Até junho de 2019 será difícil dar início à execução da obra do Museu da Língua Portuguesa, previsto para os antigos silos da EPAC, em Bragança.
A construção daquele museu parece irreversível, apesar de nos últimos tempos outros municípios terem anunciado que querem avançar com projetos museológicos relacionados com a Língua Portuguesa, a câmara brigantina está confiante. "Está tudo bem encaminhado.
Pode haver outros municípios que querem este museu, mas neste momento não há ninguém que tenha o processo de um equipamento destes autorizado.
O de Bragança é o único que tem financiamento e o aval da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, no âmbito do PEDU, e que está numa fase avançada para poder iniciar-se a construção", explicou o presidente da Câmara, Hernâni Dias.
Glória Lopes
in:mdb.pt
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Autorizada despesa para concessão da ligação aérea Bragança Portimão
O Governo autorizou uma despesa de 10,4 milhões de euros para o concurso público para a concessão da ligação aérea Bragança/Vila Real/Viseu/Cascais/Portimão, segundo uma resolução do Conselho de Ministros do dia 22, publicada hoje em Diário da República.
A nova concessão, cujo concurso público será publicitado também no Jornal Oficial da União Europeia, vai vigorar por quatro anos, mais um do que a atual, que termina em 22 de dezembro. Pode candidatar-se qualquer transportadora aérea da União Europeia.
Os encargos com a despesa serão repartidos pelos anos económicos de 2018 a 2022, com valores parciais que oscilam entre 325 mil (ainda este ano) e 2,275 milhões de euros, de acordo com a resolução, que tem o número 146/2018.
A região de Trás-os-Montes teve voos regulares durante 15 anos com a carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, subsidiada pela União Europeia em 2,5 milhões de euros anuais.
A suspensão dos voos entre Trás-os-Montes e a capital, em 2012, foi decidida com o argumento de que Bruxelas não autorizava mais o financiamento direto à operadora.
O Governo anunciou, em dezembro de 2014, que a carreira aérea iria ser retomada com o mesmo modelo de financiamento, mas com um trajeto alargado de Bragança a Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão.
A ligação foi concessionada por três anos e contou com uma dotação orçamental de 7,8 milhões de euros.
A carreira aérea é atualmente assegurada pela companhia Aero Vip, detida pelo Grupo Seven Air, que apresentou, em 2015, a única proposta para a exploração desta ligação.
Fonte do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas disse na semana passada à agência Lusa que, enquanto decorre o processo, será efetuado "um ajuste direto" com a atual empresa de forma a não suspender a carreira área.
Agência Lusa
A nova concessão, cujo concurso público será publicitado também no Jornal Oficial da União Europeia, vai vigorar por quatro anos, mais um do que a atual, que termina em 22 de dezembro. Pode candidatar-se qualquer transportadora aérea da União Europeia.
Os encargos com a despesa serão repartidos pelos anos económicos de 2018 a 2022, com valores parciais que oscilam entre 325 mil (ainda este ano) e 2,275 milhões de euros, de acordo com a resolução, que tem o número 146/2018.
A região de Trás-os-Montes teve voos regulares durante 15 anos com a carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, subsidiada pela União Europeia em 2,5 milhões de euros anuais.
A suspensão dos voos entre Trás-os-Montes e a capital, em 2012, foi decidida com o argumento de que Bruxelas não autorizava mais o financiamento direto à operadora.
O Governo anunciou, em dezembro de 2014, que a carreira aérea iria ser retomada com o mesmo modelo de financiamento, mas com um trajeto alargado de Bragança a Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão.
A ligação foi concessionada por três anos e contou com uma dotação orçamental de 7,8 milhões de euros.
A carreira aérea é atualmente assegurada pela companhia Aero Vip, detida pelo Grupo Seven Air, que apresentou, em 2015, a única proposta para a exploração desta ligação.
Fonte do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas disse na semana passada à agência Lusa que, enquanto decorre o processo, será efetuado "um ajuste direto" com a atual empresa de forma a não suspender a carreira área.
Agência Lusa
Receção ao Pai Natal em Bragança é já este sábado à tarde
Pista de gelo natural coberta com “funtrack”, Casa do Pai Natal, comboio infantil, carrocel, Mercadinho de Natal, entre várias outras atividades como “Natal a Pedalar Solidário”, concertos, workshops, teatro e exposições marcarão, indelevelmente, a quadra natalícia na cidade brigantina.
Vindo diretamente da Lapónia, o velhinho vestido de vermelho e de longas barbas brancas está já a caminho de Portugal, viajando, depois, com toda a sua comitiva natalícia para a cidade mais a norte do país a 1 de dezembro, onde terá uma casa à sua espera na Praça Camões, em pleno Centro Histórico que, aliás, será o epicentro de todas as atividades programadas para esta quadra festiva.
Com chegada prevista para as 16h30 de sábado na Praça Cavaleiro Ferreira, o Pai Natal, enquanto anfitrião da festa, representará o papel principal na inauguração da “Terra Natal e de Sonhos”. Outro momento alto acontecerá momentos depois, por volta das 17h30, aquando do acender da iluminação natalícia na Praça da Sé.
Numa festa que se prolongará até ao dia 6 de janeiro e que vai já na sua quinta edição, serão muitas as atividades que brigantinos e visitantes poderão usufruir. À semelhança do que tem vindo a acontecer em anos anteriores, a pista de gelo natural coberta, de 300 metros quadrados, assumirá grande parte do protagonismo na época que se avizinha. Desta feita, no entanto, destaque para a “funtrack”, um corredor de gelo que promete fazer as delícias de miúdos e graúdos. De salientar que cada entrada na pista no valor de um euro equivale a vinte minutos de felicidade. Uma módica quantia, até porque as receitas reverterão, na sua totalidade, para as Associações Humanitárias de Bombeiros de Bragança e Izeda.
Além da já célebre pista de gelo, a Praça Camões albergará a Casa do Pai Natal e um Mercadinho de Natal, uma das novidades desta edição, onde será possível assistir a concertos, degustar as iguarias da época ou, simplesmente, provar um chocolate quente num espaço que é, também, aquecido.
Com um espaço de animação permanente, onde se destaca, ainda, o comboio infantil, a mini roda, o carrossel, os baloiços, outras atividades lúdicas terão lugar. Assim, workshops, peças de teatro, oficinas de leitura criativa e exposições decorrerão um pouco por toda a cidade
“Ao longo destes últimos cinco anos, Bragança, Terra Natal e de Sonhos é um evento que tem vindo a marcar de forma positiva aquilo que é a dinamização do centro histórico da cidade”, assegura o edil brigantino, “sendo que o que acaba por trazer mais gente é a pista de gelo, este ano com a novidade da funtrack, para que as pessoas tenham, também, mais oportunidade de patinar e consigam fazê-lo até no exterior sem cobertura”, continua.
“Para além da Banca na Praça aos sábados na Praça da Sé, teremos várias iniciativas solidárias e de âmbito desportivo como o Natal a Pedalar, um trail e uma caminhada”, exemplifica Hernâni Dias, referindo, ainda, a exposição de legos no Mercado Municipal “que vale a pena visitar”, o concurso das montras de natal, este ano, “provavelmente, com um crescimento bastante significativo” e o concurso de presépios.
Notoriamente, já imbuído num completo espírito natalício, o autarca brigantino menciona, ainda, que a animação de rua será uma constante com, só a título de exemplo, “variadíssimos grupos corais e outros que vêm de fora como o Coro do Politécnico do Porto e da Guarda, bandas filarmónicas e o Conservatório de Música e Dança de Bragança”.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
Vindo diretamente da Lapónia, o velhinho vestido de vermelho e de longas barbas brancas está já a caminho de Portugal, viajando, depois, com toda a sua comitiva natalícia para a cidade mais a norte do país a 1 de dezembro, onde terá uma casa à sua espera na Praça Camões, em pleno Centro Histórico que, aliás, será o epicentro de todas as atividades programadas para esta quadra festiva.
Com chegada prevista para as 16h30 de sábado na Praça Cavaleiro Ferreira, o Pai Natal, enquanto anfitrião da festa, representará o papel principal na inauguração da “Terra Natal e de Sonhos”. Outro momento alto acontecerá momentos depois, por volta das 17h30, aquando do acender da iluminação natalícia na Praça da Sé.
Numa festa que se prolongará até ao dia 6 de janeiro e que vai já na sua quinta edição, serão muitas as atividades que brigantinos e visitantes poderão usufruir. À semelhança do que tem vindo a acontecer em anos anteriores, a pista de gelo natural coberta, de 300 metros quadrados, assumirá grande parte do protagonismo na época que se avizinha. Desta feita, no entanto, destaque para a “funtrack”, um corredor de gelo que promete fazer as delícias de miúdos e graúdos. De salientar que cada entrada na pista no valor de um euro equivale a vinte minutos de felicidade. Uma módica quantia, até porque as receitas reverterão, na sua totalidade, para as Associações Humanitárias de Bombeiros de Bragança e Izeda.
Além da já célebre pista de gelo, a Praça Camões albergará a Casa do Pai Natal e um Mercadinho de Natal, uma das novidades desta edição, onde será possível assistir a concertos, degustar as iguarias da época ou, simplesmente, provar um chocolate quente num espaço que é, também, aquecido.
Com um espaço de animação permanente, onde se destaca, ainda, o comboio infantil, a mini roda, o carrossel, os baloiços, outras atividades lúdicas terão lugar. Assim, workshops, peças de teatro, oficinas de leitura criativa e exposições decorrerão um pouco por toda a cidade
“Ao longo destes últimos cinco anos, Bragança, Terra Natal e de Sonhos é um evento que tem vindo a marcar de forma positiva aquilo que é a dinamização do centro histórico da cidade”, assegura o edil brigantino, “sendo que o que acaba por trazer mais gente é a pista de gelo, este ano com a novidade da funtrack, para que as pessoas tenham, também, mais oportunidade de patinar e consigam fazê-lo até no exterior sem cobertura”, continua.
