sexta-feira, 31 de outubro de 2014

As crianças visitaram a Norcaça, Norpesca e Norcastanha. E quem melhor do que elas mesmo para contarem em primeira mão?!

Este trabalho tem imagem de Ana Carvalho e o pequeno João Oliveira como Jornalista! Ora veja!


Dia de S. Martinho - Bragança

Futuro Aeródromo Regional de Bragança


- 2 pistas paralelas com comprimento: 2300 metros; Largura 45 metros. 
- Plataforma de Estacionamento: 12.480 m2. 
- Terminal de passageiros de 3.200 m2 com capacidade de processamento de 200 passageiros. 
- Edifício de serviço de Socorros. 
- Aeronave de Projecto: Boieng 737-800

No Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros alertou para o problema através de uma atividade física

‘Tempo de Castanhas’, exposição do fotógrafo Georges Dussaud, inaugura amanhã em Bragança

A mais recente visita do fotógrafo francês, Georges Dussaud, a Trás-os-Montes, em outubro e novembro de 2013, resultaria num novo trabalho fotográfico, desta vez centrado na apanha da castanha.

Georges Dussaud acompanhou no terreno, em diversas aldeias do concelho de Bragança, o trabalho a que, por esta altura, se dedicam centenas de homens e mulheres e que é hoje a fonte de maior rendimento de muitas famílias transmontanas. 

Os registos foram transformados em mais uma exposição fotográfica intitulada “Tempo de Castanhas”, que estará patente ao público entre os dias 1 de novembro de 2014 e 26 de abril de 2015 no Centro de Fotografia Georges Dussaud, em Bragança. 

“Herdeiro de uma corrente de pendor humanista, o trabalho de Georges Dussaud (Brou, França, 1934) esteve sempre comprometido com a afetividade e a empatia que estabelece com os lugares e com aqueles que fotografa. Dussaud compreende bem a essência da vida daqueles que vivem no campo, o pulsar da terra e da natureza onde, desde 1980, reiteradamente, imerge. Da sua condição de fotógrafo viajante, sobressai a extraordinária capacidade de se sintonizar com esta região, no duplo propósito de a entender para a testemunhar.

No outono passado, Dussaud acompanhou de perto a pulsão do dia-a-dia que, ciclicamente, tem lugar na Terra Fria Transmontana, numa paisagem exuberante de soutos a perder de vista. Cada imagem é, assim, uma evocação autêntica, factual e honesta desta convivência direta e afetiva, feita de gente anónima, de rostos e gestos, de lugares e atmosferas, de conversas e de refeições improvisadas, de cenas de trabalho.

Como em tantas séries anteriores, a figura humana é aqui protagonista, mesmo quando, na sua ausência, se adivinha plasmada nas marcas deixadas na paisagem, também ela profundamente humanizada. De corpos curvados, homens, mulheres e crianças, famílias inteiras, entregam-se, entre o cansaço dos gestos e das posturas repetidas, à minúcia da tarefa, que é hoje a fonte de maior rendimento de muitos transmontanos. 

Capazes de atestar, enquanto textos visuais, o fascínio que sobre ele exercem os acontecimentos banais ou os pequenos nadas quotidianos, as imagens de Dussaud sempre reivindicaram uma visão positiva e poética da realidade. E ainda que nelas se cruzem o documental e o artístico, cada fotografia é, sem artifícios, uma celebração da vida”. 

Comissário: Jorge da Costa
Produção: Câmara Municipal de Bragança 
Quando: 1 de novembro de 2014 a 26 de abril de 2015
Onde: Centro de Fotografia Georges Dussaud

Destacado papel de setores tradicionais na criação de emprego

O secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, destacou hoje, em Bragança, a importância dos setores tradicionais para a criação de emprego em zonas de baixa densidade populacional como Trás-os-Montes.
O governante falava na abertura da feira internacional Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que promove, até domingo, três setores com peso económico na economia regional.

O secretário de Estado considerou esta iniciativa, que se realiza há 13 anos em Bragança, "importante porque mobiliza os recursos naturais endógenos e isso é importante para o desenvolvimento porque tem também implicações ao nível do emprego".

"Quando olhamos para cada um deles, dá ideia que são pequenos projetos, pequenas empresas, mas se olharmos para a rede no conjunto, para a densidade de relações que se estabelecem entre diversas entidades e agentes, são importantes para sustentabilidade dos territórios", defendeu.

O presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata Hernâni Dais, aproveitou a presença do governante para expressar preocupação com o desemprego numa região com poucas oportunidades, mas onde os setores tradicionais, como a produção de castanha, conseguem atenuar o problema, ainda que sazonalmente.

A Terra fria Transmontana concentra 75 por cento da produção nacional deste fruto seco e além do rendimento suplementar que representam para muitas famílias, por esta altura do ano dá também emprego.

O autarca afirmou que a mão-de- obra local "não é suficiente e há imensas pessoas que vêm de fora para a apanha da castanha".

Hernâni Dais vincou que há também fábricas e unidades que já fazem algum tratamento da castanha e que "durante um largo período de tempo, se calhar mais de meio ano, têm pessoas a trabalhar, e há outras que trabalham durante o ano inteiro"

"Significa que há efetivamente criação de emprego", reiterou.

O autarca lembrou ainda que "cada vez mais se plantam mais castanheiros, cada vez há mais jovens também a produzirem castanha, o que significa que há de haver no futuro próximo outras empresas, novos projetos e que o emprego será criado por essa via".

A valorização destes produtos em feiras como a que decorre em Bragança tem também como propósito impulsionar a criação de emprego e novos projetos, servindo de montra para empreendedores locais apresentarem novas ideias a partir de produtos tradicionais.

A gastronomia continua a ser também protagonista no evento que espera "milhares de visitantes" de Portugal e Espanha e reserva também espaço para debates sobre questões ligadas aos setores em destaque, exposições e várias atividades lúdicas.

A feira internacional do norte é organizada pela Câmara de Bragança, em parceria com entidades ligados aos setores em destaque e decorre no pavilhão da associação empresarial de Bragança.

Lusa

Planalto Mirandês - Cuidados paliativos domiciliários beneficiaram 300 doentes

Perto de 300 doentes em fase terminal beneficiaram nos últimos quatro anos de cuidados paliativos ao domicílio no âmbito de um projeto pioneiro no distrito de Bragança em curso no Planalto Mirandês cuja continuidade foi hoje assegurada.
A Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos "Planalto Mirandês" vai ter um novo modelo de financiamento com as câmaras municipais dos três concelhos abrangidos (Miranda da Douro, Vimioso e Mogadouro) a assegurarem o financiamento de 30 mil euros anuais.

