segunda-feira, 18 de julho de 2016

Autarcas da CIM Terras de Trás-os-Montes consideram "incompreensível" a deslocação de médicos para o Algarve

O presidente da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás–os -Montes sublinha que ao autarcas que integram esta CIM consideram “incompreensível” que se desloquem equipas compostas por dois médicos ortopedistas e um anestesista para o Algarve, numa altura em que a população do nordeste transmontano aumenta com a chegada de emigrantes que aqui passam as suas férias.
Américo Pereira frisa que o que está em causa é a garantia de que esta medida não traz qualquer prejuízo para as populações. “Esta é uma posição de princípio. Nós não temos que nos pronunciar sobre uma questão que é absolutamente técnica, isto é, se os médicos podem ir para o Algarve ou até para a China… O que nós temos que nos pronunciar é que achamos incompreensível que o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste permita a saída de médicos de uma região que é absolutamente carenciada naquelas especialidades, isso é que nós não concordamos. Não nos vamos imiscuir. Com certeza que a administração terá os números que podem garantir à população que daí não advém qualquer prejuízo. A nossa posição política e, enquanto autarcas, é de defensores acérrimos da própria região e daí essa tomada de posição”, frisou Américo Pereira. 

A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes a reagir, assim, à deslocalização temporária de dois ortopedistas e um anestesista da ULS do Nordeste para o Centro Hospitalar do Algarve, pedindo que a decisão seja revogada e que a equipa de ortopedistas seja reforçada no distrito de Bragança. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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