segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Aprender a identificar cogumelos em Miranda do Douro

Em plena época de apanha de cogumelos silvestres, as associações micológicas da região alertam para as semelhanças entre variedades comestíveis e tóxicas, que podem mesmo ser mortais.
Foi o que aconteceu este fim-de-semana. Em Miranda do Douro, cerca de 60 pessoas saíram para o campo, onde puderam ter contacto com os diversos fungos e puderam tirar dúvidas com especialistas em micologia. “Vim fazer este curso para ter conhecimento de outros cogumelos que estão aqui na nossa zona e que não conhecemos”, realça Maria de Fátima Rodrigues. Para ter a certeza de quais as variedades que posso consumir, porque eu não conheço os cogumelos”, afirma Celeste Raposo. 
O presidente da Associação Micológica da Terra Fria- A Xixorra, Francisco Torrão, lembra que é fundamental mostrar às pessoas os diferentes fungos que se podem encontrar na região e ensiná-las a distingui-los. “Chamar a atenção das pessoas para a diversidade micológica que existe na Terra Fria Transmontana e também acautelar para o consumo de cogumelos que podem não ser comestíveis e alertar para a riqueza que têm e que a podem usar na gastronomia, mas de forma segura”, salienta Francisco Torrão.
A acompanhar esta iniciativa esteve o especialista em micologia Juan António, que tem vindo a desenvolver um trabalho de identificação de cogumelos em Trás-os-Montes. “Na Terra Fria há uma grande variedade de cogumelos. Há milhares de espécies, porque aqui não há poluição. Comestíveis excelentes não há mais de 30 espécies, tóxicos rondam as dez espécies”, constata o investigador.
Esta iniciativa foi organizada pela Corane, Câmara Municipal de Miranda do Douro e a Associação Micológica da Terra Fria – A Xixorra. 

Escrito por Brigantia

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