sábado, 31 de julho de 2010

Plantar Portugal

Caros amigos,

A todos os que fazem parte e também aos que ainda não fazem parte do nosso movimento, informamos que os documentos de apoio à divulgação e estruturação das equipas concelhias já se encontram na sua grande maioria disponíveis em:
Documentos de Apoio

Documentos disponíveis para download:
- Apresentação.
- Linhas orientadoras.
- Manual de actuação e Guia de boas práticas.
- Registo de equipas e Pontos de Reflorestação.
- Carta de apresentação aos parceiros.
- Protocolo de Parceria (é enviado quando solicitado).
- Cartaz da Semana da Reflorestação Nacional em diversos tamanhos.

Até amanhã estará concluído um powerpoint de apresentação e espera-se que até ao final desta semana estejam concluídos os widgets (contadores de árvores e voluntários) que servirão para ser colocados nos mais diversos sites do país, indicando a evolução do nosso movimento.

Adesão ao Movimento (partilhem por favor)


A semente está ligada ao pássaro, que está ligado à flor, que está ligada à abelha, que está ligada aos rios, que estão ligados à floresta, que está ligada à árvore, que está ligada a cada um de nós e que nos dá o ar que respiramos. Tudo isto está ligado, por isso estamos Todos Juntos Nisto e é também por isso que vamostodos@plantarportugal.org

Obrigado por estarem connosco!

Por que é que as gravuras são tão importantes?

A imprensa divulgou abundantemente a importância patrimonial e científica das gravuras de Foz Côa. Contudo foi pouco explicada a razão de ser dessa importância.
O seu valor patrimonial é fácil de explicar. Até à década de 80, a arte do Paleolítico Superior só estava representada no território nacional pelas pinturas da gruta do Escoural (Montemor-o-Novo). Deverá esperar-se por 1981, para que seja identificada a primeira estação de arte rupestre paleolítica ao ar livre, em Mazouco (Freixo de Espada-à-Cinta), a cerca de 25 km do vale do Côa. Trata-se de uma gravura representando um cavalo com cerca de 62 cm de comprimento. O complexo do vale do Côa é, portanto, a terceira estação de arte rupestre paleolítica conhecida em Portugal. Não estamos perante uma rocha com uma gravura isolada, mas sim centenas, talvez milhares, de gravuras distribuídas ao longo de um vale.
280 grutas e só 5 estações ao ar livre
A importância do achado transcende o território nacional, porque se é verdade que conhecemos hoje cerca de 280 grutas com pinturas paleolíticas na Europa Ocidental, também é verdade que só foram identificadas até hoje quatro outras estações de arte rupestre paleolítica ao ar livre no mundo inteiro: Mazouco, que já citámos, Fornols-Haut (Campôme, França), Domingo Garcia (Segóvia, Espanha) e Siega Verde (Ciudad Rodrigo, Espanha), nas margens do Rio Águeda, a poucas dezenas de quilómetros do Vale do Côa. O que existe no Côa não é, portanto, somente raro, é, de facto, quase único.
Explicar o valor científico das gravuras obriga-nos a fazer um rápido apanhado de mais de um século de investigação da arte paleolítica. Quando nasce a Pré-história como disciplina científica no século passado, a imagem que se tem do homem pré-histórico é a de um selvagem, vivendo próximo do estado "animal". Desde meados do século passado, foram encontradas em camadas arqueológicas datadas do Paleolítico objectos com interesse artístico: estatuetas femininas e representando animais, gravuras sobre plaquinhas, de pedra ou osso, objectos de carácter utilitário decorados... De "semianimais", passou-se a considerar os homens do Paleolítico como seres capazes de produzir algo de estético. É em 1879 que Marcelino de Sautuola descobre as pinturas da Gruta de Altamira, em Espanha, atribuindo-as ao período paleolítico. A ideia encontra então uma grande resistência, à qual a grande beleza estética das pinturas não é estranha. Continuavam vivos os preconceitos da "bestialidade" do homem pré-histórico.


(http://www1.ci.uc.pt/fozcoa/gravuras.html#porque)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cornos com Classe

Marido e mulher estão a jantar num belo restaurante quando entra uma rapariga absolutamente fantástica, que se dirige à mesa deles, dá um beijo apaixonado ao marido, diz:
- Vemo-nos mais tarde... - e vai-se embora.
A mulher fita o marido furiosa e pergunta:
- Quem diabo era aquela?
- Oh - responde o marido, - é a minha amante.
- Ah é? Pois esta foi a última gota de água!- diz a mulher.
- Para mim chega! Quero o divórcio!
- Compreendo - responde o marido, - mas lembra-te, se nos divorciarmos acabam-se as compras em Paris, os Invernos na República Domincana, os Verões em Itália, os Porsches e Ferraris na garagem e o Iate. Mas a decisão é tua.
Nesse momento entra um amigo comum no restaurante com uma loura estonteante pelo braço.
- Quem é aquela mulher que entrou com o Bernardo? - pergunta ela.
- É a amante dele! - responde o marido.

