domingo, 3 de novembro de 2013

CUIDADO COM AS FONTES DE CALOR JUNTO AO VINHO

Tal como em quaisquer compras que efetuemos, também no caso da compra de uma simples garrafa de vinho, todos os cuidados são poucos. Em alguns estabelecimentos comerciais, é comum observarem-se garrafeiras com maior ou menor complexidade na diversidade de marcas. Para além de outro tipo de cuidados e observações que obrigatoriamente devemos ter em conta, a localização de uma garrafeira no espaço e a proximidade com outros elementos ou ambientes específicos são importantes para a compra do vinho.

Por exemplo, se alguma loja coloca os seus vinhos, sejam ou não de qualidade excecional, numa montra, eventualmente ao sol, este simples facto deve colocar-nos de sobreaviso. Mesmo que em determinado momento da nossa observação não haja luz solar a incidir na garrafeira, naturalmente poderá essa incidência ocorrer em outras horas do dia e talvez ao longo de dias sucessivos.

Por outro lado, havendo rotação de garrafas de vinho, acabarão por deteriorar-se não só as que se encontram expostas para o exterior como, eventualmente, as colocadas nas prateleiras do interior que daí poderão sair para a montra. Deste modo, alertam os enólogos e demais entendidos que a luz solar a incidir nas garrafas, muitas vezes de um modo excessivamente contínuo, provoca alterações significativas nos vinhos, reduzindo muito a sua qualidade.

Se a garrafeira se encontra não na montra mas nas proximidades de uma fonte de calor qualquer, também neste caso a deterioração do vinho poderá acontecer. O vinho deve ser tratado com profissionalismo. Assim, recomenda-se toda a atenção ao ambiente onde ele se encontra. Esse ambiente deverá ser de relativa frescura, nunca um ambiente excessivamente quente.

A. Fernando Vilela
injornal.netbila.net

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