sábado, 14 de setembro de 2019

Vila Flor – no coração da Terra Quente Transmontana!

No Alto Trás-os-Montes, e no coração da Terra Quente Transmontana, assim se apresenta Vila Flor. E eu fui até lá. Um time off  encantador numa vila que concentra história, monumentos, produtos agrícolas de referência, e gentes que gostam de receber. Boas gentes!

D. Dinis, Rei de Portugal, também terá ficado encantado com esta ‘terra’. E foi ele que, em 1286, a re-batizou de Vila Flor. Até então, Póvoa de Além Sabor. Uma estátua do Rei com parte da carta do foro, em espécie muralha, dão as boas-vindas a quem chega. Em grande! Vi e fotografei. Foi também ele, que anos mais tarde, protegeu Vila Flor com a construção de uma cinta de muralhas de cinco arcos. Hoje, resta um, o Arco de D. Dinis, e Monumento de Interesse Público.

Bem próximo do arco, visitei a fonte romana e duas ruas particulares, a Rua Nova e a Rua do Saco. Fazem parte da história remota da vila. Foram ruas onde famílias judaicas se refugiaram e acomodaram para fugir às perseguições europeias. A circular a pé encontrei património religioso. Imponentes, a Igreja Matriz e a Igreja da Misericórdia. Ao lado, no Museu Municipal, um magnífico e distintivo acervo de peças. Visitei-o. Destaque para o maior manuscrito do país e para o primeiro telefone instalado na região. Andei por cada uma das suas ruas, interagi com os locais, fotografei detalhes de uma vila – viva e com cor -, e percebi um pouco da sua história – bonita -. Agora, é voltar!


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