- A nossa é mais bonita! - responde a mulher ...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tico-Tico



A regra é clara: todos os tocadores de viola têm que saber tocar o Brasileirinho ou o Tico-tico no fubá, mas já ouviste alguém tocar a canção de Zequinha de Abreu (tico-tico) a quatro mãos na viola? Pois é isso que faz o Duo Siqueira Lima formada pelos violonistas Cecilia Siqueira e Fernando Lima do Instituto Brasileiro de Música.

Antes que apareça um chato a dizer porque é que eles não tocam em duas violas e tal-e-coisa-e-coisa-e-tal... Bem o que o duo propõe fazer é mostrar um exemplo de habilidade e originalidade, um exercício sincronizado próprio de malabaristas musicais, ou seja, um show.

Riqueza e "Pobreza"

O pensamento abaixo foi escrito em 1931.

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.

Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos.

O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.

Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la e, quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

(Adrian Rogers, 1931)

A minha terra

Na minha terra
há gente boa!
Gente de todas as cores,
raças.
Na minha terra
os risos são flores
de carqueja, urze ou giesta.
Na minha terra
terra longe
onde o longe é grande
respira-se ar puro
das amizades, dos risos, da fraternidade.
Na minha terra
onde o azul do céu é parecido com o mar
respiram-se silêncios musicais
cantados à desgarrada
num adro, numa praceta, numa casa amiga.
A minha terra fica longe
mas é minha,
é das gentes boas,
corações radiosos,
florida como um jardim palacial.
Eu gosto da minha terra!
É minha! É nossa!

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Caminho do Deserto...

AS DITAS FORÇAS VIVAS, (mais que mortas), DA NOSSA REGIÃO VALEM ZERO! AOS DA CAPITAL, ENCHEI-LHES OS FOCINHOS DE FUMEIRO E DE REVERÊNCIAS, QUANDO VIEREM PEDIR OS VOTOS AO POVO!
Esbanjam nas grandes urbes e não há dinheiro para manter as escolas com meia dúzia de alunos abertas? E a importância que isso teria para as populações em questão? QUEREIS MESMO MATAR AS NOSSAS ALDEIAS SEUS CRÁPULAS!
Melhor é...ter os Professores encostados,a receberem os vencimentos e, a empurrarem-se pelos corredores dos agrupamentos ou em colocações administrativas DUVIDOSAS. Porque, os que não têm cunhas, vão continuar, depois de velhos, a calcorrear quilómetros para ganhar o pão.
PAÍS DE MERDA, políticos de merda, Povo...sereno em demasia...
(H.M.)

Em três concelhos só já resta uma escola para as crianças.


O distrito de Bragança perde 17 escolas com os encerramentos confirmados hoje pelo Ministério da Educação, somando já três concelhos em que um pólo escolar substituiu todas as antigas primárias reduzidas a menos de um terço em pouco anos.
A partir do próximo ano lectivo fecham as escolas rurais no concelho de Carrazeda de Ansiães onde encerram sete estabelecimentos e as crianças vão ter aulas no pólo escolar da vila.
O pólo passará a ser a única “escola” do primeiro ciclo com o encerramento da EB1 de Carrazeda, Castanheira do Norte, Pombal de Ansiães, Linhares, Vilarinho da Castanheira, Selores e Fonte Longa.
A informação foi confirmada à Lusa por fonte da Equipa de Apoio às Escolas (EAE) da Terra Quente e Baixo Sabor que abrange os concelhos de Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães e Mirandela.
Na área deste organismo regional do Ministério da Educação encerram ainda a escola de Cabanas, em Torre de Moncorvo, concelho onde permanecem abertas duas escolas rurais em Carvalhal e Felgar, além da sede de concelho.
A cidade de Macedo de Cavaleiros perde quatro escolas e além da que vai concentra as crianças na sede de concelho ficam apenas abertas as escolas de Morais e Chacim, no meio rural.
A capital de Distrito, Bragança, vai concentrar as crianças em dois novos pólos escolares e encerrar quatro escolas: Estacada, São Sebastião, Loreto e Estação e quatro turmas do Campo Redondo.
No espaço rural fecha a escola do Zoio e os seis alunos passam a deslocar-se para Rebordãos, segundo confirmou à Lusa fonte da EAE da Terra Fria e Arribas que tem a tutela de Bragança, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.
Em Bragança, os pais da antiga primária do Toural parecem ter conseguido convencer o Ministério da Educação que não incluiu este estabelecimento na lista de encerramentos e “está ainda a estudar” o caso.
Outras escolas da região mantém-se abertas “excepcionalmente” apesar de terem menos de 21 alunos como é o caso de Castro Vicente em Mogadouro, que aguarda por um novo pólo escolar.
Na mesma situação estão as escolas de Palaçoulo, em Miranda do Douro e de Vilar de Lomba, em Vinhais, concelho que mantém abertas duas “escolas suspensas” em Ervedosa e Penhas Juntas.
Argoselo, no concelho de Vimioso, conseguiu 21 matrículas para o próximo ano letivo e permanece aberta.
Em Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé o processo de concentração está concluído com todas as crianças num único pólo escolar na sede de concelho.
Carrazeda junta-se a esta realidade numa região onde, nos últimos anos, encerraram por falta de alunos mais de dois terços das antigas primárias, passando de mais de 320 para menos de uma centena.
Entretanto, vai decorrer a fusão dos agrupamentos de escolas de Sendim e Miranda do Douro e de Izeda com a secundária Abade de Baçal, em Bragança, apesar dos protestos.

