domingo, 31 de outubro de 2021
𝗥𝗲𝘂𝗻𝗶𝗮̃𝗼 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗻𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 “𝗙𝗶𝗻𝗱 𝗬𝗼𝘂𝗿 𝗚𝗿𝗲𝗮𝘁𝗻𝗲𝘀𝘀” 𝗲𝗺 𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮
A reunião focou-se no debate e partilha de experiências relacionadas com a Inovação e Smart Cities, tendo sido apresentado, pelo Município de Bragança, o Brigantia Ecopark e debatido o ecossistema de inovação e empreendedorismo de Bragança. Os parceiros de Limerick, Candelaria e Alba Iulia, também partilharam as suas experiências e projetos, tendo-se desenvolvido várias dinâmicas de discussão entre os parceiros, de novas iniciativas e atividades de promoção da inovação e empreendedorismo nos territórios.
O Projeto “Find Your Greatness” está inserido na rede Europeia URBACT e envolve, além de Bragança, as cidades europeias de Limerick (Irlanda), Perugia (Itália), Candelaria (Espanha), Wroclaw (Polónia), Budafok (Hungria), Voru (Estónia) e Alba Iulia (Roménia) - parceira-líder, tendo como objetivo explorar e aumentar a sua atratividade, combinando uma abordagem de marketing estratégico com ferramentas inovadoras de gestão das cidades.
sábado, 30 de outubro de 2021
𝗜𝗡𝗙𝗢𝗥𝗠𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 – 𝗩𝗘𝗡𝗗𝗔 𝗢𝗡-𝗟𝗜𝗡𝗘 𝗗𝗘 𝗕𝗜𝗟𝗛𝗘𝗧𝗘𝗦
"O Teatro Municipal de Bragança informa o estimado público que, a partir das 13h30m, do dia 02 de novembro de 2021 (terça-feira), entrará em funcionamento o serviço de venda on-line de bilhetes, através da plataforma Ticketline.
Mais se informa que, doravante, é suprimido todo o serviço de reservas (via e-mail e/ou telefone), mantendo-se o serviço de venda presencial (bilheteira do Teatro Municipal de Bragança)".
Cada dia sem acção climática é um “dia perdido”, diz Sir David Attenborough
O naturalista britânico David Attenborough avisou hoje os líderes mundiais que será demasiado tarde para travar as alterações climáticas se a cimeira climática da ONU na Escócia, que começa a 31 de Outubro, fracassar. Os países mais ricos têm a responsabilidade moral de agir.
Foto: Helena Geraldes/Wilder |
A COP26 do clima vai começar em Glasgow, na Escócia, a 31 de Outubro. É considerada a última grande oportunidade para abrandar o aumento das temperaturas e para convencer os líderes mundiais a adoptar metas climáticas mais exigentes.
Attenborough, de 95 anos, disse à BBC que será “verdadeiramente catastrófico” se as nações mais ricas falharem no apoio às nações mais pobres e que o tempo se está a esgotar.
“Cada dia que passa em que não fazemos nada sobre isto é um dia perdido”, comentou. “Se não agirmos agora, será tarde demais.”
As Nações Unidas disseram ontem que as concentrações de gases com efeito de estufa (GEE) bateram um recorde no ano passado e que o mundo está longe de conseguir limitar o aumento das temperaturas. Com os actuais compromissos internacionais de redução das emissões de GEE, o planeta deverá atingir um aumento de 2,7ºC neste século.
Contudo, o objectivo é que esta COP26, que vai decorrer até 12 de Novembro, consiga garantir o necessário para limitar a subida das temperaturas nos 1.5ºC acima dos níveis pré-Revolução Industrial e alcançar a neutralidade carbónica até 2050.
Attenborough disse ainda que as nações mais ricas têm um dever de ajudar os países mais pobres porque a industrialização foi um dos principais factores na origem das alterações climáticas. O naturalista britânico avisou que regiões inteiras de África tornar-se-ão inabitáveis.
