domingo, 30 de junho de 2019

O metal em terras transmontanas numa viagem até "Golden Sea"

Whales Don't Fly

Neste percurso que temos vindo a fazer de divulgação de bandas de Trás-os-Montes apresentamos hoje banda Whales Don't Fly, que surgiu da união de dois jovens de Vila Real com dois jovens de Bragança, que se encontraram algures nas aulas do Instituto Politécnico de Bragança onde estudam música, mas o elo surge do gosto comum da música metal. Prometem um álbum de originais para o fim do verão. 

César, baterista

Zé, baixista

Jorge, guitarrista

Rafa, vocalista e guitarrista

DTM: Como é que chegaram a consenso a esse nome?

César: A ideia do nome surgiu de Rafael, o vocalista. A nossa visão é associar o nome ao nosso estilo musical - como o Metal é considerado música pesada, e a baleia é um animal pesado, nós dizemos "Whales Don't Fly" para reforçar a ideia que realmente, a baleia é um animal pesado e não voa; à parte da nossa música - é uma música pesada na mesma mas, uma pessoa reage com a música, flutua um bocado. Mas o nosso estilo é pesado.

DTM: O vosso estilo é pesado, um estilo de música que vos identifica... Essa opção de fazer música pesada tem a ver com os vossos sentimentos, tem a ver com o quê exatamente? Porque vocês sabem tocar outras músicas, mas onde foi que vocês foram buscar esse sentimento, essa vontade de tocar música pesada?

A: Tem a ver com a inspiração de todos, o que é que ouvimos todos nós, nós todos temos estilos diferentes de música, géneros que ouvimos, são muito diferentes, cada um. Por exemplo, aqui o Jorge é mais Hard Rock, mas também ouve muito Metal. Eu também a primeira banda que me lembro de ouvir é Pink Floyd, por exemplo. Mas depois fui para o Metal, e etc etc. É um verdadeiro metaleiro, o Zé, é o Metal full-on. E ali o gajo das brasileiradas e assim (risos da banda).

B: Não, gosto de música um pouco alternativa, gosto de variar de estilos. Eu não gosto de colocar Rock nas minhas músicas, gosto de dizer que gosto de música em geral. Mas acho que o nosso estilo a par das nossas influências, sem dúvida que ouvimos muito esse estilo de música, mas também no meu caso por ser um estilo de música enérgico, transmite energia, gosto de música com bastante energia, com bastante ritmo, e então talvez esteja...

C: e a vantagem disso também é que cada um traz as suas influências à mesa, e criamos uma cena própria.

D: O resultado final é uma coisa própria que nasceu de todos os estilos que convergiram nos Whales Don't Fly.

DTM: Vocês são um grupo de Bragança, mas vi que vocês são 2 de Vila Real e 2 de Bragança. Como é que surgiu essa união, como é que vocês se reuniram numa banda, num objetivo único, que é fazer música de Metal?

E: Foi através do IPB, estamos todos a estudar no IPB, na Escola Superior de Educação...

DTM: Isso era o elo comum, para vocês todos?

E: Sim, conhecemo-nos na escola.

DTM: Conheceram-se na escola, cada um a tocar...

F: Menos eu e o Jorge, que já tivemos 2 bandas quando éramos mais garotos cá em Bragança, e fomos da mesma turma no Secundário, também já nos conhecemos dessa altura. Mas o Zé e o César, somos do mesmo curso, da mesma turma de Música no IPB...

G: E também o interesse já era a música, pelo menos da nossa parte.

H: Eu conheci o Rafa através do Jorge, depois a partir daí começamos a falar de música e tal, e depois surgiu...

DTM: E depois surgiu com naturalidade a banda, não é?

H: Sim, sim.

DTM: Vocês são de Trás-os-Montes, de Bragança, daqui da região, e sentem-se bem a fazer esse tipo de música, essa música um bocado mais pesada e assim. Tem público para isto, há público aqui que vos adere, que goste da vossa música?

I: Sim, acho que tivemos essa prova no concerto que demos na Tenda Armada, que acho que nem eles nem nós estávamos à espera da reação que tivemos nesse dia,

DTM: A Tenda Armada foi no IPB?

