sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Inverno
Era inverno, daqueles invernos que só Trás-os-Montes sabe ter. O dia acordava com uma grande, imensa nevada que cobria tudo.
O céu pousava-se preguiçoso e pachorrento cobrindo tudo com a sua alvura. Nevaria mais?
Nos beirais reluzia resplandecente a brancura imaculada da neve, serenamente caída durante toda a noite.
Aqui e ali, um porco-pisco deixara a impressão da sua leveza na quase imperceptível marca dos seus pequenos pés.
Porque me daria a mim para reparar nos vestígios do passarinho?
Só algum tempo depois é que me apercebi das pisadas de dois lobos, deduzi eu... com o meu fraco entendimento da nossa fauna selvagem. É certo que os tinha ouvido uivar toda a noite, agoirentos, esfomeados...
Aos poucos, a aldeia foi acordando. O chilrear da garotada ia em crescendo à medida que se apercebia do imenso recreio colocado à sua disposição.
"Mãe, posso ir brincar?" "Come primeiro um cibo de pão, filho."
Com o carolo de pão na mão lá saiu o Manel, aos pontapés à neve, chamando a todo pulmão pelo Zé, pelo Chico, pela Maria...
Aos poucos não havia criança, grande ou pequena, pelo seu próprio pé ou ao colo dos mais velhos, que não estivesse na única rua da aldeia, ladeada pelas casas das quais emanava um fumo denso de lareira a acender.
Que pena não haver máquina fotográfica! Quantas fotografias eu faria! Que lindos postais poderia guardar!
Não ficou prova física daquele dia. Apenas no meu coração uma marca indelével, única, de que me recordarei para sempre.
Com a minha mãe atrás de mim, saltei do cimo das escadas para a rua. Caí, levantei-me a gargalhar com uma lágrima no canto do olho. O hematoma que fiz na perna direita, levou uns bons quinze
dias a arroxear.
A minha mãe, aflita, a perguntar-me se me tinha ferido, se estava bem...
"Sim, mãe. Não foi nada, mãe. Só me dói aqui um bocadinho..."
Vestiu-me um casaco, enfiou-me um gorro na cabeça, umas luvas nas mãos...
Deu-me um pedaço de pão com marmelada e um beijo. Ela sabia que me tinha magoado, no entanto, não quis ferir o meu orgulho. Trataria de mim mais tarde quando regressasse para casa.
"Vai. Vai lá brincar, mas tem cuidado com as pelotadas..."
Ao começar a andar, senti a dor na perna mas não me importei. Passaria.
O Natal aproximava-se a passos largos. No ar, uma mensagem diferente, talvez de amor, talvez de esperança...
O céu pousava-se preguiçoso e pachorrento cobrindo tudo com a sua alvura. Nevaria mais?
Nos beirais reluzia resplandecente a brancura imaculada da neve, serenamente caída durante toda a noite.
Aqui e ali, um porco-pisco deixara a impressão da sua leveza na quase imperceptível marca dos seus pequenos pés.
Porque me daria a mim para reparar nos vestígios do passarinho?
Só algum tempo depois é que me apercebi das pisadas de dois lobos, deduzi eu... com o meu fraco entendimento da nossa fauna selvagem. É certo que os tinha ouvido uivar toda a noite, agoirentos, esfomeados...
Aos poucos, a aldeia foi acordando. O chilrear da garotada ia em crescendo à medida que se apercebia do imenso recreio colocado à sua disposição.
"Mãe, posso ir brincar?" "Come primeiro um cibo de pão, filho."
Com o carolo de pão na mão lá saiu o Manel, aos pontapés à neve, chamando a todo pulmão pelo Zé, pelo Chico, pela Maria...
Aos poucos não havia criança, grande ou pequena, pelo seu próprio pé ou ao colo dos mais velhos, que não estivesse na única rua da aldeia, ladeada pelas casas das quais emanava um fumo denso de lareira a acender.
Que pena não haver máquina fotográfica! Quantas fotografias eu faria! Que lindos postais poderia guardar!
Não ficou prova física daquele dia. Apenas no meu coração uma marca indelével, única, de que me recordarei para sempre.
Com a minha mãe atrás de mim, saltei do cimo das escadas para a rua. Caí, levantei-me a gargalhar com uma lágrima no canto do olho. O hematoma que fiz na perna direita, levou uns bons quinze
dias a arroxear.
A minha mãe, aflita, a perguntar-me se me tinha ferido, se estava bem...
"Sim, mãe. Não foi nada, mãe. Só me dói aqui um bocadinho..."
Vestiu-me um casaco, enfiou-me um gorro na cabeça, umas luvas nas mãos...
Deu-me um pedaço de pão com marmelada e um beijo. Ela sabia que me tinha magoado, no entanto, não quis ferir o meu orgulho. Trataria de mim mais tarde quando regressasse para casa.
"Vai. Vai lá brincar, mas tem cuidado com as pelotadas..."
Ao começar a andar, senti a dor na perna mas não me importei. Passaria.
O Natal aproximava-se a passos largos. No ar, uma mensagem diferente, talvez de amor, talvez de esperança...
(Continua)
Mara Cepeda
in:nordestecomcarinho.blogspot.pt
Aniversário
No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...
15/10/1929
Uma visão breve sobre a vida e a obra do maior poeta da língua portuguesa:
- 1888: Nasce Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em Lisboa.
- 1893: Perde o pai.
- 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul.
- 1904: Recebe o Prêmio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança.
- 1905: Regressa sozinho a Lisboa.
- 1912: Estréia na Revista Águia.
- 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu.
- 1918/1921: Publicação dos English Poems.
- 1925: Morre a mãe do poeta.
- 1934: Publica Mensagem.
- 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.
Os versos acima, escritos com o heterônimo de Álvaro de Campos, foram extraídos do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética", Cia. José Aguilar Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 379.
Arquivo distrital de Bragança aposta nas novas tecnologias
509 fundos, que equivalem a 4 quilómetros de documentação, é o resultado do trabalho desenvolvido pelo Arquivo Distrital de Bragança ao longo dos seus 96 anos de existência.
A directora do Arquivo destaca a importância das novas tecnologias para a divulgação dos registos paroquiais do distrito. “O arquivo neste momento tem como objectivo a divulgação on-line dos registos paroquiais do distrito de Bragança, e já temos imensas imagens que as pessoas podem consultar numa fracção de tempo””, explicou.Alda Berenguel sublinha que é preciso “sensibilizar os mais novos para a importância desta instituição”, que é mais do que o depósito de velhos documentos. “Cada vez mais há a dialética entre a memória e o presente e nós tentamos dar isso aos mais novos, através das actividades de extensão cultural”, avançou.
Alda Berenguel faz um balanço positivo dos 4 anos em que está na direcção do Arquivo. “Esta direcção tem tido fases de paragem, avanços, recuos, mas o balanço é sem dúvida positivo”, concluiu.
Os 96 anos do Arquivo Distrital de Bragança comemoraram-se ontem, com a realização várias palestras e com a inauguração da exposição “Cédulas – Moeda de troco”.
Escrito por Brigantia
Empresas de Bragança longe da era digital
Este poderia ser um factor de competitividade para as organizações.
Segundo a Associação Empresarial de Bragança, num universo de 11 mil empresas apenas uma minoria é que já tem site.
E para o presidente a presença na internet só traz vantagens. “Em todos os fóruns nós fazemos este desafio para que as empresas explorem bem a economia digital pois têm de se tornar empresas globais por essa via”, refere Eduardo Malhão. “Para aceder aos mercados globais, uma empresa pode fazê-lo via internet sem se deslocar do seu centro de decisão”, acrescenta, salientando que “este pode ser também o primeiro passo para a internacionalização das empresas da região, designadamente ao nível do comércio electrónico”.
Para sensibilizar os empresários da região para a importância de apostar nesta área, decorreu, ontem, no NERBA uma sessão para apresentar o programa PME Digital.
O director executivo da ACEPI, Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva, explica que o programa “visa convidar as empresas a criar as condições para que passem para o universo da economia digital”. Jorge Landau diz ainda que “o programa tem um conjunto de ofertas que vai desde a solução mais básica que é a presença on-line através de um site, mas depois avança também com soluções mais complexas”.
Com este programa, as empresas podem ter uma página na internet e desenvolver uma loja on-line por 120 euros por mês.
Os empresários mostraram-se interessados. “Em termos de preço parece ser acessível mas temos de ver como funciona e se o produto corresponde àquilo quer precisamos”, refere Fernando Nogueira, da Copy Link. “Os preços são bastante atractivos, teremos agora de analisar o assunto mas o nosso interesse é também a outro nível”, afirma Cristina Carvalho, da Teldeste. Já Vasco Veiga, da Sortegel, diz que “vamos estudar melhor este processo para avançar para esta área da loja on-line”.