Neste momento há dúvidas sobre o sucesso da COP26, em parte por causa da falta de comparência de alguns líderes mundiais nesta conferência. Um dos líderes com maior peso, o Presidente chinês Xi Jinping, não deverá comparecer, avançou hoje a agência de notícias Reuters. Em seu lugar deverá estar o vice ministro do Ambiente Zhao Yingmin e Xie Zhenhua, apontado pelo Governo chinês como o enviado para o clima.
Mas o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que representa o terceiro país do mundo com mais emissões, vai comparecer na COP26.
O que procurar no Outono: o azereiro
Das 58.497 espécies de árvores do mundo, 30% estão em risco de desaparecer. São cerca de 17.000 espécies de árvores em declínio referenciadas na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
O mesmo estudo revela que, das cerca de 17,5 mil árvores em risco, mais de metade das espécies são endémicas, e que mais de 440 espécies estão mesmo à beira da extinção, o que significa que restam poucos espécimes de cada uma na natureza (menos de 50 exemplares). Outras 142 árvores já foram dadas como extintas.
Da totalidade das espécies de árvores existentes, o estudo revela que apenas 41,5% estão confirmadas como seguras. Entre as espécies ameaçadas estão magnólias, carvalhos, bordos, sorveiras, ébanos e camélias.
Em Portugal, das pouco mais de 100 espécies de árvores nativas existentes no território nacional, oito estão sob ameaça, sendo o azereiro (Prunus lusitanica) uma das espécies que causa maior preocupação.
Foto: Javier martin/Wiki Commons |
O azereiro é sem dúvida uma das mais belas árvores da nossa floresta e é muito gratificante quando percorremos uma mata e o encontramos ali mesmo, com as suas folhas verde-escuras brilhantes a contrastar com o branco das suas flores, na primavera, ou com o negro dos seus frutos, no outono.
Azereiro
O azereiro, também vulgarmente conhecido como loureiro-de-Portugal ou ginjeira-brava, é uma espécie da família Rosaceae.
É uma pequena árvore que pode crescer até aos 10 metros de altura, por vezes chegando até aos 20 metros (quando cultivado).
O tronco apresenta uma casca acinzentada, quase lisa.
As folhas são simples, persistentes, de coloração verde-escura, lustrosas e coriáceas. São mais ou menos pendentes e possuem uma forma lanceolada e pecíolo vermelho-escuro.
A floração ocorre na primavera, entre finais de abril e junho. As flores são brancas, hermafroditas, sem cheiro, reunidas em inflorescências alongadas, sob um pedúnculo sem folhas, com 30 a 80, raramente 100 flores brancas por cacho.
Foto: A. Barra/Wiki Commons |
O fruto é uma pequena cereja (drupa) com um formato ovóide a subgloboso, verde na fase inicial de formação, passando por cores como o laranja, vermelho, púrpura e, finalmente, o preto lustroso quando amadurece no final do verão ou início do outono.
Espécie lusitana
Etimologicamente, a designação científica desta espécie está relacionada com a sua origem geográfica. O nome do género Prunus é o nome em latim dado à ameixa selvagem, do grego prune, cuja origem se perdeu com o tempo. O restritivo específico lusitanica deriva do latim lustianicus-a-um, de Lusitânia, origem geográfica da espécie – a província romana no oeste da Península Ibérica, ocupada atualmente por Portugal.
O azereiro é uma espécie relíquia da floresta Laurissilva, que sobreviveu à última glaciação na Europa, encontrando-se a sua área natural muito restrita. É uma espécie nativa de Portugal, das ilhas da Madeira, Açores e Canárias, Espanha, França e Marrocos.
Foto: Javier martin/Wiki Commons |
Em Portugal são três as subespécies que podemos encontrar: a Prunus lusitanica subsp. lusitanica é nativa de Portugal Continental e pode ser vista nas regiões da Beira Baixa, Beira Litoral, Minho e Trás-os-Montes. A sua maior população natural está concentrada na Mata da Margaraça.
A subsp. azorica, vulgarmente conhecida como ginjeira-brava-dos-açores ou ginja-do-mato, é uma espécie endémica do Arquipélago dos Açores, quase extinta na natureza. Ocorre nas Ilhas de São Miguel, São Jorge, Pico, Terceira, Faial e Flores, onde só se conhece um exemplar.