O protocolo de parceria foi hoje celebrado, em Bragança, na sede na Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste que disponibiliza profissionais, enquanto as Santas Casas da Misericórdia locais prestam apoio logístico e os municípios o financiamento necessário.

Jacinta Fernandes, médica responsável pela unidade realça "a importância extraordinária" deste projeto que visa "dar melhor qualidade de vida aos doentes em fase terminal e às famílias.

Se não tivessem os cuidados domiciliários, o que acontecia é que" estes doentes frequentariam "n" vezes os serviços de urgência que estão preparados para doentes agudos e não doentes crónicos, que não têm viabilidade de reabilitação ou recuperação", apontou.

"Os hospitais são para curar e aquilo que nós fazemos é cuidar", enfatizou.

Por outro lado, os doentes em causa estão muito fragilizados e "sofrem imenso com as deslocações", numa região com custos agravados pelas distâncias e falta de transportes.

A unidade funciona 24 horas por dia todos os dias e dá "uma resposta permanente" com visitas programadas ou com deslocações e prontidão para tirar dúvidas a qualquer hora.

"Os doentes são seguidos de acordo com as necessidades que eles têm de cuidados", afirmou, realçando que desta forma conseguem também "diminuir o stresse da família".

A equipa é composta por 16 profissionais ajudados por pessoal de enfermagem disponibilizado pela ULS do Nordeste, que garante também material clínico e terapêutico.

O presidente do Conselho de Administração da ULS do Nordeste, António Marçôa, afirmou que estes cuidados domiciliários retiram "pressão nas camas de internamento" hospitalar, num distrito com mais de 30 por cento da população idosa e com uma taxa de reinternamento elevada.

"Quanto mais conseguirmos prestar através das nossas unidades de cuidados na comunidade, junto das populações, menos pressão temos no internamento", realçou.

Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, João Henriques, este "é um projeto essencial, feito de forma totalmente gratuita para os que beneficiam deste serviço".

Destacou ainda o facto de este apoio "ter permitido que grandes partes das pessoas puderam ser assistidas em suas casas, ao pé da família e não dentro de um hospital".

O presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, apontou ainda que este projeto permitiu criar alguns postos de trabalho com a equipa técnica que o suporta.

A ULS do Nordeste já anunciou que os cuidados paliativos domiciliários vão ser alargados, no início do próximo ano a Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais, com a criação de um anova unidade que tem financiamento de 250 mil euros assegurado para três anos da Fundação Calouste Gulbenkian.

Lusa

Jovens de 22 e 19 anos apanhados na posse de haxixe

Dois homens ficaram ontem sujeitos a Termo de Identidade e Residência depois de serem encontrados pela GNR na pose de droga, na localidade de Duas Igrejas, em Miranda do Douro.

Os indivíduos terão sido mandadas parar, no seguimento de uma fiscalização rodoviária junto ao IC5, onde foram detetadas 5 gramas de haxixe.

Já na sequência de uma outra busca, no café de uma sociedade explorada por um dos suspeitos, estavam mais 4,8 gramas do estupefaciente. Já na casa do outro suspeito a GNR encontrou mais 14 gramas do produto.

Os dois jovens, de 22 e 19 anos, foram detidos, e constituídos arguidos. Ficaram para já sujeitos a Termo de Identidade e Residência.

Escrito por ONDA LIVRE

No fim de semana, Corujas é sinónimo de castanhas

Corujas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, recebe este fim de semana a primeira edição da Feira da Castanha.

À semelhança de outras feiras que se realizam no concelho, Corujas escolheu o produto que mais expressão tem na freguesia.

Para além dos expositores e da animação musical e de um percurso pedestre, o Geoparque Terras de Cavaleiros vai promover uma apanha da castanha num souto tradicional e está prevista uma sessão de esclarecimento sobre o combate à vespa das galhas do castanheiro, que tantos prejuízos tem causado.

A Feira da Castanha em Corujas, este sábado e domingo.

Escrito por ONDA LIVRE

Antigo presidente de Abambres absolvido

O antigo presidente de Junta de Freguesia de Abambres foi absolvido no julgamento em que era acusado de injúrias agravadas contra o seu sucessor, que curiosamente é seu sogro. 
Os factos remontam ao dia da tomada de posse do actual presidente da junta, dia 20 e Outubro de 2013. 
Eleito pela listas do CDS por apenas mais dois votos, no dia em que que se preparava para entrar em funções terá sido insultado por José Carlos, que tinha saído derrotado nas atáuquicas. 
O anterior responsável da junta terá dito que o ofendido esteve “na Junta fabriqueira, recebeu milhares de euros e nunca apresentou contas ninguém”. Esta troca de palavras deu início ao processo no Tribunal Judicial de Mirandela em que o acusado respondia por injúrias agravadas. 
O Ministério Público tinha pedido a condenação de 50 dias de multa à taxa diária de 15 euros. 
Hoje a juíza que julgou o caso considerou que não ficou provado que o crime tinha ocorrido depois da tomada de posse do actual presidente José Madureira, facto que tornaria as injúrias graves. 

Escrito por Brigantia

Seda: a marca que brilha

O Município de Freixo de Espada à Cinta concebe nova imagem corporativa.
Apresentação, suportada por um vídeo temático criado para o efeito, ocorreu no Encontro de Freixenistas num Auditório particularmente concorrido.
Esta nova fase de comunicação, pensada e concebida inteiramente por recursos do Município, baseia-se no ciclo da seda que se encontra retractado em cada folha.
Na sua apresentação, Presidente Maria do Céu Quintas salientou: “cumpre-se, hoje, um novo ciclo nesta encorajadora tarefa de promover Freixo de Espada à Cinta.
Nesta que se adivinhava uma difícil empresa, tudo começou com novos conceitos de comunicação e novos caminhos de proximidade para se chegar a um novo futuro. Neste novo impulso surge, inevitavelmente, a exigência de uma imagem corporativa. 
Um novo ciclo aproxima-se e com ele a revitalização da grande identidade social e cultural com um bem que mais ninguém tem: seda.
Assim surge Terras de Seda, Freixo de Espada à Cinta.
A tradição volta a ser o que era”.

Pombares, concelho de Bragança, recebe menção honrosa do projecto ‘Aldeia dos Sonhos’ da Fundação Inatel

A “Aldeia dos Sonhos” é o mais recente projeto da Fundação Inatel, uma iniciativa que pretende proporcionar aos residentes de povoados com cem ou menos habitantes a realização de alguns dos seus sonhos.

