Há um sentimento mais negativo por parte das pessoas. E pessoas já frágeis, que não sabem como lidar com as adversidades que lhes são apresentadas.
Se não tiverem o devido apoio e acompanhamento, temos casos mais agudos.
Quem pode presar apoio somos nós, psicólogos do INEM. Depois da nossa intervenção, se houver necessidade, encaminhamos para as autoridades competentes.
As restantes patologias não tiveram uma diminuição de pedidos de auxílio”, disse.
De acordo com a mesma responsável, o aumento de pedidos de auxílio “cresceu muito, mais de 50 por cento”.
“As pessoas viram-se fechadas em casa, quadros pré-existentes ficaram exacerbados. Houve novas situações pela incapacidade de se lidar com tudo o que aconteceu nos últimos dois anos, com a perda de vencimentos. As pessoas começaram a ver a vida muito má e, em muitos casos, não souberam lidar com isso”, revelou.
Os principais pedidos de ajuda prendem-se com depressões, crises psicóticas, ideações suicidas. “As situações de violência doméstica aumentaram, uma vez que tínhamos o casal em casa”, explicou ainda.
Já quanto à situação na Ucrânia, revela que “ainda não se nota”. “Mas começamos a ver preocupação com o que poderá acontecer”, sublinhou.
Rute Sequeira procurou destacar, sobretudo, a forma de atuação do INEM.
“A forma como nós atuamos no cuidado que temos com o outro e no apoio prestado pelo Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise do INEM”, disse.
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