quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Nova Academia para o Estudo da História e do Património Sefarditas de Trás-os-Montes quer dar novo impulso a investigações

Foi constituída uma Academia para o Estudo da História e do Património Sefarditas de Trás-os-Montes.
A iniciativa partiu dos elementos que já integravam o Centro de Estudos Judaicos do Alto Tâmega, com quatro anos, que decidiram alargar e aprofundar a investigação e o estudo nos domínios da história, cultura e património sefarditas de Trás-os-Montes, incluindo um total de 18 municípios dos distritos de Vila Real e Bragança onde a presença sefardita foi significativa. Mas a área territorial pode ser alargada. “Podemos alargar ao sul da Galiza porque também temos investigadores espanhóis”, explica Jorge Alves Ferreira, presidente da comissão instaladora da Academia MontSefarad.

Os objectivos da nova academia passam por abranger mais território e aprofundar o estudo sobre esta temática que tem vindo a despertar cada vez mais interesse nos últimos anos. “O legado é enorme mas estão muitas comunidades por estudar, apesar do trabalho relevante de investigadores como António Júlio de Andrade ou Elvira Mea, entre outros. Há muita sede de conhecimento e muitas pessoas querem saber dos seus ancestrais em Trás-os-Montes, queremos trazer um novo impulso às investigações e para isso pretendemos congregar os municípios, os museus e os centros de inestigação”, adiantou ainda.

Um dos projectos da Academia MontSefarad é também promover rotas judaicas no território transmontano.

A Academia MontSefarad vai ter eleições em Dezembro para escolher a primeira direcção para dois anos e vai ter sede em Chaves. Para Março do próximo ano está já prevista a realização de um simpósio Sefardita. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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