Ainda assim, este programa não oferece incentivos.
Escrito por Brigantia
Segundo a Associação Empresarial de Bragança, num universo de 11 mil empresas apenas uma minoria é que já tem site.
E para o presidente a presença na internet só traz vantagens. “Em todos os fóruns nós fazemos este desafio para que as empresas explorem bem a economia digital pois têm de se tornar empresas globais por essa via”, refere Eduardo Malhão. “Para aceder aos mercados globais, uma empresa pode fazê-lo via internet sem se deslocar do seu centro de decisão”, acrescenta, salientando que “este pode ser também o primeiro passo para a internacionalização das empresas da região, designadamente ao nível do comércio electrónico”.
Para sensibilizar os empresários da região para a importância de apostar nesta área, decorreu, ontem, no NERBA uma sessão para apresentar o programa PME Digital.
O director executivo da ACEPI, Associação do Comércio Electrónico e Publicidade Interactiva, explica que o programa “visa convidar as empresas a criar as condições para que passem para o universo da economia digital”. Jorge Landau diz ainda que “o programa tem um conjunto de ofertas que vai desde a solução mais básica que é a presença on-line através de um site, mas depois avança também com soluções mais complexas”.
Com este programa, as empresas podem ter uma página na internet e desenvolver uma loja on-line por 120 euros por mês.
Ainda assim, este programa não oferece incentivos.
Escrito por Brigantia
1º Dezembro: Mais antigo feriado civil acaba este sábado
O mais antigo feriado civil, o 1.º de Dezembro, celebra-se sábado, pela última vez, após um ano de contestação à sua abolição, e a criação de um movimento para "restaurar" o feriado da Restauração da Independência.
A suspensão do 1.º de Dezembro começou a ser falada há um ano, por proposta do Governo, que apresentou uma lista de quatro feriados (dois civis e dois religiosos) que tencionava eliminar, para aumentar a produtividade.
Segundo um estudo do investigador do Centro de Pesquisas e Estudos Sociais da Universidade Lusófona, Luís Bento, cada feriado custa à economia portuguesa cerca de 37 milhões de euros.
A proposta governamental criou uma onda de protestos. Historiadores e académicos subscreveram um documento, classificando de "evidente demagogia" a ligação entre dias de trabalho e produtividade.
Várias personalidades, entre as quais se destacou o deputado José Ribeiro e Castro, criticaram a opção de apagar "o mais importante feriado nacional", que assinala o dia em que se iniciou uma revolta contra o domínio espanhol.
A Sociedade Histórica da Independência de Portugal considerou o anúncio da extinção do feriado como “um murro ao patriotismo”, e um outro grupo, do qual faz parte Ribeiro e Castro, criou o Movimento 1.º de Dezembro, com o principal intuito de restaurar o feriado nacional.
Enquanto deputado do CDS-PP na Assembleia da República, o responsável do movimento votou contra o Código do Trabalho, por prever a eliminação de quatro feriados, em particular o que assinala a restauração da independência.
Apesar da contestação, as novas regras do Código de Trabalho foram publicadas em junho deste ano, contemplando a abolição do feriado.
Poucos dias depois, o Movimento 1.º de Dezembro e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal assinaram um protocolo para lutar “pela defesa e pela restauração” do feriado nacional.
Já este mês, Ribeiro e Castro divulgou o projeto de promover, no sábado, um desfile de bandas filarmónicas em Lisboa, com o intuito de inaugurar uma "tradição" de "cunho popular" na capital.
As celebrações do Dia da Restauração da Independência vão reproduzir-se em várias cidades do país.
Na tarde de sábado, bandas filarmónicas vão recordar as lutas de 1640, desfilando em várias cidades dos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Lisboa, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
Criado na segunda metade do século XIX, o 1.º de Dezembro é o feriado civil mais antigo, tendo sobrevivido à I República, ao Estado Novo e à chegada da democracia.
Menos de uma semana após a revolução republicana de 1910, um decreto acabou com os feriados religiosos e instituiu apenas cinco dias de "folga nacional". Os republicanos aceitaram apenas uma celebração civil vinda da monarquia: o feriado que marca a Restauração da Independência, em relação a Espanha.
A suspensão do 1.º de Dezembro começou a ser falada há um ano, por proposta do Governo, que apresentou uma lista de quatro feriados (dois civis e dois religiosos) que tencionava eliminar, para aumentar a produtividade.
Segundo um estudo do investigador do Centro de Pesquisas e Estudos Sociais da Universidade Lusófona, Luís Bento, cada feriado custa à economia portuguesa cerca de 37 milhões de euros.
A proposta governamental criou uma onda de protestos. Historiadores e académicos subscreveram um documento, classificando de "evidente demagogia" a ligação entre dias de trabalho e produtividade.
Várias personalidades, entre as quais se destacou o deputado José Ribeiro e Castro, criticaram a opção de apagar "o mais importante feriado nacional", que assinala o dia em que se iniciou uma revolta contra o domínio espanhol.
A Sociedade Histórica da Independência de Portugal considerou o anúncio da extinção do feriado como “um murro ao patriotismo”, e um outro grupo, do qual faz parte Ribeiro e Castro, criou o Movimento 1.º de Dezembro, com o principal intuito de restaurar o feriado nacional.
Enquanto deputado do CDS-PP na Assembleia da República, o responsável do movimento votou contra o Código do Trabalho, por prever a eliminação de quatro feriados, em particular o que assinala a restauração da independência.
Apesar da contestação, as novas regras do Código de Trabalho foram publicadas em junho deste ano, contemplando a abolição do feriado.
Poucos dias depois, o Movimento 1.º de Dezembro e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal assinaram um protocolo para lutar “pela defesa e pela restauração” do feriado nacional.
Já este mês, Ribeiro e Castro divulgou o projeto de promover, no sábado, um desfile de bandas filarmónicas em Lisboa, com o intuito de inaugurar uma "tradição" de "cunho popular" na capital.
As celebrações do Dia da Restauração da Independência vão reproduzir-se em várias cidades do país.
Na tarde de sábado, bandas filarmónicas vão recordar as lutas de 1640, desfilando em várias cidades dos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Lisboa, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal e Beja.
Criado na segunda metade do século XIX, o 1.º de Dezembro é o feriado civil mais antigo, tendo sobrevivido à I República, ao Estado Novo e à chegada da democracia.
Menos de uma semana após a revolução republicana de 1910, um decreto acabou com os feriados religiosos e instituiu apenas cinco dias de "folga nacional". Os republicanos aceitaram apenas uma celebração civil vinda da monarquia: o feriado que marca a Restauração da Independência, em relação a Espanha.
Azimute - “Já deste muitas tampas?”
A concessionária Auto-Estradas XXI associou-se à campanha de recolhas de tampas que tem vindo a ser desenvolvida pela Azimute.
A empresa assegurou o transporte de cerca de duas toneladas de tampas plásticas, com vista à angariação das verbas necessárias para a próxima entrega de material ortopédico, prevista para 6 de Janeiro de 2013.
A Azimute começou a entregar tampas no dia 25 de Outubro de 2006, ao abrigo da campanha “Já deste muitas tampas?”.
Até aos dias de hoje já foi adquirido e entregue material ortopédico no valor de 10.777,85€, montante angariado apenas com a entrega de tampas.
Foram entregues 33 cadeiras de rodas, 1 cadeira de banho específica, 2 cadeira de banho, 3 camas ortopédicas, 3 colchões tripartidos, 5 colchões anti-escaras, 2 cadeiras de rodas em liga leve, 11 andarilhos, 12 pares de canadianas, 1 colete de imobilização, 1 separador de coxas, 2 disco de transferência, 3 grades rebatíveis e 3 almofadas anti-escaras.
A empresa assegurou o transporte de cerca de duas toneladas de tampas plásticas, com vista à angariação das verbas necessárias para a próxima entrega de material ortopédico, prevista para 6 de Janeiro de 2013.
A Azimute começou a entregar tampas no dia 25 de Outubro de 2006, ao abrigo da campanha “Já deste muitas tampas?”.
Até aos dias de hoje já foi adquirido e entregue material ortopédico no valor de 10.777,85€, montante angariado apenas com a entrega de tampas.
Foram entregues 33 cadeiras de rodas, 1 cadeira de banho específica, 2 cadeira de banho, 3 camas ortopédicas, 3 colchões tripartidos, 5 colchões anti-escaras, 2 cadeiras de rodas em liga leve, 11 andarilhos, 12 pares de canadianas, 1 colete de imobilização, 1 separador de coxas, 2 disco de transferência, 3 grades rebatíveis e 3 almofadas anti-escaras.
in:jornalnordeste.com
Mirandela - Comerciantes apoiam
Os mirandelenses vão ter de esperar até ao final da semana para conhecerem o tipo de iluminação que vão ter nas ruas.
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, explica que “em anos anteriores, a iluminação tem sido feita essencialmente com recurso ao apoio dos comerciantes”. Este ano, “a autarquia viu aprovada uma candidatura no âmbito da dinamização comercial e da zona histórica de Mirandela”, que pode financiar as iluminações em 85%.
Não existindo esse financiamento, o autarca lembra que a iluminação poderá não ser a que a Câmara gostaria que fosse, mas sublinha que “haverá sempre alguma iluminação”. “A Confraria de Nossa Senhora do Amparo tem já o compromisso de contribuir com uma rotunda iluminada”. No ano passado a Associação Comercial também contribuiu com a iluminação em alguns locais. Este ano espera-se que o mesmo possa vir a acontecer, “melhorando a imagem do comércio local, que atravessa grandes dificuldades”.
O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, explica que “em anos anteriores, a iluminação tem sido feita essencialmente com recurso ao apoio dos comerciantes”. Este ano, “a autarquia viu aprovada uma candidatura no âmbito da dinamização comercial e da zona histórica de Mirandela”, que pode financiar as iluminações em 85%.
Não existindo esse financiamento, o autarca lembra que a iluminação poderá não ser a que a Câmara gostaria que fosse, mas sublinha que “haverá sempre alguma iluminação”. “A Confraria de Nossa Senhora do Amparo tem já o compromisso de contribuir com uma rotunda iluminada”. No ano passado a Associação Comercial também contribuiu com a iluminação em alguns locais. Este ano espera-se que o mesmo possa vir a acontecer, “melhorando a imagem do comércio local, que atravessa grandes dificuldades”.
in:jornalnordeste.com
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Bragança oferece prendas às crianças com dinheiro da iluminação de Natal
A Câmara de Bragança anunciou hoje que vai canalizar as verbas que habitualmente gastava em iluminação de Natal para prendas a distribuir por todas as crianças das escolas do concelho.
O município já tinha adiantado que neste Natal não haverá os habituais enfeites luminosos nas ruas da cidade devido à contenção financeira e por considerar “muito elevado” o custo de cerca de 40 mil euros.
A autarquia, que tomou esta “decisão de poupança”, vai agora gastar o mesmo dinheiro em ofertas de Natal.
O gabinete de imprensa do município liderado pelo social-democrata Jorge Nunes fez saber que continua a apoiar o comércio tradicional, tornando-o mais apelativo com a instalação de som pelas ruas, especialmente no centro histórico, no qual estima gastar seis mil euros.
Irá também instalar iluminação com motivos natalícios na Praça da Sé, e um presépio e um pinheiro de 12 metros de altura, além de iluminar as árvores que ladeiam a Praça Cavaleiro de Ferreira.
Esta outra vertente da animação natalícia implica um gasto de três mil euros.
Os mais de 30 mil euros remanescentes, em relação ao valor gasto em anos anteriores, vão ser afectados “para a oferta de uma prenda de Natal, eminentemente pedagógica, para as crianças que frequentam os jardins-de-infância e as escolas do primeiro ciclo do concelho.
“Quer sejam da rede pública quer também do privado, uma vez que (a autarquia) está consciente que, em certos casos, é a oportunidade de algumas crianças receberem uma prenda, nesta altura do ano, em tempo de dificuldades para muitas famílias”, explicou.
A Câmara de Bragança decidiu ainda aprovar o alargamento do horário de funcionamento do comércio nos feriados de 1 e 8 de Dezembro e nos domingos do mês de Dezembro.
Os bares, discotecas e outros estabelecimentos de bebidas têm “horário livre” na noite de passagem de ano.
Lusa/SOL
Bragança - Calendário cristão tem ‘erro de cálculo’
Livro de Bento XVI apresentado amanhã, às 21h00, no auditório Paulo Quintela, por D. José Cordeiro
O erro sobre o ano de nascimento de Jesus Cristo utilizado para o início do calendário cristão terá sido cometido no século VI pelo monge Dionysius Exiguus, defende o Papa Bento XVI no último livro da trilogia “Jesus de Nazaré”, publicado na semana passada e citado pelo Expresso. Além da data, o Papa contesta também a existência de animais na cena bíblica do nascimento de Jesus, conforme é habitualmente reproduzida nos presépios de Natal, e reafirma a virgindade de Maria como uma verdade “inequívoca” da fé. O livro será apresentando em Bragança por D. José Cordeiro, Bispo da diocese, esta sexta-feira, dia 7, no auditório Paulo Quintela, às 21h00.
in:mdb.pt
O erro sobre o ano de nascimento de Jesus Cristo utilizado para o início do calendário cristão terá sido cometido no século VI pelo monge Dionysius Exiguus, defende o Papa Bento XVI no último livro da trilogia “Jesus de Nazaré”, publicado na semana passada e citado pelo Expresso. Além da data, o Papa contesta também a existência de animais na cena bíblica do nascimento de Jesus, conforme é habitualmente reproduzida nos presépios de Natal, e reafirma a virgindade de Maria como uma verdade “inequívoca” da fé. O livro será apresentando em Bragança por D. José Cordeiro, Bispo da diocese, esta sexta-feira, dia 7, no auditório Paulo Quintela, às 21h00.
Bragança: IPB assina protocolo com Knightsbridge Examination & Training Centre
O Instituto Politécnico de Bragança e o Knightsbridge Examination & Training Centre assinaram um protocolo que visa o reconhecimento do centro de línguas do IPB como Centro de Exames Cambridge.
A responsável do centro, Isabel Chumbo, explicou que “este acordo que está em vigor prende-se com a mobilidade de estudantes do IPB mas também com a necessidade crescente da criação de cidadãos multilingues e culturalmente atentos dentro do contexto Europeu, as pessoas precisam sair do país por razões de educação ou mesmo profissionais e muitas vezes os pré requisitos são rígidos que é a certificação dos conhecimentos de Inglês, até Setembro quem queria fazer essa certificação teria que se deslocar ao Porto ou Lisboa e com este acordo pode fazê-lo em Bragança.A responsável explicou que estão disponíveis exames de todos os níveis da Convenção-Quadro do Conselho da Europa que permitem obter resultados precisos quanto às capacidades dos alunos na área da Língua Inglesa, “o objectivo do centro de línguas do IPB é promover aos alunos uma diversidade de línguas menos comuns. A próxima candidatura será no mês de Maio sendo que é através do Centro de Línguas do Instituto Politécnico de Bragança, que se fazem as inscrições.”
Os interessados, “podem fazer cursos de preparação para esses níveis que estão desenhados pelo quadro comum de referência, para as línguas do concelho da Europa. Podem fazer também os cursos de preparação no centro de línguas e depois sujeitarem-se então a esse exame que é feito em todo o mundo ao mesmo tempo”.
Isabel Chumbo salientou que “no futuro gostaríamos de diversificar um pouco a oferta das línguas, contudo isso depende da disponibilidade dos formadores e muitas vezes não é fácil encontrar formadores com qualidade em Bragança e arredores. Gostaríamos de expandir as línguas para as chamadas línguas menos comuns como, o Russo, o Árabe e o Japonês, mas como o IPB e o Centro de línguas do IPB gosta de primar naturalmente na qualidade, nem sempre conseguimos encontrar formadores adequados”.
Estes cursos e exames estão abertos a todos os alunos do IPB e à comunidade no geral, qualquer interessado pode inscrever-se nos cursos de preparação para os exames ou só para a realização dos mesmos.
Até à data o centro de línguas do IPB já formou cerca de 700 pessoas.
in:rba.pt
Ligação aérea Bragança/Vila Real/Lisboa
Em Reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 26 de novembro de 2012, foi aprovada, por unanimidade, uma Resolução sobre a “Ligação Aérea Bragança/Vila Real/Lisboa”, em sequência de reunião com o Senhor Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, no dia 23 de novembro de 2012, a pedido dos Presidentes das Câmaras Municipais de Bragança e Vila Real, da qual é apresentada uma síntese.
O intuito é de que seja garantido, celeremente, o novo processo de concurso para o serviço público, iniciado na década de oitenta, da ligação aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, evitando-se um significativo prejuízo para o desenvolvimento presente e futuro da região.
RESOLUÇÃO SOBRE
LIGAÇÃO AÉREA BRAGANÇA-VILA REAL - LISBOA (127 Kb)O intuito é de que seja garantido, celeremente, o novo processo de concurso para o serviço público, iniciado na década de oitenta, da ligação aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, evitando-se um significativo prejuízo para o desenvolvimento presente e futuro da região.
LIGAÇÃO AÉREA
BRAGANÇA-VILA REAL - LISBOA (1.080 Kb)
in:cm-braganca.pt
Auto-Estrada Transmontana sem portagens
Quem o diz é o presidente da Câmara de Bragança. Jorge Nunes assegura que tem garantias do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, de que só vão ser portajadas as variantes a Bragança e Vila Real.“Que se mantinha o modelo de concessão inicial, ou seja no que toca a portagens só serão portajadas as circulares de Vila Real e Bragança, continuando o restante troço da Auto-Estrada isento.
O que nos parece correcto, tendo em conta que a A4 se constrói sobre o IP4 em quase toda a sua extensão”, realça o edil.
Quanto ao Túnel do Marão, o Governo aguarda uma decisão judicial, mas caso o processo se arraste nos tribunais pretende canalizar os 200 milhões de euros afectos ao Túnel para a concessão da A4 Vila Real – Bragança. “O Governo está empenhado na questão do Marão. Precisa que o Tribunal reconheça o abandono da concessão da parte das empresas construtoras para poder intervir nas obras.
Foi-nos referido que se esse processo não ocorrer em tempo oportuno, 200 milhões de euros de fundos comunitários que estão afectos ao Túnel serão transferidos para a Auto-Estrada Transmontana, o que corresponderá a um esforço financeiro menor da parte do Governo no pagamento à concessionária”, afirma o autarca.
Quem não aceita esta paragem nas obras que já se arrasta há 18 meses é Mota Andrade. O deputado socialista acusa o Governo de estar a adiar uma obra que é fundamental para toda a região Norte. “Vejo com muita preocupação esta paragem. Primeiro porque é uma obra fundamental para todo o Norte do País. Mesmo em termos de tráfego para Espanha, para a Europa, é uma obra fundamental, porque dificilmente a gente do litoral irá para a Europa pela Auto-Estrada Transmontana se esse túnel não existir, porque é uma barreira natural o Marão”, justifica o deputado.
Mota Andrade diz mesmo, em tom irónico, que a culpa do impasse no Túnel do Marão é do Partido Socialista. “A culpa é do PS porque iniciou a obra. Porque a obra só está parada em função do governo do partido socialista que lhe deu início e nisso o actual Governo tem razão quando diz que há muita culpa do anterior governo”, ironiza Mota Andrade.
O deputado do PS lembra que está em causa um investimento de milhões de euros.“ Nada justifica já se terem investido 300 milhões de euros e a obra estar parada. Trata-se de uma obra extremamente complexa, que precisa de monitorização e de acompanhamento constante.
A par disso há um estaleiro e há um conjunto enorme de equipamentos caríssimos cuja sua imobilização vai custar milhões e milhões ao Estado, ou seja vai custar milhões e milhões a todos nós”, realça Mota Andrade.
O recomeço das obras no Túnel do Marão depende agora de uma decisão judicial.
Escrito por Brigantia
O que nos parece correcto, tendo em conta que a A4 se constrói sobre o IP4 em quase toda a sua extensão”, realça o edil.
Quanto ao Túnel do Marão, o Governo aguarda uma decisão judicial, mas caso o processo se arraste nos tribunais pretende canalizar os 200 milhões de euros afectos ao Túnel para a concessão da A4 Vila Real – Bragança. “O Governo está empenhado na questão do Marão. Precisa que o Tribunal reconheça o abandono da concessão da parte das empresas construtoras para poder intervir nas obras.
Foi-nos referido que se esse processo não ocorrer em tempo oportuno, 200 milhões de euros de fundos comunitários que estão afectos ao Túnel serão transferidos para a Auto-Estrada Transmontana, o que corresponderá a um esforço financeiro menor da parte do Governo no pagamento à concessionária”, afirma o autarca.
Quem não aceita esta paragem nas obras que já se arrasta há 18 meses é Mota Andrade. O deputado socialista acusa o Governo de estar a adiar uma obra que é fundamental para toda a região Norte. “Vejo com muita preocupação esta paragem. Primeiro porque é uma obra fundamental para todo o Norte do País. Mesmo em termos de tráfego para Espanha, para a Europa, é uma obra fundamental, porque dificilmente a gente do litoral irá para a Europa pela Auto-Estrada Transmontana se esse túnel não existir, porque é uma barreira natural o Marão”, justifica o deputado.
Mota Andrade diz mesmo, em tom irónico, que a culpa do impasse no Túnel do Marão é do Partido Socialista. “A culpa é do PS porque iniciou a obra. Porque a obra só está parada em função do governo do partido socialista que lhe deu início e nisso o actual Governo tem razão quando diz que há muita culpa do anterior governo”, ironiza Mota Andrade.
O deputado do PS lembra que está em causa um investimento de milhões de euros.“ Nada justifica já se terem investido 300 milhões de euros e a obra estar parada. Trata-se de uma obra extremamente complexa, que precisa de monitorização e de acompanhamento constante.
A par disso há um estaleiro e há um conjunto enorme de equipamentos caríssimos cuja sua imobilização vai custar milhões e milhões ao Estado, ou seja vai custar milhões e milhões a todos nós”, realça Mota Andrade.
O recomeço das obras no Túnel do Marão depende agora de uma decisão judicial.
Escrito por Brigantia
Câmaras investem em iluminações de Natal
Ao contrário de Bragança, que reduziu o orçamento para os enfeites natalícios em 30 mil euros, Mogadouro não vai poupar nas iluminações de Natal.
O autarca local diz que a Câmara está “em óptimas condições económicas e não tem necessidade nenhuma de economizar dinheiro em iluminações”. Morais Machado assegura que esta é uma forma de “reactivar o comércio”. Já Macedo de Cavaleiros continua a poupar nas iluminações. A vereadora da autarquia, Sílvia Garcia, revela que vão manter as mesmas iluminações do ano anterior. “A iluminação de Natal vai ser aquela de que o município dispõe “, uma vez que “as reduções têm-se vindo a notar a agravar”, frisou.
Já os mirandelenses vão ter de esperar até ao final da semana para saberem o tipo de iluminação que vão ter nas ruas. O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, diz que tem “uma candidatura aprovada, que pode vir a financiar as iluminações em 85 por cento”.Não existindo esse financiamento, o autarca lembra que a iluminação poderá não ser a que a Câmara gostaria que fosse, mas sublinha que “haverá sempre alguma iluminação”.
Com mais ou menos iluminações, o espírito natalício parece ser o mais importante para revitalizar o comércio tradicional.
Escrito por Brigantia
Vinhais - D. José Cordeiro elogia boas relações entre Igreja e autarquias
A colaboração imprescindível que a câmara municipal de Vinhais tem dado na recuperação do património religioso do concelho, sobretudo no que diz respeito às igrejas das diferentes aldeias, tem sido elogiada por D. José Cordeiro, Bispo diocesano que, no próximo Domingo, dia 2 de Dezembro, termina a sua visita pastoral ao concelho de Vinhais. Recebido nos paços do concelho no passado dia 21, D. José voltou a reconhecer esse trabalho, bem como a boa relação que tem destacado entre as instituições religiosas da diocese e o poder autárquico local.
Américo Pereira, presidente da câmara, sublinhou, precisamente, essa aposta do município na recuperação de igrejas e também na ajuda a instituições sociais, algumas da responsabilidade de paróquias. "Sei que recuperámos dezenas de igrejas e estamos a fazer um levantamento das obras que levámos a efeito nas diversas igrejas do concelho", referiu Américo Pereira, acrescentando que a câmara pretende editar uma publicação sobre todo esse trabalho realizado. Segundo o autarca, esta aposta na requalificação das igrejas resulta de um reconhecimento de que estas são um importante elemento de património arquitectónico e cultural das terras do concelho. Relativamente aos apoios a instituições de solidariedade social, Américo Pereira referiu que estão inseridos nas políticas de apoio à terceira idade e também aos mais necessitados.
Por esse motivo, o concelho é dotado de seis lares de idosos e estão em funcionamento ou em fase de implementação outros seis serviços de apoio domiciliário. O autarca havia já referido que entende que estes serviços são importantes, pois considera que os idosos devem poder ter oportunidade de se manterem em suas casa e, só em caso de muita necessidade, recorrerem a lares.
Na sede de concelho, D. José Cordeiro visitou ainda a GNR, a Santa Casa da Misericórdia, o Museu de Arte Sacra, o antigo Seminário, onde iniciou os seus estudos e, ainda a igreja de São Facundo, um dos mais emblemáticos templos religiosos da região, segundo D. José também indicou.
Esta igreja constitui também o motivo de uma porcelana pintada à mão que constituiu a oferta dos funcionários da câmara municipal de Vinhais ao Bispo da diocese.
in:mdb.pt
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Mogadouro:Misericódia investe 75 mil euros na recuperação de igreja
A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro vai investir 75 mil euros na recuperação de uma igreja do século XVI, sua propriedade, devido ao risco de rutura da cobertura do templo.
"Vamos avançar de imediato com obras que visam a recuperação da parte exterior da igreja da Misericórdia, com principal incidência no telhado, que já apresenta sinais evidentes de rutura", explicou o provedor da instituição, João Henriques.A intervenção vai incidir também na recuperação de portas e janelas e reboco das paredes exteriores.
A intervenção na igreja da Misericórdia de Mogadouro é o resultado de uma candidatura a fundos do PRODER (programa de apoio ao desenvolvimento rural) e foi apoiada em 45 mil euros.
O retábulo do altar-mor da igreja da Santa Casa é, segundo vários especialistas, "um exemplar magnífico", de estilo maneirista, com talha dourada e pintado a preto. Data do século XVII e foi alvo de um profundo restauro em 1995.
A igreja da Misericórdia situa-se no centro histórico da vila de Mogadouro, numa posição subjacente ao Castelo medieval, onde se pode encontrar igualmente o pelourinho.
in:rba.pt
Mogadouro:Empresário investe meio milhão de euros para produzir cogumelos em estrufa
Um empresário de Mogadouro investiu cerca de 500 mil euros na criação de uma unidade industrial com o objetivo de produzir cogumelos em estufa e prevê para uma segunda fase proceder à recolha e tratamento de cogumelos silvestres.
"Nesta primeira fase do projeto vamos produzir cogumelos brancos, um dos mais consumidos pelos apreciadores da micologia, não estando afastada a ideia de produzir fungos para uso terapêutico, cosmética ou tinturaria", revelou o empreendedor Francisco Mateus.A unidade foi financiada em 43 % através de fundos do Proder [Programa de desenvolvimento rural], está instalada na zona industrial de Mogadouro e tem uma capacidade de produção de 12 toneladas de cogumelos por mês, ocupando uma área de produção coberta com 600 metros quadrados.
"Este projeto demorou cerca de cinco anos a amadurecer e agora tornou-se numa realidade. Neste momento, dispomos da melhor tecnologia do mercado destinada à produção de cogumelos", afiançou o empresário.
Apesar dos momentos "de crise e asfixia financeira", o empresário transmontano mostra-se confiante em relação ao futuro, já que considera os cogumelos um produto com "potencial de futuro", não só no mercado interno, como no externo.
"Todos os estudos que fizemos e que levaram à implementação desta estrutura transformadora indicavam que esta é uma unidade viável, mas ainda temos um largo caminho para percorrer no mercado da comercialização de cogumelos de estufa", acrescentou o empresário.
No entanto, Francisco Mateus, impulsionado pela crescente procura de cogumelos no espaço europeu, projeta novos voos para a sua empresa, a qual se prepara para colocar no mercado a sua primeira produção de cogumelos em ambiente artificial.
Numa segunda fase e para complementar o investimento, a Mogaricus-Cogumelos quer também proceder à recolha e tratamento de cogumelos silvestres, aproveitado assim uma mais-valia económica existente na região transmontana.
No entanto, para comercializar cogumelos silvestres, o empresário defende que é preciso criar "legislação específica para o setor da micologia" e só depois entrar no mercado.
O empresário diz que chegou a altura de encarar o setor da micologia como uma fonte de rendimento acrescida para os produtores florestais da região, na qual são apanhados diariamente fungos comestíveis “de grande qualidade".
in:rba.pt
Bilheteira de “Linhas de Wellington” reverte para associação
A Associação para o Desenvolvimento de S. Pedro Vale do Conde e a Câmara Municipal de Mirandela, em colaboração com algumas empresas, organizaram a exibição do filme “Linhas de Wellington”, no dia 1 de dezembro, revertendo o valor da bilheteira a favor daquela associação.
A iniciativa contará com a presença dos atores Soraia Chaves, Maria João Bastos, Filipe Vargas e Victória Guerra bem como do produtor Paulo Branco, que no final darão uma sessão de autógrafos. Os bilhetes têm um custo de 5 € e estão à venda na Associação para o Desenvolvimento de S. Pedro Vale do Conde, no Auditório Municipal, no Posto de Turismo, nas lojas Benetton e Óptica Brás de Mirandela.
O filme já foi visto por mais de 40 mil portugueses nos cinemas nacionais. Trata-se de um épico português que se desenrola no período das Invasões Francesas conta com atores nacionais e internacionais de luxo como John Malkovich, Marisa Paredes, Nuno Lopes, Soraia Chaves, Victória Guerra, Carloto Cotta, Marcello Urgeghe, Adriano Luz, Joana de Verona e Albano Jerónimo, entre muitos outros.
É o retrato cru e sem artifícios de um país esventrado, saqueado e exangue num período particularmente comovente da nossa história. Um povo numa fuga desesperada por estradas e caminhos perigosos, deixando atrás de si casas, bens, uma vida desfeita e pouca esperança de salvação. A condição humana reduzida à sua dimensão mais primária, a da sobrevivência pura e dura, como sempre acontece quando as regras são as de uma guerra, é esta a principal mensagem do filme.
in:mdb.pt
Feira da Manta Velha - Mirandela
Decorreu no último domingo pela primeira vez no Mercado Municipal a Feira da Manta Velha, uma iniciativa da Câmara Municipal que a pedido de vários munícipes e por reconhecer o valor deste evento decidiu organizar uma feira que desse a oportunidade a todos que assim o desejarem, de vender aqueles objetos mais antigos ou que já não são necessários, ao mesmo tempo que possibilita a compra de bons artigos a preços acessíveis.
O começo tem sido tímido e, embora a Câmara Municipal seja a impulsionadora da feira, será necessária a participação de todos para que esta se concretize.Não obstante algumas dificuldades, a feira decorreu com um número apreciável de público com muita curiosidade e vontade de explorar as várias bancas e mantas com artigos para venda. De uma forma geral, as expetativas de quem se atreveu a ser vendedor pioneiro neste evento foram concretizadas e ficou a vontade de repetir, enquanto que o público se mostrou algo decepcionado com o número de pontos de venda. No entanto, nesta edição houve mais 6 vendedores que na anterior e assim se espera que se mantenha a evolução de aderentes à feira.
A próxima edição excecionalmente realizar-se-á no segundo fim de semana do mês e não no penúltimo como é habitual, uma vez que coincidiria com a Feira de Ano que todos os anos ocorre em Mirandela na altura do Natal. Assim, no próximo dia 16 de dezembro participe na Feira da Manta Velha, um animado ponto de encontro vale tudo, livros, discos, móveis, relógios, louças, roupas, decoração, brinquedos e tudo o mais que a sua imaginação conceber.
Livro "Rimas de Amor" apresentado no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros
Elisabeth Almoster apresentou no sábado, no Centro Cultural, o seu livro “Rimas de Amor”. É o primeiro livro da autora de 37 anos, natural de Salselas em Macedo de Cavaleiros e licenciada em Ciências Empresariais.
Nesta obra encontram-se reunidos “poemas de amor, muitos deles escritos ainda no meu tempo de estudante, que decidi agora ir buscar ao baú e juntá-los num livro”, confessa. São mostradas as diferentes fases do amor, olhadas pelo seu lado cómico, procurando através da poesia “falar ao coração das pessoas”, revelou a nova autora.“Rimas de Amor” é editado pela Chiado Editora e pode ser adquirido nas livrarias ou junto da autora.
Artesanato de Vila Flor
Mostra e Feira de Natal a realizar em Vila Flor, nos fins de semana 8 e 9 e 15 e 16 de Dezembro de 2012, no Centro Cultural de Vila Flor. Os artesãos que queiram participar poderão inscrever-se na Câmara Municipal de Vila Flor. Inscrição e entrada gratuita.
Encontros com sumo
Realiza-se no dia 29 de Novembro, pelas 15:00h no Centro de Apoio Rural em Carrazeda de Ansiães, uma Sessão Informativa sobre o tema: Mudar para o mercado livre do gás e electricidade. Esta ação é promovida pela DECO, em parceria com a ERSE e a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
Esta ação tem como objetivos: Informar o consumidor sobre o processo de mudança de comercializador e a contratação no mercado liberalizado;
Esclarecer o consumidor sobre os procedimentos associados à extinção das tarifas de venda a clientes finais.
Nesta acção serão ainda abordados questões como:
É obrigatório mudar já de fornecedor de gás natural e electricidade?
Quais os passos a dar?
É obrigatória uma inspecção à instalação e aos equipamentos de gás?
É obrigatório haver um contrato assinado?
Esta ação tem como objetivos: Informar o consumidor sobre o processo de mudança de comercializador e a contratação no mercado liberalizado;
Esclarecer o consumidor sobre os procedimentos associados à extinção das tarifas de venda a clientes finais.
Nesta acção serão ainda abordados questões como:
É obrigatório mudar já de fornecedor de gás natural e electricidade?
Quais os passos a dar?
É obrigatória uma inspecção à instalação e aos equipamentos de gás?
É obrigatório haver um contrato assinado?
Exposição Alves Redol
A Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães tem patente, entre os dias 6 e 28 de Dezembro a Exposição "Alves Redol, Centenário do Nascimento. Esta é uma mostra, dedicada à vida e obra de Alves Redol, realizada pela Direcção Regional de Cultura do Norte, em parceria com o Museu do Neo-Realismo, no âmbito da comemoração do centenário do nascimento do escritor.
Do Grão ao Pão
Do Grão ao Pão - Com o intuito de animar o Moinho de Vento de Carrazeda de Ansiães a Câmara Municipal vai, ao longo dos próximos meses, organizar várias atividades relacionadas com o " Ciclo do Pão".
A sementeira, a segada e a malhada são saberes locais, que animavam as aldeias do nosso concelho e que nas últimas décadas forma caindo em desuso e perdendo-se. A iniciativa que a autarquia promove no dia 02 de Dezembro, "do grão ao Pão", consiste na moagem do cereal no moinho de vento, e na confecção de pão e doces regionais num forno tradicional.
Caldas de S. Lourenço
A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães informa que, a partir do próximo dia 4 de Junho (Segunda - Feira)/2012, as Caldas de S. Lourenço vão entrar em funcionamento para a realização do estudo Médico Hidrológico direccionado para as doenças reumáticas, músculo - esqueléticas e do aparelho respiratório.
O tratamento de cada aquista durará duas semanas.
Os interessados devem dirigir-se à Câmara Municipal (GAM - Gabinete de Apoio ao Munícipe) ou no site www.cm-carrazedadeansiaes.pt a fim de obter o impresso para se dirigirem ao seu médico de família.
Seguidamente procedem à inscrição através do telefone: 278 669 041, ou no Balneário Termal.
A Câmara Municipal disponibiliza transporte a partir dos Paços do Concelho.
Horário de Funcionamento Caldas de S. Lourenço
Impresso Dados Gerais
O tratamento de cada aquista durará duas semanas.
Os interessados devem dirigir-se à Câmara Municipal (GAM - Gabinete de Apoio ao Munícipe) ou no site www.cm-carrazedadeansiaes.pt a fim de obter o impresso para se dirigirem ao seu médico de família.
Seguidamente procedem à inscrição através do telefone: 278 669 041, ou no Balneário Termal.
A Câmara Municipal disponibiliza transporte a partir dos Paços do Concelho.
Horário de Funcionamento Caldas de S. Lourenço
Impresso Dados Gerais
Dr. Adrião Martins Amado
Mandato: 1918/01/19 - 1918/07/23
Dados Biográficos
Nasceu em Argoselo, no concelho de Vimioso, em 7 Setembro de 1874 e faleceu em Bragança, em Novembro de 1956. No Liceu de Bragança, durante mais de quatro décadas, ensinou Português e Latim.
Foi também publicista de mérito, colaborando em vários jornais e no “Instituto “ publicado em Coimbra, assinou também uma monografia sobre Argoselo.
Foi substituto do Juiz de Direito de Bragança e, por duas vezes Governador Civil do Distrito.
OBRAS E FACTOS DE MAIOR RELEVO
Ambiente
Aquisição de árvores para embelezamento de vários locais da cidade;
Colocação de marcos de cantaria para identificação das nascentes de Sabariz.
Subsídios
À paróquia da freguesia de Salsas para apoio a exploração de águas potáveis e de regadio.
Diversos:
Nomeação de uma comissão para examinar as condições de funcionamento da escola infantil desta cidade;
Na reunião de câmara de 25 de Março de 1918 foi proposta a alteração do dia do município de 24 de Junho para 11 de Junho, comemorando-se assim o início da revolta contra a ocupação francesa, ocorrida no dia 11 de Junho de 1808.
Fonte: Site da CMB
Dados Biográficos
Nasceu em Argoselo, no concelho de Vimioso, em 7 Setembro de 1874 e faleceu em Bragança, em Novembro de 1956. No Liceu de Bragança, durante mais de quatro décadas, ensinou Português e Latim.
Foi também publicista de mérito, colaborando em vários jornais e no “Instituto “ publicado em Coimbra, assinou também uma monografia sobre Argoselo.
Foi substituto do Juiz de Direito de Bragança e, por duas vezes Governador Civil do Distrito.
OBRAS E FACTOS DE MAIOR RELEVO
Ambiente
Aquisição de árvores para embelezamento de vários locais da cidade;
Colocação de marcos de cantaria para identificação das nascentes de Sabariz.
Subsídios
À paróquia da freguesia de Salsas para apoio a exploração de águas potáveis e de regadio.
Diversos:
Nomeação de uma comissão para examinar as condições de funcionamento da escola infantil desta cidade;
Na reunião de câmara de 25 de Março de 1918 foi proposta a alteração do dia do município de 24 de Junho para 11 de Junho, comemorando-se assim o início da revolta contra a ocupação francesa, ocorrida no dia 11 de Junho de 1808.
Fonte: Site da CMB
Transmontanos dizem adeus ao avião
O avião da Aerovip já abandonou a região. Partiu esta manhã do aeródromo municipal de Bragança, sem passageiros, e não se sabe se vai regressar.
Ontem a aeronave fez a última viagem entre a capital e o Nordeste Transmontano.
À chegada a Bragança, a cantora Dulce Ponte, que se radicou na região, era uma das passageiras e lamentou a suspensão desta ligação. Ontem a aeronave fez a última viagem entre a capital e o Nordeste Transmontano.
“Os 10 mil passageiros que transporta, por ano, e que são mais do que os do Metro de Almada, justificam a continuidade desta ligação”, considera. “No meu caso, vou de ir a Vigo a ou Madrid para apanhar voos internacionais, mas há pessoas que precisam deste avião para ir receber tratamentos médicos, há pessoas que residem aqui e trabalham em Lisboa”, acrescenta. “Faz muita falta”, remata a cantora.
O consultor da Aerovip, empresa que assegura a ligação aérea, mostra-se surpreendido com as justificações dadas à câmara de Bragança pela secretaria de estado das obras públicas e transportes. “Para nós é uma surpresa total pois a secretaria de estado dos transportes disse-nos exactamente o contrário e que estava assegurado o financiamento”, afirma Carlos Amaro. “Nunca nos foi falado do problema levantado pela União Europeia. Soubemos apenas pelas declarações do presidente da câmara de Bragança”, acrescenta e revela que “a ANA questionou a Aerovip porque tinha sido informada pelo INAC que o Governo ía manter a linha mais quatro anos dando a entender que era nos mesmos moldes”.
A suspensão da carreira aérea regional entre Bragança e Lisboa é precisamente o tema que vai estar em debate hoje no programa Estado da Região da Rádio Brigantia que vai para o ar depois das 10 horas.
Escrito por Brigantia
ULS contrata seis novos especialistas
É o resultado de um procedimento concursal lançado há meio ano para a contratação de 39 médicos em diversas especialidades.
Ao todo foram preenchidas seis vagas.
O director clínico salienta que é o maior número de médicos recém-especialistas a trabalhar no Nordeste. “O facto de só termos conseguido admitir seis médicos acaba por ser um ponto forte porque nos últimos anos terá sido o maior número de médicos recém-especialistas que entrou neste estabelecimento de saúde”, afirma Domingos Fernandes, acrescentando que “continuamos a necessitar de médicos, mas em relação ao nosso histórico foi bom termos conseguido contratar estes seis novos jovens especialistas de diversas áreas”.
Através deste concurso foram recrutados ainda três cirurgiões, um ortopedista e uma médica para Medicina Interna, que fez o internato na ULS Nordeste e optou por ficar.
A contratação da primeira oncologista vai contribuir para evitar muitas deslocações dos doentes da região ao Porto para fazer tratamentos. “Muitos dos nossos doentes podem ser tratados mais perto do seu ambiente familiar e ter uma melhor qualidade de vida sendo tratados nos meios locais”, refere a especialistas, acrescentando que “a maior parte dos tratamentos necessários podemos realizá-los na nossa instituição”.
Fernanda Estevinho fez o internato no Instituto Português de Oncologia do Porto e escolheu trabalhar em Bragança por ser natural da região. “Bragança era uma das minhas principais opções”, assegura e conta que “no ano passado fui convidada para ir trabalhar para Sevilha com o número um a nível mundial, mas isso significava sair do meu país”.
