segunda-feira, 27 de novembro de 2017

"É imperioso que nos deixemos de capelinhas e começar a trabalhar em rede aqui em Trás-os-Montes", diz António Júlio Andrade

Foi editado em Setembro de 2015 e apresentado este fim-de-semana numa das terras transmontanas que mais destaque dá à herança cultural judaica.
Torre de Moncorvo recebeu a apresentação do livro Judeus em Trás-os-Montes: A Rua da Costanilha, da autoria de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães, uma obra que resulta da investigação dos dois autores sobre a cultura judaica.
O autor admite que outras obras poderão ser lançadas porque ainda há documentos para revelar.
“ Certamente se Deus nos der vida e saúde havemos de escrever mais livros. Há muita documentação, temos obrigação de dar a conhecer as coisas, já que investigámos temos de publicar”, disse.
Para António Júlio Andrade é importante que se crie uma rede sobre os estudos e obras judaicas na região em vez de cada localidade fazer um trabalho isolado.
“Nós lemos mais de mil processos mas na Torre do Tombo há mais 40 mil processos. Do que lemos, associado ao conhecimento que vamos tendo aqui da região. É imperioso é que nos deixemos de capelinhas e começar a trabalhar em rede aqui em Trás-os-Montes. É incrível como em Carção se fez um museu e está quase ao abandono, é incrível como em Bragança se inaugura um centro de documentação que praticamente não documenta nada. Isso é que é problema, nós temos de começar a trabalhar em rede Moncorvo, Bragança, Vila Real e todas as terras de Trás-os-Montes.        
A opinião de um dos estudiosos da cultura judaica e sefardita em Trás-os-Montes que considera necessário potenciar todos os trabalhos à volta desta temática com a criação de uma rede que una todos os municípios com trabalho na área.

Escrito por Brigantia

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