terça-feira, 30 de abril de 2019

Presidente de Izeda (Bragança) preocupado com a continuidade da escola da vila

Preocupado com a continuidade da escola de Izeda, a única vila do concelho de Bragança, Luís Filipe Fernandes, presidente da União de Freguesias de Calvelhe, Izeda e Paradinha Nova, solicitou à autarquia brigantina maior cuidado com a rede de transportes escolares.
O apelo foi feito, por Luís Filipe Fernandes, para que se possa chegar a um acordo referente ao transporte dos alunos de modo a permitir levá-los das áreas limítrofes para a escola. O presidente reitera que, por causa desta falta de entendimento, os alunos, que têm de frequentar escolas em Bragança e Macedo de Cavaleiros, gastam mais tempo que o permitido para a deslocação. “Há a disponibilidade da câmara de Macedo de Cavaleiros em disponibilizar alunos mas agora falta articular, entre a câmara de Bragança e a de Macedo, como será feito o transporte. A câmara de Macedo, por algumas conversas que tive, quer com o presidente da câmara, quer com o director do agrupamento, havendo um entendimento em relação aos transportes, esses alunos podem vir para Izeda. O apelo que fiz, nomeadamente à câmara municipal de Bragança, é que haja esse entendimento para que esses transportes possam confluir para Izeda. Por lei, os alunos não podem andar mais de 50 minutos no autocarro e nós nunca levantamos essa questão mas, se calhar, vamos ter que a levantar”.

O presidente da câmara de Bragança, Hernâni Dias, assegura que a autarquia tem feito trabalho no sentido de garantir que a escola continua a funcionar. “Relativamente a qualquer tipo de entendimento, temos feito trabalho no sentido de garantir que a escola continua a funcionar. Tudo temos feito e continuaremos a fazer para que se mantenha em funcionamento porque entendemos que é importante, não só do ponto de vista da dinamização do espaço como do ponto de vista da coesão social e territorial do concelho”.

Luís Filipe Fernandes manifestou, ontem, na Assembleia Municipal de Bragança, a sua preocupação, relativamente ao futuro da escola, ao reiterar que este ano já não funcionaram nem o sétimo nem o oitavo ano.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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