Esta iniciativa, que se destina a todos os habitantes das aldeias/lugares portugueses, visa concretizar alguns dos anseios das populações mais isoladas do país que, de outra forma, não teriam possibilidade de os realizar. 

Na edição inaugural desta iniciativa proporcionada pela Fundação Inatel, a aldeia de Pombares, concelho de Bragança, recebeu uma menção honrosa, o que vai permitir agora que os seus habitantes realizem um dos seus grandes sonhos.

Quantas pessoas ainda não viram o mar, não conhecem Lisboa ou o Porto, nunca ouviram cantar o fado numa sala de espectáculos ou assistiram a uma competição desportiva num grande estádio? Pois bem, este projecto vai permitir que esse sonho se torne realidade para os habitantes de Pombares, uma pequena aldeia que ocupa a vertente meridional da Serra da Nogueira, integrada numa topografia montanhosa, onde prevalece o acidentado do terreno e as altitudes superiores aos 700 metros. 

Este projecto da Inatel pretende proporcionar, a quem dele beneficiar, como é o caso dos habitantes de Pombares, “experiências de cariz turístico, cultural e desportivo que estes entendam como fazendo parte de um conjunto de experiências a que não têm ou nunca tiveram acesso, face a limitações de várias ordens, como sejam, por exemplo, entre outras, financeiras ou geográficas”.

A cerimónia simbólica de entrega de placas às três aldeias que foram galardoadas, Ouguela concelho de Campo Maior, Pereiros, concelho de S. João da Pesqueira, e Pombares, concelho de Bragança, decorrerá na próxima segunda-feira dia 3 de novembro, pelas 12 horas, em Ouguela, aldeia vencedora.

Sopas e merendas nos restaurantes de Freixo de Espada à Cinta

Os restaurantes de Freixo de Espada à Cinta vão incluir nas ementas este fim-de-semana pratos alusivos às sopas e merendas.
Este ano, o Festival de sabores tradicionais vai manter o formato do ano passado e decorre dentro dos próprios restaurantes. 
A presidente do Município de Freixo, Maria do Céu Quintas, diz que depois do sucesso do ano passado a organização decidiu seguir o mesmo modelo. “No ano passado as pessoas ficaram satisfeitas e decidimos continuar com a mesma forma. Se isto é para os restaurantes, para as pessoas que fazem parte da nossa economia local, tem que ser no espaço deles”, realça a autarca.
Para além das ementas específicas nos restaurantes, também decorre uma feira de produtos regionais.
“Temos na sala do auditório também os stands com a venda dos produtos regionais, desde a doçaria, enchidos, licores, compotas, vinho, azeite e mel. 
Faz também parte do programa uma prova comentada de vinhos, com vinho de Freixo e de Salamanca, e vamos ter animação à noite”, enumera Maria do Céu Quintas. 
O Festival Sopas e Merendas começa hoje e decorre até domingo em Freixo de Espada à Cinta. A organização espera muitos visitantes, sobretudo espanhóis.

Escrito por Brigantia

Passeios Pedestres dão a conhecer o património arqueológico do concelho de Alfândega da Fé

Passear pelos Caminhos da Pré-história este foi o desafio lançado aos participantes no percurso pedestre do mês de Outubro. A duas dezenas de pedestrianistas ficaram a conhecer alguns dos sítios arqueológicos do concelho de Alfândega da Fé.

Ao longo de cerca de 6 km, ouviram falar da importância dos povoados fortificados do Rebentão (Cabreira) e Picões (Castelo dos Picões), este último em bom estado de conservação. Um passeio cultural que permitiu também desfrutar da beleza paisagística desta área do concelho de Alfândega da Fé. 

Este foi um dos grandes objectivos da autarquia quando implementou e começou a dinamizar a Rede Municipal de Percursos Pedestres. Um fator de atractividade acrescida que vem responder à procura turística neste campo e que por outro lado vai ao encontro da promoção de hábitos de vida saudável e do conhecimento das caraterísticas do concelho de Alfândega da Fé. 

Uma descoberta que pode ser feita individualmente, em grupo ou até durante os passeios que o município organiza mensalmente. São passeios temáticos que permitem obter uma outra perspetiva do concelho e das suas gentes.

Sob a marca “ Bota-te a andar” a Câmara pretende dar a conhecer a fauna e flora local, mas também a história e património concelhio. Uma oferta à disposição de visitantes e locais, que já conta com 8 trilhos devidamente sinalizados e identificados.

in:noticiasdonordeste.pt

75 novos postos de trabalho em Mirandela

Contact-center pode criar 60 postos de trabalho, a juntar aos 75 que surgiram com a ajuda do Gabinete
O Gabinete de Apoio à Empresa e ao Empreendedorismo (GAEE) de Mirandela já ajudou a criar 75 novos empregos e 14 empresas, desde que abriu, há 10 meses. Mais 60 postos de trabalho poderão juntar-se a este número, já que o GAEE assinou um protocolo para a instalação de um contact-center em Mirandela. A funcionar há cerca de um mês no ninho de empresas, o novo empregador previa inicialmente funcionar com 10 trabalhadores, mas existe a possibilidade de mais 50 pessoas reforçarem a equipa.
O GAEE nasceu em Dezembro do ano passado, com o objectivo de apoiar empreendedores a criar o seu próprio negócio, promovendo o emprego e a captação de investimento para o concelho. O coordenador do Gabinete, Luís Pereira, faz um “balanço francamente positivo” do projecto e garante que tem superado as expectativas. “Quando foi criado propôs-se apoiar 30 empresários, atendemos até agora 100 empreendedores, 53 empresas e 24 instituições ou entidades. Já quadruplicámos o que nos propusemos apoiar”, destaca o responsável.
A ajuda dada ao empreendedor passa pela concepção e estruturação do projecto de investimento, estudos de viabilidade económica-financeira, e apoio nos formalismos de constituição da empresa. No caso de se tratar de uma empresa já constituída, a cooperação abrange as áreas de projectos de empregabilidade, de financiamento, de concursos a fundos comunitários ou nacionais, dando consultoria às empresas.
O GAEE, que resulta da colaboração de várias entidades, como a Câmara Municipal, a Santa Casa da Misericórdia, o IEFP, instituições de ensino superior, a Associação Comercial e Industrial e a Direcção Regional de Agricultura do Norte, dá também formação na procura activa de emprego, tendo abrangido nesta acção 132 desempregados.

in:jornalnordeste.com

Norcaça, Norpesca e Norcastanha abriu portas no NERBA e espera milhares de visitantes até domingo

Percurso Pedonal “O Douro a seus pés” (Miranda do Douro)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A etnografia de outros tempos e a animação cultural é um dos fatores de atração da Festa da Montanha, em Alfândega da Fé