O distrito de Bragança tem cerca de 16 mil alunos desde o jardim de infância ao superior.
(fonte http://www.diariodetrasosmontes.com)

O Lado Errado da Cama

Num convento de freiras, a Madre Superiora, rigorosíssima, levanta-se da cama e exclama:

- Que noite maravilhosa! Hoje estou tão feliz que até vou tratar bem as freiras!
Sai do quarto e encontra uma freira no corredor:
- Bom dia, Irmã Josefa. Está com muito boa aparência! E que bela camisola está a tricotar!
- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não?
A Madre não gostou nada do comentário, mas continuou.
Mais adiante, encontrou outra freira.
- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! E o seu bordado está lindo. Parabéns!
- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...
A Madre Superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho.
Todas as freiras que encontrava e cumprimentava, respondiam a mesma coisa.
Assim, quando chegou à sétima freira, já estava irritadíssima e resolveu tirar a história a limpo.
- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama?

- Sim, Madre.
- E posso saber por quê?
- É que a senhora calçou as sandálias do Padre Antônio...

Muy Bien Dotados.

Numa apresentação pública e registada pela televisão sobre o trabalho desenvolvido, o autarca da Coruña Carlos Gonzaléz Garcés Santiso referiu que os bombeiros locais estavam agora 'bien dotados' - e não conseguiu suster mais o riso.

A língua espanhola também é traiçoeira, mas ao menos por lá os autarcas têm sentido do humor.
O riso deste Presidente da Câmara é contagiante. Faz bem rir assim.


Walter, O Idoso.

Rir, é o melhor remédio para esquecer as amarguras ;-)

Loja de Maridos

Loja de Maridos

Foi inaugurada em New York , The Husband Store, uma nova e incrível loja, onde as damas vão escolher um marido.
Na entrada, as clientes recebem instruções de como a loja funciona:
Você pode visitar a loja APENAS UMA VEZ!
São seis andares e os atributos dos maridos à venda melhoram à medida que você sobe os andares.
Mas há uma restrição - pode comprar o marido de sua escolha em um andar ou subir mais um.
MAS NÃO PODE DESCER, a não ser para sair da loja, diretamente para a rua.

Assim, uma dama foi até a Loja para escolher um marido.

No primeiro andar, um aviso na porta dizia: Andar 1 - Aqui todos os homens tem bons empregos.
Não se contentando, subiu mais um andar...
No segundo andar, o aviso dizia: Andar 2 - Aqui os homens tem bons empregos e adoram crianças.
Continuou a subir...
No terceiro andar, o aviso dizia: Andar 3 - Aqui os homens tem ótimos empregos, adoram crianças e são todos bonitões.

'Uau!,' ela disse, mas, tentada, subiu mais um andar.

No andar seguinte, novo aviso: Andar 4 - Aqui os homens tem ótimos empregos, adoram crianças, são bonitos e adoram ajudar nos trabalhos domésticos.

'Ai, meu Deus', disse a mulher, mas continuou subindo.

No andar seguinte, outro aviso: Andar 5 - Aqui os homens tem ótimos empregos, adoram crianças, são bonitões, adoram ajudar nos trabalhos domésticos e ainda são extremamente românticos.

Ela insistiu e subiu até o sexto andar, onde encontrou o seguinte aviso: Andar 6 - Você é a visitante número 31.456.012. Neste andar não existem homens à venda. Este andar existe apenas para provar que as mulheres são impossíveis de contentar. Obrigado por visitar a Loja de Maridos.

A Loja das Esposas

Posteriormente, abriu uma loja do outro lado da rua, a Loja deEsposas, também com seis andares e idêntico regulamento para os compradores masculinos.

No Andar 1, mulheres que adoram fazer sexo.
No Andar 2, mulheres que adoram fazer sexo e são muito bonitas.
Os Andares 3, 4, 5 e 6 nunca foram visitados.

O Padre e a Pecadora


- Padre, perdoa-me porque pequei (voz feminina)


- Diga-me filha - quais são os teus pecados?

- Padre, o demónio da tentação apoderou-se de mim, pobre pecadora.

- Como é isso filha?

- É que quando falo com um homem, tenho sensações no corpo que não saberia descrever...

- Filha, apesar de padre, eu também sou um homem...

- Sim, padre, por isso vim confessar-me contigo.

- Bem filha, como são essas sensações?