A subsp. hixa é vulgarmente conhecida como ginjeira ou ginjeira-brava e é uma espécie endémica da Macaronésia, existindo apenas na Ilha da Madeira e nas Canárias.
O azereiro tem preferência por ambientes húmidos e sombrios, podendo formar azereirais ou azevedos ao longo das linhas de água. Também pode constituir bosques ripícolas e surgir em carvalhais.
Edaficamente, esta espécie cresce em qualquer tipo de substrato, preferindo solos siliciosos e ácidos, húmidos, férteis e bem drenados.
É uma árvore tolerante ao frio, a solos básicos e, uma vez bem estabelecida, também à seca. É muito resistente à contaminação atmosférica e ao vento, podendo até suportar o vento marítimo, devido à folhagem firme e coriácea que possui.
Valor ecológico e paisagístico
De ocorrência rara na natureza, o azereiro é muito interessante a nível ecológico e ornamental.
Do ponto de vista ecológico, possui uma elevada capacidade de adaptação ao meio, difícil de encontrar noutras espécies, nomeadamente espécies exóticas, e possui um papel fundamental ao nível das alterações climáticas, pela sua resistência ao frio, à seca, à contaminação e à alcalinidade dos solos. Alguns autores apontam-nos como uma presença essencial na criação de pequenos microclimas, favorecendo as condições ecológicas dos locais onde se desenvolvem.
O azereiro também tem um papel importante na alimentação das aves. Os seus frutos são muito apreciados, após a maturação, por algumas aves que os consomem, ao mesmo tempo que ajudam na disseminação das suas sementes.
Já para os humanos, a ingestão dos frutos não é aconselhável. Apesar de serem comestíveis (crus ou cozinhados), contêm compostos glicosídeos cianogénicos (amigdalina e prunasina) que, por hidrólise, produzem cianeto de hidrogénio – o que lhes dá um sabor e cheiro inconfundível a “amêndoa amarga” e confere toxicidade para os humanos. Se forem consumidos em excesso podem provocar paragem respiratória e até a morte. No entanto, o consumo em doses muito reduzidas pode melhorar a digestão, estimular a respiração e proporcionar um certo bem-estar.
Do ponto de vista medicinal, o azereiro é apontado como emético, bactericida e fungicida. Existem registos etnobotânicos da utilização da sua casca, como antipalúdico, e no tratamento de picadas de víboras ou de cobras, em gado. Outros estudos apontam para a sua aplicação como embelezador e protetor da pele e como indutor da permeabilidade cutânea.
Foto: Javier martin/Wiki Commons |
A beleza natural desta árvore, das suas folhas, flores e frutos, confere-lhe um valor paisagístico muito relevante. No entanto, em Portugal, onde existem as maiores populações naturais e selvagens desta espécie, não é muito comum a sua utilização como árvore ornamental.
Para quem gosta da flora nativa, o azereiro é uma espécie apropriada para jardins e outros espaços verdes, pelas suas flores atraentes e especialmente pela sua folhagem agradável, nomeadamente como indivíduo isolado ou em pequenos grupos e até em sebes ou topiária – uso para o qual o azereiro possui grande apetência.
A sua madeira é resistente, apresenta um tom rosado, e tem sido usada em pequenos trabalhos de marcenaria e no fabrico de pequenos utensílios de cozinha, flautas e bengalas.
Quase Ameaçada ou Em Perigo
Segundo a lista vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental e da IUCN, o azereiro consta da lista de espécies com a avaliação de “Quase Ameaçada”. Estima-se que em Portugal Continental as populações nativas desta espécie estejam a decrescer e gravemente fragmentadas, verificando-se também um declínio contínuo de indivíduos maduros.
Do ponto de vista de avaliação global (mundial) da IUCN, o azereiro (Prunus lusitanica subsp. lusitanica) e a ginjeira-brava-dos-açores (Prunus lusitanica subsp. azorica) constam da lista de espécies “Em Perigo”.
