Este espaço funciona no Centro de Saúde de Santa Maria, onde voluntárias que já venceram a doença transmitem palavras de esperança e dão conselhos a quem vive dias difíceis na sequência dos tratamentos.
Lídia Alves, de 56 anos, é uma das utentes que frequenta este gabinete. Depois de várias idas ao Porto para fazer tratamentos, garante que no espaço do Movimento se sente em casa.
Etelvina Ala luta, aos 55 anos, contra um cancro da mama. Teve conhecimento deste apoio através da oncologista da Unidade Local de Saúde do Nordeste. Agora é junto das voluntárias do Movimento que encontra uma palavra amiga.
Às palavras de conforto e à troca de experiências, as voluntárias do Movimento juntam o apoio ao nível dos acessórios essenciais para elevar a auto-estima a quem luta contra um cancro. A queda de cabelo é colmatada com perucas emprestadas. Se não fosse assim, Ivone Amado, responsável pelo Movimento Vencer e Viver em Bragança, não esconde que estes acessórios não estavam disponíveis à maioria das mulheres.
O apoio estende-se aos familiares dos doentes com cancro. Elisabete Raimundo é a voluntária responsável pelo apoio psico-oncológico. A psicóloga diz que muitas vezes os doentes conseguem superar melhor a doença do que a própria família.
O Movimento Vencer e Viver está a dar os primeiros passos em Bragança, mas já tem projectos para alargar a sua acção aos concelhos de Mirandela e de Macedo de Cavaleiros.
Escrito por Brigantia
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