Presidente da CCDRN defende que os fundos comunitários devem ser usados para adicionar algo de novo

Os fundos comunitários não devem servir apenas para financiar a rotina dos municípios, mas devem ser usados para adicionar algo de novo. Nas vésperas da abertura do novo quadro comunitário de apoio, o presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) alertou as autarquias para o risco de se olhar para estas verbas como o orçamento de estado número dois.
Emídio Gomes falava ontem, em Mirandela, no seminário dirigido aos municípios sobre a Nova Governação Pública Local, onde defendeu que os fundos estruturais devem ser vistos por estas entidades na perspectiva de “adicionar valor, um investimento com fundos comunitários deve adicionar algo de novo, não deve apenas financiar a rotina, porque a rotina é financiada pelos orçamentos próprios das autarquias”.
Apesar de se apontar muito o exemplo do endividamento autárquico, no conjunto esse valor representa cerca de três por cento da dívida global pública do país, repetiram vários responsáveis autárquicos presentes no debate.
Para o representante da Comissão de Coordenação as autarquias foram as entidades que face ao novo enquadramento legal, como a lei dos compromissos, “mais rapidamente se adaptaram e ajustaram a sua despesa, e as que mais contribuíram para a redução da despesa”. 
O presidente da CCDRN admite, no entanto, que “há autarquias com problemas e por isso há um Fundo de Apoio Municipal”. Emídio Gomes diz mesmo que “é claro onde o Estado pode reduzir a despesa pública, e o caminho passa por cortes na administração central”, dando o exemplo. 

Escrito por Brigantia

PSP detém três pessoas em menos de uma semana

A PSP deteve três pessoas em menos de uma semana. Uma das detenções aconteceu ontem em Mirandela, no âmbito de um processo de violência doméstica. 
O homem de 65 anos, natural de Vila Real mas a residir em Mirandela, terá ameaçado a vítima de morte, com uma arma de fogo. Foi apreendida uma pistola de calibre 6, 35 mm, sem registo, no quarto do detido, com o carregador introduzido com uma munição. O detido foi presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial, ficando obrigado a apresentar-se às autoridades  periodicamente às autoridades. Ficou ainda proibido de contactar com a vítima e de adquirir armas. 
Já em Bragança, foi detido um homem de 29 anos, na sequência de uma busca domiciliária em Bragança e Donai por ter na sua posse, sem licença, várias armas. Três armas de caça, uma delas furtada de uma residência em Oleiros no ano passado, duas pistolas de calibre 6,35 mm, 1 revólver calibre, 2 armas de ar comprimido e uma pistola de salva. O homem tinha ainda na sua posse 141 munições de vários calibres, 3 sabres e 2 catanas. Além das armas, foram também apreendidos ao arguido várias máquinas agrícolas que se suspeita que tenham sido roubadas, nomeadamente 8 motosserras, 2 rebarbadoras e 1 moto roçadora. 
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública informa ainda que, no passado dia 26, foi detido um jovem de 19 anos em Mirandela, por tráfico de droga. O detido tinha na sua posse 201 doses de Haxixe, 10,60 euros, um telemóvel e uma navalha. Juntamente com o detido foram identificados outros três jovens suspeitos de estarem ligados ao consumo deste produto estupefaciente. Após ter sido presente a Tribunal para primeiro interrogatório judicial, o suspeito,  ficou sujeito à medida de coação de apresentações periódicas.  

Escrito por Brigantia

Iniciativas culturais podem ajudar a dinamizar Mosteiro de Castro de Avelãs

A Igreja do Mosteiro de Castro de Avelãs, em Bragança, encheu-se no passado domingo com o público que assistiu a um concerto pelo grupo Cappella Musical Cupertino de Miranda, sob direção de Luís Toscano.
O Bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, participou na iniciativa e referiu-se ao mosteiro, que existiu desde o ano de 1145 (ano do documento conhecido mais antigo que lhe faz referência) até ao ano de 1545 (ano da bula que o extingue e cria a diocese de Miranda do Douro), como “profundamente significativo para nós”  e “emblemático”, destacou, “porque é como que o berço da Diocese de Bragança-Miranda”, cujo padroeiro é S. Bento, por ter sido a casa dos beneditinos.

Bragança // “CETs podem ser uma lufada de ar fresco”, diz o diretor da EPPU

Luís Pires foi um dos pioneiros em Portugal com o Ensino Profissional. Criou em Bragança a Escola Profissional Prática Universal há 25 anos.  
Começou numa casa na Estacada, em outubro de 1989. Apesar de o presente ser cinzento, acredita num futuro risonho.
Mensageiro de Bragança: Como surgiu a EPPU, pioneira no ensino profissional na região?
Luís Pires: Na altura já existia a Escola Prática Universal, que teve um papel preponderante na região, com cursos como Dactilografia, Contabilidade ou Desenho da Construção Civil. Entretanto, vi uma notícia no jornal em que o professor Joaquim Azevedo apelava à sociedade civil para, quem tivesse alguma experiência, dirigirem a um gabinete, no Porto, para conversar. Assim fiz. Falei com ele e com o professor Matias Alves. Elaborou-se o processo, que foi aprovado, e a escola abriu. Foi inaugurada pelo Secretário de Estado Dora e Cunha. Iniciámos com poucos alunos, com os cursos de Contabilidade e Desenho de Construção Civil (oito em cada). Correu bem, chegaram ao fim meia dúzia deles. O segundo ano já correu melhor e, no terceiro, já tivemos de adaptar a escola a outro tipo de estruturas, devido à procura. A decisão era crescer ou morrer. Encontrámos estas instalações e em maio de 1992 mudámos para aqui, com a esperança de aqui ficar uns cinco anos, oito no máximo, e ir para outras instalações. Mas a conjuntura alterou-se e chegámos a um ponto em que a procura excedia muito a nossa oferta. Tivemos de fazer obras. Entretanto, em 2004 surgiu a oportunidade de, num grupo de escolas em que nos incluíamos, avançámos para o nível 4 de qualificação. Queríamos harmonizar as habilitações com Espanha, o que não acontece com licenciaturas. Meia dúzia de escolas desenhámos o currículo dos CETs (Cursos de Especialização Tecnológica), que fomos pioneiros a lançar, mesmo em todo o país.
Apresentámos o plano de estudos de Condução de Obra, que foi aprovado e ainda existe.