I: Foi no IPB, foi um festival organizado pelos alunos de Artes, de Educação, e creio que o resultado final foi bastante positivo. Acho que ninguém estava à espera do nosso som, em Bragança temos de ser realistas, há muito tempo que não havia uma banda de música mais extrema e original, e acho que foi uma lufada de ar fresco, para a região.

J: Sim, mas acho que existem sempre grupos, não é? O Metal sendo também um estilo, e as suas ramificações, os seus variados estilos diferentes de Metal que existe, acaba por dividir em grupos e sub-grupos. Como é um estilo mais underground, digamos assim, acaba por formar grupos, não é? Toda a gente que ouve Metal, portanto o nosso "sub" pode não ser aceite a toda a gente. Mas acho que nós conseguimos juntar o melhor dos 2 mundos, que conseguimos agradar ao pessoal do Metal, porque realmente há Metal nisso, acho que é bastante melódico e acho que é bastante audível para todos.

DTM: E as vossas músicas, falaste que as vossas músicas são algo melódicas, são músicas criadas por vocês, são originais, ou nesta fase inicial do vosso conjunto estais a tocar músicas de outros?

K: Não, são 100% originais.

DTM: Todas as músicas originais, já tendes músicas originais para fazer uma hora de concerto?

Banda: Sim, sim.

DTM: Quantas músicas já tendes, mais ou menos, vossas?

L: Neste momento feitas, são 7. Estamos a construir mais 3.

DTM: E essas músicas que vocês fazem, essas 10 músicas, são criadas por vocês em conjunto, algum de vós leva a ideia e depois formais todos, ou há um que é mais criativo e que faz as músicas e os outros acompanham? Como é o vosso processo criativo das músicas?

M: Inicialmente cada um, trabalhamos em casa, ou cada um surge com uma ideia, mostra aos restantes num ensaio, e continuamos a desenvolver a partir daí. No início era assim. Mas agora é preciso separar, porque nós começamos a ensaiar dessa forma, começamos com construção de ideias, e construção de músicas através da construção de ideias que cada um tinha, e começamos a fazer músicas soltas. Por isso é que vamos separar agora o EP do álbum. Porque o álbum já é um contexto, que chegaram eles os três. Chegamos a um conceito, que queríamos que o álbum fosse um conceito, fosse uma história. Então já se desliga das outras músicas que serviram inicialmente para nos unir, começamos a tocar, a juntar ideias, e transformou-se agora noutra coisa, portanto é preciso separar.

DTM: Falaste que esse álbum tem uma história, ou é criada à base de uma ideia. E essa ideia exatamente qual é, qual é essa história?

N: Assim, falando muito por alto, a ideia é, a ideia geral: é sobre um deserto, que há milhões de anos atrás, era um oceano. E passados uns tempos, formou-se um deserto. E conta a história de um peregrino, que decide conhecer esse deserto, que é o Golden Sea, para procurar a paz dele. É uma pessoa que tem bens materiais, tem tudo, mas decide ir à procura disso para ter a sua paz de espírito, e não se sabe ao certo o que há lá. Sabe o que é o Golden Sea, mas não sabe ao certo o que é que vai encontrar lá.

O: Tento ver uma maneira mais abstrata essa ideia de viagem e os lugares que ele visita, ter uma passagem pela vida dele.

P: Fazer uma espécie de introspeção, não é? Fazer uma revisão de todo o seu caminho ao longo da sua vida, que é uma pessoa que está bem, tem tudo, mas falta-lhe qualquer coisa, então ele vai à procura de algo, e ele entende que então, o que ele encontra, esse algo que ele procura era a própria viagem, e não qualquer coisa que ele está à procura que ele vai encontrar no final da viagem não, no final ele descobre que a viagem em si...

Q: Para mim é mais literal por acaso, de o álbum, a forma como estamos a fazer, na forma como estou a ver as coisas, é o Golden Sea, ...

DTM: É assim que se chama o álbum?

Q: Sim, vai-se chamar "The Golden Sea". E o final do álbum, portanto, é a morte, o final de uma vida. E o álbum todo é a vida. A viagem da vida dele. Todas as passagens que ele fez não referimos isso, mas desde nascença até à morte, pronto. Na minha cabeça eu vejo assim o álbum, ser a viagem da vida dele.