“Para além da Banca na Praça aos sábados na Praça da Sé, teremos várias iniciativas solidárias e de âmbito desportivo como o Natal a Pedalar, um trail e uma caminhada”, exemplifica Hernâni Dias, referindo, ainda, a exposição de legos no Mercado Municipal “que vale a pena visitar”, o concurso das montras de natal, este ano, “provavelmente, com um crescimento bastante significativo” e o concurso de presépios.
Notoriamente, já imbuído num completo espírito natalício, o autarca brigantino menciona, ainda, que a animação de rua será uma constante com, só a título de exemplo, “variadíssimos grupos corais e outros que vêm de fora como o Coro do Politécnico do Porto e da Guarda, bandas filarmónicas e o Conservatório de Música e Dança de Bragança”.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
… AUSÊNCIAS
Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Vem da horta. O feixe de lenha pesa-lhe mais do que os anos! Que dias frios…mas que dias…Longos e frios! O lume vai arder no aconchego da casa…Haja Deus! Os filhos. Tantos! O mundo é maior do que a sua horta onde há sempre couves e um poço que canta.
- O senhor fala com o meu filho mais novo… ele disse-me! Ele disse-me! Ele está bem?!
Lágrimas muitas… olhos de pôr-do-sol! Aperta o xaile como quem arrecada as mágoas. Tantas!
- Ele está bem… claro que está bem… falo com ele às vezes no Facebook.
Resiste ao desemprego…resiste à escravatura…resiste à Europa!
- O seu menino está bem… e gosta muito de si!
- Ele disse que gostava de mim?!
…disse que sim!
Eu nunca lhe ouvi dizer palavras de gostar… mas eu digo que sim… que gosta muito da mãe!
…aquele filho gosta tanto de mim! Olhos de noite…lágrimas antigas!
…ele virá pelo Natal?!
Logo… logo vem… ele gosta muito de si!
- Pois vem!…
O lume tarda em arder!
… envelhece!
O filho há de vir um dia!
…para o funeral!
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Vem da horta. O feixe de lenha pesa-lhe mais do que os anos! Que dias frios…mas que dias…Longos e frios! O lume vai arder no aconchego da casa…Haja Deus! Os filhos. Tantos! O mundo é maior do que a sua horta onde há sempre couves e um poço que canta.
- O senhor fala com o meu filho mais novo… ele disse-me! Ele disse-me! Ele está bem?!
Lágrimas muitas… olhos de pôr-do-sol! Aperta o xaile como quem arrecada as mágoas. Tantas!
- Ele está bem… claro que está bem… falo com ele às vezes no Facebook.
Resiste ao desemprego…resiste à escravatura…resiste à Europa!
- O seu menino está bem… e gosta muito de si!
- Ele disse que gostava de mim?!
…disse que sim!
Eu nunca lhe ouvi dizer palavras de gostar… mas eu digo que sim… que gosta muito da mãe!
…aquele filho gosta tanto de mim! Olhos de noite…lágrimas antigas!
…ele virá pelo Natal?!
Logo… logo vem… ele gosta muito de si!
- Pois vem!…
O lume tarda em arder!
… envelhece!
O filho há de vir um dia!
…para o funeral!
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
Os 12 melhores locais para visitar em Bragança
No Norte de Portugal, entre serras e vales, repleta de tradições seculares, monumentos imponentes e uma gastronomia única. Descubra Bragança.
Bem no Norte de Portugal, a cidade de Bragança esteve desde muito cedo associada ao nascimento e desenvolvimento do nosso país. Bragança sofreu, desde sempre, o isolamento em relação às outras regiões do país. Só muito recentemente foram construídas boas estradas para ligar esta cidade ao litoral, por exemplo. Este isolamento forçado levou os habitantes de Bragança a desenvolver uma cultura e tradições muito próprias.
Nas aldeias em seu redor, ainda hoje se pratica a agricultura comunitária e, até há umas décadas atrás, os conflitos eram resolvidos por homens respeitados pelo povo e não por juízes ou tribunais. Também bem perto de Bragança, são inúmeras as aldeias que possuem a tradição dos Caretos, máscara usada pelos jovens rapazes numa espécie de festa de transição entre a puberdade e a idade adulta. Por tudo isto e por muito mais, vale a pena visitar Bragança e descobrir tudo aquilo que esta cidade e a sua região têm para lhe oferecer. Descubra os 12 melhores locais para visitar em Bragança.
1. Gimonde
Situada no concelho de Bragança, Gimonde oferece a quem o visita o melhor e o mais genuíno da terra fria transmontana, sempre com o calor humano e a arte de bem receber dos seus habitantes.
As paisagens soberbas, a riqueza patrimonial e o pitoresco do quotidiano rural fazem de Gimonde o sítio ideal para uma escapadela de fim-de-semana ou férias, em total comunhão com a natureza.
2. Rio de Onor
Pode ter tido origem no povoado medieval de Vinhas Cales, no cabeço do Codeçal, mas sabe-se que pertenceu à Casa de Bragança. Divide o território com a sua homónima espanhola, Rihonor de Castilla. Da tradição e do convívio entre as duas aldeias surgiu um dialecto – o rionorês. Ainda se partilham terrenos e moinhos, na memória fica o rebanho e o boi comunitários, que já não existem. Mantém um modo de administração rural, liderado por dois Mordomos, designados pelo Conselho – assembleia com representantes de todas as famílias da aldeia. A “Vara da Justiça” garante o cumprimento das regras e aplica multas, muitas vezes pagas em medidas de vinho ou azeite.
Está inserida no Parque Natural de Montesinho e na Zona de Protecção da Rede Natura 2000, e reparte o nome com o rio que a atravessa – o rio Onor, também conhecido como rio Contensa. O facto de ser atravessada pela fronteira política faz com que a maioria dos habitantes seja bilingue ou trilingue (português, castelhano e rionorês). Da sua arquitectura tradicional de xisto, destacam-se a ponte romana, a Igreja Matriz e um Castro medieval.
3. Montesinho
Montesinho é uma aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, a cerca de 1000 metros de altitude, em pleno Parque Natural de Montesinho. Deixe que a serenidade desta aldeia o seduza e passe uns dias instalado numa das casas adaptadas para turismo, em granito, com telhados em lousa e varandas em madeira, abertas para a serra! Caminhe pelas ruas da aldeia, calcetadas e bem cuidadas, e descubra a Igreja de Montesinho, o Núcleo Interpretativo de Montesinho e o Museu instalado numa casa típica transmontana, onde poderá conhecer a caracterização geológica de Montesinho e os modos de vida tradicionais desta “aldeia preservada”.
A beleza natural desta região convida a caminhadas demoradas: faça o Passeio Pedestre de Montesinho (10 quilómetros) que o conduzirá por trilhos e caminhos nas aldeias de Montesinho, França e Portelo. Deslumbre-se com a paisagem de contrastes: o verde das pastagens pintalgado por flores coloridas e o dourado e avermelhado dos bosques… Encontra-se no Parque Natural de Montesinho, por isso não se surpreenda se avistar uma águia-real ou uma cegonha negra; um lobo ibérico ou um veado!
4. Castelo de Bragança
Foi por volta de 1409 que o rei D. João I mandou construir o possante Castelo de Bragança, na sequência do que fizera na corda raiana até Miranda do Douro, numa vigorosa afirmação de independência perante Leão e Castela. Ali fez implantar a impressionante torre de menagem (de 34 metros) e ampliou a edificação militar que já vinha do tempo de D. Sancho I, que fez construir o primeiro circuito de muralhas, e de D. Dinis, mandante de um segundo perímetro amuralhado.
Basicamente, o castelo é constituído por um extenso conjunto de muralhas ameadas que revelam quatro recintos autónomos, numa planta oval cujo interior está direccionado segundo dois eixos viórios que estabelecem a ligação entre a Porta de Santo António, que dá para a parte velha da cidade, e a Porta do Sol. A partir da Porta de Santo António abrem-se duas ruas com os respectivos quarteirões edificados. A esquerda surge um pequeno quarteirão que vai dar ao pelourinho e onde, em tempos, existiu a Igreja de São Pedro. Ao centro aparece-nos o foco habitacional mais importante, em cujo topo se ergueu a Igreja de Santa Maria e a célebre Domus Municipalis, possivelmente do século XIII.
5. Domus Municipalis
Em Bragança, os homens a quem competia a análise e o deferimento dos assuntos de interesse local e de justiça reuniam-se na casa da Câmara, edifício de traça medieval, fruto de revivalismo arquitectónico, que passaria a ser designado como Domus Municipalis. Aparentemente um dos principais objectivos desta construção consistia na valorização efectiva de uma nascente e a recolha das águas pluviais, com importância crucial num núcleo populacional amuralhado. Por estes motivos, este edifício integra uma cisterna bem lavrada, com abóbada de cantaria reforçada com três arcos torais, bem configurada e apta a recuperar a precipitação da cobertura exterior.
O seu corpo alteia-se um pouco por não ficar totalmente enterrado. Alguns elementos da construção deixam perceber a existência de anexos com coberturas que também descarregavam a água das chuvas para a cisterna. Ainda assim, os seus alçados consentem um plano superior, integralmente ocupado por uma ampla sala de reuniões. A iluminação processa-se, em sucessão contínua, a partir de janelas com arco de volta perfeita, sendo o seu perímetro pentagonal percorrido interiormente por um banco de pedra. Pelos aspectos funcionais não será de estranhar que nos documentos antigos seja apelidada como Cisterna, umas vezes, e como Casa da Câmara, outras vezes.