Os dados atualmente disponíveis apontam para populações muito reduzidas – entre 100 a 200 indivíduos – da ginjeira-brava-dos-açores, o que levou as autoridades europeias a integrá-la no Anexo II da Diretiva Habitats. Esta é a Directiva 92/43/CEE do Conselho, de 21 de Maio de 1992, que engloba as espécies animais e vegetais de interesse comunitário cuja conservação exige a designação de zonas especiais de conservação.
Já a ginjeira-brava (Prunus lusitanica subsp. hixa), subespécie nativa do Arquipélago da Madeira, está classificada como espécie “Vulnerável”, segundo a IUCN.
A redução de populações desta e de outras espécies, para além de reduzir a biodiversidade, afeta a renovação de oxigénio e altera ecossistemas. As árvores são o “escudo protetor” dos ecossistemas, fundamentais na proteção de outras espécies vegetais, animais e até do Homem.
Proteger as árvores vai muito para além de proteger somente algumas espécies, mas todas as espécies. É urgente agir para mudar de paradigma e evitar o colapso.
Coriácea – que tem uma textura semelhante à casca da castanha ou do couro.
Hermafrodita – flor que possui órgãos reprodutores femininos (carpelos) e masculinos (estames).
Inflorescência – forma com as flores estão agrupadas numa planta.
Pedúnculo – “Pé” que sustenta a inflorescência.
Crónicas naturais: a apanha da bolota
Paulo Catry, professor e investigador do ISPA – Instituto Universitário, oferece-nos vislumbres da natureza que reveste os seus dias. Nesta crónica fala-nos do que andam a fazer os gaios no outono, estes jardineiros d’ouro candidatos ao prémio dos maiores plantadores de árvores da Europa.
Gaio. Foto: Luc Viatour/WikiCommons |
Lisboa, 24 outubro 2021
Por entre prédios e tráfego, os gaios andam embrenhados nas suas lides. Estes gaios urbanos surpreendem, de tão taciturnos, parece que perderam o pio. Também por serem poucos, mal se dá por eles. Mas são precavidos, tanto quanto os vociferantes primos que ficaram lá na terra. A labuta de outono é para todos, aqui e nas serranias. As bolotas estão no auge, ou perto disso, e há quem tenha estimado que um único gaio pode enterrar três mil bolotas num mês. Por vezes chegam a viajar mais de um quilometro para esconder uma só bolota. Que canseira! De sol a sol, como dantes se praticava entre os ganhões.
Gaio. Foto: Jerzystrzelecki / Wiki Commons |
Estudos em Espanha mostram que de entre os Quercus comuns aqui pelo sul da Península, as bolotas das azinheiras são as mais apreciadas, as dos sobreiros e as dos carvalhos-cerquinhos são intermédias, as dos carrascos ficam para o fim*. Os gaios também preferem bolotas grandes às pequenas, mas o tipo de bolota é o que mais interessa: antes uma de azinheira que seja pequena e saborosa, que uma de carrasco, mesmo que gorda, luzidia e… desenxabida.
Em Monsanto, no Parque do Calhau, os pássaros habituaram-se ao pessoal do jogging, a desinibição propicia uma observação que de outra forma seria difícil. Chega um gaio, poisa sob aquela copa, olha para mim de relance sem prestar atenção e concentra-se nas bolotas espalhadas no chão. Estica-se, pega numa com o bico, sopesa por um segundo, mas não lhe agrada, deixa-a cair. Agarra noutra, esta sim, lá vai ele plantar mais uma! O movimento repete-se, com triagens sempre ponderadas, havendo tanta oferta não vale a estafa de acartar material de segunda categoria.
Sendo tímidos, os gaios revelam-se em geral difíceis de observar em liberdade; que pena, tanta complexidade comportamental típica de corvídeos que não se vê. Experiências em cativeiro demostram, por exemplo, que um gaio macho consegue perceber o que vai na cabeça da sua fêmea, mesmo quando os desejos dela são diferentes dos seus: oferece-lhe de preferência não o que lhe apetece a ele, mas antes uma sobremesa que a desenjoe do principal repasto que ela acabou de consumir **.