- Não sei bem como explicá-las - neste momento meu corpo se recusa a ficar de joelhos e necessito ficar mais a vontade.

- A sério??

- Sim, desejo relaxar - o melhor seria deitar-me...

- Filha, deitada como?

- De costas para o piso, até que passe a tensão...

- E que mais?

- É como um sofrimento que não encontro palavras.

- Continue minha filha.

- Talvez um pouco de calor me alivie...

- Calor?

- Calor padre, calor humano, que leve alívio ao meu padecer...

- E com que frequência é essa tentação?

- Permanente padre. Por exemplo, neste momento imagino que suas mãos massajando a minha pele me dariam muito alívio...

- Filha?!

- Sim padre, me perdoa, mas sinto necessidade de que alguém forte me estreite em seus braços e me dê o alívio de que necessito...

- Por exemplo, eu?

- Sim padre, você é a categoria de homem que imagino poder me aliviar.

- Perdoa-me minha filha, mas preciso saber tua idade...

- Setenta e quatro, padre.

- Filha, vai em paz que o teu problema é reumatismo...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os Dias Seguintes

Nas grandes cidades, os amordaçados pelo antigo regime através da censura e da P.I.D.E, gritavam liberdade. A revista à portuguesa atingia o seu auge. 
Portugal respirava após 48 anos de repressão e de costas voltadas para o resto do mundo.
Os presos políticos eram libertados, os exilados regressavam ao País e aos braços dos seus familiares e amigos. A sociedade civil começava a organizar-se. Associações múltiplas de carácter Desportivo e Cultural, Movimentos Cívicos, Grupos de Teatro, Agremiações de Bairro, Organizações de Trabalhadores e Sindicatos…
Os movimentos independentistas das colónias ultramarinas ganhavam mais força e legitimidade e a contestação interna aumentava.
Não há mudança sem dor. 
A minha homenagem aos espoliados do ultramar a quem sempre convenceram que estavam em Portugal e que podiam sonhar, ali, um futuro eterno. Apesar do esforço do País, acho que nunca nenhum governo lhes devolveu o que sempre mereceram e era deles. Muitos perderam tudo, o trabalho de uma vida.
A euforia era grande e o povo entendeu que nada iria ser como antes e que tinha um papel fundamental a desempenhar no País que estava a renascer.
As convulsões políticas emergentes pela disputa do poder causavam preocupação, mas o povo estava mais preocupado em gritar liberdade. Eles que se entendam, nada voltaria atrás, O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
Finalmente as mulheres portuguesas tinham voz.
A Senhora Professora já não necessitava de pedir autorização ao Ministro para se casar e muito menos precisava de apresentar a declaração de rendimentos do noivo. As Senhoras Enfermeiras também não.
As mulheres portuguesas já podiam VOTAR. Uma pessoa um voto. Os políticos, nos seus discursos, faziam questão de acentuar!!! Portugueses e Portuguesas. 
O António de Oliveira Salazar (o botas), dizia sempre e apenas, com voz rouca e quase tétrica…Portugueses.
A descolonização passou a ser uma questão de tempo e emergente. Era a hora de cumprir o que o resto do mundo já nos pedia há muito tempo. Retirar do Mapa de Portugal, o Portugal Ultramarino.

(H.M.)

Rio Fervença

O Rio Fervença nasce na Serra da Nogueira, a 1300 metros de altitude, desaguando no Rio Sabor a 480 metros de altitude. Este curso de água banha várias povoações, tornando-se parte da sua água para rega de culturas e pomares da Veiga de Gostei e de Castro de Avelãs. No decorrer do seu curso de água, o rio Fervença percorre vários terrenos, muitos dos quais se destinam à agricultura e pecuária.

Já na cidade de Bragança, foi transformado durante varias épocas num receptor de esgotos urbanos, na zona do jardim Dr. José de Almeida e na ponte do Jorge.
Entretanto no âmbito do programa polis certas zonas referentes ao curso do rio foram requalificadas, submetendo o rio a uma intervenção a “fundo”, colocando colectores de esgotos, a fim de evitar a deposição dos mesmos no rio, devolvendo o rio a cidade, tornando o corredor do fervença, na zona polis um dos locais mais aprazíveis para passeio e pratica de actividades ao ar livre.
No que toca a qualidade da água do rio pode-se considerar o curso de água que atravessa a cidade como despoluído no que diz respeito a efluentes domésticos.
O índice de cobertura do tratamento dos efluentes domésticos é de praticamente 100%, as acusas que exceptuam esta regra são pontuais e não têm expressão
(in Wikipédia)

Rio Sabor

Rio do distrito de Bragança, afluente da margem direita do rio Douro. O escoamento anual médio é de 744,2 hm3. O escoamento anual de água gerada em Espanha que escoa para Portugal é de 207,3 hm3, sendo o escoamento anual médio total de 951,5 hm3. O número de bacias elementares, considerando também a área espanhola que drena para Portugal, é de 32 e a área da bacia em Portugal é de 3312,74 km2. A área da bacia em Espanha é de 555,566 km2 e a área total da bacia é de 3 868 ,313 km2.

