for preciso esquece a lei” para que as crianças não fiquem em casa.
Os transportes escolares custam dois milhões de euros por ano ao município e o Estado apenas transfere 140 mil euros para este serviço.
O presidente defendeu ainda que “é preciso reformular a lei nos termos que ela seja possível aplicar”.

Escrito por Brigantia

Mirandela - Lixo ilegal na zona industrial


Foram depositados ilegalmente, na zona industrial de Mirandela, diversos papelões e sucata no passeio de uma das ruas desta zona da cidade. Facto que está a indignar quem lá trabalha.  
O proprietário de uma empresa de pneus já comunicou a situação a funcionários da Câmara e da empresa Resíduos do Nordeste, mas nada foi feito até ao momento.“Aqueles pára-choques e guarda-lamas já estão aqui há mais de três meses e os papelões há mais de 15 ou 20 dias”, refere António Rocha, acrescentando que “os carros do lixo passam aqui todos os dias e ninguém leva isto”.
António Rocha diz que o lixo foi abandonado durante a noite, mesmo ao lado de um contentor do lixo e, em frente à sua empresa.“Foi durante a madrugada porque chegámos cá de manhã e isto já estava aqui. São coisas que não cabem no caixote, o ecoponto está próximo mas foi pôr à porta dos outros”, refere.
A Resíduos do Nordeste diz que a situação será resolvida com a máxima brevidade, e que o assunto será remetido para o SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente - da GNR, para averiguar o responsável por este depósito ilegal de lixo.
Entretanto, na mesma rua da Zona Industrial as queixas também vão para a nuvem de poeira que se forma sempre que passa um camião. 
Segundo Sebastião Morais, os paralelos da estrada foram renovados há pouco tempo e a areia não foi removida. “Desde que andaram a calcetar isto que está uma miséria porque quando passam aqui os camiões é muita poeira, suja tudo”, afirma.Também aqui, e segundo os queixosos, a autarquia já foi informada da situação.
Até ao momento ainda não foi possível obter respostas por parte do executivo.

Escrito por Terra Quente (CIR)

Bragança - Projecto Porta Norte na gaveta


É um projecto que tarda em realizar-se e a oposição começa já a duvidar da sua concretização.
O Porta Norte foi apresentado pela câmara de Bragança em 2006 e previa a construção de um parque de lazer e recreio na Quinta da Trajinha.  
Incluía um campo de mini-golfe, um semi-cativeiro de espécies características do Parque Natural de Montesinho, um centro de tratamento de aves, um jardim botânico.
Estava também prevista a construção de um anfi-teatro natural com capacidade para 8 mil pessoas, um espaço para a realização de espectáculos e uma zona para a prática de desportos radicais.
Na apresentação a autarquia previa ter o parque a funcionar em 2010.
Passados dois anos, não há perspectivas para o arranque das obras.
Para Luís Pires, do Partido Socialista, este é um projecto fracassado.“Muitas vezes o executivo apresenta os projectos de uma forma que não é a adequada porque não tem todas as premissas concretizadas”, afirma.
Além disso “também usual fazer grandes panóplias e manifestações de marketing mas depois acabam por não ser concretizados e acabam por redundar em fracassos”.O projecto estava orçado em 12 milhões de euros e para ser concretizado precisava de financiamento comunitário, que não conseguiu até agora.
O Bloco de Esquerda entende que se trata de um projecto demasiadamente grande para a realidade da cidade de Bragança.“Não é só uma questão de haver ou não dinheiro para o concretizar. 
A questão é se se justifica ou não haver esse tipo de investimento”, refere Luís Vale, acrescentando que “Bragança já tem um conjunto de equipamentos públicos que terão que ser suportados nos próximos tempos e para a realidade social da nossa cidade já são mais do que suficientes”. “Um projecto como o Porta Norte não se adequa à realidade do nosso concelho”, conclui. 
A Brigantia procurou ouvir o presidente da câmara, mas Jorge Nunes não se mostrou disponível para falar sobre o assunto.

in:brigantia.pt

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Bragança - summer 7 8º edição

A rampa regressou a Bragança para mais uma prova na Serra da Nogueira. Estiveram presentes alguns dos melhores pilotos do campeonato nacional de montanha para uma prova rápida e longa com um piso complicado.