MB.: Foram uma aposta ganha?
LP.: Sim, caíram muito bem aqui na escola. Tivemos um aluno que até ganhou um concurso para a Câmara do Porto, que tinha o nível 3, entrou e ensinou os colegas a trabalhar e tem sido promovido desde então. E tivemos outros casos de sucesso. Demos três ciclos de formação e foi uma pena a forma como decidiram retirar-nos esses cursos, transitando para o ensino superior. Nem um telefonema, nem um fax nem um mail. Foi mesmo uma pena. Mandei duas turmas completas para o Politécnico, com 22 alunos cada.
Eles já estavam a identificar os CETs como quarto ano. Os primeiros que entraram, em condução de obra, têm estado a combater o mercado. Acarinhavam o curso. Se não tivessem acabado, talvez a escola tivesse arranjado outras alternativas que estavam a ser pensadas.

MB.: Em Rebordãos?
LP.: Sim, pensámos mudar para lá e criar condições, como uma residencial e haver mesmo um cruzamento de gerações, começando nos mais novos até à terceira idade.

MB.: A falta de crianças na região tem afetado a escola?
LP.: Está a ser um flagelo. Estamos com uma baixa taxa de natalidade, que se vem sentindo desde 2004. Atingiu-nos quase mortalmente há cinco, seis anos. A taxa de natalidade é quase fatal. Encontramo-nos numa situação de decréscimo de alunos. Associado a isso deu-se a crise económica, que rebentou em 2007. Por outro lado, tínhamos alunos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe que, no entanto, deixaram de ser apoiados. Como não têm direito aos apoios sociais que os alunos de cá têm e é incomportável para eles. Era uma das fontes de alunos.
Por outro lado, a baixa taxa de natalidade aliada à emigração, abalou um pouco a cidade. No ano passado, por exemplo, perdemos dezenas de alunos devido à emigração. É uma crise que ainda vai continuar e que nos marcou.

MB.: Esperam-se alterações a breve prazo na formação profissional?
LP.: Ainda não tenho nenhuma novidade mas houve recentemente uma reunião na ANQEP sobre os Cursos de Especialização Tecnológica. Se a legislação não for alterada, o Ensino Superior não volta a dar estes cursos. Há aqui uma esperança. Os que entraram já podem finalizar mas a partir de 2016 não entra mais ninguém. Vão dar outro tipo de formação, de dois anos, mas não devo falar sobre isso.

in:mdb.pt

Torre de Moncorvo recebeu Fim-de-semana da Saúde

No fim-de-semana de 24 a 26 de Outubro, tiveram lugar em Torre de Moncorvo várias iniciativas no âmbito da saúde, nomeadamente conferências, rastreios e apresentação de livros.

Rui Ramos, representante da Associação de Jovens Universitários de Moncorvo (AJUM), deu início ao fim-de-semana da Saúde na Biblioteca Municipal, explicando as iniciativas que iriam ter lugar. 

Seguiram-se as conferências proferidas por técnicos de Torre de Moncorvo de várias especialidades e que abordaram temas como posicionamentos corretos, nutrição, automedicação, saúde animal e cancro. Os rastreios foram efetuados por 12 estudantes de medicina e decorreram nos Lares de Idosos e Centros de Dia do concelho e para o público em geral no Largo da Igreja Matriz e Praça Francisco Meireles.

No âmbito desta iniciativa foi ainda apresentado o livro “Inovação para a Mudança” do Professor  António Lúcio Baptista. O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo efetuou uma pequena introdução dando as boas-vindas a todos os presentes na comemoração do Fim-de-semana da Saúde.

Madeira Pinto apresentou esta obra e de seguida o autor, Lúcio Baptista, falou também ao público presente referindo que este é um simples livro de crónicas que foi escrevendo ao longo dos anos e destacou neste livro quatro temas, a ciência, inovação e empreendedorismo, a reforma dos sistemas de saúde, as tecnologias na medicina e a intervenção dos médicos na sociedade.

in:noticiasdonordeste.pt

Bragança - Velharias

Bragança - Fotos Antigas

ICNF: Coimas não são altas para quem faz perigar património natural

A presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) defendeu hoje que o valor das coimas ambientais não é demasiado elevado para quem faz perigar património natural de todos.

Paula Sarmento reagia, em entrevista à Lusa, ao caso de um agricultor do Parque Natural de Montesinho que foi autuado e incorre numa coima entre 2.000 e quase 85 mil euros por ter abatido 13 azinheiras e pela abertura de um caminho ao limpar uma propriedade que adquiriu nas proximidades da aldeia de Varge, em Bragança.

O processo de contraordenação ainda está em curso e sem data para a decisão final, mas a presidente do ICNF afirmou à Lusa que «não é provável que neste caso se aplique uma simples admoestação», pelo que o mais certo é o agricultor vir mesmo a ser multado.

Paula Sarmento realçou que o agricultor não foi multado por ter feito a chamada «gestão de combustível contra risco de incêndio».

«A questão é: o senhor para abrir um caminho tinha de ter pedido uma autorização, não pode abrir um caminho novo no parque sem autorização e não pode também cortar sobreiros e azinheiras sem autorização prévia», vincou.

Paula Sarmento lembrou que as espécies em causa são protegidas e a abertura de um novo caminho é ainda mais exigente e «interdita no Parque Natural de Montesinho para não degradar a vegetação e manter, preservar algumas zonas».

Ainda assim, segundo explicou, no parque existem zonas de maior e menor proteção onde as restrições divergem.

Questionada sobre os montantes em causa, concretamente o limite máximo de 85 mil euros, a presidente do ICNF disse que os valores não são elevados se estiverem em causa situações de infrações graves para benefício de empresas com interesses económicos.

Na opinião da responsável, "a abertura de um caminho numa área protegida, de valor natural, onde o Instituto alega estar a tentar potenciar os valores naturais, a bem também das comunidades locais e do desenvolvimento económico, «é uma infração grande demais para alguém que possa efetivamente fazer perigar este património sem pedir uma autorização».

O agricultor em causa, José Luís Terrão, de 73 anos, foi autuado em maio de 2013, na sequência de uma denúncia.

José Terrão alega que quis apenas tratar e limpar a propriedade e que o caminho já existia, só que estava coberto de mato.

A obtenção das referidas licenças não tem qualquer custo, mas o processo é alvo de críticas dos homens da terra nesta área protegida que se queixam da demora na resposta do ICNF, mesmo para o caso de cortes de lenha para a fogueira, como o de um agricultor entrevistado pela Lusa em Varge, que afirmou estar há «três meses» à espera.

«Neste momento a informação que tenho é que estamos a cumprir, eventualmente admito que na altura de criação do ICNF possa ter havido alguns atrasos, mas há lugar a deferimentos tácitos também», declarou.

