sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

António Júlio Andrade defende que Museu Sefardita deve estar associado a rota do judaísmo de Trás-os-Montes para garantir visitantes

O Centro de Interpretação Sefardita, que está previsto para Bragança, poderá não atrair turistas interessados pela cultura judaica, se não for inserido numa rota sobre o tema, que articule os vários municípios do distrito.  Esta é a opinião de António Júlio Andrade, investigador da história e cultura sefardita, vincada numa entrevista ao Jornal Nordeste.
O professor reformado, natural de Felgueiras, no concelho de Torre de Moncorvo, considera que está na mão das autarquias criar uma Rota Sefardita no distrito de Bragança, conseguindo assim atrair turistas, tal como acontece noutros pontos do país como Belmonte ou Castelo de Vide.

Na semana passada António Júlio Andrade apresentou o livro “Judeus em Trás-os-Montes - A Rua da Costanilha” na Biblioteca de Miranda do Douro.

Um livro que resulta de um trabalho conjunto com a investigadora Maria Fernanda Guimarães, à semelhança de outras publicações que tem feito sobre o tema.

Os investigadores não têm dúvidas de que esta rua de Miranda do Douro teve uma forte presença judaica.

Declarações no âmbito de uma entrevista concedida ao Jornal Nordeste, para ler na edição desta semana.

António Júlio Andrade fala ainda sobre o crescente interesse sobre o judaísmo, nomeadamente de descendentes de judeus, sobretudo estrangeiros, que têm procurado saber mais sobre as suas origens e que, muitas vezes, as encontram no nordeste transmontano. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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