Bragança - Comércio do corpo é feito em plena luz do dia no bairro do Toural


Quase uma década após o caso que levou ao encerramento de várias casas de alterne, a prostituição continua… Está agora aos olhos de toda a gente, numa das zonas mais antigas da cidade, o bairro do Toural, em Bragança.
Os moradores contam que, os dias de feira trazem muita azáfama a esta zona da cidade. 
Três vezes por mês um movimento furtivo entre clientes de idade avançada e jovens mulheres de rosto marcado pela profissão é registado pelos olhares dos vizinhos atentos, que com desagrado relatam, pedindo o anonimato. “Vivo aqui há cerca de trinta anos e cada vez mais não gosto do que vejo. É triste ver os velhotes a deixarem ali a sua reforma”, denunciam.
Na visita que o Jornal Nordeste fez ao bairro foram várias as pessoas que diziam “olhe que essa pouca vergonha passa-se naquela pensão”, apontando para uma residencial nas imediações do bairro.
Com o cair da noite o movimento cresce em redor do café-residencial, que funciona, segundo um dos moradores, como casa de alterne. 
Quando confrontada com queixas de moradores a PSP diz que não ter provas de haver algo ilícito no local e assim não pode actuar. “Não podemos prender ninguém porque não sabemos se há exploração de negócio, o chamado “chulo”. O que fazemos é patrulhar devidamente o bairro e havendo algo ilícito intervimos”, revelou o comandante da polícia, Amândio Correia.
Um dos proprietários da casa onde vivem as alegadas prostitutas diz que já está “cansado e farto” de tentar despeja-las. 
Senhorio quer despejar as inquilinas
“Os vizinhos já me pediram para fazer um abaixo-assinado para as tirar de lá, mas na hora ninguém quer dar a cara. A polícia não faz nada, andou a investigar imenso tempo, até porque a escola que está ao lado fez queixa e não deu em nada. Eu já vi muitas vezes homens a pagar-lhes, como é que a polícia não vê nada de ilegal nisto?”, declara, indignado, um dos proprietários.

in:jornalnordeste.com

Relíquias de Dom Bosco em Trás-os-Montes


As Relíquias de Dom Bosco vão estar na região no próximo fim-de-semana.No sábado em Mirandela e no domingo em Bragança.
A urna com os restos mortais do fundador dos Salesianos chega sexta-feira a Portugal, iniciando um percurso de 20 dias com missas, vigílias, espectáculos teatrais e musicais, entre outras iniciativas.  
A exposição da urna que percorre o mundo há já dois anos vai estar presente sábado no Parque do Império, em Mirandela, durante a tarde.Domingo viaja até Bragança, sendo que a chegada à Sé Catedral está marcada para as 14 horas.
A peregrinação é uma preparação para o bicentenário do nascimento de São João Bosco em 2015.
“Esta peregrinação consiste num gesto de reconhecimento por este homem que viveu no seculo XIX e no que ele fez no âmbito humano e enquanto cristão”, explica o director do Centro Juvenil Salesiano de Mirandela, padre Manuel Mendes.“O corpo é de cera mas dentro tem a mão verdadeira do dom João Bosco”, acrescenta.
A urna de Dom Bosco vai estar disponível até às 17 horas para veneração na Sé Catedral de Bragança e depois ruma até ao Santuário de Nossa Srª da Serra onde vai permanecer até às 21 horas.