Os prazos legais para reposta são, segundo indicou, de 60 dias para a azinheira/sobreiro e de 45 dias para as espécies autóctones.

«Temos consciência do efeito que o atraso nos pareceres tem e temos tomado as diligências que nos são possíveis para aumentar cada vez mais a velocidade de análise dos processos para conseguir dar uma resposta célere», acrescentou.

Lusa

Bragança // Homem detido por posse de armas de fogo e munições

A PSP deteve ontem em Donai, concelho de Bragança, um homem de 29 anos por posse de nove armas de fogo ilegais, várias munições e diversas armas brancas, informou o comando local.
Dando cumprimento a um mandado de busca domiciliária, apreenderam três armas de caça, uma delas furtada de uma residência em Oleiros no ano passado, duas pistolas calibre 6,35 mm, um revólver calibre 22 longo, duas armas de ar comprimido e uma pistola de salva, 141 munições de vários calibres, três sabres e duas catanas.
Foram ainda apreendidas oito motosserras, duas rebarbadoras e uma motorroçadora, artigos que a se presume sejam provenientes de furtos.

in:mdb.pt

Norcaça, Norpesca & Norcastanha (13.ª Feira Internacional do Norte) abre hoje em Bragança

Abre hoje as portas, a partir das 17 horas, em Bragança, a 13.ª edição do certame Norcaça, Norpesca & Norcastanha (13.ª Feira Internacional do Norte).

Até ao dia 2 de novembro, a Norcaça – Norpesca & Norcastanha - 13.ª Feira Internacional do Norte pretende ser o destino de caçadores, pescadores, apreciadores da gastronomia transmontana, de bons vinhos e de produtos regionais.

Na edição deste ano os vinhos assumem um papel preponderante, podendo os visitantes apreciar uma variada gama de néctares produzidos na região de Trás-os-Montes e alto Douro. Para tal, o vinho será servido ao copo, uma das inovações que vai permitir que os apreciadores possam experimentar um número variado de vinhos sem terem que adquirir uma garrafa.

A gastronomia será também uma das grandes atracções do evento, contando, este ano, com a presença de ex-concorrentes do programa Masterchef da TVI, que, na cozinha instalada no Pavilhão do Nerba, mostrarão ao público presente como se confecionam iguarias gastronómicas. 

Além dos vinhos e da gastronomia os visitantes poderão ainda usufruir de um variado conjunto de actividades onde se incluem exposições de fauna e pintura, montarias, a Prova de St.º Huberto, demonstrações técnicas e Concursos de pesca, demonstração de Cetraria, torneio de pratos e largada de perdizes e faisões, Concursos da Castanha da Terra Fria e de Doces de Castanha, além do concurso das Quadras de S. Martinho, que envolve os alunos das escolas do Concelho. 

A edição deste ano integra ainda o Seminário Norcaça/Norpesca, subordinado ao tema “A importância dos fundos comunitários no desenvolvimento dos setores da caça e da pesca em Trás-os-Montes”, e o VII Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, onde se abordará as preocupantes temáticas do “Cancro do castanheiro e Vespa asiática”. 

No âmbito cultural, no domínio da fotografia, será inaugurada a exposição “Apanha da Castanha” de Georges Dussaud, no Centro de Fotografia Georges Dussaud, e a visita guiada pela pintora Graça Morais à exposição a “Magia da Caça” no Centro de Arte contemporânea Graça Morais.

in:noticiasdonordeste.pt

Pelas ruas de Vimioso até à Atalaia

Caminhada no Parque Urbano do Rio Fresno (Miranda do Douro)

Corais sobem ao palco do Teatro Municipal de Bragança

A 17ª edição de Encontro Internacional de Grupos Corais reuniu quatro grupos no Teatro Municipal de Bragança.
Pelo palco passou o Grupo Coral de Oiã (Oliveira Do Bairro, o Coro da Delegação da Cruz Vermelha de Mirandela, o Coral Polifónico do Centro Cultural de Valladares (Vigo – Espanha), para além do Coral Brigantino. Ao todo, foram cerca de 160 músicos que participaram na iniciativa.
Esta é a habitual forma de assinalar o aniversário do grupo anfitrião, que completa este ano 30 anos, sendo actualmente composto por 32 elementos.
O director artístico do Coral Brigantino, Armindo Rodrigues, sublinha que “apesar de ter havido momentos em que os elementos eram menos, a actividade do grupo foi ininterrupta”. Para além dos ensaios e da organização do encontro de coros, o grupo participa em outros espectáculos. “Este ano vamos retomar os concertos nas aldeias”, adianta o maestro, estando já programado para o Santuário de São Cláudio, em Gostei o concerto de Natal. O grupo Coral Brigantino vai também em breve lançar um disco com composições e arranjos originais.

in:mdb.pt

Lanches saudáveis cada vez menos frequentes

Jardins-de-infância de Bragança preocupados com a obesidade Infantil
Alertar a população para uma alimentação saudável, de forma a prevenir a obesidade infantil, foi o principal objectivo de um “flash mob” que juntou, na passada quarta-feira, cerca de 500 crianças do ensino pré-escolar, em Bragança.
Sérgio Fernandes, educador de infância do Centro Social e Paroquial de Santo Condestável, responsável pela organização da iniciativa, mostra-se preocupado pelo facto de muitos pais ainda preparem lanches poucos saudáveis para os seus filhos levarem para a escola.“Há ainda pais que não se preocupam em preparar lanches saudáveis. O trabalho que é feito na escola nem sempre é continuado em casa. É muito mais fácil levarem um pacote de batatas fritas ou um bolo, do que fazer uma sandes”, salienta o educador. 
O “flash mob” decorreu na Praça da Sé, em Bragança, e contou com a participação de nove jardins-de-infância da cidade. “Pareceu-nos bem fazer uma dança, porque é exercício físico. Todas as crianças traziam um folheto informativo com os números, que distribuíram à população e trouxeram cartazes sobre o tema”, realça Sérgio Fernandes. O educador espera promover de novo uma acção semelhante, no Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, que se assinala em Maio. 
Segundo dados da Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil, em Portugal, uma em cada três crianças sofre desta doença. De acordo com a Comissão Europeia, Portugal está entre os países da Europa com maior número de crianças afectadas por obesidade infantil.

in:jornalnordeste.com

Festa da Cabra e do Canhoto em Cidões já é uma referência das tradições transmontanas

