domingo, 17 de setembro de 2017

Fiz um "périplo", em Bragança, para tentar dar roupa usada de adulto

O que para alguns já não serve, para outros é novinho e a estrear!
Dinheiro, dinheiro e mais dinheiro...
O dinheiro comanda.
Imagino que sempre comandou, mas nos tempos atuais é uma vergonha.
A prioridade é conseguir SUBSÍDIOS. CARCANHOL! GUITO!...muda-se a data e remete-se o pedido de financiamento. Dá-se um bacalhau pelo Natal e o resto do ano é "negócio".
Dei uma volta por algumas das instituições de Solidariedade Social de Bragança. Pelo menos possuem esse estatuto que lhes permite recorrer aos apoios que os nossos impostos lhes facultam.
A minha pergunta era simples e objetiva:
- Recebem roupas usadas?
Numa das Associações, depois de tocar muito à campainha e abrirem a porta...com olhos de sono, pese embora serem as duas da tarde, responderam-me que só roupa de criança.
Em mais três...não. Não aceitavam roupas usadas.
Apenas uma instituição em Bragança me respondeu positivamente.
- Sim, pode trazer.
Não vou identificar as instituições e/ou associações.
Elas...se lerem isto, que se manifestem.
Está tudo RICO! Viva a fartura.
Papel dinheiro. Isso sim é bem-vindo...
Em Bragança a roupa usada, se bem que não estragada ou em desuso, ou vai para o lixo ou para o centro de recolha do intermarchê para ser selecionada, diariamente, pelas criançada de etnia cigana que se atira de cabeça lá para dentro.
Tenho por aqui roupa nova que já não me serve. Engordei. O que lhe faço?




HM

4 comentários:

  1. Também sinto essa dificuldade, mas a Obra Social Padre Miguel costuma aceitar.

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  2. Na delegação da Ami, no Bairro Social da Mãe d'Água, aceitam e têm falta de roupa, segundo me referiram numa entrevista, a propósito de uma reportagem que passou na Rádio Brigantia há cinco anos. Penso que, entretanto, se mantém esta carência mas é uma questão de confirmar junto da instituição.

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  3. No Centro Comunitário do St Condestável também recebem

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  4. Eu sempre levei a Cruz Vermelha, e até hoje sempre aceitaram...

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