A médica oncologista explica ainda que “voltar para o meu local de origem permite-me ter uma melhor qualidade de vida, prestar apoio aos meus familiares e a nível profissional é um desafio”.
O corpo clínico da ULS Nordeste tem actualmente cerca de 200 médicos com média de idade superior a 50 anos.
O objectivo destas contratações é rejuvenescer as equipas médicas, pois cerca de 50% dos profissionais que foram recrutados através deste concurso são recém-formados.
Ainda assim ficaram 33 vagas por preencher. Domingos Fernandes acredita que mais lugares serão preenchidos no próximo concurso que ainda vai ser lançado.“Estamos à espera que seja aberto um novo procedimento concursal e acreditamos que vamos conseguir abrir as vagas necessárias e um esforço para dar a conhecer a nossa realidade para que os médicos venham para o interior”, afirma.
Segundo o director clínico da ULS Nordeste, há falta de médicos nas especialidades de medicina geral e saúde familiar, anestesiologia e medicina interna.
Escrito por Brigantia
Ao todo foram preenchidas seis vagas.
O director clínico salienta que é o maior número de médicos recém-especialistas a trabalhar no Nordeste. “O facto de só termos conseguido admitir seis médicos acaba por ser um ponto forte porque nos últimos anos terá sido o maior número de médicos recém-especialistas que entrou neste estabelecimento de saúde”, afirma Domingos Fernandes, acrescentando que “continuamos a necessitar de médicos, mas em relação ao nosso histórico foi bom termos conseguido contratar estes seis novos jovens especialistas de diversas áreas”.
Através deste concurso foram recrutados ainda três cirurgiões, um ortopedista e uma médica para Medicina Interna, que fez o internato na ULS Nordeste e optou por ficar.
A contratação da primeira oncologista vai contribuir para evitar muitas deslocações dos doentes da região ao Porto para fazer tratamentos. “Muitos dos nossos doentes podem ser tratados mais perto do seu ambiente familiar e ter uma melhor qualidade de vida sendo tratados nos meios locais”, refere a especialistas, acrescentando que “a maior parte dos tratamentos necessários podemos realizá-los na nossa instituição”.
Fernanda Estevinho fez o internato no Instituto Português de Oncologia do Porto e escolheu trabalhar em Bragança por ser natural da região. “Bragança era uma das minhas principais opções”, assegura e conta que “no ano passado fui convidada para ir trabalhar para Sevilha com o número um a nível mundial, mas isso significava sair do meu país”.
A médica oncologista explica ainda que “voltar para o meu local de origem permite-me ter uma melhor qualidade de vida, prestar apoio aos meus familiares e a nível profissional é um desafio”.
O corpo clínico da ULS Nordeste tem actualmente cerca de 200 médicos com média de idade superior a 50 anos.
O objectivo destas contratações é rejuvenescer as equipas médicas, pois cerca de 50% dos profissionais que foram recrutados através deste concurso são recém-formados.
Ainda assim ficaram 33 vagas por preencher. Domingos Fernandes acredita que mais lugares serão preenchidos no próximo concurso que ainda vai ser lançado.“Estamos à espera que seja aberto um novo procedimento concursal e acreditamos que vamos conseguir abrir as vagas necessárias e um esforço para dar a conhecer a nossa realidade para que os médicos venham para o interior”, afirma.
Segundo o director clínico da ULS Nordeste, há falta de médicos nas especialidades de medicina geral e saúde familiar, anestesiologia e medicina interna.
Escrito por Brigantia
Há condições para criar empresas em Bragança
A garantia é de António Saboga, business coach da TurboNegócios, que organizou ontem um Seminário sobre Negócios, na Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança.
António Saboga realça que a crise pode ser uma oportunidade de negócio, e acrescenta que “há coisas que independentemente da crise se podem fazer, e tirar as empresas de uma situação mais difícil e coloca-las numa situação mais fácil”. “Em todo o lado há boas perspectivas para as empresas, mas pessoas tem de se preparar bem e saber que um líder tem que saber tudo o que se passa dentro da organização,exlicou. ”Fazer uma gestão eficaz da parte financeira e da equipa de trabalho são alguns dos factores que podem ajudar os empresários a manterem as empresas.
António Saboga diz que é importante a “ atitude com que se encara um dia de trabalho” e sublinha que “os empresários têm de todos os dias tentar fazer mais e melhor”. O business coach diz que é imperativo “fazer a gestão financeira, gestão de tempo, das equipas de trabalho, e principalmente o marketing e eventos”.
Os cerca de 40 empresários, que participaram no evento, admitem que os negócios caíram com a crise, mas acreditam que o seminário lhes vai trazer mais-valias.
Daniela Rodrigues tem uma empresa de móveis e decoração em Bragança, e salienta é importante “chamar os clientes fazer promoções e facilitar os pagamentos”.
Alexandrina Faria, outra empresária, realça que a partir de agora vai ficar “mais atenta a situações que no dia-a-dia deixava escapar”.
O Seminário dos Negócios faz parte de uma tour nacional, que começou em Leiria e vai terminar, para a semana, em Évora.
Escrito por Brigantia
António Saboga realça que a crise pode ser uma oportunidade de negócio, e acrescenta que “há coisas que independentemente da crise se podem fazer, e tirar as empresas de uma situação mais difícil e coloca-las numa situação mais fácil”. “Em todo o lado há boas perspectivas para as empresas, mas pessoas tem de se preparar bem e saber que um líder tem que saber tudo o que se passa dentro da organização,exlicou. ”Fazer uma gestão eficaz da parte financeira e da equipa de trabalho são alguns dos factores que podem ajudar os empresários a manterem as empresas.
António Saboga diz que é importante a “ atitude com que se encara um dia de trabalho” e sublinha que “os empresários têm de todos os dias tentar fazer mais e melhor”. O business coach diz que é imperativo “fazer a gestão financeira, gestão de tempo, das equipas de trabalho, e principalmente o marketing e eventos”.
Os cerca de 40 empresários, que participaram no evento, admitem que os negócios caíram com a crise, mas acreditam que o seminário lhes vai trazer mais-valias.
Daniela Rodrigues tem uma empresa de móveis e decoração em Bragança, e salienta é importante “chamar os clientes fazer promoções e facilitar os pagamentos”.
Alexandrina Faria, outra empresária, realça que a partir de agora vai ficar “mais atenta a situações que no dia-a-dia deixava escapar”.
O Seminário dos Negócios faz parte de uma tour nacional, que começou em Leiria e vai terminar, para a semana, em Évora.
Escrito por Brigantia
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Save the Donkeys Helping People - Precisamos da sua ajuda
Precisamos da sua ajuda para construir novas instalações para abrigar mais animais e para iniciar um Programa de Asinoterapia dirigido a pessoas incapacitadas.
Com a sua preciosa contribuição, construiremos instalações no novo Parque dos Burros que irão abrigar 40 animais desta espécie, contribuindo para a sua conservação e, simultaneamente, reuniremos as condições que permitirão concretizar um projeto que em muito acreditamos: utilizar o burro como animal terapêutico.
Ao dar utilidade a estes animais, estamos a contribuir para a preservação da espécie e ao desenvolver um programa de Asinoterapia estamos a melhorar a qualidade de vida de quem mais precisa. As atividades que serão desenvolvidas no âmbito deste programa beneficiarão pessoas com diversos tipos de perturbação, desde o indivíduo que se encontra com desordens a nível emocional, em estado de depressão ou ansiedade, até ao doente com deficiência profunda.
Porque é que este projeto é importante
- É importante porque vai contrariar o desaparecimento do burro e valorizar esta espécie. Como é visível no gráfico que se segue, em 1940 havia cerca de 270 mil burros em Portugal e no final dos anos 90 apenas 40 mil animais. Atualmente no nosso país, o total de animais não chega aos 10 mil e continua em progressivo decréscimo.
- Porque vai criar condições para realizar sessões de terapia com diversos tipos de público e em particular com pessoas física ou mentalmente incapacitadas, incluindo crianças e idosos. Síndroma de Down, autismo, paralisia cerebral, hiperatividade, distrofias musculares, dificuldades em aprendizagem e fala, atraso no desenvolvimento neuro psicomotor, alzheimer e desordens emocionais são algumas das patologias a que se destinam estas técnicas terapêuticas que atuam a nível físico, emocional e mental dos pacientes.
- Porque este é um projeto de desenvolvimento sustentável que se preocupa com a preservação de uma espécie ameaçada, com o bem-estar animal e com a vida das pessoas.
- Porque irá contribuir para a investigação e conhecimento sobre os benefícios da Asinoterapia, quer para a pessoa quer para o animal, através de protocolos estabelecidos com Instituições de Apoio ao Deficiente e com Universidades.
