Na parte literária destaque para os estudos comparativos sobre o Oriente e o Ocidente, que são os marcos maiores da sua obra. Publica a sua primeira obra em 1947, “Três Poetas Europeus”, e até 1985, data da publicação do seu último livro, “Japão, a Construção de Um País Moderno”, Janeira, a par da sua carreira diplomática, demonstra uma capacidade criativa e crítica extraordinária, chegando a publicar no mesmo ano mais do que um trabalho.
No decorrer da cerimónia terá lugar a apresentação da fotobiografia de Armando Martins Janeira, da autoria de Paula Mateus. A obra está dividia em oito capítulos: “raízes”, “a viagem”, “ o primeiro Japão”, “Ingrid”, “de novo o Japão”, “Roma e Londres”, “Setembro” e “Memória”, que percorrem toda a vida do diplomata desde a aldeia transmontana onde nasceu, Felgueiras, à sua passagem pelo Japão, até à marca deixada pelas suas obras. O livro surge da recolha, análise e estudo de um conjunto vasto de documentação inédita sobre Armando Martins Janeira.
Patente estará também uma exposição sobre a vida e a obra de Armando Martins Janeira, onde estarão expostos vários objetos pessoais e livros do diplomata. A exposição foi constituída com o espólio que a esposa de Armando Martins Janeira, Ingrid Bloser Martins, doou ao Município de Torre de Moncorvo e que está à guarda do Centro de Memória de Torre de Moncorvo. Destacam-se algumas peças de cerâmica, objetos utilizados como escritor e outros de uso diário.
No dia 25 de Julho a Igreja Matriz de Torre de Moncorvo recebe um espetáculo com Carlos Guilherme e a Orquestra do Norte. A iniciativa é promovida pela Associação de Municípios do Douro Superior com o apoio do Município de Torre de Moncorvo e insere-se numa série de espetáculos que decorrerão nos concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa e Torre de Moncorvo. Neste recital vamos poder ouvir Carlos Guilherme, um dos intérpretes mais relevantes da cena musical dos últimos anos, cujo percurso no campo da ópera se tem multiplicado em aparições nacionais e internacionais.
São muitos os papéis de protagonista que já desempenhou, inúmeros os recitais que realizou. A ligação deste intérprete com a Orquestra do Norte é também feita de muitos elos, ao longo do tempo.
Mas cada concerto é diferente, há sempre algo novo em cada reencontro. Neste caso, a oportunidade de solista e ON trabalharem o programa escolhido com Félix Carrasco-Córdova, um dos maestros cujo trajeto profissional tem passado pelas maiores salas, conquistando uma sólida reputação internacional e os convites das melhores formações.
Nota de Imprensa CM Torre de Moncorvo (Luciana Raimundo)
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