quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Produção de lixo cresce mas reciclagem também aumenta na área da Resíduos do Nordeste

Os portugueses estão a produzir mais lixo e a reciclar menos. No entanto, na área de abrangência da Resíduos do Nordeste (RN) – os 12 concelhos do distrito de Bragança e o concelho de Vila Nova de Foz Côa – apesar de ter sido também recolhido mais resíduos em 2017, no que toca à recolha selectiva houve um aumento de 7%.
Assim, nesta área no ano passado, reciclou-se mais, num total de 150 toneladas.

Este ano, a tendência de crescimento mantém-se, devendo este valor ser ultrapassado, como avançou Paulo Praça, director geral da Resíduos do Nordeste.

“Estamos agora a crescer na recolha selectiva 9%, isto inclui não só os resíduos e equipamentos electrónicos, mas também nas embalagens”, avançou Paula Praça, o director geral da RN. No primeiro semestre deste ano, já tinham sido recolhidas 133 toneladas de material para reciclar.

No entanto, para o futuro o objectivo é que o crescimento nesta matéria seja mais célere, para ser possível alcançar os valores definidos pela Comissão Europeia para o ano de 2020.

No entanto, para o futuro o objectivo é que o crescimento nesta matéria “fosse mais célere”. “E para isso, depois de um ciclo de infraestruturação do sistema com uma Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico, a nossa aposta agora é na recolha selectiva”, explicou.

A RN já tem candidaturas aprovadas no âmbito do POSEUR no valor de 4 milhões de euros, direcionados para a recolha selectiva e educação ambiental. “A partir do início do próximo ano, vamos instalar mais 280 novos ecopontos, vamos iniciar recolhas direcciondas para instituições e junto de algum comércio outro tipo de recolha seletiva, vamos investir também num centro de triagem e em equipamento de recolha selectiva, nomeadamente um camião de recolha selectiva que é movido a gás natural”, contou.

Depois de em anos de maiores dificuldades económicas ter havido uma diminuição da produção de resíduos, actualmente há um ligeiro crescimento, que é de 2% no país e de cerca de 1,5% nestes 13 concelhos, que se ficam assim abaixo da média nacional.

A área de abrangência da empresa Intermunicipal Resíduos do Nordeste representa 2% da produção de resíduos a nível nacional. 

Escrito por Brigantia
Foto: Resíduos do Nordeste
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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