Escrito por Brigantia

Freguesias rejeitam aglomeração


A aglomeração de freguesias não é pacífica no concelho de Bragança. Pelo menos três freguesias já decidiram em Assembleia de Freguesia não aceitar a fusão no âmbito da reforma administrativa.
Rabal é uma delas.  
O autarca local diz que a população não aceita ser anexada a freguesias vizinhas.“A opção mais viável seria Meixedo vir para Rabal, mas como Meixedo escolheu noutro sentido.
Rabal ficaria pendente entre França, Baçal, Aveleda e Carragosa, que é a área geográfica com quem confina, mas nós não concordamos com este tipo de reorganização”, afirma o autarca. Paulo Hermenegildo prefere que seja a Comissão Técnica nomeada pelo Governo a decidir.
O autarca diz que não foi eleito para ser o agente funerário da freguesia que representa.“Eu temo é que esta reorganização vá para a frente. Fui eleito para ser presidente de Junta e para gerir a minha Junta de Freguesia e não compactuar com esta decisão redutora do desenvolvimento local e regional.
Eu não temo que venha a Comissão técnica a decidir. Os presidentes da Junta não foram eleitos para ser os agentes funerários das suas freguesias”, defende o presidente da Junta.A freguesia de Sendas também não aceita aglomerar-se.
O presidente da Junta, Dinis Pinela, não teme que a fusão seja feita por uma comissão externa.“Se cairmos caímos de pé. É o sentimento que reina na nossa freguesia. Achamos que cumprimos os critérios e por isso não vamos concordar com esta medida”, defende o autarca.Deilão também já disse não à fusão.
O secretário da Junta, Fernando Cabecinha, garante que a população vai lutar pelo estatuto de freguesia.“Não é que Deilão tema nada contra S. Julião. Mas nós temos aqui uma área enorme, dita 22 quilómetros de Bragança, a anexa Petisqueira fica a 30 quilómetros e iríamos ficar mais isolados”, defende Fernando Cabecinha.
Entretanto o deputado do PS eleito por Bragança também já se pronunciou sobre esta matéria.
Mota Andrade teme os efeitos negativos para a região de uma aglomeração feita a régua e esquadro.“Vai ficar entregue a uma comissão técnica que não se sabe de quem depende, está pendurada na Assembleia da República. E vão ser estes senhores que vão dividir o País a regra e esquadro. Por isso, temo que o pior venha aí”, realça o deputado.
A reforma administrativa a dividir os autarcas de Bragança, que não querem ter um papel activo na aglomeração das freguesias que representam.

Escrito por Brigantia

Financiamento garantido para Brigantia EcoPark


O Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que integra o Brigantia EcoPark, tem financiamento garantido. 
Quem o diz é o presidente da Câmara de Bragança.   Jorge Nunes sublinha que as obras estão no terreno e diz que mesmo com a reprogramação dos fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) este projecto não está em causa.“A construção do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que envolve o Brigantia EcoPark e o Regidouro Park têm os contratos assinados. 
Em Bragança já iniciámos a construção. Apresentámos pedidos de pagamento, ou seja o financiamento comunitário está garantido. O que temos que fazer agora é garantir os recursos financeiros próprios dos promotores, para em conjunto com os fundos comunitários satisfazer os compromissos em relação às contratações públicas inerentes à construção”, salienta o autarca.
Entretanto a Câmara de Bragança aumentou a participação na Associação Brigantia EcoPark, a entidade que vai gerir o parque tecnológico, para 51 por cento. A direcção da associação é presidida pela autarquia da capital de distrito.“Por isso que a Câmara deliberou aumentar a participação no Brigantia EcoPark, para satisfazer a facturação do projecto que já está a decorrer”, acrescenta o edil.
O parque de ciência e tecnologia de Bragança representa um investimento de 6,3 milhões de euros e deverá estar concluído até ao final do próximo ano.

Escrito por Brigantia

Acidente lança polémica sobre sinalização em Bragança


Uma colisão entre duas viaturas esta manhã na cidade de Bragança lançou a polémica sobre a sinalização das ruas da cidade.
Do acidente resultaram apenas danos materiais, mas os condutores apontam o dedo à autarquia.  
A colisão deu-se no cruzamento entre Rampa do Senhor dos Aflitos e a Rua Alexandre Herculano.A condutora que descia a rampa e que devia ceder a prioridade, embateu na viatura que circulava na Rua Alexandre Herculano.
Mas Carmo Moreira atribui a culpa ao espelho colocado no cruzamento pois segundo ela, não proporciona a visibilidade correcta. “Eu parei no stop, olhei para o lado direito e não vinha nenhum carro, olhei para a esquerda e não tinha visão por causa do muro, então segui-me pelo espelho, que me deu a sensação de que o carro estava mais longe”, explicou.
Este cruzamento já é conhecido por ter má visibilidade. 
O pai da condutora que causou o acidente diz que a culpa é da Câmara, porque o espelho está partido há já algum tempo. Indignado com a situação, Jorge Moreira diz mesmo que “é uma pouca-vergonha., porque antes havia semáforos que estavam muito bem mas o presidente ou algum iluminado da Câmara quis retirá-los”. 
“Não é o primeiro acidente e vão haver muitos mais”, concluiu.A PSP tomou conta da ocorrência e ainda se gerou alguma confusão entre os acidentados e as autoridades porque um dos agentes tentou ajustar a posição do espelho depois do acidente.
A Brigantia contactou a Câmara de Bragança, que não quis pronunciar-se sobre o assunto.