Desconfiados são, os gaios têm as suas razões. Foram perseguidos. Isto de haver gaios dentro de Lisboa é novo, começou há uns 20 ou 30 anos. Antes disso, eram difíceis de encontrar até fora da cidade, em boa parte da região saloia, por vezes ouvidos, mas pouco vistos. E agora aqui andam eles, asas tão redondas, quando batem parecem bolas de penas que vão escoltando a ave de cada lado. Com cores mesmerizantes, raiado de azul e preto nas coberturas das primárias.
Um pisco que come uma baga de aroeira (ou um tordo que come uma azeitona) acaba por expelir a semente, o cerne de uma nova planta mortinha por nascer e crescer. Um serviço óbvio de dispersão, ninguém se queixa. Um gaio que come uma bolota é um predador assassino! bradam com veemência os ativistas mais exigentes, não sobra vida depois da refeição.
Predam sim, tantas bolotas, carvalhos, sobreiros e azinheiras que não chegam a crescer. E as outras, arrecadadas, escondidas dos olhos dos demais predadores, mas não consumidas? Mesmo que aos gaios não falhe a memória, que se comprovou ser prodigiosa, ficarão sempre bolotas enterradas e abandonadas por excesso de previdência ou de gula no planeamento outonal: afinal não eram precisas tantas reservas! Acresce que os gaios não são eternos, há sempre aqueles que, vítimas do açor, da idade ou do inverno, deixam um legado de centenas e centenas de bolotas bem semeadas, prontas para germinar na primavera.
Gaio. Foto: Jakub Halun/WikiCommons |
Os gaios são óbvios candidatos aos jardineiros d’ouro (nunca ouviram falar do galardão?), porventura com o prémio dos maiores plantadores de árvores da Europa; ou da medalha da luta pela fixação do carbono.
Do carbono!? Os gaios não querem saber. Gritam alto quando lhes apetece, abastecem celeiros que viram jardins, escolhem os acepipes certos para as namoradas, riem-se às gargalhadas. Adivinha-se que por cá andarão após termos ido embora, acartando bolotas por outonos afora.
* Pons J, Pausas JG. 2007. Acta Oecologica 31.
** Ostojić L et al. 2016. Communicative & Integrative Biology 9
'𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗡𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲!' 𝗰𝗼𝗻𝗾𝘂𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗾𝘂𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗽𝗿𝗲́𝗺𝗶𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗻𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗖𝗶𝗻𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝗧𝘂𝗿𝗶𝘀𝗺𝗼
A cerimónia decorreu no Centro de Congressos de Aveiro e premiou o vídeo produzido pelo Município de Bragança em quatro categorias: Destinos Turísticos – Cidades/Locais (1.º Prémio), Impacto Emocional, Originalidade e Vídeo Promocional até 15’’ (Melhor Filme).
Mais informações AQUI.
Vale Pradinhos recebe a maior açorda de cogumelos do mundo no próximo sábado
A aldeia de Vale Pradinhos, no concelho de Macedo de Cavaleiros, recebe já no próximo sábado a VII Jornada Micológica, organizada pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa (ACDR) de Vale Pradinhos, com o apoio da câmara macedense e da Junta de Freguesia de Sezulfe e Vale Pradinhos, este evento promove ainda a apanha de cogumelos e a confeção daquela que pretende ser a “maior açorda de cogumelos do mundo”.
“Este é um evento já com alguns anos e que atrai participantes de todo o país, da vizinha Espanha e até de outros países”, conta o presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Benjamim Rodrigues lembra que “em edições anteriores já tivemos aqui participantes oriundos da Rússia e do Egito”, embora acredite que este ano, devido aos condicionamentos ainda existentes devido à COVID-19, “será mais complicado voltar a chamar estes públicos externos”.
Armando Edra, presidente da Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Vale Pradinhos, admite que as expetativas estão elevadas. “Temos recebido contactos de muita gente, de fora do concelho, que ligara para a associação a pedir mais informações”, explica. Para o organizador do evento, “depois de no ano passado não se ter realizado, acredito que a jornada terá um sucesso similar ao de 2019”.