R: Acho que a energia está aí, cada pessoa que ouve o álbum,

S: Depois cada um interpreta à sua maneira, mas a ideia está lá, acabamos por chegar todos à mesma conclusão.

T: As pessoas conseguem-se identificar também, é um bocado pessoal também, da minha parte como interpreto isto.

DTM: Cada um de vocês verteu uma ideia, a vossa maneira de ser e a vossa identidade um bocado no álbum, e reúne isso tudo?

Banda: Sim.

DTM: É uma viagem coletiva mas cada um de vós tem lá um bocado!?

U: Exatamente.

DTM: Esse álbum e essas músicas e essas letras são cantadas em Português ou Inglês?

V: Inglês.

DTM: E essa música é construída por vocês, é com base em poemas de terceiros ou mesmo construída por vocês?

W: Construída de raiz.

DTM: O que é que vocês fazem primeiro, a música ou a letra?

X: Depende. Neste caso acabou por surgir primeiro a letra, porque como foi a criação da história, tornou-se mais fácil e mais intuitivo dessa forma, porque tínhamos a ideia da história na nossa cabeça, um início, meio e fim, então foi como escrever um livro, a pessoa tem ideia da história que vai escrever, vai escrevendo isso, e fomos escrevendo isso.

Y: A parte letrista do álbum está toda completa, já temos todo o álbum feito, na parte das letras, mas agora só falta o musical, e nessa parte é interessante porque não é um livro em branco, já temos algumas partes escritas, podemos completar, ...

DTM: Mesmo em termos musicais?

Y: Sim, mesmo em termos musicais.

Z: Acabou-se por tornar mais fácil assim, porque ao ler e conhecer a história, sabemos que sonoridade acrescentar à história, àquele capítulo.

1A: É um bocado como fazer a banda sonora de um filme. A narrativa está lá, ...

Z: ...e nós vamos dar-lhe a identidade sonora.

1B: Uma mensagem em cada música, por exemplo, se calhar uma das do final, como é o final, quase a chegar ao fim, ser mais épica.

1C: O culminar, ...

1B: Sim, ser o culminar da viagem toda, está a chegar ao fim.

1D: Foi engraçado que começamos pelo final. (risos)

1D: O Jorge escreveu a letra do que ia a ser o Golden Sea, o tema, ...

1E: No início até escrevi como música de solo, depois eles é que deram a ideia "e se fizéssemos isto algo maior?", e alguma história seguida.

1F: E até foi engraçado porque estávamos meios empancados em termos de ideias, mais ou menos, estávamos numa espécie de impasse, e essa letra, lembro-me que vimos a letra dele na esplanada e decidimos, ...

1G: Nós fizemos a música como ele disse, exato, nós fizemos a música, nós vimos, "Fogo, esta música tem, o contexto, a história está mesmo boa, a letra está mesmo boa, isto não pode ser só uma música e vamos transformá-la num álbum." Então, de uma só música, que era o processo que estávamos a trabalhar, por isso é que disse "fazer a separação", ao criar aquela música decidimos "Não, podemos explorar mais isto e explorar mais este mundo que estamos aqui a trabalhar nesta música. Então transformamos num álbum e fazemos logo a partir daqui.


DTM: Esse álbum Golden Sea incluiu as tais 10 músicas?

1H: Nove.

DTM: Nove músicas. Mas esse álbum já incorpora as outras músicas que vocês já fizeram?

1I: Não.

DTM: São separadas?

1I: Sim, por isso é que estava a dizer, a separação é o EP, que vai ter cerca de 4 músicas, 3 ou 4 músicas, um EP é um "short", uma coisa mais pequena, não é uma longa-metragem, é uma curta-metragem. Ou seja, vai ter 4 temas que vão ser essas músicas soltas que criamos no início da banda, porque ainda não havia um caminho, então esses 4 temas vão fazer parte do EP, e depois há a separação para o álbum, que vamos lançar mais tarde, com a história já, com o contexto.

DTM: Então vocês vão lançar um álbum, já tem uma data marcada ou ainda não?

1J: Tem de ser até setembro.