A localidade de Cidões volta a engalanar-se para receber a Festa da Cabra e do Canhoto, organizada pela Associação Raízes d’Aldeia, que este ano se realiza durante três dias.
Mas é no dia 1 de novembro que a localidade se transforma na capital Celta, com o ritual do pôr do sol e ascensão da lua, acendimento da fogueira, queima do cabrão e chegada do carro de bois.
O que foi um evento natural, onde as pessoas se juntavam ao fim do dia e iam roubar um canhoto que transportavam num carro de bois e, durante a noite, cruzes credo, reviravam a aldeia do avesso, depois de acenderem a fogueira, transformou-se numa festa organizada, ainda que todos os elementos da associação sejam voluntários.

in:mdb.pt

Vinho aliado à caça, pesca e castanha

A venda de vinho a copo é uma das novidades apresentadas este ano pela organização da Norcaça, Norpesca e Norcastanha, que abre as portas esta quinta-feira e decorre até domingo, em Bragança.
O vinho ganha pela primeira vez um espaço de destaque neste certame, que promove os principais produtos da região.
O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, confessa que a introdução deste novo produto no certame é uma forma de inovar. “É sempre necessário inovar um bocadinho. 
A verdade é que o vinho vai muito bem com a caça e vai muito bem com a castanha, o que significa que podemos fazer aqui uma junção de produtos que nos permita ter aqui um casamento interessante e ao mesmo tempo darmos a oportunidade para que vinhos de Trás-os-Montes possam entrar neste certame”, realça o presidente da Câmara Municipal de Bragança.
Este ano, a gastronomia ganha também uma dinâmica diferente, com os concorrentes do Masterchef da TVI a darem dicas aos visitantes. Hernâni Dias assegura que o programa da feira é diversificado. “Vão ajudar e ensinar as pessoas a cozinhar”, assegura Hernâni Dias. A pesca e a caça são produtos importantes para a economia local. 
O autarca de Bragança realça que a castanha “é o produto de excelência” e tem um impacto económico maior, tendo em conta o volume de negócios que gera. “Os últimos dados que nós temos apontam para um movimento de 50 milhões de euros por ano. Há uma injecção de dinheiro em praticamente todos os agregados familiares do nosso concelho e dos concelhos vizinhos”, constata o autarca.
As doenças do castanheiro, nomeadamente o cancro, a tinta e a mais recente vespa das galhas do castanheiro também vão estar em destaque no VII Fórum internacional dos países produtores de castanha, marcado para esta sexta-feira à tarde, no NERBA.

Escrito por Brigantia

Acções alertam para a importância de prevenir o cancro da mama

Hoje assinala-se o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama. 
A Unidade de Cuidados na Comunidade de Bragança está a desenvolver acções para sensibilizar a população para esta problemática, durante este mês, que é associado à Luta Contra o Cancro da Mama. 
Ana Sofia Coelho, enfermeira da Unidade Local de Saúde do Nordeste, assegura que a prevenção é a palavra de ordem. “É sensibilizar a população, a comunidade, e muito especificamente as mulheres para a importância da saúde da mama, da vigilância e dos sinais de alerta do cancro da mama, promovendo-se assim o auto-exame da mama e também o diagnóstico precoce, tornando assim possível uma intervenção mais adequada e um tratamento mais eficaz no caso de diagnóstico de cancro”, realça a profissional de saúde.
Ana Sofia Coelho constata que actualmente já há muitos casos detectados numa fase inicial, mas nunca é demais alertar a população para estarem atentas aos sinais da doença. “O que notamos é que já há mais informação das mulheres e permite também que o diagnóstico seja feito também mais precocemente”, salienta a enfermeira.
A Unidade de Cuidados na Comunidade de Bragança levou a cabo uma sessão de esclarecimento na Associação Reaprender a Viver, em Bragança. As mulheres foram o público-alvo desta acção, algumas confessam que já vão tendo alguns cuidados ao nível da prevenção. “Quando o carro está aqui mandam-me uma carta e faço a mamografia. Em casa não tenho muito o hábito de fazer prevenção”, conta Maria Helena Martins.
Ontem utentes de várias instituições sociais de Bragança participaram numa aula de Zumba, na Praça da Sé, para alertar para a problemática do Cancro da Mama.

Escrito por Brigantia

Ébola e burocracia atrasam vinda de alunos estrangeiros para o IPB

O surto de Ébola que se faz sentir em alguns países africanos está a atrasar a chegada de alunos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ao Instituto Politécnico de Bragança.
Alguns dos 1200 alunos internacionais previstos este ano são provenientes de países como a Guiné Conacri, a Libéria, a Serra Leoa, e os Camarões. Há estudantes que têm que se deslocar à Nigéria para tirar o visto para poderem vir para Portugal, o que está a provocar atrasos, uma vez que este país tem as fronteiras encerradas devido ao Ébola.  
O presidente do IPB acredita que os alunos vão chegar brevemente e garante que não há motivos para alarme. “Esses países têm milhões de pessoas. Não é toda a gente que vem de lá que está infectada”, salienta o responsável. No entanto, o presidente da instituição afirma que o IPB vai estar atento a possíveis casos de Ébola. “Temos de ter todos os cuidados mas dado que o período de incubação é de cerca de um mês, podemos controlar a recepção desses alunos juntamente com as autoridades sanitárias nacionais”, acrescenta Sobrinho Teixeira.  
O presidente do Instituto Politécnico está ainda preocupado com o atraso na obtenção de vistos dos alunos de países como o Bangladesh, o Nepal, a Indonésia, a Índia e o Paquistão.
Sobrinho Teixeira aponta o dedo à burocracia e à falta de recursos humanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que diz não condizer com a política de atracção de alunos estrangeiros que o governo quer implementar.
“Não se compreende que, depois de todo esse esforço duma parte do governo, seja completamente não consequente pela incapacidade que o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a ter em dar vasão aos pedidos que lhe chegam”,  frisa o responsável.

