quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Bragança e Mirandela com maior poder de compra

Já não é novidade que a região do interior Norte é a que tem menor poder de compra do país, mas dados recentes avançados pelo Instituto Nacional de Estatística revela mesmo o ranking dos 308 municípios, sendo que no distrito de Bragança, apenas a capital e Mirandela estão acima do meio da tabela.
Bragança e Mirandela são os únicos municípios do distrito de Bragança que constam na primeira metade do ranking do poder de compra dos 308 municípios.
As cores contam a história do Mapa de Portugal. Mais azul no litoral, mais cinzento no interior. O mesmo é dizer mais rico no litoral e mais pobre no interior. Mais de metade do poder de compra dos 308 municípios portugueses está concentrado nos 35 concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Os dados publicados há duas semanas pelo INE mostram que em 2011, a Grande Lisboa e o Grande Porto concentravam 52% do poder de compra nacional, tendo “apenas” 44% da população.
O Indicador per capita do poder de compra representa o poder de compra do município dividido pelo número de habitantes. Com a média nacional em 100, o valor de cada concelho representa o seu posicionamento face à média de Portugal. Ora no distrito de Bragança não há nenhum concelho com a média superior a 100.
No ranking de todos os municípios portugueses, por poder de compra, per capita, Bragança é o concelho melhor posicionado no lugar 46. Na primeira metade da tabela só encontramos o concelho de Mirandela no lugar 116.
Os restantes dez municípios do distrito de Bragança aparecem apenas na segunda metade do ranking.  Vinhais é mesmo o quinto município português com menos poder de compra. Macedo de Cavaleiros aparece no lugar 177, Miranda do Douro, no lugar 192, Moncorvo no 246, Vila Flor no 255. Já Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta, Carrazeda e Vimioso constam na lista dos 50 municípios com menor poder de compra em Portugal. Como curiosidade, na região transmontana, Vila Real é o município que ocupa a melhor posição no ranking do poder de compra, no trigésimo lugar.

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