sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Escolas sem aulas e consultas adiadas por causa da greve em Bragança

Hoje não há aulas na Escola Emídio Garcia, em Bragança, por causa da greve geral na Função Pública. 
O director da escola, Eduardo dos Santos, explica que não há funcionários para assegurar o normal funcionamento das aulas. “Não temos actividades lectivas, porque dos 35/37 funcionários às 8:30 horas apenas tinha dois ao serviço, pelo que não havia condições para manter os alunos dentro da escola”, constata o responsável. E para os alunos também foi uma surpresa não haver aulas. “Não sabíamos que havia greve, agora vamos para casa”, conta uma estudante. 
Outro estudante que se deslocou de uma aldeia do concelho também ficou surpreso com o facto de não ter aulas. “Agora temos que esperar até às duas da tarde, que é quando temos transporte novamente para cá”, afirma o jovem.
Do Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, para além da escola sede, só o Jardim-de-Infância de Santiago não está a funcionar.
Também a Escola de Izeda, que pertence ao Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, não está a funcionar, devido à greve. Na Escola Abade de Baçal, a cantina e a secretaria estão encerradas, porque todos os funcionários fizeram greve.
No Agrupamento de Escolas Miguel Torga as aulas estão a decorrer dentro da normalidade, apenas a cantina está encerrada, porque os funcionários não compareceram hoje ao serviço.
Na saúde a greve também está a causar constrangimentos no Hospital de Bragança. Segundo dados avançados pela dirigente regional de Trás-os-Montes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Elisabete Barreira, há serviços onde a adesão atinge esta manhã os 100 por cento. “Em termos de percentagem temos 65 por cento de enfermeiros em greve. Temos um Bloco Operatório a 100 por cento, tal como o serviço de Obstetrícia, Urgência, Cirurgia Mulheres e Hemodiálise. E a traumatologia a 70 por cento”, enumera a representante do SEP.

Escrito por Brigantia

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