Escrito por Brigantia

Dinis Cordeiro reconduzido na Associação Comercial de Torre de Moncorvo

Dinis Cordeiro foi reeleito presidente da Associação dos Comerciantes e Industriais do Concelho de Moncorvo (ACIM), na passada sexta-feira
O dirigente foi reconduzido no cargo em lista única, com 79 votos a favor e um voto em branco.
Após este acto eleitoral, os órgãos sociais da ACIM ficaram constituídos da seguinte forma:

Mesa Assembleia Geral

Presidente: José Mário Carreiro
1º Secretário: A. Amaral & J. Amaral, Lda, representado por José Amaral
2º Secretário: Fernando Augusto Cavalheiro

Suplente: Catarina Luís Mosqueiro Dias
Suplente: LeãoCar, Automóveis, Lda, representada por Emílio Mariano

Direcção

Presidente: Serra do Reboredo Turismo Rural, Lda, representada por Dinis Cordeiro
Vice Presidente: Mateus & Filhos, Lda, representada por Carlos Mateus
Tesoureiro: Francisco António Roque Braz
Secretário: Duarte Moisés Lopes Reis
Vogal: Agrupamento de Defesa Sanitária, representada por João Barros

Suplente: Ancoteq, representada por Bruno Cordeiro
Suplente: Ana Luísa Leonardo Gil
Suplente: Carlos Manuel Vilela Cardoso

Que lhe parece uma visita ao Mercado Rural Mirandês? É já neste fim de semana que os cheiros e os sabores típicos de produtos mirandeses vão estar expostos no Mercado Municipal. Veja o que pode esperar!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Cerca de 20 toneladas de castanha roubadas de armazém em Oleiros

Cerca de vinte toneladas de castanha foram roubadas na madrugada de segunda-feira de um armazém em Oleiros, freguesia de Gondesende, no concelho de Bragança. Estima-se que o prejuízo ronde os 40 mil euros.
Um dos sócios da empresa de comercialização de produtos agrícolas, José Afonso, conta quando chegou ao armazém, na segunda-feira de manhã, as castanhas tinham desaparecido. “No domingo à noite deixei uma carrinha carregada de castanhas dentro do armazém, onde estavam mais castanhas. Na segunda-feira de manhã, quando cheguei, um dos portões estava encostado e o outro estava aberto. Vou ver e faltavam as castanhas”, conta José Afonso.  
O empresário apresentou queixa na GNR de Bragança, que está a investigar o caso. 
Durante a investigação as autoridades identificaram pegadas de cinco pessoas que terão estado envolvidas no assalto. 
Apesar de não ter suspeitas, José Afonso lamenta que haja compradores que ainda não exigem factura, o que permite o escoamento de castanhas roubadas. “O que me parece é que, à quantidade de castanhas roubadas, alguém as compra fora do contexto da facturação. Porque se toda a gente cumprir a lei e facturar, não têm hipótese de as vender. Até admito que tenham sido levadas para o estrangeiro”, refere o lesado.  
O armazém assaltado situa-se à entrada de Oleiros, junto à Estrada Nacional 503 , o que fez com que o assalto tenha passado despercebido aos habitantes da aldeia.  
Esta foi a primeira denúncia relacionada com furtos de castanhas que chegou à GNR de Bragança, este ano.  

Escrito por Brigantia

Pedro Rodrigues é natural de Formil. Trabalha no ramo da hotelaria e, há quatro anos, decidiu produzir e trabalhar as abóboras e enfeitá-las para o Halloween.

Quentes, boas e nutritivas

O cheiro das castanhas assadas na rua anuncia a chegada do Outono. Judia, Longal, Martaínha, Aveleira, Boaventura, Colarinha e Bária são nomes de algumas das variedades de castanha produzidas em Portugal entre Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda e Portalegre.

A castanha, de nome científico Castanea Sativa, é um fruto do Outono com uma composição nutricional muito próxima da dos cereais. Foi a base da alimentação dos portugueses até ao século XVIII, quando o milho e as batatas entraram definitivamente na gastronomia europeia. A diferença entre as castanhas e os outros frutos gordos e amiláceos, também outonais, como nozes, avelãs e amêndoas, é que as castanhas são menos gordas e, por isso, menos calóricas.

Do ponto de vista nutricional, a castanha é um alimento energético, rico e completo, uma vez que contém água, amido (chega a ter duas vezes mais amido do que a batata!) e outros carboidratos como glicose, frutose, sacarose e fibras, na sua maioria insolúveis, gordura polinsaturada, proteína (não contêm glúten), vitaminas A, C e do complexo B e minerais como potássio, fósforo, cálcio, magnésio, cobre, ferro e manganés.

As castanhas são habitualmente consumidas assadas, cozidas ou piladas, mas existem muitas outras utilizações culinárias. Podem servir de acompanhamento ao peixe ou à carne, usam-se como base de sopas e até são utilizadas para confeccionar doces.

Sabem sempre bem, mas não há bela sem senão. Como referi, as castanhas são muito energéticas, sendo seis castanhas equivalentes a um pão. E quem é que consegue ficar só pela meia dúzia? O melhor é, no dia de assar castanhas, comer "só" sopa e castanhas. Assim poderá apreciá-las um pouco mais à vontade.

in:noticiasdonordeste.pt

Caça ilegal está protegida pela falta de fiscalização

A falta de fiscalização é um incentivo à caça clandestina na região. A constatação é de Álvaro Barreira, membro da Federação das Associações de Caçadores Transmontanas e Durienses, que também é caçador. 
Álvaro Barreira defende a criação de uma estrutura do Estado só para a caça e o investimento no sector. O dirigente associativo lembra os tempos em que o Governo investia neste sector na região e diz mesmo que só com fiscalização é possível travar a caça clandestina.“Bragança tinha uma delegação da caça, que já chegou a ter 86 guardas. Neste momento, há um descontrole total, porque não há ninguém que faça nada. Estava no posto de vigia de Deilão e ouvimos 11 tiros, caça furtiva. 
Neste momento não há fomento e o furtivismo está perfeitamente à vontade para poder praticar o furtivismo sem riscos”, salienta o membro da Federação.  
Para Álvaro Barreira, a prova de que o sector vai mal é a diminuição do número de caçadores, que nos últimos anos caiu para metade. “A caça atravessa uma situação caótica e a prova de que vai mal é o número de caçadores que tiram licença que é cada vez menor. Em 2008/2009 tiraram licença 152 mil caçadores, quando já chegou a haver 300 mil caçadores, em 2009/2010 de 152 veio para 145 mil e tenho indicações de que no ano passado o número de licenças anda nas 120 mil, isto a nível nacional. Neste momento, o número de caçadores licenciados é menos de 50 por cento do que havia há muitos anos”, realça o responsável.
O dirigente da Federação das Associações de Caçadores denuncia, ainda, o caos em que se encontra a Zona de Caça Nacional da Lombada, em Bragança, onde se caça de forma desordenada. “Vejamos o caso da Zona de Caça Nacional da Lombada, que nos dá uma noção perfeita do caos que existe neste momento. A Lombada já teve sete guardas residentes, três vigilantes que faziam campos de alimentação e uma brigada em Bragança, e neste momento não existe nada. E a Zona de Caça Nacional que podia realmente proporcionar um rendimento às populações, neste momento está num caos”, salienta o caçador.
Estes são alguns dos assuntos abordados por Álvaro Barreira no Cinco Perguntas desta semana, que pode ouvir hoje aqui na Brigantia depois das notícias das cinco da tarde.

Escrito por Brigantia