6. Cidadela de Bragança
Uma cidade dentro de outra com quase 900 anos de diferença. A cidade dos primórdios a Nacionalidade iniciou-se e reforçou-se, tornando-se na cidade de hoje. Sem dúvida teve o seu papel abrangente na formação e decorrer da História de Portugal.
O pequeno perímetro da Cidadela Brigantina serviu para a defesa da antiga vila medieval. Perímetro este que defendia as pequenas casas da povoação, a Igreja de Santa Maria, Pelourinho, Castelo, Torre de Menagem e finalmente o único o Domus Municipalis Romano existente em Portugal.
7. Museu Abade de Baçal
O Museu foi criado por decreto lei em 13 de Novembro de 1915 sob a designação de Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismática de Bragança. Em 1935, data da jubilação do Abade de Baçal, passa a designar-se Museu do Abade de Baçal, em homenagem ao erudito, investigador e também Director do Museu entre 1925 e 1935.
Revestiu-se de grande importância para o Museu a acção do Dr. Raul Teixeira, Director do Museu entre 1935 e 1955. Grande impulsionador da cultura da região e defensor do seu património, desempenhou um papel decisivo na projecção da instituição e na angariação de parte significativa do seu acervo, através das excelentes relações que tinha junto dos meios culturais e artísticos da época. As principais colecções que integram o acervo do Museu são Arqueologia, Epigrafia, Arte Sacra, Pintura, Ourivesaria, Numismática, Mobiliário e Etnografia. O espólio do Museu tem sido gradualmente enriquecido através de doações, legados e aquisições.
8. Museu Ibérico da Máscara e do Traje
Em pleno centro histórico de Bragança (Castelo) encontra-se este museu que divulga as tradições relacionadas com as festas de inverno e Carnaval de Trás-os-Montes, Alto Douro e distrito da Zamora. Local onde pode ver vários tipos de máscaras e trajes que os Caretos utilizam nas Festas dos Rapazes.
Inaugurado em Fevereiro de 2007, este museu resulta de um projecto de cooperação transfronteiriça entre as regiões de Bragança e Zamora com o objectivo de perpetuar a tradição dos rituais. Instalado numa casa antiga da cidadela de Bragança, conta com um espólio de quarenta e seis trajes e sessenta máscaras representativos de vinte e nove localidades, dezoito do lado português, e onze espanholas, sob a responsabilidade de cerca de quarenta e seis artesãos. As peças estão expostas e à venda. Caso para dizer que aqui, a tradição ainda é o que era.
9. Mosteiro de Castro de Avelãs
São incertas e ainda envolvidas em lenda, as origens do Mosteiro de S. Salvador de Castro de Avelãs. Seguramente documentado a partir do século XII, encontra-se ligado à importante linhagem dos Braganções – seus padroeiros – que desde os finais do século anterior imperam na região de Bragança que entretanto se integra no espaço nacional.
D. Afonso Henriques e os seus sucessores confirmam várias doações ao cenóbio beneditino que durante os séculos XIII e XIV se converte no principal mosteiro de Trás-os-Montes. Durante o século XIII é edificada a igreja de que resta, actualmente, apenas a cabeceira, principal exemplar da arquitectura românica em ladrilho em território nacional. Possuidor de um vasto património distribuído por todo o Nordeste Transmontano, o mosteiro acaba por ser extinto por bula papal, em 1545, e as suas rendas anexadas à, então recém criada, Diocese de Miranda do Douro.
10. Basílica do Santo Cristo de Outeiro
Igreja classificada como monumento nacional em 1927. Trata-se de um templo do século XVII, cuja construção se associa à necessidade de afirmação do país enquanto nação independente de Espanha. A sua origem foi um pequeno templo, votado ao abandono, até que a 26 de Abril de 1698 se terá dado um milagre: o Santo Cristo terá então suado sangue, conforme inscrição existente na igreja. Depressa se espalhou a notícia e a primeira pedra para um santuário foi lançada entre 1725 e 1739. Ao longo do século XVIII assumiu importância enquanto lugar de peregrinação.
O edifício é composto por templo com planta em cruz latina, sacristia e casa de arrumações. Destaca-se a sacristia com tecto apainelado com três dezenas de caixotões pintados com cenas da vida de Cristo, executados em 1768 por Damião Bustamante oriundo de Valladolid, e paredes igualmente revestidas de pintura sobre tela. A 8 de Novembro de 2014 foi concedido o título de Basílica de S. Cristo de Outeiro à igreja – Santuário do Santo Cristo de Outeiro, tornando-a na única Basílica do país que está localizada numa aldeia.
11. Igreja de Santa Maria
Situada intra-muros da Cidadela de Bragança, foi edificada no séc. XVII e também é conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Sardão. Este nome deve-se a uma lenda existente em que, após a expulsão dos Muçulmanos, esta foi descoberta entre penhascos povoados por sardões, sobranceiros aos rios Fervença e Sabor.
Considerada com a igreja mais velha de Bragança, a igreja de estilo românica foi, durante dois séculos, modificada, tendo resultado num estilo Barroco. A fachada apresenta um portal barroco ricamente decorada com duas colunas salomónicas decoradas por folhas de vides e cachos encimado por um frontão interrompido por um nicho. O seu interior é formado por três naves separadas por colunas poligonais, que sustentam os arcos e uma pintura cenográfica, na cobertura do corpo da Igreja, representando a Assunção da Virgem.
12. Sé Velha de Bragança
Com um início um tanto atribulado, a igreja que funcionou como Sé Catedral foi inicialmente projectada para, com o desejo do povo e do 5º Duque de Bragança, D. Teodósio, construir um Convento da Ordem das Clarissas. Estando numa fase de conclusão, este foi entregue, em 1561, à Companhia de Jesus que o transformou num colégio Jesuítico. Este colégio durante duzentos anos foi alvo de um nível cultural e religioso, acabando por receber a título universitário os cursos de Teologia, Filosofia e Humanidades.
Com a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal, o edifício foi entregue à diocese de Miranda do Douro. Estes, achando que o edifício não tinha dimensões para Sé, mandaram assim acrescentar um novo edifício. Com estes aproveitamentos e aumentos, a porta principal da igreja encontra-se na parte lateral, sob um estilo Renascentista, acolhendo no tímpano um nicho com a imagem de Nossa Senhora com o Menino.
Vortex Magazine
Bem no Norte de Portugal, a cidade de Bragança esteve desde muito cedo associada ao nascimento e desenvolvimento do nosso país. Bragança sofreu, desde sempre, o isolamento em relação às outras regiões do país. Só muito recentemente foram construídas boas estradas para ligar esta cidade ao litoral, por exemplo. Este isolamento forçado levou os habitantes de Bragança a desenvolver uma cultura e tradições muito próprias.
Nas aldeias em seu redor, ainda hoje se pratica a agricultura comunitária e, até há umas décadas atrás, os conflitos eram resolvidos por homens respeitados pelo povo e não por juízes ou tribunais. Também bem perto de Bragança, são inúmeras as aldeias que possuem a tradição dos Caretos, máscara usada pelos jovens rapazes numa espécie de festa de transição entre a puberdade e a idade adulta. Por tudo isto e por muito mais, vale a pena visitar Bragança e descobrir tudo aquilo que esta cidade e a sua região têm para lhe oferecer. Descubra os 12 melhores locais para visitar em Bragança.
1. Gimonde
Situada no concelho de Bragança, Gimonde oferece a quem o visita o melhor e o mais genuíno da terra fria transmontana, sempre com o calor humano e a arte de bem receber dos seus habitantes.
As paisagens soberbas, a riqueza patrimonial e o pitoresco do quotidiano rural fazem de Gimonde o sítio ideal para uma escapadela de fim-de-semana ou férias, em total comunhão com a natureza.
2. Rio de Onor
Pode ter tido origem no povoado medieval de Vinhas Cales, no cabeço do Codeçal, mas sabe-se que pertenceu à Casa de Bragança. Divide o território com a sua homónima espanhola, Rihonor de Castilla. Da tradição e do convívio entre as duas aldeias surgiu um dialecto – o rionorês. Ainda se partilham terrenos e moinhos, na memória fica o rebanho e o boi comunitários, que já não existem. Mantém um modo de administração rural, liderado por dois Mordomos, designados pelo Conselho – assembleia com representantes de todas as famílias da aldeia. A “Vara da Justiça” garante o cumprimento das regras e aplica multas, muitas vezes pagas em medidas de vinho ou azeite.
Está inserida no Parque Natural de Montesinho e na Zona de Protecção da Rede Natura 2000, e reparte o nome com o rio que a atravessa – o rio Onor, também conhecido como rio Contensa. O facto de ser atravessada pela fronteira política faz com que a maioria dos habitantes seja bilingue ou trilingue (português, castelhano e rionorês). Da sua arquitectura tradicional de xisto, destacam-se a ponte romana, a Igreja Matriz e um Castro medieval.
3. Montesinho
Montesinho é uma aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, a cerca de 1000 metros de altitude, em pleno Parque Natural de Montesinho. Deixe que a serenidade desta aldeia o seduza e passe uns dias instalado numa das casas adaptadas para turismo, em granito, com telhados em lousa e varandas em madeira, abertas para a serra! Caminhe pelas ruas da aldeia, calcetadas e bem cuidadas, e descubra a Igreja de Montesinho, o Núcleo Interpretativo de Montesinho e o Museu instalado numa casa típica transmontana, onde poderá conhecer a caracterização geológica de Montesinho e os modos de vida tradicionais desta “aldeia preservada”.
A beleza natural desta região convida a caminhadas demoradas: faça o Passeio Pedestre de Montesinho (10 quilómetros) que o conduzirá por trilhos e caminhos nas aldeias de Montesinho, França e Portelo. Deslumbre-se com a paisagem de contrastes: o verde das pastagens pintalgado por flores coloridas e o dourado e avermelhado dos bosques… Encontra-se no Parque Natural de Montesinho, por isso não se surpreenda se avistar uma águia-real ou uma cegonha negra; um lobo ibérico ou um veado!
4. Castelo de Bragança
Foi por volta de 1409 que o rei D. João I mandou construir o possante Castelo de Bragança, na sequência do que fizera na corda raiana até Miranda do Douro, numa vigorosa afirmação de independência perante Leão e Castela. Ali fez implantar a impressionante torre de menagem (de 34 metros) e ampliou a edificação militar que já vinha do tempo de D. Sancho I, que fez construir o primeiro circuito de muralhas, e de D. Dinis, mandante de um segundo perímetro amuralhado.
Basicamente, o castelo é constituído por um extenso conjunto de muralhas ameadas que revelam quatro recintos autónomos, numa planta oval cujo interior está direccionado segundo dois eixos viórios que estabelecem a ligação entre a Porta de Santo António, que dá para a parte velha da cidade, e a Porta do Sol. A partir da Porta de Santo António abrem-se duas ruas com os respectivos quarteirões edificados. A esquerda surge um pequeno quarteirão que vai dar ao pelourinho e onde, em tempos, existiu a Igreja de São Pedro. Ao centro aparece-nos o foco habitacional mais importante, em cujo topo se ergueu a Igreja de Santa Maria e a célebre Domus Municipalis, possivelmente do século XIII.
5. Domus Municipalis
Em Bragança, os homens a quem competia a análise e o deferimento dos assuntos de interesse local e de justiça reuniam-se na casa da Câmara, edifício de traça medieval, fruto de revivalismo arquitectónico, que passaria a ser designado como Domus Municipalis. Aparentemente um dos principais objectivos desta construção consistia na valorização efectiva de uma nascente e a recolha das águas pluviais, com importância crucial num núcleo populacional amuralhado. Por estes motivos, este edifício integra uma cisterna bem lavrada, com abóbada de cantaria reforçada com três arcos torais, bem configurada e apta a recuperar a precipitação da cobertura exterior.
O seu corpo alteia-se um pouco por não ficar totalmente enterrado. Alguns elementos da construção deixam perceber a existência de anexos com coberturas que também descarregavam a água das chuvas para a cisterna. Ainda assim, os seus alçados consentem um plano superior, integralmente ocupado por uma ampla sala de reuniões. A iluminação processa-se, em sucessão contínua, a partir de janelas com arco de volta perfeita, sendo o seu perímetro pentagonal percorrido interiormente por um banco de pedra. Pelos aspectos funcionais não será de estranhar que nos documentos antigos seja apelidada como Cisterna, umas vezes, e como Casa da Câmara, outras vezes.
6. Cidadela de Bragança
Uma cidade dentro de outra com quase 900 anos de diferença. A cidade dos primórdios a Nacionalidade iniciou-se e reforçou-se, tornando-se na cidade de hoje. Sem dúvida teve o seu papel abrangente na formação e decorrer da História de Portugal.
O pequeno perímetro da Cidadela Brigantina serviu para a defesa da antiga vila medieval. Perímetro este que defendia as pequenas casas da povoação, a Igreja de Santa Maria, Pelourinho, Castelo, Torre de Menagem e finalmente o único o Domus Municipalis Romano existente em Portugal.
7. Museu Abade de Baçal
O Museu foi criado por decreto lei em 13 de Novembro de 1915 sob a designação de Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismática de Bragança. Em 1935, data da jubilação do Abade de Baçal, passa a designar-se Museu do Abade de Baçal, em homenagem ao erudito, investigador e também Director do Museu entre 1925 e 1935.
Revestiu-se de grande importância para o Museu a acção do Dr. Raul Teixeira, Director do Museu entre 1935 e 1955. Grande impulsionador da cultura da região e defensor do seu património, desempenhou um papel decisivo na projecção da instituição e na angariação de parte significativa do seu acervo, através das excelentes relações que tinha junto dos meios culturais e artísticos da época. As principais colecções que integram o acervo do Museu são Arqueologia, Epigrafia, Arte Sacra, Pintura, Ourivesaria, Numismática, Mobiliário e Etnografia. O espólio do Museu tem sido gradualmente enriquecido através de doações, legados e aquisições.
8. Museu Ibérico da Máscara e do Traje
Em pleno centro histórico de Bragança (Castelo) encontra-se este museu que divulga as tradições relacionadas com as festas de inverno e Carnaval de Trás-os-Montes, Alto Douro e distrito da Zamora. Local onde pode ver vários tipos de máscaras e trajes que os Caretos utilizam nas Festas dos Rapazes.
Inaugurado em Fevereiro de 2007, este museu resulta de um projecto de cooperação transfronteiriça entre as regiões de Bragança e Zamora com o objectivo de perpetuar a tradição dos rituais. Instalado numa casa antiga da cidadela de Bragança, conta com um espólio de quarenta e seis trajes e sessenta máscaras representativos de vinte e nove localidades, dezoito do lado português, e onze espanholas, sob a responsabilidade de cerca de quarenta e seis artesãos. As peças estão expostas e à venda. Caso para dizer que aqui, a tradição ainda é o que era.
9. Mosteiro de Castro de Avelãs
São incertas e ainda envolvidas em lenda, as origens do Mosteiro de S. Salvador de Castro de Avelãs. Seguramente documentado a partir do século XII, encontra-se ligado à importante linhagem dos Braganções – seus padroeiros – que desde os finais do século anterior imperam na região de Bragança que entretanto se integra no espaço nacional.
D. Afonso Henriques e os seus sucessores confirmam várias doações ao cenóbio beneditino que durante os séculos XIII e XIV se converte no principal mosteiro de Trás-os-Montes. Durante o século XIII é edificada a igreja de que resta, actualmente, apenas a cabeceira, principal exemplar da arquitectura românica em ladrilho em território nacional. Possuidor de um vasto património distribuído por todo o Nordeste Transmontano, o mosteiro acaba por ser extinto por bula papal, em 1545, e as suas rendas anexadas à, então recém criada, Diocese de Miranda do Douro.
10. Basílica do Santo Cristo de Outeiro
Igreja classificada como monumento nacional em 1927. Trata-se de um templo do século XVII, cuja construção se associa à necessidade de afirmação do país enquanto nação independente de Espanha. A sua origem foi um pequeno templo, votado ao abandono, até que a 26 de Abril de 1698 se terá dado um milagre: o Santo Cristo terá então suado sangue, conforme inscrição existente na igreja. Depressa se espalhou a notícia e a primeira pedra para um santuário foi lançada entre 1725 e 1739. Ao longo do século XVIII assumiu importância enquanto lugar de peregrinação.
O edifício é composto por templo com planta em cruz latina, sacristia e casa de arrumações. Destaca-se a sacristia com tecto apainelado com três dezenas de caixotões pintados com cenas da vida de Cristo, executados em 1768 por Damião Bustamante oriundo de Valladolid, e paredes igualmente revestidas de pintura sobre tela. A 8 de Novembro de 2014 foi concedido o título de Basílica de S. Cristo de Outeiro à igreja – Santuário do Santo Cristo de Outeiro, tornando-a na única Basílica do país que está localizada numa aldeia.
11. Igreja de Santa Maria
Situada intra-muros da Cidadela de Bragança, foi edificada no séc. XVII e também é conhecida como Igreja de Nossa Senhora do Sardão. Este nome deve-se a uma lenda existente em que, após a expulsão dos Muçulmanos, esta foi descoberta entre penhascos povoados por sardões, sobranceiros aos rios Fervença e Sabor.
Considerada com a igreja mais velha de Bragança, a igreja de estilo românica foi, durante dois séculos, modificada, tendo resultado num estilo Barroco. A fachada apresenta um portal barroco ricamente decorada com duas colunas salomónicas decoradas por folhas de vides e cachos encimado por um frontão interrompido por um nicho. O seu interior é formado por três naves separadas por colunas poligonais, que sustentam os arcos e uma pintura cenográfica, na cobertura do corpo da Igreja, representando a Assunção da Virgem.
12. Sé Velha de Bragança
Com um início um tanto atribulado, a igreja que funcionou como Sé Catedral foi inicialmente projectada para, com o desejo do povo e do 5º Duque de Bragança, D. Teodósio, construir um Convento da Ordem das Clarissas. Estando numa fase de conclusão, este foi entregue, em 1561, à Companhia de Jesus que o transformou num colégio Jesuítico. Este colégio durante duzentos anos foi alvo de um nível cultural e religioso, acabando por receber a título universitário os cursos de Teologia, Filosofia e Humanidades.
Com a expulsão da Companhia de Jesus de Portugal, o edifício foi entregue à diocese de Miranda do Douro. Estes, achando que o edifício não tinha dimensões para Sé, mandaram assim acrescentar um novo edifício. Com estes aproveitamentos e aumentos, a porta principal da igreja encontra-se na parte lateral, sob um estilo Renascentista, acolhendo no tímpano um nicho com a imagem de Nossa Senhora com o Menino.
Vortex Magazine
… OUTRAS AUSÊNCIAS
Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Hoje a aldeia está deserta e os imensos olivais animaram-se na urgência da apanha da azeitona. Sim porque para a semana vai chover… e depois quem é que apanha a azeitona?!
De oliveira, em oliveira… estendem-se os lençóis… batem-se os ramos e as azeitonas vão caindo numa promessa de lagar, azeite fino que faz adivinhar a mesa farta… as batatas com grelos… a alheira assada… tudo regado com um fiozinho de azeite.
… louvado seja Deus!
O filho ficou de vir para ajudar os pais idosos a apanhar a azeitona… ainda não veio… está na Polícia… longe que eu sei lá… e quem tem patrão é assim mesmo… a azeitona que espere… os pais que envelheçam… até ao dia em que os filhos regressam para o funeral!
… não liguem… coisas minhas... vou ver se o lagar já abriu… espreitar a fornalha e fazer uma torrada com azeite novo…. que é mezinha… para muitos males… da alma e do corpo.
… podia ter sido pior!.
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
Hoje a aldeia está deserta e os imensos olivais animaram-se na urgência da apanha da azeitona. Sim porque para a semana vai chover… e depois quem é que apanha a azeitona?!
De oliveira, em oliveira… estendem-se os lençóis… batem-se os ramos e as azeitonas vão caindo numa promessa de lagar, azeite fino que faz adivinhar a mesa farta… as batatas com grelos… a alheira assada… tudo regado com um fiozinho de azeite.
… louvado seja Deus!
O filho ficou de vir para ajudar os pais idosos a apanhar a azeitona… ainda não veio… está na Polícia… longe que eu sei lá… e quem tem patrão é assim mesmo… a azeitona que espere… os pais que envelheçam… até ao dia em que os filhos regressam para o funeral!
… não liguem… coisas minhas... vou ver se o lagar já abriu… espreitar a fornalha e fazer uma torrada com azeite novo…. que é mezinha… para muitos males… da alma e do corpo.
… podia ter sido pior!.
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
Câmara Municipal de Mirandela apresentou projecto pioneiro de voluntariado
“Voluntariado, em Gestos Concretos” é o nome do novo projecto que a Câmara Municipal de Mirandela vai implementar.
Um dos objectivos é recuperar o Banco Local de Voluntariado. O projecto arranca com uma semana dedicada à ajuda ao próximo, e já para este sábado e domingo está marcada uma acção concreta: a melhoria de uma habitação, como conta a presidente do Município de Mirandela, Júlia Rodrigues: “o que nós pretendemos fazer é por um lado recuperar o banco local de voluntariado que foi oficializado em 2013, mas que nunca foi implementado nem executado no terreno. O que nós estamos a fazer neste momento, é que este banco local seja uma realidade. Neste momento, temos uma acção pontual para este fim-de-semana, com 12 voluntários inscritos, para a recuperação de uma casa em Vale de Juncal, na freguesia de Abambres”.
Com o projecto pretende-se ainda envolver, numa participação activa, o tecido empresarial: “Depois queremos fazer uma rede de empresas de vários ramos, desde o alimentar, informática, saúde, oftalmológica e de construção civil. Assim, estas empresas podem ter a sua contribuição para acção social e para as famílias carenciadas. Por outro lado, as empresas ao nível do mecenato também têm benefícios fiscais.
Já na primeira acção deste projecto, a intervenção numa habitação degradada de uma família carenciada, em Vale de Juncal, foi possível angariar parceiros, como a empresa de materiais de construção civil, como conta Paulo Lago: “foi-nos feito o convite pela câmara municipal e a nossa empresa não podia recusar e ajudar algumas famílias do concelho. Vamos fornecer materiais de construção, com areia, cimento, tijolo e telhas. Considero uma excelente ideia, sobretudo na forma como vai ser executada”.
O projecto contemplará também parcerias com clínicas dentárias e oftalmológicas, na realização de rastreios e tratamentos, empresas da área de informática, na manutenção dos equipamentos e actualização de software, para além de casas de materiais de construção e empresas do ramo alimentar que possam contribuir com géneros alimentares e bens de primeira necessidade dirigido a famílias com carências económicas.
Escrito por Brigantia
Foto: Munícipio de Mirandela
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Um dos objectivos é recuperar o Banco Local de Voluntariado. O projecto arranca com uma semana dedicada à ajuda ao próximo, e já para este sábado e domingo está marcada uma acção concreta: a melhoria de uma habitação, como conta a presidente do Município de Mirandela, Júlia Rodrigues: “o que nós pretendemos fazer é por um lado recuperar o banco local de voluntariado que foi oficializado em 2013, mas que nunca foi implementado nem executado no terreno. O que nós estamos a fazer neste momento, é que este banco local seja uma realidade. Neste momento, temos uma acção pontual para este fim-de-semana, com 12 voluntários inscritos, para a recuperação de uma casa em Vale de Juncal, na freguesia de Abambres”.
Com o projecto pretende-se ainda envolver, numa participação activa, o tecido empresarial: “Depois queremos fazer uma rede de empresas de vários ramos, desde o alimentar, informática, saúde, oftalmológica e de construção civil. Assim, estas empresas podem ter a sua contribuição para acção social e para as famílias carenciadas. Por outro lado, as empresas ao nível do mecenato também têm benefícios fiscais.
Já na primeira acção deste projecto, a intervenção numa habitação degradada de uma família carenciada, em Vale de Juncal, foi possível angariar parceiros, como a empresa de materiais de construção civil, como conta Paulo Lago: “foi-nos feito o convite pela câmara municipal e a nossa empresa não podia recusar e ajudar algumas famílias do concelho. Vamos fornecer materiais de construção, com areia, cimento, tijolo e telhas. Considero uma excelente ideia, sobretudo na forma como vai ser executada”.
O projecto contemplará também parcerias com clínicas dentárias e oftalmológicas, na realização de rastreios e tratamentos, empresas da área de informática, na manutenção dos equipamentos e actualização de software, para além de casas de materiais de construção e empresas do ramo alimentar que possam contribuir com géneros alimentares e bens de primeira necessidade dirigido a famílias com carências económicas.
Escrito por Brigantia
Foto: Munícipio de Mirandela
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Associação “Em nome do Grito” apresentou a primeira peça de teatro
A recentemente criada associação de “Em nome do Grito” apresentou esta quarta-feira a sua primeira peça de teatro “Humor a Bordo”.
Um espectáculo sem texto e com mímica, comédia e ilusionismo. O objectivo foi apresentar uma peça diferente na estreia, explica Tânia Broco, que integra a associação e o elenco: “nós queremos sair do convencional e daquilo que as pessoas estão habituadas. Normalmente, as peças usam diálogo. Muitas vezes não é preciso falar para entrar no coração das pessoas. Pela forma que fazermos os movimentos, nós conseguimos fazer isso muito bem e foi isso que nos levou a escolher um espectáculo diferente. Como estreia queríamos marcar a diferença de alguma forma.”
A estreia no Auditório Paulo Quintela teve casa cheia. O que segundo Ramiro Pires superou as expectativas do grupo de teatro: “foi o primeiro espectáculo do grupo de teatro «O Grito Boémio», para a estreia, casa cheia, correu muito bem. Superou as expectativas, porque há sempre os nervos e a adrenalina da estreia”.
A associação “Em nome do Grito” foi criada em Maio e pede apoios. Uma das ambições é ter uma sede. A vereadora da cultura do município de Bragança, Fernanda Silva, prometeu analisar o pedido: “avaliamos o pedido e tentamos adequar os espaços livres à dimensão e especificidades de cada projecto. Claro que esta não vai ser excepção, vamos analisar o projecto com muito carinho e possivelmente vai aparecer um espaço para que eles consigam ensaiar com condições, por forma, a que os seus projectos ganhem outra projecção, não só a nível local, mas como a nível regional”.
O grupo de teatro está já a trabalhar em mais duas peças, uma para crianças e outra uma adaptação de Anton Tchekov.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Um espectáculo sem texto e com mímica, comédia e ilusionismo. O objectivo foi apresentar uma peça diferente na estreia, explica Tânia Broco, que integra a associação e o elenco: “nós queremos sair do convencional e daquilo que as pessoas estão habituadas. Normalmente, as peças usam diálogo. Muitas vezes não é preciso falar para entrar no coração das pessoas. Pela forma que fazermos os movimentos, nós conseguimos fazer isso muito bem e foi isso que nos levou a escolher um espectáculo diferente. Como estreia queríamos marcar a diferença de alguma forma.”
A estreia no Auditório Paulo Quintela teve casa cheia. O que segundo Ramiro Pires superou as expectativas do grupo de teatro: “foi o primeiro espectáculo do grupo de teatro «O Grito Boémio», para a estreia, casa cheia, correu muito bem. Superou as expectativas, porque há sempre os nervos e a adrenalina da estreia”.
A associação “Em nome do Grito” foi criada em Maio e pede apoios. Uma das ambições é ter uma sede. A vereadora da cultura do município de Bragança, Fernanda Silva, prometeu analisar o pedido: “avaliamos o pedido e tentamos adequar os espaços livres à dimensão e especificidades de cada projecto. Claro que esta não vai ser excepção, vamos analisar o projecto com muito carinho e possivelmente vai aparecer um espaço para que eles consigam ensaiar com condições, por forma, a que os seus projectos ganhem outra projecção, não só a nível local, mas como a nível regional”.
O grupo de teatro está já a trabalhar em mais duas peças, uma para crianças e outra uma adaptação de Anton Tchekov.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
Perigo iminente de derrocada nas encostas da EN218 preocupa autarca de Vimioso
O presidente da Câmara de Vimioso mostrou-se esta quinta-feira preocupado com "o perigo iminente" de derrocada nas encostas da EN218, que liga aquela sede de concelho à freguesia de Carção com prolongamento para a A4 e para Bragança.
"Basta que chova um bocadinho e esta estrada transforma-se numa dor de cabeça. Há o perigo iminente de derrocada de pedras de grandes dimensões, sendo comum deslocar as nossas máquinas para fazer a limpeza da via", disse à Lusa Jorge Fidalgo.
Segundo o autarca social-democrata, o troço Vimioso/Carção "não reúne as condições de segurança necessárias" para quem se desloca da sede de concelho, ou dos municípios vizinhos de Mogadouro e Miranda do Douro, para a capital de distrito, Bragança, ou para a Autoestrada Transmontana.
"A Infraestruturas de Portugal (IP) conhece esta realidade, porque ano após ano têm sido notificados e documentados com fotografias, dos acidentes e derrocadas que ocorrem neste percurso cada vez mais e de que nós tememos que estas situações tragam alguma tragédia", vincou.
Jorge Fidalgo lembra que cerca de 60 % dos alunos que estudam no Agrupamento de Escolas de Vimioso são provenientes de localidades servidas por esta estrada, "o que aumenta o grau de preocupação, já que há a circulação diária de autocarros que transportam crianças e jovens".
"Os motoristas dos autocarros de transporte de alunos ficam atormentados quanto têm de passar naquele troço da EN218", indicou o autarca.
A revindicação antiga da construção de uma nova travessia sobre o rio Maçãs, de acordo com os responsáveis autárquicos do concelho de Vimioso, poderia trazer "uma nova e segura forma de fazer este importante percurso rodoviário ".
O autarca garante que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a construção de uma nova ponte sobre o rio Maçãs, que ligue Vimioso a Carção para evitar este troço de estrada, já se encontra no sítio da internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para discussão pública.
"Espero que após terminar o prazo de consulta pública do EIA e parecer favorável se possa promover a conclusão do projeto de construção da travessia sobre o rio Maçãs. Na minha opinião, há condições reunidas para que o concurso da empreitada seja lançado em 2019, basta que haja vontade política", enfatizou.
Segundo Jorge fidalgo, a construção de uma nova ponte sobre o rio Maçãs, no concelho de Vimioso, e acessos da estrada 218 têm um investimento previsto de 20 milhões de euros.
A Lusa contactou a IP, mas até não foi possível obter esclarecimentos, até ao momento, relativos ao processo da EN218.
Agência Lusa
"Basta que chova um bocadinho e esta estrada transforma-se numa dor de cabeça. Há o perigo iminente de derrocada de pedras de grandes dimensões, sendo comum deslocar as nossas máquinas para fazer a limpeza da via", disse à Lusa Jorge Fidalgo.
Segundo o autarca social-democrata, o troço Vimioso/Carção "não reúne as condições de segurança necessárias" para quem se desloca da sede de concelho, ou dos municípios vizinhos de Mogadouro e Miranda do Douro, para a capital de distrito, Bragança, ou para a Autoestrada Transmontana.
"A Infraestruturas de Portugal (IP) conhece esta realidade, porque ano após ano têm sido notificados e documentados com fotografias, dos acidentes e derrocadas que ocorrem neste percurso cada vez mais e de que nós tememos que estas situações tragam alguma tragédia", vincou.
Jorge Fidalgo lembra que cerca de 60 % dos alunos que estudam no Agrupamento de Escolas de Vimioso são provenientes de localidades servidas por esta estrada, "o que aumenta o grau de preocupação, já que há a circulação diária de autocarros que transportam crianças e jovens".
"Os motoristas dos autocarros de transporte de alunos ficam atormentados quanto têm de passar naquele troço da EN218", indicou o autarca.
A revindicação antiga da construção de uma nova travessia sobre o rio Maçãs, de acordo com os responsáveis autárquicos do concelho de Vimioso, poderia trazer "uma nova e segura forma de fazer este importante percurso rodoviário ".
O autarca garante que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a construção de uma nova ponte sobre o rio Maçãs, que ligue Vimioso a Carção para evitar este troço de estrada, já se encontra no sítio da internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para discussão pública.
"Espero que após terminar o prazo de consulta pública do EIA e parecer favorável se possa promover a conclusão do projeto de construção da travessia sobre o rio Maçãs. Na minha opinião, há condições reunidas para que o concurso da empreitada seja lançado em 2019, basta que haja vontade política", enfatizou.
Segundo Jorge fidalgo, a construção de uma nova ponte sobre o rio Maçãs, no concelho de Vimioso, e acessos da estrada 218 têm um investimento previsto de 20 milhões de euros.
A Lusa contactou a IP, mas até não foi possível obter esclarecimentos, até ao momento, relativos ao processo da EN218.
Agência Lusa
Três docentes do IPB entre os investigadores mais citados do mundo
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) já tinha duas investigadoras incluídas na lista do Highly Cited Researchers, mas os dados divulgados esta quinta-feira indicam mais uma profissional do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), neste ranking dos altamente citados.
A Isabel Ferreira, investigadora e Coordenadora do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), e Lilian Barros também do CIMO, junta-se este ano Letícia Estevinho, divulgou uma fonte daquela instituição de ensino superior.
Daquela listagem internacional constam 14 portugueses.
Glória Lopes
in:mdb.pt
A Isabel Ferreira, investigadora e Coordenadora do Centro de Investigação de Montanha (CIMO), e Lilian Barros também do CIMO, junta-se este ano Letícia Estevinho, divulgou uma fonte daquela instituição de ensino superior.
Daquela listagem internacional constam 14 portugueses.
Glória Lopes
in:mdb.pt
“Gulbenkian Itinerante” arranca em Bragança e leva arte ao país até 2020
A iniciativa começa este sábado e vai levar algumas coleções do Museu Calouste Gulbenkian a várias localidades. O objetivo é reforçar a presença da fundação, sediada em Lisboa, fora de portas.
As coleções do Museu Calouste Gulbenkian vão tornar-se itinerantes e levar arte a vários pontos do país numa iniciativa que pretende reforçar a presença da fundação fora de portas e que arranca no sábado, em Bragança.
“Gulbenkian Itinerante” é o nome da iniciativa que até 2020 irá partilhar com várias localidades de norte a sul de Portugal a programação artística da Fundação Calouste Gulbenkian com exposições de obras de arte, além do programa de concertos pelo Coro e Orquestra desta instituição.
A iniciativa arranca com a exposição “Corpo e Paisagem”, no sábado, em simultâneo no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais de Bragança e no Espaço Miguel Torga, em Sabrosa (Vila Real).
Nos dois espaços estará patente, de acordo com a fundação, “uma ampla seleção de trabalhos reunidos sob o título Corpo e Paisagem”, que junta “obras da Coleção Moderna e peças adquiridas por Calouste Gulbenkian de proveniências tão distintas como a Síria, a Turquia ou o Japão”.
Entre os artistas representados nos dois espaços estão nomes como Almada Negreiros, Paula Rego, Alberto Carneiro, Ana Vidigal, António Areal, Antony Gormley, Costa Pinheiro, Helena Almeida, João Queiroz, Lourdes Castro, Manuel Botelho, Mário Eloy, Menez, Miguel Palma, Rui Chafes, Stanislas Lépine e Thomas Weinberger.
O curador destas mostras é o diretor do Centro de Arte Contemporânea de Bragança, Jorge da Costa, que preparou também os conteúdos do núcleo que será apresentado mais tarde, em abril, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.
Jorge da Costa compara esta iniciativa da fundação em parceria com instituições locais ao “emblemático programa das bibliotecas itinerantes”, pois permite que “outros públicos, de norte a sul do país, tenham acesso à coleção do Museu Gulbenkian”.
O curador de algumas das exposições programadas sublinha ainda o “diálogo estabelecido entre um número significativo de museus”, capazes de “potenciar futuros projetos em rede”.
Jorge da Costa destaca também a oportunidade oferecida ao público da região, “que reconhece a marca Gulbenkian”, de entrar em contacto com um “dos mais sistemáticos conjuntos de obras de arte moderna e contemporânea portuguesa” e “uma das mais importantes coleções privadas de arte internacional.”
O propósito da Fundação Calouste Gulbenkian é “mostrar sistematicamente as suas obras de arte pelo país, alargando o acesso do público às coleções do Museu Calouste Gulbenkian”, nomeadamente em regiões mais afastadas dos grandes centros e onde existam equipamentos culturais para acolher este espólio, como disse à Lusa o diretor-adjunto do Museu Gulbenkian, Nuno Vassallo e Silva.
O diretor-adjunto do museu sublinhou que não se trata de “um pacote feito que vai a todo o lado”, mas de “parcerias dinâmicas com a preocupação sempre de responder aos públicos locais”.
Até fevereiro de 2020, as primeiras seis localidades que vão acolher obras do museu são Bragança, Sabrosa, Castelo Branco, Portimão, Sines e Tavira.
Em Bragança e Sabrosa, a exposição “Corpo e Paisagem” abre sábado e lá permanece até 24 de março.
A partir de 8 de dezembro, o Museu de Portimão apresenta a exposição “Lugares, Paisagens, Viagens”, assente, igualmente, segundo os promotores, “numa criteriosa escolha de obras das Coleções do Museu Gulbenkian”.
O diretor do Museu de Portimão, José Gameiro, fala de uma “inspiradora parceria” também “potenciadora de um desejável e estimulante diálogo entre instituições culturais”.
Aquele responsável aplaude ainda o caminho de “continuada descentralização” da Fundação Gulbenkian, destacando ainda a “salutar cocuradoria” iniciada com esta exposição, que ficará patente até 3 de março.
A 16 de março, chega outra exposição ao Centro de Artes de Sines, permanecendo até 9 de junho.
Segue-se, a 6 de abril, a inauguração da mostra no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, que pode ser visitada até 28 de julho.
O Palácio da Galeria, em Tavira, fecha este ciclo com uma exposição de 23 novembro de 2019 a 23 fevereiro de 2020.
Agência Lusa
As coleções do Museu Calouste Gulbenkian vão tornar-se itinerantes e levar arte a vários pontos do país numa iniciativa que pretende reforçar a presença da fundação fora de portas e que arranca no sábado, em Bragança.
“Gulbenkian Itinerante” é o nome da iniciativa que até 2020 irá partilhar com várias localidades de norte a sul de Portugal a programação artística da Fundação Calouste Gulbenkian com exposições de obras de arte, além do programa de concertos pelo Coro e Orquestra desta instituição.
A iniciativa arranca com a exposição “Corpo e Paisagem”, no sábado, em simultâneo no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais de Bragança e no Espaço Miguel Torga, em Sabrosa (Vila Real).
Nos dois espaços estará patente, de acordo com a fundação, “uma ampla seleção de trabalhos reunidos sob o título Corpo e Paisagem”, que junta “obras da Coleção Moderna e peças adquiridas por Calouste Gulbenkian de proveniências tão distintas como a Síria, a Turquia ou o Japão”.
Entre os artistas representados nos dois espaços estão nomes como Almada Negreiros, Paula Rego, Alberto Carneiro, Ana Vidigal, António Areal, Antony Gormley, Costa Pinheiro, Helena Almeida, João Queiroz, Lourdes Castro, Manuel Botelho, Mário Eloy, Menez, Miguel Palma, Rui Chafes, Stanislas Lépine e Thomas Weinberger.
O curador destas mostras é o diretor do Centro de Arte Contemporânea de Bragança, Jorge da Costa, que preparou também os conteúdos do núcleo que será apresentado mais tarde, em abril, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.
Jorge da Costa compara esta iniciativa da fundação em parceria com instituições locais ao “emblemático programa das bibliotecas itinerantes”, pois permite que “outros públicos, de norte a sul do país, tenham acesso à coleção do Museu Gulbenkian”.
O curador de algumas das exposições programadas sublinha ainda o “diálogo estabelecido entre um número significativo de museus”, capazes de “potenciar futuros projetos em rede”.
Jorge da Costa destaca também a oportunidade oferecida ao público da região, “que reconhece a marca Gulbenkian”, de entrar em contacto com um “dos mais sistemáticos conjuntos de obras de arte moderna e contemporânea portuguesa” e “uma das mais importantes coleções privadas de arte internacional.”
O propósito da Fundação Calouste Gulbenkian é “mostrar sistematicamente as suas obras de arte pelo país, alargando o acesso do público às coleções do Museu Calouste Gulbenkian”, nomeadamente em regiões mais afastadas dos grandes centros e onde existam equipamentos culturais para acolher este espólio, como disse à Lusa o diretor-adjunto do Museu Gulbenkian, Nuno Vassallo e Silva.
O diretor-adjunto do museu sublinhou que não se trata de “um pacote feito que vai a todo o lado”, mas de “parcerias dinâmicas com a preocupação sempre de responder aos públicos locais”.
Até fevereiro de 2020, as primeiras seis localidades que vão acolher obras do museu são Bragança, Sabrosa, Castelo Branco, Portimão, Sines e Tavira.
Em Bragança e Sabrosa, a exposição “Corpo e Paisagem” abre sábado e lá permanece até 24 de março.
A partir de 8 de dezembro, o Museu de Portimão apresenta a exposição “Lugares, Paisagens, Viagens”, assente, igualmente, segundo os promotores, “numa criteriosa escolha de obras das Coleções do Museu Gulbenkian”.
O diretor do Museu de Portimão, José Gameiro, fala de uma “inspiradora parceria” também “potenciadora de um desejável e estimulante diálogo entre instituições culturais”.
Aquele responsável aplaude ainda o caminho de “continuada descentralização” da Fundação Gulbenkian, destacando ainda a “salutar cocuradoria” iniciada com esta exposição, que ficará patente até 3 de março.
A 16 de março, chega outra exposição ao Centro de Artes de Sines, permanecendo até 9 de junho.
Segue-se, a 6 de abril, a inauguração da mostra no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, que pode ser visitada até 28 de julho.
O Palácio da Galeria, em Tavira, fecha este ciclo com uma exposição de 23 novembro de 2019 a 23 fevereiro de 2020.
Agência Lusa
Mercado Rural Mirandês
O Município de Miranda do Douro e a Associação de Produtores Gastronómicos das Terras de Miranda – Sabores de Miranda, vão realizar o Mercado Rural Mirandês, nos próximos dias 8 e 9 de Dezembro de 2018.
Este é um evento que realiza anualmente e tem como principal objectivo promover, divulgar e dar escoamento à produção local de produtos genuínos e de elevada qualidade, a fim de estimular a produção e o comércio local.
No Mercado Rural Mirandês haverá exposição e venda de produtos nregionais: Bola Doce Mirandesa, Folar de Carne, Bola de Carne, Pão, Doçaria Regional, Fumeiro, Mel, Frutos secos, Doces e Compotas,Licores, Vinho, Queijos, Chocolates e afins, manufaturados, Produtos Hortícolas e Fruticultura da Região, em verdeou seco. Ainda poderá desfrutar da animação de rua com grupos de pauliteiros e gaiteiros.
Este é um evento que realiza anualmente e tem como principal objectivo promover, divulgar e dar escoamento à produção local de produtos genuínos e de elevada qualidade, a fim de estimular a produção e o comércio local.
No Mercado Rural Mirandês haverá exposição e venda de produtos nregionais: Bola Doce Mirandesa, Folar de Carne, Bola de Carne, Pão, Doçaria Regional, Fumeiro, Mel, Frutos secos, Doces e Compotas,Licores, Vinho, Queijos, Chocolates e afins, manufaturados, Produtos Hortícolas e Fruticultura da Região, em verdeou seco. Ainda poderá desfrutar da animação de rua com grupos de pauliteiros e gaiteiros.
Tierra Natal
Recriando a alegria e o espirito de natal, Miranda do Douro vai ter de 14 a 27 de dezembro, a “Tierra Natal” no Largo do Castelo. Traga a sua família e passe uma tarde animada com as suas crianças.
Neste ambiente, vamos dar asas á imaginação e ao encanto, com a visita do lendário Pai Natal.
O Largo do Castelo irá tornar-se numa Tierra Natal … que fará as delicias não só dos mais pequenos, mas também dos mais graúdos.
Neste ambiente, vamos dar asas á imaginação e ao encanto, com a visita do lendário Pai Natal.
O Largo do Castelo irá tornar-se numa Tierra Natal … que fará as delicias não só dos mais pequenos, mas também dos mais graúdos.
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
CERIMÓNIAS FÚNEBRES - D. João VI: quebra de escudos e exéquias (1826)
A morte de D. João VI (1767-1826) em 10 de março de 1826, como consequência de “insultos nervosos” ou da “premeditada administração de uma substância com o intuito de o matar” foi, como era tradicional, assinalada por cerimónias fúnebres, organizadas em todo o Reino. A relação do cerimonial da quebra de escudos e exéquias em Bragança, realizado por morte de D. João VI, foi publicada na obra do Abade de Baçal, a partir de um folheto impresso em Lisboa na tipografia de Bulhões.
Segundo o relato, a Câmara de Bragança, tomando conhecimento do infausto acontecimento, em março de 1826, através de um aviso da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino, reuniu em sessão extraordinária, para mandar anunciar o luto através de um bando e do toque fúnebre dos sinos da Cidade durante três dias. Na mesma sessão, deliberaram que a cerimónia da quebra de escudos e as exéquias fúnebres se realizariam em 19 de abril.
No dia aprazado, o préstito, formado pelas principais entidades eclesiásticas, militares e civis, de “luto pesado, de capas compridas, chapéus desabados e fumos caídos sobre o ombro direito”, saiu da Casa da Câmara e dirigiu-se ao Largo da Cidadela, onde estava um tablado, construído para o cerimonial da quebra de escudos. Chegados ao local, os três vereadores que levavam os escudos, João de Sá Carneiro Vargas, Manuel António de Barros Pereira do Lago e António José de Novais da Costa e Sá, subiram ao tablado onde quebraram os escudos, e “os deixaram cair sobre ele”, tendo sido previamente “recitada a oração do costume”. Este cerimonial concluiu-se com o regresso do préstito aos Paços do Concelho, onde o Presidente, José Bento Pestana da Silva, subindo em primeiro lugar as escadas, no alto delas, quebrou a sua vara e deitou-a por terra, fechando-se de imediato as portas e janelas do edifício, em sinal de luto.
Concluída a quebra dos escudos, realizaram-se as exéquias religiosas na Igreja de Santa Maria, onde se via uma “majestosa” essa com quatro inscrições alusivas à morte do Rei. O cerimonial foi dirigido por José da Graça Torres, “familiar do bispo”, sendo celebrada a missa pelo deão da catedral, Paulo Miguel Rodrigues de Morais.
Na missa participaram ainda o cónego prebendado Manuel da Silva, que serviu de diácono; o meio prebendado Manuel António do Carmo, que serviu de subdiácono; o capelão da Sé, Luís António da Costa, regente da música; e os que fizeram as absolvições, o deão Paulo Miguel Rodrigues de Morais, o mestre-escola Matias José da Costa Pinto de Albuquerque, o tesoureiro-mor da Sé, e Manuel Alves Leal, arcediago de Bragança. Por fim, a oração fúnebre foi pronunciada por D. Frei José Maria de Santa Ana Noronha.
Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa
Segundo o relato, a Câmara de Bragança, tomando conhecimento do infausto acontecimento, em março de 1826, através de um aviso da Secretaria de Estado dos Negócios do Reino, reuniu em sessão extraordinária, para mandar anunciar o luto através de um bando e do toque fúnebre dos sinos da Cidade durante três dias. Na mesma sessão, deliberaram que a cerimónia da quebra de escudos e as exéquias fúnebres se realizariam em 19 de abril.
No dia aprazado, o préstito, formado pelas principais entidades eclesiásticas, militares e civis, de “luto pesado, de capas compridas, chapéus desabados e fumos caídos sobre o ombro direito”, saiu da Casa da Câmara e dirigiu-se ao Largo da Cidadela, onde estava um tablado, construído para o cerimonial da quebra de escudos. Chegados ao local, os três vereadores que levavam os escudos, João de Sá Carneiro Vargas, Manuel António de Barros Pereira do Lago e António José de Novais da Costa e Sá, subiram ao tablado onde quebraram os escudos, e “os deixaram cair sobre ele”, tendo sido previamente “recitada a oração do costume”. Este cerimonial concluiu-se com o regresso do préstito aos Paços do Concelho, onde o Presidente, José Bento Pestana da Silva, subindo em primeiro lugar as escadas, no alto delas, quebrou a sua vara e deitou-a por terra, fechando-se de imediato as portas e janelas do edifício, em sinal de luto.
