quinta-feira, 24 de abril de 2014

O interior é um escape aos jovens desempregados

Numa altura em que se fala de emigração e se exaltam as oportunidades existentes nas grandes cidades, ainda há casos onde o êxodo urbano se verifica e as oportunidades surgem nas suas origens, ou seja, no interior do país.
Por situações de desemprego ou pela segurança e conforto que o interior oferece, são múltiplas as explicações para a migração de pessoas que vêem na sua terra natal uma oportunidade para singrar na sua área de formação.
Um exemplo é Susana Peredo, natural do concelho de Macedo de Cavaleiros que vem abraçar a fisioterapia para Trás-os-Montes e vai prestar serviço domiciliário.
“Pretendo que as pessoas saibam que estou disponível a qual hora, a qualquer momento, em casos de urgência.
É só solicitarem-me que eu estou completamente disponível. Até porque todos nós sabemos que a fisioterapia tem um certo tempo prolongado de espera.
Na fisioterapia ao domicílio, a pessoa está no conforto da casa dela, na sua comodidade. Pode ter o acompanhamento da família, pode solicitar aquilo que quiser, o tempo de tratamento que quiser, as sessões que quiser, nos dias e horas que desejar.
Sempre com essa disponibilidade.
É obvio que a fisioterapia é muito manual, mas convém ter sempre um certo manual adequado, como aparelhos de correntes, ultrassons. Tudo para prestar uma reabilitação mais completa.”
Foi uma década a viver no alto Minho e agora chegou de malas e bagagens ao Nordeste Transmontano, onde tem a família.
Susana Peredo quer com isto minimizar o tempo de espera em consultas e oferecer cuidados personalizados aos pacientes, num atendimento 24 horas.
“A pessoa é só dizer-me, e eu compareço, se ela quiser, na hora.
Tratamentos específicos, por exemplos, ao nível de reabilitação de uma fratura, de um AVC, as paralisias, que são casos que precisam de ser tratados o quanto antes, porque quanto mais longa a espera, mais longa será a recuperação.
Fisioterapia respiratória. Pessoas que por algum motivo foram acamadas, operadas ou estão imobilizadas, com consequência para a parte respiratória.
Todas essas valências da fisioterapia. Tudo que seja necessário, para as patologias que tenham que precisem de fisioterapia. Eu estarei sempre disponível, com um preço acessível.”
Falamos de um bem essencial, e adotar um estilo de vida saudável é meio caminho andado para uma vida longa e saudável.
Numa primeira fase a fisioterapeuta, a viver na freguesia de Bornes quer abarcar o concelho de Macedo de Cavaleiros, mas não fecha as portas a outros concelhos, garante.
“Sou de Grijó, moro em Bornes.
Estarei mais direcionada para o concelho, pela questão também da distância.
Mas se houver alguém que precise de fisioterapia urgente, que seja um caso extremo, fora do concelho, eu desloco-me para atender essa pessoa.
Pode contar comigo, que eu desloco-me para a atender sem problema nenhum.
Das experiências que tive, o que me choca realmente é a dificuldade nalgumas patologias. E também me choca a falta de acompanhamento por parte dos familiares.”
O desemprego a trazer os transmontanos de volta às suas origens, numa terra que se quer próspera e promitente.

Escrito por ONDA LIVRE

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