Escrito por Brigantia

Vilar de Perdizes - Congresso de Medicina Popular mantém sucesso porque «o fruto proibido é o mais apetecido»


A afirmação é de Padre Fontes, o impulsionador do Congresso de Medicina Popular, na sua 26ª edição. O segredo da longevidade do evento está relacionado com as abordagens porque, segundo o pároco, focam temas condenáveis pela religião, ciência e poder.
O organizador do Congresso de Medicina Popular, em Vilar de Perdizes, Montalegre, padre António Fontes, explicou, recorrendo ao ditado popular «o fruto proibido é o mais apetecido», a motivação das pessoas, vindas de Norte a Sul do país, em visitar o evento.
A 26ª edição do Congresso de Medicina Popular realiza-se de 30 de Agosto a 2 de Setembro e reúne «profissionais» do oculto, ervanários, curandeiros, exorcistas, médiuns, cartomantes e endireitas para discutir os problemas que inquietam os portugueses. 
O padre Fontes, figura emblemática do Barroso conhecido também pela organização da sexta-feira 13, frisou que as ciências do oculto, o desconhecido e o «pouco falado» atraem gente.
O evento resiste há 26 anos, nos mesmos moldes, porque, segundo o pároco, aborda temas condenáveis pela religião, ciência e poder que abrem o «apetite» das pessoas. 
Além disso, acrescentou, a temática da medicina popular não se esgota porque não está devidamente estudada, pelo que há sempre novidades. 
Regra geral, explicou o sacerdote, as pessoas que se deslocam a Vilar de Perdizes fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.
«Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença», realçou. 
Contudo, o pároco adverte que no congresso há muita gente a «vender a banha da cobra» e a «aproveitar-se» das fragilidades das pessoas, mas a distinção entre o verdadeiro e o falso deve ser feito pelas próprias.
«Muita gente no desemprego, com problemas matrimoniais ou de saúde pensa que são invejas, pragas ou feitiçarias e procuram soluções no oculto que são erradas», disse.
Acrescentando que «o poder não está na mão de ninguém».
O padre Fontes advertiu: quem «entra» no mundo do oculto, dificilmente consegue sair. 
O facto de estar um padre à frente da organização do congresso traz, segundo o mentor do evento, maior credibilidade e é um «chamariz». 
Por estar envolvido na organização deste evento, muita gente acredita que o padre Fontes tem poderes.
«Sou anti-bruxo, anti-magia e anti-feitiçaria. As pessoas cultivam essa imagem de mim porque, na verdade, também me exponho a essa convicção», relembrou.
A aldeia de Trás-os-Montes, explicou o sacerdote, ganhou «muito» com o congresso. Houve a criação de restaurantes, hospedarias, padarias e gente com «pequenos negócios» de licores, chás e compotas.
Mas, considerou, a localidade poderia ganhar «bem mais», mas falta dinamismo e iniciativa à população. 
Hoje, na aldeia, referiu, toda a gente é curandeira de si própria, aliás «quem tem uma horta tem a medicina à porta».
O padre Fontes acredita que o congresso poderá acabar aquando da sua morte, mas terminar com o evento é como, na sua opinião, encerrar uma escola e contribuir para a desertificação da aldeia.