- Porque nos permite iniciar um trabalho inovador em Portugal que se tem revelado de grande sucesso em outros países (Espanha, Inglaterra, França).
- O facto de o burro estar muito presente no nosso passado recente é uma mais-valia no tratamento de pessoas idosas que conviveram intensamente com este animal.
A sua ajuda é fundamental para:
- A criação de pastagens e abrigos para os 40 animais num terreno com 3 hectares, localizado no Concelho de Mafra, futuro Parque dos Burros.
- A criação de um espaço - ASINUS - com instalações apropriadas para deficientes e com boas condições de acessibilidade.
-A criação de instalações para o desenvolvimento de atividades de cariz pedagógico e de sensibilização para a valorização e preservação do burro sobretudo com crianças entre os 3 e os 15 anos.
- Continuarmos a nossa missão de acolher burros abandonados ou a necessitar de cuidados especiais, aumentando a nossa capacidade de resposta.
Quem somos e o que temos feito
- Associação Burricadas www.burricadas.org
A Associação para a Preservação do Burro - Burricadas é uma associação sem fins lucrativos, criada em Março de 2007, com o objetivo de divulgar e preservar o burro em Portugal.
O Abrigo do Jumento foi criado pela Burricadas para acolher burros velhos, abandonados e/ou maltratados, funcionando como um refúgio onde os animais recebem todos os cuidados necessários ao seu bem-estar.
Diogo Pimenta – Estudou Gestão, mas dedica-se há 10 anos a projetos de educação ambiental e proteção de espécies ameaçadas. Fundou a Associação para a Preservação do Burro – Burricadas no ano de 2007, sendo o seu responsável desde então.
- Reserva de Burros www.reserva-de-burros.com
A Reserva de Burros é um projeto nas mãos de Rute Candeias e de Jorge Falcão desde o ano de 2006. Com a experiência adquirida em projetos de educação ambiental e em animação turística, dedicaram-se desde então à elaboração de conteúdos e ao desenvolvimento de atividades que garantam a preservação do burro.
Em 2010 formaram-se em Terapia assistida com Animais e em Terapia Assistida com Burros, curso ministrado pela Associação ANDREA em parceria com a Universidade de Vigo (Espanha).
Presentemente dinamizam atividades pedagógicas com 24 burros, no entanto deparam-se com a falta das condições necessárias em termos de espaço e de acessibilidade que permitam concretizar ações de Asinoterapia.
Rute Candeias – Bióloga e pós-graduada em Etologia e em Ambiente. Tem formação em “Bem-Estar-Animal” e em “Terapia Assistida com Burros”. Trabalha há 12 anos em Educação Ambiental.
Jorge Falcão – Especializado em marketing, enveredou pela área do ambiente em 2006. Especialista em educação ambiental e em atividades outdoor. Em 2010 formou-se em Terapia assistida com Animais e em Terapia Assistida com Burros.
O Burro como animal ameaçado
O burro foi um dos animais mais utilizados pelo homem e de maior difusão em todo o mundo. A sua domesticação remonta aos tempos em que se iniciou a agricultura, sendo essencial na evolução dos seus processos através dos tempos. O uso deste animal ao serviço do homem já nos é relatado desde os tempos mais remotos, nas grandes movimentações populacionais, nas caravanas de mercadorias e outras migrações provocadas por guerras ou catástrofes naturais. Em Portugal a popularidade e proliferação do burro devem-se à sua natureza robusta e às características comportamentais deste animal.
Oriundo de regiões semidesérticas, trata-se de um mamífero de médio porte, de focinho e orelhas longas, adaptado às condições climatéricas mais inóspitas, solos pobres e relevo acidentado, dotado de grande resistência física e robustez, que o tornam capaz de suportar grandes cargas.
Infelizmente com a mecanização da agricultura e o desenvolvimento dos transportes, os burros perderam a sua utilidade, encontrando-se atualmente em vias de desaparecimento. Com a triste perca deste animal da nossa paisagem rural, fica também para trás toda uma história de cumplicidade e afetos que marcou gerações e deixou traços profundos na cultura e tradição portuguesa. Desconsiderado e relegado para segundo plano por comparação com outros animais domésticos, nunca foi devidamente valorizado e foi por isso muitas vezes esquecido no que diz respeito a medidas de proteção.
A terapia com animais e a Asinoterapia
A terapia assistida com animais diminui a perceção da dor e ansiedade, aumenta o nível de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão, diminui a solidão melhorando consideravelmente o comportamento social, aumenta o desejo de lutar pela vida (Kawakami & Nakano, 2002; Hagmann, 1999).
A Asinoterapia deu os seus primeiros passos na Bélgica, nos anos 70 e é uma prática que utiliza o burrocomo coterapeuta graças às especificidades físicas e comportamentais que o caracterizam. O seu temperamento dócil e paciente, a sua temperatura corporal, a sua altura acessível e pouco intimidante e o facto de ser peludo, torna-o um elemento apelativo, permitindo trabalhar de uma forma tranquila e satisfatória com vários tipos de públicos diferentes.
Alguns dos benefícios atingidos com esta técnica são: melhoria da tonicidade muscular e da consciência corporal, melhoria do equilíbrio, aumento da autoestima e confiança, diminuição do stress e da agressividade, aumento da capacidade de concentração, entre outros.
Sessão demonstrativa de Asinomediação que decorreu na APERCIM - Associação para Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas do Concelho de Mafra
Como nos pode ajudar a concretizar este projeto:
- Contribuindo para esta campanha e beneficiando das divertidas contrapartidas que temos para si
- Partilhando esta campanha com os seus contactos pessoais e nas redes sociais
- Tornando-se nosso amigo no Facebook e no Twitter
- Participando nas nossas atividades de educação ambiental e de lazer.
Em troca do seu precioso apoio receba as nossas fantásticas contrapartidas :-) (Dólares / Euros):
$5 / 3,86€ – E-mail de agradecimento e receção de notícias regulares sobre o nosso projeto.
$10 / 7,72€ – Diploma de agradecimento digital com a impressão do casco de um dos nossos animais e receção de notícias regulares sobre o nosso projeto.
$30 / 23,17€ – Como em cima mais um crachá com a foto de um dos nossos animais.
$60 / 46.34€ – Como em cima mais um Burrinho de Trapo artesanal feito à mão por uma artesã local.
$100 / 77.24€ - Visita guiada ao nosso espaço e participação nas atividades de tratamento dos animais. Inclui ainda o Burrinho de Trapo artesanal.
$200 / 154,47€ – Interação e Passeio com os burros pela natureza.Inclui ainda o Burrinho de Trapo artesanal.
$500/ 386,19€ – Participação numa expedição com os burros incluindo piquenique saloio. Inclui ainda o Burrinho de Trapo artesanal.
$1000 / 772,37€ - Fim-de-semana no Parque dos Burros e gravação do seu nome num mural de co-fundadores do Centro de Terapia Assistida com Burros. Inclui todas as contrapartidas referidas anteriormente.
IPB debate praxe
A praxe no IPB é em prol da integração dos novos alunos e não privilegia a humilhação.
A opinião é unânime na comunidade escolar e ficou patente ontem à noite num debate organizado pela associação de estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em que participaram alunos e professores.
O presidente da associação explica que este debate foi organizado porque “ultimamente tem havido muitos problemas com a praxe. Alguns docentes consideram que a praxe devia acabar porque os alunos estão cansados, chegam tarde às aulas”.
No entanto, Luís Pereira defende que “nós não obrigamos ninguém a beber nem a sair à noite. A praxe não deve terminar porque é fundamental para a integração dos alunos”.
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança defende que a praxe não deve acabar ao afirmar quer “acabar com a praxe é algo que não faz sentido porque ela tem um espírito de ajudar a integrar os alunos”. Mas Sobrinho Teixeira alerta para a necessidade de reduzir o tempo de duração das actividades. “Nós já temos feito pressão e pensamos que era salutar haver um menor tempo de praxe de maneira que os alunos tivessem um maior rendimento escolar”.
Alguns estudantes ouvidos pela Brigantia consideram que a praxe foi vivida como um ritual de integração.
“Foi na praxe que eu conheci todas as minhas colegas, que deixaram de ser colegas para serem amigas”, refere Sandra Rossas garantindo que “nunca fui humilhada, participei nas brincadeiras”.
Já Joana Santos considera que “se não fosse a praxe não conhecia metade de Bragança nem as pessoas que conheço, nem teria a ajuda dos nossos praxantes com apontamentos”. Para Sofia Silva, “a praxe fez toda a diferença na minha vida. Graças a ela Bragança deixou de ser só o sítio onde eu estudava para ser a minha segunda casa. Nunca me obrigaram a fazer nada que eu não quisesse e a praxe é para divertir e criar espírito de união e amizade”.
Escrito por Brigantia