"Defendo a criação de uma agência de desenvolvimento, composta por vários parceiros, que venha substituir a atual AMBS, e não a criação de mais um organismo representativo dos quatro concelhos abrangidos pela albufeira do Baixo Sabor", avançou Nuno Gonçalves.
O também autarca de Torre de Moncorvo referia-se a potenciais parceiros como o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a Agência Portuguesa do Ambiente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a EDP.
Segundo Nuno Gonçalves, a criação de uma agência de desenvolvimento "poderia ajudar a concluir o plano estratégico do Baixo Sabor e obrigatoriamente, alargar todos os seus conteúdos ao território da atual associação de municípios", que compreende os concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Torre de Moncorvo.
"Neste momento as prioridades passam por alargar a coesão regional, fomentar a criação de emprego, potenciar as valências turísticas e ambientais dos futuros lagos do Sabor. Contudo, poderíamos ir mais além e criar outras vertentes como a proteção e preservação do património arqueológico descoberto no Baixo Sabor ou a promover a gastronomia e as atividades turísticas", explicou.
Outras das ambições dos defensores de uma agência de desenvolvimento passa por poder gerir os estaleiros que ficaram no local após a conclusão dos trabalhos da barragem do Baixo Sabor.
O fundo ambiental resultante das contrapartidas da albufeira, designado Fundo Biodiversidade do Baixo Sabor, está a ser contemplado com 3% da faturação de energia, durante 75 anos.
O enchimento da barragem do Baixo Sabor está a ser programado para final de 2013.
in:rba.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário