segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Adesão à Feira do Porco e do Javali continua a aumentar

Cerca de 1500 pessoas, das quais 500 caçadores, rumaram este fim-de-semana à freguesia de Morais, no concelho de Macedo de Cavaleiros para visitarem a quinta edição da Feira do Porco e do Javali.
Uma adesão que tem crescido de ano para ano e que ajuda a divulgar o que de melhor se faz na terra, como refere Miro Valadar, Presidente da Junta de Freguesia de Morais.

“Foi uma maior adesão, foi muito bom para a população e é isso que queremos, promover a terra e esse objetivo que tínhamos foi conseguido. Posso garantir que caçadores passaram 500 e em termos globais passaram aqui perto de 1000 pessoas.” 

Nas duas montarias que se realizaram durante o fim-de-semana foram abatidos 11 javalis, números considerados baixos para esta zona de caça, considera ainda Miro Valadar.

“Não está dentro das expetativas porque é uma montaria que costumam ser sempre 30/40 animais abatidos. Este ano correu menos bem em termos de javalis, o quadro de caça é menor, mas o que há de realçar aqui é como as pessoas são recebidas e isso é o que mais interessa neste momento. Não há uma razão, não dá para explicar, simplesmente não se pode matar sempre. Há anos que se mata mais. As manchas foram tratadas exatamente igual, só que há anos que se mata menos e temos que aceitar esses resultados.”

Os caçadores, que admitem não terem tido medo ao frio, referem a paixão pela caça e as boas condições da mancha como os motivos principais para continuarem a participar nestas montarias.

“É de onde? Macedo de Cavaleiros.

O que o trouxe aqui hoje? Essencialmente o convívio com os colegas caçadores e também a caçada para quem gosta de caça.

Caçador há muitos anos?Já há bastantes.

O tempo não impediu que viesse? Não, o tempo nunca é impeditivo quando as pessoas fazem as coisas com gosto.

É de onde? Lombo.

O que o trouxe aqui hoje? Essencialmente o convívio e como isto tem uma boa mancha sempre temos aquela oportunidade de poder atirar.

É a primeira vez que vem ou costuma participar todos os anos? Já há cinco/seis anos que venho. 

É de onde? Fafe.

O que o trouxe aqui hoje? Muita emoção e muito vício pela caça.

Caçador há muito tempo? Muitos anos. Cerca de 28.

A esta montaria? É a primeira vez que vem? Não.

Esta é uma boa mancha? É das melhores, foi onde eu matei mais javalis.

O mau tempo não o assustou? Nunca. O nosso vício permite-nos isso, perder o dia, este é como um trabalho para nós.

Eu sou de Guimarães, o prazer pela natureza e pela caça trouxera,-me aqui e haja tempo bom ou mau, é sempre bom.”

Fernando Domingues é natural de Vimioso e vendedor de fumeiro. Participa nesta feira desde a primeira edição e refere que de ano para ano a afluência à feira tem vindo a crescer, aumentado a oportunidade de negócio.

“Como é que correu este ano? O mesmo balanço ou melhor? Um bocadinho melhor.

As pessoas compraram mais este ano? Sim, os caçadores aderiram mais um pouco.

Costuma vir muita gente de fora? Sim, até vendemos mais para a gente de fora que para a gente da terra.

De que zona vêm? Já tive clientes de Viana do Castelo, Santa Maria de Feira, sempre de bastante longe.”

As montarias, a venda de produtos regionais e o convívio entre caçadores de vários pontos do país; nada faltou este fim-de-semana na aldeia de Morais a fechar mais uma edição da Feira do Porco e do Javali.

Escrito por ONDA LIVRE

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