in:cafeportugal.net

Verão


"Anda! Levanta-te antes que chegue lá alguém antes de nós."
"Já vou tia. Dá-me só um minuto."
Estremunhada, a rapariga levantou-se a meio da madrugada. Mal tinha acabado de se deitar e já estava novamente a pé. Sabia que era necessário se queriam ter água para beber e cozinhar. 
Todos os verões era assim. Aquele, no entanto, era muito pior porque muito mais seco. Não havia caído gota de chuva durante o inverno e a neve andou muito arredada. Terá nevado duas ou três vezes apenas. Para "compensar", houvera muitas geadas, imensas, enormes, más para quem não tinha nem roupa nem lenha.
Na primavera não rebentaram as nascentes, os rios e ribeiros quase enudeceram a sua belíssima canção. O verdejar dos campos durou pouco e os pequenos malmequeres não pintalgaram de branco, os campos ... 
Todos se queixavam, novos e velhos. As hortas eram difíceis de manter. O trabalho era redobrado e as noites passadas na busca insessante de água para regar. 
A terra, exaurida, recebeu a semente da batata e lutou muito para que ela sobrevivesse. Uma ou outra chuvada de verão, deu algum alento e era recebida com muitas bençãos a Santa Bárbara.
Lá foram as duas, a Fonte do Monte, onde havia uma fonte de mergulho com o mesmo nome, cada uma com dois cântaros para trazer água. Era muita a esperança... 
Lá chegadas, deram com a tia Engrácia a colher com um copo de lata a pouca água que havia, dádiva generosa da fonte quase seca. Tristeza sentiram tia e sobrinha. A coisa estava difícil. 
"Madrugou tia Engrácia." 
"Ó minha filha, nem me deitei. Não tenho gota em casa e preciso dela para amanhã porque tenho jeireiros e tenho de lhes fazer de comer."
"Vamos ver se ainda ninguém foi "À Pereira". Precisamos de alguma água para amanhã, pelo menos para beber."
"Não vos vale a pena. Já lá foi o meu Zé. Levou a mula e as alforjas cheias de cântaros. Se havia alguma água, já a trouxe. Ide lá a casa e levai um cântaro ou dois."
"Obrigada, tia Engrácia. Vamos lá, vamos, só que essa não se pode beber. Só serve para cozinhar. Ainda temos de arranjar alguma para beber. Vamos até "Atrás da Choça". A água ali é muito boa e fresca. Anda Maria, não temos tempo a perder."
Despediram-se da vizinha e lá foram as duas, ligeiras, iluminadas pelo imenso céu estrelado e pela lua que parecia guiá-las com o seu branco luar. 
Tropeção aqui, tropeção ali, uma boa meia hora depois, lá chegaram. Felizmente havia água para encher os quatro cântaros e mais alguns. Elas só levariam o necessário e mesmo assim não seria fácil dada a irregularidade do caminho e a escuridão da noite, agora ensombrada por algumas nuvens. "Tomara que anunciem chuva." Disseram as duas em uníssono. 
Não muito seguras, estremeciam ao mais pequeno estalido. A noite estava escura como breu e nem uma única alma se ouvia. Apenas os lobos uivavam de fome, ali, quase ao seu lado. A cada desconsolado uivo, eriçavam-se-lhe os cabelos. Nada podiam fazer para evitá-lo. Era instintivo, ancestral, primevo. 
Finalmente, o luar. Alguma luz para lhes facilitar a descida íngreme que tinham de empreender.
"Se os meus pais soubessem em que trabalhos ando eu metida..." Pensava Maria, absorta e preocupada com a tarefa de ter de transportar aqueles dois recipientes cheios de água até casa.
"Tia, isto pesa bastante." 
"Pois pesa, mas temos de levar esta água. Vamos devagar, parando aqui e ali. Lá chegaremos, não te preocupes."
Era impossível não o fazer. Uma rapariguinha vinda de São Paulo onde apenas bastava abrir a torneira para ter toda a água necessária...
A sorte ajuda os audazes, diz-se e desta vez assim foi. Chegado a casa, o tio Zé Tarela ouviu a mulher dizer que as duas raparigas tinham ido buscar água "Atrás da Choça", "coitadas"...
Apenas descarregou a sua carga, monta na mula e lá vai ele saber delas. Encontrou-as pelo caminho, completamente exaustas. 
A sua primeira reação ao barulho que ouviram foi de pânico e, imediatamente, de alívio quando reconheceram o tio Zé. A partir daí foi tudo muito fácil e divertido. Rapidamente chegaram a casa. 
Agradeceram a Deus por aquele homem tão bom que nunca pensava em si próprio e que estava sempre pronto para ajudar quem precisasse de ajuda...
Aqueles tempos, ainda bastante próximos, eram tempos de grande dureza. Na minha aldeia, quando regressei do Brasil, ainda não havia água canalizada. Existiam algumas, poucas, fontes de mergulho e havia anos de seca extrema. Felizmente, no ano seguinte, esse problema acabou. A água chegou, finalmente, trazida de um nascente existente no Serro de Penhas Juntas, em terras do Brito. 

Mara Cepeda
in:nordestecomcarinho.blogspot.pt

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Atenor - II Workshop de Técnicas de Construção em pedra de xisto


A Palombar, desde 2001, tem vindo a desenvolver trabalho com o objectivo de contribuir para a recuperação, conservação e revitalização dos pombais tradicionais na região Nordeste de Portugal (distritos de Bragança eGuarda). Esta actividade é realizada através dos campos de trabalho internacionais.
Acreditamos que a formação é um elemento fundamental para a recuperação das técnicas tradicionais usadas na arquitetura vernacular e também um apoio para aqueles que se interessam pela bioconstrução.
Por esta razão, neste ano Palombar começou a organizar workshops de construção com materiais como: cal, pedra, terra, palha ... Pode visitar o nosso website www.palombar.pt e visualizar informações das edições anteriores.
A intenção de organizar este workshop tem por objectivo convidar artesãos locais que juntamente com os técnicos da Palombar partilharão conhecimentos e experiências a nível das técnicas de recuperação e/ou construção em pedra e cal dando-se, simultaneamente, espaço ao debate para exposição e esclarecimento de quaisquer dúvidas/questões que possam surgir. Este workshop constitui uma excelente oportunidade de troca de informações e experiências entre os participantes.
O workshop terá essencialmente uma componente prática, a ser realizada no Centro de Valorização do Burro de Miranda onde poderão também conhecer um outro projecto de uma associação local (Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino) e ter a oportunidade de apreciar cerca de 50 animais da raça asinina de Miranda, vulgarmente, conhecido pelo Burro de Miranda.
Este curso direcciona-se para todos os tipos de pessoas em geral interessadas em arquitectura tradicional e sustentabilidade: particulares que queiram aplicar as técnicas, profissionais da construção, técnicos, bioconstructors.
Observação: Nenhuma experiência anterior necessária.

PROGRAMA

Sexta-feira, dia 31 de Agosto
Local: Aldeia de Atenor

18:30 - Recepção dos participantes na sede da AEPGA, na aldeia de Atenor e encaminhamento dos participantes para o alojamento
19:30 Jantar (da responsabilidade do participante)
21:00 –Projecção de um filme: “A obra de um gigante” (pedra seca em Mallorca)

Sábado, 1 de Setembro
Local: Aldeia de Atenor

09:30 – Encontro dos participantes em Atenor
10:00 – Pequeno percurso para identificação da matéria-prima (Artur Martins, artesão pedreiro. Nuno Martins técnico da Palombar)
10:30 – Identificação ferramentas de trabalho. Recomendações breves para segurança.
11:00 – Iniciação à construção de muros em pedra de xisto (Artur Martins, artesão pedreiro. Nuno Martins técnico da Palombar)
12:30 – Almoço (da responsabilidade do organização)
14:00 – Continuação dos trabalhos de construção dos muros
18:00 – Fim dos trabalhos.

Domingo, 2 de Setembro
Local: Aldeia de Atenor


09:30 – Encontro dos participantes na aldeia de Atenor
10:00 – Breve apresentação teórica:
- “Restauração da construção de muros de pedra seca. Patologias” (Vanesa Solano, técnico da Palombar)
10:30 – Continuação dos trabalhos de construção dos muros
12:30 – Comida (responsabilidad de la organización)
14:00 – Continuação dos trabalhos de construção dos muros
18:00 – Fim dos trabalhos

INFORMAÇÕES

Valor da Inscrição:

Sócios da PALOMBAR: 20 €

Não sócios: 35 €* (* possibilidade de se associar à PALOMBAR no acto da inscrição, usufruindo do desconto de sócio)

No preço da inscrição está incluído:

• Informação teórica relativa ao curso.
• Entrega de informações úteis relativa ao curso (links de interesse, artigos). 
• Certificado de participação
• Alojamento (sexta-feira e sábado)
• Materiais e ferramentas
• Almoços de Sábado e Domingo

Os pequenos almoços e jantares são da responsabilidade dos participantes.

Os participantes que pretenderem usufruir do alojamento incluído no programa pernoitarão numa reabilitada antiga escola primária, numa camarata comum (homem/mulher) com beliches, uma sala de estar, dois casas de banho e uma pequena cozinha equipada que pode ser usado para pequenos almoços e jantares. 
Se esta for a sua opção, não se esqueça de trazer roupa de cama ou sao-cama e roupa de banho.

Os participantes deve trazer equipamento de trabalho: luvas, roupas confortáveis que podem se sujar, e recomendados óculos e sapatos reforçados.

Importante trazer protetor solar !!

Inscrições limitadas: 16 participantes.

CONTACTOS

Nuno Martins - 969171177
Miguel Nóvoa - 966151131

Email: palombar@gmail.com

S. Pedro de Sarracenos é já a aldeia das cebolas, prova disso é a XII edição da Feira das Cebolas que acontece todos os anos.

Diocese precisa de 30 mil euros para pagar escultura em bronze


Mesmo com uma dívida de 700 mil euros a pesar nos cofres da Diocese, resultado da construção da Catedral, o bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, diz que vale a pena continuar a investir na cultura.
E a prova disso são os cerca de 30 mil euros que ainda são necessários para custear os materiais da escultura em bronze que o Mestre José Rodrigues ofereceu à Diocese.
A Pietá, que representa a virgem Maria com o corpo morto de Jesus nos braços, foi apreciada pela primeira vez, na passada quarta-feira, na Catedral de Bragança, durante a eucaristia das Festas da Cidade, em honra de Nossa Senhora das Graças. D. José Cordeiro diz que “a cultura é necessária”, porque “é uma estrada que aproxima as pessoas de Deus e que dá sentido à própria vida. 
O bispo acrescenta que “a vida não é só economia e finanças”. “Apesar da questão económica ser necessária para o quotidiano dos cidadãos, o mais importante é o sentido da própria existência, e isso acontece também através da arte”.
Para além da Pietá, o escultor também ofereceu o desenho de sete vitrais, que já foram custeados por várias famílias da Diocese. D. José Cordeiro explica que “os vitrais traduzem as últimas palavras de Cristo na cruz”.
Sete vitrais oferecidos
O prelado diz que estas peças representam “um grande passo para que a relação cultura e fé aconteça na Catedral”.
A eucaristia foi presidida pelo cardeal Saraiva Martins, que disse que “na origem de toda a crise económica está a perda de certos valores humanos, como por exemplo o valor da família”. “Só quando se chegar à raiz do problema é que esta crise será superada”, concluiu.

in:jornalnordeste.com

Bragança vai receber Festival de Música Alternativa


Arranca sexta-feira o primeiro Festival de Música Alternativa, em Bragança. 
Pelo palco vão passar seis bandas consagradas deste género musical, que prometem atrair muitos brigantinos à Praça Cavaleiro Ferreira.   
Gesso, Killimanjaro, Sensible Soccers, Scorton Silver Arrow, Tren Go Soundsystem e Duas Semicolcheias Invertidas são os grupos que vão marcar presença no festival, organizado pela junta de freguesia da Sé.
Segundo o autarca, Paulo Xavier, o evento “é uma prenda para os jovens de Bragança” e uma forma de “poderem ouvir na sua terra música alternativa”.
O responsável da junta de freguesia acredita que “o festival vai ser uma mais-valia para a cidade”, pois vai ajudar o comércio, a hotelaria e a restauração”.
Paulo Xavier diz ainda que quer “o festival ganhe notoriedade ano após ano” e acrescenta que gostaria que “as intuições dessem as mãos, para que se possa fazer mais e melhor”. “Este é um projecto que deve ser alargado ao município e às associações”, sublinhou.
Nuno Fernandes, da Dedos Bionicos, produtora do evento, diz que “é difícil implantar um festival”, mas acredita que Bragança é um sítio estratégico para ter um evento deste género”, pois “a situação geográfica é perfeita”. 
“Para além da proximidade com Espanha, temos uma cidade lindíssima, com bastante natureza, com um centro histórico lindíssimo também, o que faz da cidade um sítio óptimo e perfeito para se poder albergar um festival com características de música alternativa independente”, concluiu.
O Festival de Música Alternativa Bragança 2012 decorre sexta e sábado e a entrada é livre.


Regadio da Estevainha vai ser remodelado para acabar com os desperdícios de água


O sistema de regadio da barragem da Estevainha, em Alfândega da Fé, vai ser remodelado. 
A albufeira está nesta altura próxima da quota mínima, devido à seca e às perdas de água ao longo das tubagens de rega.   
O vice-presidente da autarquia local, Eduardo Tavares, sublinha que esta é uma obra prioritária para acabar com os desperdícios de água.“É fundamental e este investimento já peca um pouco por tardio. 
Este regadio da Estevainha tem cerca de 50 anos está já devoluto, as condutas estão envelhecidas, ainda são em fibrocimento. E um sistema novo, completamente reabilitado, irá permitir uma maior sustentabilidade no uso da água, uma vez que iremos no futuro combater melhor anos de seca como este e como houve em 2005, porque se perde muita água em fugas”, salienta o autarca. 
Esta albufeira serve directamente 70 agricultores, mas Eduardo Tavares realça que são cerca de 300 os produtores de Alfândega da Fé que utilizam este sistema de rega de forma precária. 
Ao todo são 230 hectares de culturas que dependem da água armazenada nesta barragem.“Este perímetro de rega serve para apoiar as culturas da cereja, a fruticultura, bastante amendoal, olival e também as hortícolas. É importante também para apoiar algumas explorações pecuárias aqui na zona”, realça Eduardo Tavares.
Trata-se de um investimento de cerca de 2 milhões de euros, comparticipados em 75 por cento por fundos comunitários. 
O projecto já está aprovado, mas falta ainda luz verde da parte das Finanças.“Neste momento estamos à espera de um despacho de autorização por parte do ministério das Finanças para a Direcção Geral de Agricultura lançar o concurso, que nós esperamos que seja feito até ao final do ano. Porque como estamos a ver os agricultores sem água torna-se muito complicado”, acrescenta o vice-presidente da Câmara de Alfândega da Fé.
Eduardo Tavares teme, no entanto, que com os atrasos processuais o novo sistema ainda não esteja a funcionar no próximo Verão.

