segunda-feira, 20 de março de 2017

António Alexandre de Matos

Doutor em direito pela Universidade de Coimbra, onde terminou o curso em 1898. Natural de Vila Flor; nasceu a 7 de Fevereiro de 1873. Filho de Belmiro Benevenuto de Matos e Sá (falecido naquele concelho a 5 de Dezembro de 1910) e de D. Ana Edviges de Matos Pimentel (falecida na mesma vila a 7 de Fevereiro de 1873). Fez os estudos liceais em Bragança e Lamego. Em seguida à formatura exerceu a advocacia em Vila Flor, sendo, passados dois anos, despachado conservador do registo predial da comarca de Luanda, onde também serviu de juiz auditor dos conselhos de guerra, reformando-se em 1918 como juiz de direito do quadro colonial, fixando residência em Lisboa, onde exerce a advocacia.

Escreveu:
Discurso pronunciado no Ginásio de Coimbra, na sessão solene de 15 de Maio de 1897, comemorando o 14.º aniversário desta associação e louvando o sócio João de Azevedo pelos serviços prestados ao mesmo Ginásio. Coimbra, 1897. 8.º de 11 págs.
Comarca de Luanda – 1.ª vara. «Alegação jurídica em acção cível ordinária do réu: Francisco Pereira Batalha contra a autora Maria P. dos Santos Vandunem». Luanda, 1903. 8.º de 53 págs.
A colonização de Angola. Lisboa, 1912. 8.º de 162+1 (inumerada) págs., com muitas fotogravuras. Foi escrita de colaboração com J. Pereira do Nascimento.
Ninguém diga desta «Água» não beberei... «Erros de facto e erros de direito em acção de divórcio por adultério. A. Tomás Rodrigues da Cruz.
Ré, Adelina Álvares Ferreira (Cruz) na 6.ª vara cível – na Relação ao Supremo Tribunal de Justiça – 1925 a 1928». Lisboa. 8.º de 68 págs.
Búzio de Saudade (versos). Lisboa, 1928. 8.º de 27 págs.
Malus, mala, malum – Recurso ao Tribunal Pleno. Lisboa, 1929. 8.º de 34 págs.
Ou com a assinatura Alexandre de Matos e ainda só com as iniciais A. M. ou com os pseudónimos «Mário de Sá», «Antalmat» (prosa), «Vate» e «Pedaço d’Asno» (gazetilhas ou versos humorísticos), tem colaborado – escrevendo crónicas, artigos políticos, versos e gazetilhas – nos seguintes jornais: Lira,Moncorvense, O Vilarealense, Defensor do Povo (de Coimbra), Folha do Sul, Ecos do N’Gunza, Voz de Angola, O Século, O Mundo, Diário de Notícias, Mala da Europa e Trás-os-Montes e nas revistas Branco e Negro e Revista Colonial.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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