terça-feira, 28 de junho de 2016

FREGUESIAS. SIM E SEMPRE!

Há cem anos, as Paróquias Civis passaram a ter a denominação oficial de Freguesias, designando-se Juntas de Freguesia. Celebramos a Freguesia como forma única de participação cívica. Recordamos todos aqueles que trabalharam, no passado, em prol das suas comunidades e os atuais elementos das Juntas e Assembleias de Freguesia.
A Assembleia de Freguesia é o órgão deliberativo das freguesias de Portugal. É eleita democraticamente por sufrágio universal, direto e secreto dos cidadãos recenseados na área da Freguesia, responsáveis pela eleição de vogais das Juntas de Freguesia. Anualmente, as Assembleias de Freguesia reúnem em quatro sessões ordinárias, convocadas por Edital, e realizadas em abril, junho, setembro e novembro ou dezembro.

O papel das Assembleias e Juntas de Freguesia é fundamental pela proximidade com os cidadãos, pelo conhecimento das necessidades reais e pela procura de soluções para resolver os problemas de cada um. Em particular nas freguesias rurais, o dinamismo dos elementos das juntas de freguesia eleitos pode fazer a diferença na vitalidade do território, sem esquecer naturalmente o apoio prioritário dos respetivos Municípios.

Considero que se deve aprofundar as relações institucionais, acompanhadas de apoios financeiros indispensáveis à atividade das freguesias. Na minha opinião, deve apostar-se seriamente nos serviços de proximidade aos cidadãos, em particular em territórios mais distantes da sede de concelho. A desertificação humana e o envelhecimento populacional são considerados os maiores problemas do nosso Distrito. Mais ainda nas nossas aldeias pela saída de população, particularmente os mais jovens, para as pequenas e médias Vilas e Cidades da Região.

A aposta deverá incidir no desenvolvimento rural, na agricultura e agroindústria e no turismo natureza, que, em conjunto, devemos promover e executar. Este é o grande desafio que se coloca nas próximas eleições autárquicas. Num momento único de implementação do novo quadro comunitário de apoio, quando temos acesso a verbas europeias para investimentos vitais nos nossos concelhos, freguesias e aldeias, temos todos a liberdade, mas também, e sobretudo, a responsabilidade de escolher entre projetos, candidaturas e pessoas. Como, desde sempre, se disse, o que está em causa em eleições autárquicas, as próximas já em 2017, são as pessoas, as ideias e a determinação em executar investimentos e projetar o futuro. Esse sim, com a prioridade dada às Freguesias. Sim e sempre!



Jorge Nunes
in:jornalnordeste.com

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