quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Iniciado novo censo do Lobo Ibérico para determinar presença, número e a localização das alcateias existentes

O último tinha acontecido entre 2001 e 2003, dando na altura conta de 18 alcateias na região.
O levantamento na zona raiana do distrito ficou encarregue a Palombar. Quatro pessoas estão já a trabalhar para recolher indícios da presença do lobo ibérico para contabilizar a população, como explica José Pereira, presidente desta associação. "Os trabalhos são feitos através de transectos em cada quadrícula. Em cada uma será feito um esforço mínimo de 20 quilómetros em transectos para identificar vestígios do lobo que podem ser vários: pêlo, fezes, etc. Serão também instaladas, em algumas áreas, de maior potencial, câmaras de armadilhagem fotográfica para tentar registar os lobos".

Serão ainda feitas avaliações que vão dar particular atenção à reprodução das alcateias identificadas. "Nas quadrículas onde há confirmação de presença será feito um esforço adicional para tentar perceber se existe reprodução nesses espaços. Os trabalhos para identificar a reprodução e depois para tentar perceber, caso a haja, o tamanho da alcateia será feito depois com outros métodos como de tentativa de observação directa e armadilhagem fotográfica", disse José Pereira.

Os resultados deste censo nacional do lobo ibérico deverão ser conhecidos em 2022.

Em parte do concelho de Vinhais e do de Mogadouro, em Bragança, Vimioso, Miranda do Douro e Macedo de Cavaleiros, será a Palombar a responsável pelas acções. No resto da região transmontana serão a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Grupo Lobo encarregues pelos trabalhos.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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