1K: Não, o calendário está feito, não há um dia certo, mas temos uma noção.

1L: Traçamos uma meta.

1K: Traçamos uma meta. Por exemplo, neste momento, estamos a trabalhar na construção do EP, as quatro músicas iniciais. A ideia era lançar essas quatro músicas, irmos para estúdio trabalhar no álbum, e depois lançar o álbum. Agora, em termos de datas, estamos a pensar, até inícios de julho, primeira quinzena de julho, gravar o EP, que estamos a fazer por nossa conta, com os nossos computadores, com o nosso material que temos, gravar por nós, produzir nós, digamos assim, ...

DTM: E gravais num estúdio vosso?

1K: Não não não, em casa, com o computador, gravamos tudo, a bateria, pronto, é mais complicada, não temos material para gravar uma bateria, vamos fazer digitalmente, mas com som bastante real, mas tudo produzido por nós, trabalho de edição e et cetera. Depois, a divulgação então vai ser feita quando estiver terminado, podemos terminar isto, mais uma vez, até ao final da primeira quinzena de julho, terminar as gravações e terminar a gravação. A partir daí lançá-lo, e depois, tendo já algum material para mostrar às pessoas, para divulgar, talvez ainda conseguir arranjar um, ou dois, três concertos antes de agosto, ou é agosto, ou entre julho e agosto, arranjar os concertos, arrecadar um bocado de dinheiro, e aí sim, ir para estúdio, em finais de agosto, a data para ir para estúdio vai ser para finais de agosto, não sabemos o dia, mas lá para, entre 20 a 31, ...

DTM: Esse é o vosso trabalho de verão, digamos.

1M: É um bom trabalho. (alguns risos)

1K: E depois aí sim, se tudo correr bem, depois dependendo também de como será feito a gravação num estúdio profissional, dependendo também do desenvolvimento do trabalho e da progressão, lançá-lo em setembro, era a ideia. Se conseguíssemos ter as coisas terminadas, lançar o álbum em setembro.

DTM: Vocês já falaram que vocês são uma música Metal, que música é que vocês ouviram antes para gostarem de Metal? Já começaste pelos Pink Floyd e tal, e outros? Moonspell?

1N: Não, vou contar o meu percurso, o meu percurso todo também vai variando por muitos caminhos. Somos todos da geração de 90, acho que também fomos influenciados pela música que passava muito nos 90, eu principalmente, a fase do Rock, do Rock Alternativo, bandas como Nirvana, Pearl Jam, essas bandas que marcaram a geração dos 90, no que toca o Rock, neste caso, influências de Metal, lembro-me de em pequeno, sempre, tinha um primo mais velho, que era adolescente na década dos 90, que sempre ouvia muito Rock, Metal, Metallica, Megadeath, Dream Theater, esse tipo de bandas, e sempre gostei deste estilo de música também influenciado pelo meu primo mais velho, que era daquela geração. E depois fui crescendo e sempre habituado a ouvir aquele estilo de música, também era como estava a dizer que como crescemos nessa geração, acho que também fomos mais propícios a gostar deste estilo, e pronto, mas depois fui crescendo, fui gostando de música, quis levar isso mais a sério, fui explorando outros estilos que gosto bastante também.

DTM: Vocês também têm esse percurso assim?

1O: Sim, o meu é um bocado parecido ao do César, também foi com um primo meu, que ele ia para minha casa e trazia CDs e ouvíamos na aparelhagem, e lembro-me de ouvir muito Metallica, Iron Maiden, Pantera, Annihilator, esse tipo de bandas. E depois fui tendo o meu próprio estilo à medida que fui crescendo.

1P: O meu foi mais ou menos igual, só que a minha base foi sempre o Rock, e o Rock Progressivo, bandas como Rush, Pink Floyd, King Crimson. e depois comecei a ouvir mais metal de bandas de Metal que foram influenciadas por esse próprio Rock Progressivo. Foi aí que me interiorizei mais no Metal. E hoje é um estilo que gosto muito. Mas a minha base é sempre o Rock.