Concluída a quebra dos escudos, realizaram-se as exéquias religiosas na Igreja de Santa Maria, onde se via uma “majestosa” essa com quatro inscrições alusivas à morte do Rei. O cerimonial foi dirigido por José da Graça Torres, “familiar do bispo”, sendo celebrada a missa pelo deão da catedral, Paulo Miguel Rodrigues de Morais.
Na missa participaram ainda o cónego prebendado Manuel da Silva, que serviu de diácono; o meio prebendado Manuel António do Carmo, que serviu de subdiácono; o capelão da Sé, Luís António da Costa, regente da música; e os que fizeram as absolvições, o deão Paulo Miguel Rodrigues de Morais, o mestre-escola Matias José da Costa Pinto de Albuquerque, o tesoureiro-mor da Sé, e Manuel Alves Leal, arcediago de Bragança. Por fim, a oração fúnebre foi pronunciada por D. Frei José Maria de Santa Ana Noronha.
Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa
Empresa “Sá Morais Castro” distinguida como uma das melhores para trabalhar em Portugal
Pelo terceiro ano consecutivo, a empresa Sá Morais Castro, ligada ao ramo agrícola e sediada em Macedo de Cavaleiros, foi distinguida pela revista “Exame” como uma das 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal.
Um marco importante na história desta entidade, afirma José Luís Castro, um dos proprietários:
“É um marco importante por sermos considerados a melhor empresa para trabalhar e também pelo facto de ser o terceiro ano consecutivo. O facto de ser, provavelmente, a única do concelho de Macedo e do distrito de Bragança, e inserida num setor que normalmente não está envolvido neste tipo de registos positivos. É muito importante, mas sem as pessoas que temos a trabalhar não estaríamos a crescer nem a desenvolver os projetos inovadores que temos nesta zona.”
A boa interação entre funcionários e os projetos diários desafiantes levam a que haja gosto em trabalhar na empresa, afirma também José Luís Castro:
“Destacamos-nos pelas pessoas que temos a trabalhar, que são, efetivamente, pessoas que estão motivadas para desenvolver o trabalho que têm diariamente pela frente. Tem a ver com a adoção de boas práticas na empresa, nomeadamente uma retribuição justa e transparente. Quando se está inserido numa empresa que tem recorrentemente projetos que lhe permitem crescer, isso ajuda a motivar. Essa tem sido a prática nos últimos anos. As práticas de gestão também são inovadoras e as pessoas sentem-se bem por trabalharem aqui e fazerem parte deste projeto.”
A Sá Morais Castro distingue-se pela produção agrícola, essencialmente no ramo da olivicultura e do Amendoal, em aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
Cerca de 350 hectares de olival estão em regadio e nos próximos anos há projeto para a plantação de mais 50:
“É uma empresa que se dedica à produção de olivicultura e de amêndoa, sendo que, olivicultura é o principal setor de atividade. Temos os olivais nos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Mirandela, são cerca de 600 hectares, na sua totalidade. Neste momento há 350 hectares de olival em regadio e prevemos plantação, nos próximos dois anos, de mais 50 hectares, ficando com mais de 400 hectares, grande parte deles em regadio. Este projeto (de hectares em regadio) é sui generis na região.”
Na empresa, que tem cerca de 20 anos de idade, trabalham 11 funcionários, todos dos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Recentemente foram admitidos novos colaboradores que estavam emigrados e voltaram devido ao atrativo salarial e com o intuito de fazer parte deste projeto.
Escrito por ONDA LIVRE
Um marco importante na história desta entidade, afirma José Luís Castro, um dos proprietários:
“É um marco importante por sermos considerados a melhor empresa para trabalhar e também pelo facto de ser o terceiro ano consecutivo. O facto de ser, provavelmente, a única do concelho de Macedo e do distrito de Bragança, e inserida num setor que normalmente não está envolvido neste tipo de registos positivos. É muito importante, mas sem as pessoas que temos a trabalhar não estaríamos a crescer nem a desenvolver os projetos inovadores que temos nesta zona.”
A boa interação entre funcionários e os projetos diários desafiantes levam a que haja gosto em trabalhar na empresa, afirma também José Luís Castro:
“Destacamos-nos pelas pessoas que temos a trabalhar, que são, efetivamente, pessoas que estão motivadas para desenvolver o trabalho que têm diariamente pela frente. Tem a ver com a adoção de boas práticas na empresa, nomeadamente uma retribuição justa e transparente. Quando se está inserido numa empresa que tem recorrentemente projetos que lhe permitem crescer, isso ajuda a motivar. Essa tem sido a prática nos últimos anos. As práticas de gestão também são inovadoras e as pessoas sentem-se bem por trabalharem aqui e fazerem parte deste projeto.”
A Sá Morais Castro distingue-se pela produção agrícola, essencialmente no ramo da olivicultura e do Amendoal, em aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
Cerca de 350 hectares de olival estão em regadio e nos próximos anos há projeto para a plantação de mais 50:
“É uma empresa que se dedica à produção de olivicultura e de amêndoa, sendo que, olivicultura é o principal setor de atividade. Temos os olivais nos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Mirandela, são cerca de 600 hectares, na sua totalidade. Neste momento há 350 hectares de olival em regadio e prevemos plantação, nos próximos dois anos, de mais 50 hectares, ficando com mais de 400 hectares, grande parte deles em regadio. Este projeto (de hectares em regadio) é sui generis na região.”
Na empresa, que tem cerca de 20 anos de idade, trabalham 11 funcionários, todos dos concelhos de Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Recentemente foram admitidos novos colaboradores que estavam emigrados e voltaram devido ao atrativo salarial e com o intuito de fazer parte deste projeto.
Escrito por ONDA LIVRE
Vice da Câmara de Freixo renuncia mas mantém-se como vereador.
O vice-presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta (PSD), Rui Portela, anunciou a renúncia ao cargo e aos pelouros que ocupava neste município do distrito de Bragança mas mantém-se como vereador.
"Eu não me revejo na forma de como a câmara municipal [de Freixo de Espada à Cinta], está ser gerida. A única forma de não ficar associado a esta gestão foi renunciar ao cargo de vice-presidente e aos pelouros que foram atribuídos", explicou à Lusa Rui Portela.
Para além das funções de vice-presidente, Rui Portela tinha como pelouros a seu cargo a Cultura e o Desporto.
"Ficarei a ocupar o cargo de vereador, em regime de não-permanência, e continuarei a zelar pelos interesses do meu concelho", vincou o vereador.
Rui Portela foi eleito nas últimas autárquicas nas listas do PSD, num executivo municipal liderado por Maria do Céu Quintas.
O executivo de Freixo de Espada à Cinta é composto por três eleitos pelo PSD e dois pelo PS.
Rui Portela disse ainda que a sua tomada decisão terá efeito a partir de 30 de novembro.
A presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas, disse que houve uma falta de lealdade por parte do vice-presidente.
"Não tenho a menor dúvida de que o senhor vice-presidente queria ser presidente da Câmara. Mas para ocupar esse cargo terá que se candidatar e merecer a confiança do eleitorado", observou a autarca.
Por seu lado, Nuno Ferreira, vereador eleito pelo PS, disse que esta renúncia de cargo do vice-presidente é encarada "com naturalidade, dado o desgoverno", que existe no concelho
"A atual presidente da Câmara não tem um rumo definido para futuro de Freixo de Espada à Cinta", enfatizou.
O eleito pelo PS refere que prova disso é a renúncia ao cargo por parte do vice-presidente da Câmara, que ao final de pouco mais de um ano "transmite um claro desnorte na governação".
"Tudo isto vem dar razão ao trabalho por nós desenvolvido, onde nos debatemos contra a inércia da atuação da presidente da câmara eleita pelo PSD", frisou o vereador socialista.
in:diariodetrasosmontes.com
"Eu não me revejo na forma de como a câmara municipal [de Freixo de Espada à Cinta], está ser gerida. A única forma de não ficar associado a esta gestão foi renunciar ao cargo de vice-presidente e aos pelouros que foram atribuídos", explicou à Lusa Rui Portela.
Para além das funções de vice-presidente, Rui Portela tinha como pelouros a seu cargo a Cultura e o Desporto.
"Ficarei a ocupar o cargo de vereador, em regime de não-permanência, e continuarei a zelar pelos interesses do meu concelho", vincou o vereador.
Rui Portela foi eleito nas últimas autárquicas nas listas do PSD, num executivo municipal liderado por Maria do Céu Quintas.
O executivo de Freixo de Espada à Cinta é composto por três eleitos pelo PSD e dois pelo PS.
Rui Portela disse ainda que a sua tomada decisão terá efeito a partir de 30 de novembro.
A presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas, disse que houve uma falta de lealdade por parte do vice-presidente.
"Não tenho a menor dúvida de que o senhor vice-presidente queria ser presidente da Câmara. Mas para ocupar esse cargo terá que se candidatar e merecer a confiança do eleitorado", observou a autarca.
Por seu lado, Nuno Ferreira, vereador eleito pelo PS, disse que esta renúncia de cargo do vice-presidente é encarada "com naturalidade, dado o desgoverno", que existe no concelho
"A atual presidente da Câmara não tem um rumo definido para futuro de Freixo de Espada à Cinta", enfatizou.
O eleito pelo PS refere que prova disso é a renúncia ao cargo por parte do vice-presidente da Câmara, que ao final de pouco mais de um ano "transmite um claro desnorte na governação".
"Tudo isto vem dar razão ao trabalho por nós desenvolvido, onde nos debatemos contra a inércia da atuação da presidente da câmara eleita pelo PSD", frisou o vereador socialista.
in:diariodetrasosmontes.com