O Rio Sabor tem como afluentes:
O Rio Maçãs;
O Rio Angueira;
O Rio Fervença;
O Rio Azibo;
E a Ribeira da Vilariça

Governo Civil de Bragança

Cronologia

1590 - Fundação do Convento de São Bento, por uma dama nobre bragançana, de nome Maria Teixeira, nas casas que lhe pertenciam e de que subsiste ainda a pedra de armas no exterior da igreja destinado a filhas nobilitadas da cidade e da região, sob a invocação de Santa Escolástica; as primeiras religiosas deste Convento eram provenientes do Mosteiro de Vairão; 1822, 23 Setembro - Manuel da Silva Passos manda substituir o nome de Governador Civil pelo de Administrador; 1832, 16 Maio - Decreto nº 23 promulgado por Mouzinho de Albuquerque dividindo o país em províncias, sob a autoridade do Prefeito; 1834 - extinção das ordens religiosas; nesta data existiam três freiras e uma noviça no Convento; 1835, 25 de Junho - reforma do sistema administrativo por Rodrigo da Fonseca Guimarães, que dividiu o Portugal em distritos, passando o chefe de cada distrito a designar-se Governador Civil; 1835, 17 Julho - nomeação do primeiro Governador Rodrigo Pinto Pizarra; 1853 - existia apenas uma religiosa no Convento; venda da cerca do Convento; instalação do Governo Civil, da Polícia da Segurança Pública e do Liceu Nacional de Bragança; 1861 / 1867 - transferência provisória do Liceu para uma casa alugada, posteriormente para o Antigo Hospital Militar e por fim para o Antigo Colégio dos Jesuítas; 1877 - extinção do Convento depois da morte da última religiosa; 1884 - conclusão do edifício; séc. 20 - foi demolido parte do coro da igreja do Convento para melhor visualização do edifício do Governo Civil; 1928, 27 de Abril / 1953, 27 Abril - obras de instalação de serviços da DGEMN, através dos Serviços Centrais e da Delegação das Novas Instalações para os Serviços Públicos; 1968 - transferência do Liceu para o novo edifício no Alto da Boavista; 2004 - transferência da PSP, para o edifício da R. Dr. Manuel Bento; 2006 - instalação do Serviços de Estrangeiros Fronteiras, no primeiro piso da ala direita.
( Sónia Basto)
in http://www.monumentos.pt/Monumentos/forms/002_B1.aspx )

Mosteiro de Castro de Avelãs

Situado já fora dos limites da cidade e construído, no século XII, pelos monges beneditinos, desempenhou papel preponderante no povoamento da região e como hospedaria para os peregrinos da rota de Santiago de Compostela.


Pertenceu a um antigo mosteiro de que ja não existem vestígios e que até ao século XVI foi seguramente o núcleo de vida monacal mais proeminente de Trás-os-Montes. sabe-se que já era abastado e usufrutário de múltiplas rendas no século XII, a sua extinção deu-se em 1543.

Este mosteiro recebeu como hospede em 1387 o Duque de Lencastre aquando do seu encontro com D. João I no planalto de Babe, onde foi assinado o histórico Tratado de Babe.

Do complexo monacal pri­mitivo só restará hoje, de genuína arqui­tectura românica cluniacense, a formosa cabeceira do templo, de remate semi­circular e revestimento em tijolo, com manifesta influência inspiradora da arte leonesa de S. Lourenço, de Sahagun. A planta original incluiria três naves, ape­nas restando actualmente a central e esta de fábrica posterior e absolutamente inca­racterística. No interior de um dos absidí­olos, agora aberto no exterior, abriga-se em interessante arcaz tumular granítico, com tampa de formato prismático onde se inscreve uma data trecentista.


Localização:
Sítio de Castro de Avelãs (a 3 km a Oeste de Bragança)
Castro de Avelãs
5300-481 CASTRO DE AVELÃS
Distrito: Bragança
Concelho: Bragança
Freguesia: Castro de Avelãs

sábado, 24 de julho de 2010

Partilhar

Não ser EGOÍSTA, é partilhar as nossas coisas, uns com os outros!
O que não é compartilhado, acaba por ser esquecido...é uma questão de tempo.
Concordais ou discordais, caros amigos?
E...a partilha não tem espaço específico. Este é apenas um dos muitos que escolhi e que temos. (Plural).
Continuo à vossa espera para me ajudareis a percorrer o caminho...
NO TIME TO WASTE, à semelhança do slogan da Greenpeace.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Praça Almeida Garrett

Nem sempre foi Praça da Sé
Edição de Adriano Rodrigues - Bragança

Castelo e Hospital Militar

FORTALEZA E ANTIGO HOSPITAL MILITAR
Edição de Adriano Rodrigues - Bragança

Torre de Menagem

A Torre de Menagem (construção iniciada por D.João I) "...com comandamento sobre o resto das muralhas...". Construída, como é habitual, no ponto mais defensável -" mais larga e robusta que as maiores torres góticas do Sul" - é, porventura, " a mais elegante e bela do país". Sustenta, nos seus ângulos, vigias de bom recorte; no seu interior, uma cisterna, que serve uma função residencial atestada, também, por aberturas de amplos vãos e de esmerado lavor (destaque-se a janela ogival geminada da fachada sul). A cintura defensiva que a protege é constituída por panos de muros e cubelos.

Hoje, alberga o Museu Militar.

A sua fundação remonta a 1929, (na prevalência do Regimento de Infantaria 10 aqui aquartelado e, posteriormente, o Batalhão de Caçadores 3). Sob o pretexto da recuperação do Castelo e a consequente extinção do Batalhão também o Museu Militar partiu, regressando em 1983 com o acervo original enriquecido por peças de armamento ligeiro desde o séc. XII até à 1ª Guerra Mundial.


O Museu Militar de Bragança ocupa todo o interior da Torre impondo-se como espaço memória das vivências militares da cidade, porquanto a maioria das peças originais foram doadas pelos habitantes, participantes nas Campanhas de África e 1ª Guerra Mundial.

Na foto à direita o Regimento de Infantaria 10 no Castelo de Bragança, que depois deu origem ao Batalhão de Caçadores 3.

Rua do Conde Ferreira

E que tal tentarmos tirar os Azimutes a esta rua da nossa cidade...

Prémios Talento

Neste preciso momento, estou a ver na RTP1, a tal que é paga com o dinheiro de todos, o meu incluído, uns tais "Prémios Talento".
Lá vai agora a Maria Barroso, já cantou o Pedro Abrunhosa, mais uma fadista qualquer...e agora o Carlos do Carmo, o tal que conseguiu, um ano qualquer, cantar todas as canções do Festival da Canção e isto, porque todos os que sabiam cantar, estavam roucos...aí uns 4 milhões de roucos. ehehheh
País engraçado o nosso...
E isto é fixe, há prémios para tudo. Literatura, carrinhos de rolamentos, trampolineiros, uns jornalecos e por aí fora...
Só não percebo uma coisa...
Se são prémios para homenagear PORTUGUESES, espalhados pelos 4 cantos do mundo, não era suposto que os homenageados falassem português?
Ou estou a ficar completamente torpe dos ouvidos ou, 99% dos homenageados até agora, falavam Inglês ou uma espécie de mistura e, línguas que não percebi. Mas uma coisa vos digo 95,9% dos homenageados falavam ou Inglês ou Espanhol.
Éh pá...façam lá o favor de, pelo menos, me perguntarem se estou disposto a dar os meus tostanicos para ajudar a fazer esta palhaçada...garantidamente seguida de alta noitada e de uns acepipes generosos, mais uns quartos no Hotel. Ora e eu preocupado, isto são trocos para eles, não lhes sai do bolso.
Mas...está tudo parvo ou quê?
TEMOS QUE ABRIR OS OLHOS!
E...GRITAR!
FÓNIX ,que roubo ao erário público. Passem um filme do António Silva e deixem-se de fazer figura de ricos, com o dinheiro de todos nós.
Já agora a ciganada dos subsídios também deu alguns tostanicos?
Pois, já me esquecia, eles têm "paranóicas", daquelas coisas redondas, aparafusadas às paredes e caras para cara(lhovsky) que estão apontadas para o céu e que só dão para ver os canais istranjêros. E os mercedes à porta da barraca não são do último modelo...por isso nada de inveja.
Mas o que mais estou a adorar é a pronúncia dos apresentadores. Esses...também falam quase todas as línguas...menos istrangêro.
E, lá vamos cantando e rindo...
Até quando?


(H.M.)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Domus Municipalis

A Domus Municipalis de Bragança é um edifício único na Península Ibérica de arquitectura Românica. Tem a forma de um pentágono irregular, tem um subterrâneo, composto por uma cisterna abobadada. Foi construído no século XII e muito se tem escrito sobre a finalidade deste edifício mas sem nunca chegar a consenso. Sabe-se que foi usado como sede da Administração Municipal de Bragança, mas não se sabe se era essa a sua função original. Eventualmente serviria de cisterna com o intuito de armazenar água, bem vital e muitíssimo importante em caso de guerra. No entanto, há dúvidas se teria sido esta a sua verdadeira função.
A designação porque é conhecida ("Domus Municipalis", significa "Casa Municipal" em Latim) deve-se a ter sido usada como Paços do Concelho, .
Está classificada pelo IPPAR desde 1910 como Monumento Nacional.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Carlos Santana, Fernando Pessoa...e outras coisas...

Samba Pa Ti - Original (Video)


Não sou nada.

Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada. à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto.
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,

E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho genios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.

Não, não creio em mim.

Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...

Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas - Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,

Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.

Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,

Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.

Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;

Mas acordámos e ele é opaco,

Levantamo-nos e ele é alheio,

Saímos de casa e ele é a terra inteira,

Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.


(Come chocolates, pequena; Come chocolates!)

Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro

A roupa suja que sou, em rol, para o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei que moderno - não concebo bem o quê -

Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,

E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,

E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.

Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.

Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário como um cão tolerado pela gerência

Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.

Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira, talvez fosse feliz.)

Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).

Ah, conheco-o; é o Esteves sem metafísica.

(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)

Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.

Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

(Álvaro de Campos)

Palabras...

Patxi Andrion (Video)

20 años de estar juntos esta tarde se han cumplido
para ti flores, perfumes
para mi, algunos libros
No te he dicho grandes cosas porque no me habrian salido
ya sabes cosas de viejos requemor de no haber sido.
Hace tiempo que intentamos abonar nuestro detino
tu bajabas la persiana yo apuraba mi ultimo vino.
Hoy en esta noche fria casi como ignorando el sabor del la soledad compartida quise hacerte una cancion para cantar despacito
como se duerme a los niños y ya ves,solo palabras
sobre notas me han salido que al igual que tu y que yo
ni se importan ni se estorban se soportan amistosas.
mas no son una cancion que helada esta casa !
sera que esta cerca el rio o es que estamos en invierno
y estan llegando,estan llegando...los frios.
20 años de estar juntos esta tarde se han cumplido
para ti flores, perfumes
para mi, algunos libros

terça-feira, 20 de julho de 2010

Iraque ou Afeganistão

Um soldado chegou a correr a uma encruzilhada na estrada e encontrou uma freira.
Sem fôlego, ele pediu:
- Por favor, irmã, posso esconder-me por baixo das suas saias por um momento, eu explico-lhe o motivo mais tarde.
Um instante dpois, dois soldados da Polícia do Exército chegam a correr e perguntam à freira:
- Irmã, a senhora viu um soldado por aqui, a correr?
A freira respondeu:
- Ele foi por ali!
Após os dois PE desaparecerem na curva, o soldado saiu debaixo do hábito da Freira e disse:
- Não lhe posso agradecer o suficiente, irmã, mas é que eu não quero ir para o Iraque.
A irmã responde:
Acho que posso compreender inteiramente o seu temer.
O soldado então disse:
- Espero que a senhora não me ache impertinente, ou rude, mas a senhora tem um belo par de pernas.
Ao que a freira responde:
- Se você tivesse olhado um pouco mais para cima, teria visto um belo par de tomates.
É que eu também não quero ir para o Afeganistão!!!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Abade de Baçal


Figura proeminente em Trás-os-Montes no século XIX, nasceu em Bragança, a 9 de Abril de 1865. Era filho de agricultores - Francisco Alves Barnabé e Francisca Vicente. O seu nome próprio era Francisco Manuel Alves, tendo feito o curso Teologia no Seminário de São José de Bragança e sido ordenado em 1889.
Primeiramente pároco de Mairos, passou depois para a paróquia da sua terra, Baçal, dedicando-se a estudo arqueológico e histórico da região. Os seus estudos foram muito abrangentes, desde a numismática e etnografia à epigrafia, arqueologia e paleografia, pretendendo publicar toda classe de escritos que pudessem ter importância para a região, preservando a sua memória e trazendo à luz aspectos desconhecidos. Na altura, e com os meios que possuía, esta tarefa era grandiosa, o que o torna uma personagem de valor excepcional.
Autodidacta, com um gosto pelas antiguidades despertado pela sua tia, Luzia Alves, foi membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, do Instituto Etnológico, da Academia das Ciências e de outros do estrangeiro.
Pelos notáveis conhecimentos que possuía nomearam-no em 1925 director do Museu Regional de Bragança, tendo sido denominado este mesmo museu em sua honra dez anos depois.
Recebeu uma condecoração do Grande Oficialato da Ordem de Santiago como recompensa do trabalho desenvolvido em prol do progresso cultural transmontano.
Faleceu a 13 de Novembro de 1947, em Bragança.
Escritor extremamente prolífico, entre as suas obras mais importantes contam-se as Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança (1947), Arqueologia e Etnografia (1947), Castro de Avelãs, Mosteiro Beneditino (1910), Restauração de 1640 no Distrito de Bragança, 1940, Correcção de uma notícia errónea dos escritores espanhóis referentes às Guerras de Restauração (1940), Catálogo dos Manuscritos de Simancas, respeitantes à História Portuguesa (1933), Lista de Provesende e Sepulcros Luso -Romanos (1938), Notabilidades antigas e modernas da villa de Anciães (1916) e Arqueologia, Etnografia e Arte (1934). Destacam-se também as suas inúmeras participações nos mais variados periódicos e revistas de todo o país.

Hasta Siempre Comandante

Che Guevara, o militante revolucionário que se tornou símbolo da luta pelo socialismo na América Latina e no mundo, completou (porque permanece vivo), segunda-feira, 82 anos de nascimento.

