segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Realizadora Cristèle Alves Meira procura atores para o seu novo filme a rodar em Trás-os-Montes

A realizadora lusodescendente Cristèle Alves Meira está a trabalhar num novo filme que pretende rodar em Trás-os-Montes. A cineasta, de 33 anos, tem origem na aldeia de Campo de Víboras, concelho de Vimioso, e explora na sua arte as remeniscências desse passado.
Realizadora Cristèle Alves Meira
Cristèle vai voltar a rodar em Trás-os-Monte e por isso procura atores e atrizes profissionais e não profissionais que se identifiquem com a região. 

Em declarações à agência Lusa, a cineasta fez um apelo a "todos os franco-portugueses, de todas as idades, homens, mulheres, que querem viver esta experiência única do cinema", para participarem no 'casting', cujas primeiras sessões vão ser feitas a 29 de outubro e a 05 de novembro em Paris. 

"O meu desejo é trabalhar, tal como já fiz nas minhas 'curtas', com atores não profissionais - e também com atores profissionais - mas, por isso, gostava de fazer um 'casting' a todas as pessoas interessadas porque acho que há uma maneira mais autêntica de aparecer e trabalhar no cinema (...). É um apelo que é dirigido a todos os franco-portugueses, de todas as idades, homens, mulheres que querem viver esta experiência única do cinema", declarou, citada pela Lusa. 

Todos os interessado nesta proposta da cineasta dpoderão inscrever-se através de uma mensagem de correio eletrónico para o e-mail castingalmaviva@gmail.com. 

Cristèle Alves Meira vai ter o apoio do canal francês Arte para a produção desta sua primeira longa-metragem. 

A cineasta é autora de uma outra curta-metragem de ficção intitulada "Campo de Víboras", rodada na aldeia transmontana com atores locais, tendo o filme estado presente na Semana da Crítica do Festival de Cannes deste ano. 

O novo filme já tem título e vai chamar-se "Alma Viva". As rodagens estão prevista para Trás-os-Montes e deverão decorrer "no próximo verão ou no verão de 2018", disse a cineasta. 

“Alma Viva" vai contar a história de Salomé, “uma lusodescendente de 15 anos que regressa à sua aldeia trasmontana, para as férias de verão, e é confrontada com a morte da avó e com a brutalidade da família que não quer pagar uma sepultura", explicou a realizadora transmontana em declarações à agência Lusa. 

Agência Lusa

1 comentário:

  1. ....não sou ator mas. sou da região

    Cumprimentos,
    vitor Brás | vjbras@live.com.pt

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