A previsão Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), aponta para um aumento significativo na colheita.
Comparativamente com o ano passado haverá mais 26% a 36% de vinho. Já em comparação com a média de produção dos últimos sete anos, o aumento previsto para este ano andará entre 13% e 22%.
Rosa Amador, directora-geral da ADVID, salienta que 2017 está a ser um bom ano para a vinha. Não se verificam doenças na vinha, mas já se nota a falta de água.
Se continuar sem chover, o mais certo é as previsões falharem.
José Maria Soares Franco, da empresa Duorum Vinhos, que possui 130 hectares de vinha em Vila Nova de Foz Côa, confirma que este ano, apesar de tudo, está a correr bastante bem.
E Paulo Costa, que é enólogo consultor e acompanha vinhas nas regiões do Baixo e Cima Corgo, tem também boas perspectivas para este ano vitícola.
As previsões de vindima são um dos parâmetros avaliados pelo conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto para definir o benefício, ou seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode transformar em vinho do Porto.
Escrito por Rádio Ansiães
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