O programa começa pelas nove horas da manhã, com a concentração junto à sede da ACDR, seguida do mata-bicho, típico pequeno almoço transmontano. Por volta das dez horas decorre a apresentação da jornada, realiza-se a foto de família de todos os participantes e a saída para o campo, para a apanha de cogumelos até à hora de almoço. Por volta das 16 horas, realizam-se duas palestras dedicadas à temática da micologia. Uma proferida por Carlos Ventura, biólogo mentor desta iniciativa e que se dedica à área da micologia, e outra por Gravito Henriques, agrónomo formador em cursos de micologia e autor de diversos artigos e publicações sobre cogumelos.
A partir das 18 horas tem início o momento mais esperado. Acende-se a lareira para começar a confecionar os cogumelos apanhados durante a manhã, para assim preparar aquela que se espera ser a maior açorda do mundo. As jornadas terminam já noite dentro com a Queimada dos Druidas e o Ritual do Fogo a partir das 20 horas.
𝗦𝗨𝗚𝗘𝗦𝗧𝗔̃𝗢 𝗗𝗘 𝗙𝗜𝗠 𝗗𝗘 𝗦𝗘𝗠𝗔𝗡𝗔
Visite um dos equipamentos culturais mais emblemáticos de Bragança, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje, e conheça os trabalhos do artesão 𝗔𝗺𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗔𝗻𝘁𝗮̃𝗼, na exposição temporária “𝗠𝗮́𝘀𝗰𝗮𝗿𝗮𝘀 𝗧𝗿𝗮𝗻𝘀𝗺𝗼𝗻𝘁𝗮𝗻𝗮𝘀”.
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
Lagos do Sabor em Trás-os-Montes
“São 70 quilómetros desde a barragem do Baixo Sabor até à foz do Azibo, com grandes lagos, ligados entre si por gargantas e penhascos, que formam um verdadeiro santuário da vida selvagem e oferecem aos visitantes um céu azul e um horizonte de cortar a respiração”, afirma a Associação de Municípios do Baixo Sabor.
Como tal, a Associação de Municípios do Baixo Sabor criou um circuito automóvel Panorâmico dos Lagos do Sabor para dar a conhecer este imenso azul que engloba os concelhos de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Torre de Moncorvo no distrito de Bragança.
O nosso roteiro pelos lagos do sabor foram de 3 dias pelos concelhos de Torre de Moncorvo e Alfândega da Fé. Uma vez que nosso objectivo também era conhecer a rota de miradouros "Sente Terra de Moncorvo", não deu tempo para visitar os restantes miradouros do circuito, nomeadamente, em Macedo de Cavaleiros e Mogadouro. Mas que irá ficar para uma próxima oportunidade.
1. Praia fluvial da Foz do Sabor
Esta praia fica situada no concelho de Torre de Moncorvo onde o Rio Sabor se encontra com o Douro. É um local muito agradável possuindo um parque de merendas, relvado e várias árvores que proporcionam sombra. E ainda possui um local para a manobra de veículos de reboque e embarcações, um cais de desembarque e atracagem, incluindo outros serviços de apoio, como arrecadações, um bar e sanitários.
“𝗔̀ 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮: 𝗥𝗲𝗰𝗲𝗶𝘁𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗟𝗶𝘃𝗿𝗼𝘀 𝗘𝘀𝘁𝗿𝗮𝗻𝗴𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗮𝘁𝗲́ 𝟭𝟵𝟬𝟬”
118 receitas, dos séculos XVII, XVIII e XIX, que tentam descortinar parte da identidade lusa na cozinha estrangeira, estão, agora, compiladas numa só obra: “À Portuguesa: Receitas em Livros Estrangeiros até 1900”.
Na publicação, o brigantino Virgílio Nogueiro Gomes, reúne receitas traduzidas a partir dos documentos originais, permitindo, desta forma, a sua confeção aos leitores.
Mais informação AQUI.