quinta-feira, 13 de julho de 2017

Quintanilha Rock começa hoje e tem First Breath After Coma como cabeça de cartaz

Os portugueses First Breath After Coma são os cabeças de cartaz do festival ibérico Quintanilha Rock, que volta a unir portugueses e espanhóis, junto ao rio Maças, de hoje a sábado, na fronteira de Bragança.
A banda de Leiria, que teve o seu álbum "Drifter" nomeado para melhor disco europeu de 2016, pela Associação Europeia de Editoras Independentes, ao lado de nomes como Agnes Obel, Radiohead ou Royal Blood, atua no fecho do certame, no palco principal, culminando três dias de concertos, com mais de duas dezenas de bandas e DJ, de Portugal e de Espanha.

O Quintanilha Rock espera seis mil visitantes e quer afirmar-se "mais uma vez ibérico", porque "esta é a singularidade" deste festival, como disse Leonor Afonso, da produção deste evento que, há 17 anos, chama forasteiros ao espaço natural do Parque do Colado, junto à aldeia raiana de Quintanilha, no concelho de Bragança.

O cartaz é composto por bandas portuguesas e espanholas, com destaque do lado português - além dos First Breath After Coma - para Xinobi, Marvel Lima, The Twist Connection ou Alek Rein. Do outro lado da fronteira, chegam os galegos Guerrera, Jupiter Lion, Melange, Zulu Zulu e Mohama Saz.

O evento, como realçou a organização quando da apresentação do cartaz, no início do mês, destaca-se pela diversidade de programação, interação com a comunidade local, produtos regionais e o cenário natural deste sítio em pleno Parque Natural de Montesinho, da Rede Natura 2000, com espécies de fauna e flora em vias de extinção.

A questão ambiental é uma preocupação reforçada este ano, com a instalação de ecopontos no recinto e a oferta de cinzeiros portáteis aos visitantes, como adiantou Leonor Afonso.

A pensar ainda nesta vertente, o Quintanilha Rock continua "a apostar na questão dos transportes" e a não deixar passar veículos particulares para o rio, oferecendo 'transferes', a partir do parque de estacionamento na aldeia, até ao local do festival.

A organização oferece local para acampar, gastronomia local e transporte gratuito nos cerca de 20 quilómetros que separam Bragança para Quintanilha a todos os portadores da pulseira do festival.

Os passes gerais para os três dias custam "uns simbólicos 15 euros", como realçaram os promotores, e os diários custam seis euros.

A organização espera "um mínimo de seis mil pessoas" no recinto, onde cada vez mais se ouve falar espanhol, com os vizinhos do outro lado da fronteira a aderirem aos três dias de animação.

O evento conta com o apoio da Câmara de Bragança, que contribui com seis mil euros e apoio logístico na cedência de equipamentos, como indicou o presidente da autarquia, Hernâni Dias.

Para o autarca, este festival "marca positivamente o panorama local, regional e até nacional", e "contribui também para a promoção do território com a vertente transfronteiriça e a dinamização, que é fundamental".

HFI/(MAG) // MAG
Lusa/fim

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