Escrito por Brigantia

Hospital de Macedo vai ser Unidade de Cuidados Continuados


O Hospital de Macedo de Cavaleiros vai ser transformado numa Unidade de Cuidados Continuados. A convicção é do deputado do Partido Socialista eleito pelo distrito de Bragança.   
Mota Andrade não tem dúvidas que as especialidades médicas vão acabar na unidade hospitalar de Macedo.“O fim em termos de unidade hospitalar. 
É evidente que o edifício lá está. Todos os investimentos que foram feitos pelo anterior governo lá ficarão. Aquilo ficará é desqualificado. 
Deixará de ser uma unidade hospitalar, que desenvolve actividade médica, e passará a ser um centro de atendimento de pessoas recorrentes de doença, a chamada Unidade de Cuidados Continuados”, realça o deputado do PS. 
Mota Andrade diz que o PSD vai encapotar esta medida até às eleições autárquicas, mas não tem dúvidas que a despromoção do hospital é para avançar a curto prazo.“Isto está para breve. 
Eu admito que até às eleições autárquicas haja por parte dos partidos da maioria alguma tentativa de ocultar e de não querer que isso aconteça, mas não tenho dúvidas que a curto e médio prazo e com estas políticas isso vai ser uma realidade”, salienta Mota Andrade. 
O deputado do PS a denunciar a intenção do Governo de encerrar o hospital de Macedo de Cavaleiros, numa entrevista que pode ler na íntegra no Jornal Nordeste, que está hoje nas bancas.

Escrito por Brigantia

Quartel dos Bombeiros de Vinhais vai sofrer obras


O quartel dos Bombeiros Voluntários de Vinhais vai ser alvo de obras de remodelação.Para o presidente da direcção, o quartel não tem as condições ideais. 
Por isso, é com agrado que Humberto Martins vê agora o início das obras há muitos anos desejadas.
“Trata-se de uma ampliação, que nós já desejámos há muito tempo para que os bombeiros tenham melhores condições para descansarem no quartel para poderem servir bem a população. 
Este quartel não tinha as condições adequadas para o serviço que presta. Só havia uma camarata que ficou para as mulheres e os homens passaram a dormir numa casa de banho adaptada. 
O quartel não tem efectivamente condições”, descreve o responsável.
Os Bombeiros de Vinhais já tinham submetido várias vezes a candidatura para o melhoramento das instalações a programas comunitários, mas o projecto só teve luz verde há dois anos. “Nós estivemos sempre atentos aos programas e por várias vezes tentamos, mas por falta de projecto da primeira vez, e depois porque haveria outros bombeiros que precisariam mais e só neste ultimo programa conseguimos que a candidatura fosse aprovada. E já foi aprovada há dois anos. 
Desde então o projecto sofreu várias alterações”, justifica o presidente da direcção.Humberto Martins garante que a capacidade operacional dos Bombeiros não será afectada pelas obras.“A obra tem que estar concluída até Março. 
O problema que eu sinto mais é o da central, para recebermos as comunicações. Mas o pároco local disponibilizou-se a casa paroquial para instalarmos as comunicações. Os carros também vão sofrer, porque vão ficar na rua. 
E os bombeiros vão ter que permanecer em suas casas, mas como temos um bom sistema de comunicações, o socorro não vai ficar de maneira nenhuma afectado”, realça Humberto Martins. 
As obras vão custar 340 mil euros, comparticipados em 70 por cento por fundos comunitários. A instituição vai ainda contar, ainda, com o apoio financeiro da Câmara de Vinhais.
Os trabalhos vão arranjar no início de Setembro.

Escrito por Rádio Vinhais