1Q: Para mim ouvi sempre o Rock, como disse, tenho uns vinils do são do meu pai; Pink Floyd, Rolling Stones, etcetera,, Gypsy Kings (risos) também. Depois comecei a procurar por mim bandas, e descobri por mim Linkin Park, uma banda de 2000, e outras, Metallica, et cetera. Depois comecei a desenvolver mais isso.

DTM: Vocês têm uma coisa em comum, estão a estudar música no IPB, não é?

1R: Certo.

DTM: E isso ajuda-vos, os vossos instrumentos vocês aprendem por vós próprios, ou foi um bocado ir para uma escola de música e a partir daí começar, ou foram vocês que começaram a tocar os vossos instrumentos por vocês? Como é que esse processo aconteceu?

1S: Sim, inicialmente começamos por aprender sozinhos, eu falo por mim, acho que foi o caso de todos, fomos autodidatas, não fomos inscritos numa escola e começamos a aprender música, como acontece com os alunos do Conservatório, os estudantes de um estilo mais erudito, que são colocados numa escola, e aprendem... Não, acho que o gosto surgiu, procuramos aprender um instrumento, e no meu caso, e do Rafa não sei, acaba por ser mais ou menos a mesma coisa, vir para o curso de Música acaba por ser um complemento, não uma forma de melhorar, porque não é um curso de Instrumento, é um curso de Educação Musical, o nosso caso, então não é para completar a nível instrumental mas é mais do saber e do conhecimento da música, e do interesse que temos na música em si. Mais por aí, porque a nível de instrumento, acho que aprendemos todos sozinhos e vamos explorando.

DTM: Todos sozinhos?

1T: Eu não, eu fui para a Vamusica quando era garoto, fui para a Vamusica estudar, foi o meu pai que me pôs lá, e depois pronto, comecei a desenvolver.

Eu comecei no baixo, comecei como baixista e depois é que fui para a guitarra. E pronto, foi isso. Depois saí da Vamusica, comecei a ter professores fora da Vamusica, depois fui para o curso de Música também. Foi como vocês, um complemento.

1U: A minha história foi basicamente: eu quis tocar guitarra, e pedi aos meus pais que me comprassem uma guitarra elétrica, mas eles só me compravam uma guitarra elétrica se eu fosse para aulas de música e tivesse formação. Tive um ano e meio a ter aulas de música, mas não deu em nada, e encostei a guitarra porque fiquei mesmo dececionado, e um dia lembrei-me, "há pessoal que consegue aprender sozinho, vou tentar a minha sorte" e voltei a pegar na guitarra e pronto, foi assim.

1V: Eu comecei numa escola, também como o Rafa, e fui saltando de várias escolas até... e durante esse tempo, fui treinando em casa, tendo algum acompanhamento por parte de professores, mas a maior parte foi sozinho, pelo menos a parte inicial tive ajuda, depois no meio comecei a aprender sozinho no Youtube, e essas plataformas.

DTM: Vocês já fizeram alguns concertos, não é?

1W: Fizemos 2 concertos.

DTM: Fizeram 2 concertos, correram bem, como é que foi?

1W: Um foi em Vila Real, outro em Bragança.

DTM: Em Vila Real foi aonde?

1X: Foi num festival de Metal, foi a primeira edição organizada por um amigo do Zé. Para um projeto escolar. E como tínhamos esse contacto ele chamou-nos, e dentro dos possíveis correu bem.

DTM: Tendes agora alguns concertos já agendados, ou ainda não?

1Y: Ainda não. O que eu estava a dizer era que temos a ideia de tentar marcar mais dois ou três concertos, até à gravação do álbum, mas temos alguns sítios, mas ainda não está nada definitivamente agendado. Temos algumas ideias de sítios onde tocar, agora é esperar.

DTM: A entrevista está no fim, mas se vocês quiserem acrescentar alguma coisa, que não abordamos e que gostassem de dizer?

1Z: Sigam-nos nas redes sociais. (risos)

2A: Acho que foi tudo dito.

DTM: Tendes redes sociais já? Tendes o quê, Facebook?

2B: E Instagram.

DTM: Facebook e Instagram da vossa banda.

2C: Sim, sim. Sigam-nos e vejam as novidades do próximo disco.

Entrevista e fotos: António Pereira
As fotos dos concertos foram cedidas pela banda.
in:diariodetrasosmontes.com

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