Hasta Siempre

Ernesto Guevara de la Serna nasceu em 14 de Junho de 1928, em Rosário, na Argentina, e foi o primeiro dos cinco filhos de Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa. Nasceu argentino mas tornou-se cidadão de todo o mundo e, mesmo contra sua vontade, mito da luta revolucionária.
Che, marcou muitas gerações.

A Cuba, ainda falta libertar-se...e abrir-se ao mundo.
Todos os Povos devem ser livres para poderem escolher, através do voto, os seus governantes e o seu futuro.

Bragança: Mata acidentalmente o Irmão na Caça ILEGAL ao Javali

Um homem de 33 anos perdeu a vida nos arredores da Quinta de Vale Prados, Milhão, perto da cidade de Bragança, quando no domingo numa caça ao javali foi atingido acidentalmente pelo irmão, de 40 anos, com, uma caçadeira.

De acordo com as autoridades, os dois irmãos, munidos de caçadeiras estariam a fazer uma espera ao javali quando por volta das 23:30 um deles disparou sobre um vulto julgando tratar-se de um animal e acertou no irmão que teve morte imediata. (in Correio da Manhã)




Como é possível, um "caçador" disparar sobre UM VULTO???
Um vulto pode ser milhentas coisas...até o nosso irmão.

domingo, 18 de julho de 2010

Quanto Custam 20 Quilos de Ração - ABPA

Os nossos rafeiros de Bragança gostam de toda a ração, a que nós compramos mais é do Modelo. 20 quilos custam 9 euros e pouco, sai em conta, gastamos 100 Quilos por dia, a ração para cachorros é que tem de ser um pouco melhor, obrigada. cumprimentos.


Posto isto e transcrito de um e-mail que recebi da ABPA.
Amigos, estamos a falar de meia dúzia de cervejas e, para os atrasadinhos como eu, que ainda fumam, de três maços de cigarros.
Já sugeri uma acção à ABPA. Espero a resposta da Associação para vermos qual o próximo passo a dar.
Conto com a solidariedade de todos.
Vamos colaborar nesta saga.
Um cão que entra num canil municipal, recolhido na rua, tem uma esperança de vida de sete dias. É o tempo legal para ser reclamado. Findo este prazo, segue para abate. O principal trabalho de muitas associações de defesa dos animais é o de tentar evitar que este destino se cumpra.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Liceu ou o Ciclo...e como nasce e cresce uma Amizade

Na altura chumbava-se. Quem avaliava eram os professores. Sabia-se, passava-se. Não se tinha adquirido os conhecimentos necessários, repetia-se o ano. Agora são os gabinetes de Lisboa com as suas, discutíveis, quotas que sabem quantos devem chumbar e, não tarda muito, também irão saber à distância…quais. Modernices…
Com o término da quarta classe, feito por exame e para os que queriam, ou podiam, continuar os estudos, o próximo desafio era o exame de admissão à Escola e/ou ao Liceu.
Lembra-me do exame de admissão à Escola onde para além de outras coisas, fiz um burro de rolhas de cortiça e palitos. Imaginem a obra de arte que deveria ser…
Eu queria ir para o Liceu e os meus Pais também queriam que fosse.
Para a Escola iam normalmente os jovens que queriam integrar o mercado de trabalho o mais cedo possível e com o mínimo de qualificações. Para o Liceu iam os jovens que eventualmente poderiam, ou quereriam, ir um pouco mais longe no seu percurso escolar.
As disciplinas na Escola Industrial eram mais de carácter técnico e profissional, como sejam as madeiras, dactilografia, oficinas, lavores para as meninas, etc. No Liceu “navegava-se” por mares diferentes, letras, matemáticas, ciências…
Um mundo novo. Muitas turmas, muitos professores, muitas disciplinas…muita distância de minha casa à Escola. E também, muitos novos amigos.
Para além das actividades escolares, a Escola privilegiava actividades que permitissem aos alunos e com mais facilidade integrarem-se no novo meio. Uma das actividades era as gincanas de bicicletas. Eu de bicicletas sabia quase tudo menos o que era ter uma minha…
No dia da primeira gincana e a correr desenfreado pelo corredor, dos rapazes, as raparigas continuavam a estar num mundo à parte do nosso, choquei violentamente com o Jaime. Olhámos um para o outro...e agora?...e agora nada, cada um seguiu o seu caminho.
As inscrições para a gincana podiam ser feitas na hora. Eu lá estava a olhar para os bólides. A olhar…
O Jaime tinha bicicleta. Uma bicicleta nada exibicionista e apenas embelezada com umas tiras de fita isoladora colorida, azul e vermelha, no quadro e nos ganchos.
O Jaime já estava inscrito…
Olhou para mim, aproximou-se e perguntou-me se sabia andar de bicicleta e queria participar na gincana. Respondi-lhe que sim às duas perguntas e ele emprestou-me a bicicleta.
Nem me portei mal nem bem…mas se não fosse a tensão em que fiquei e o não conhecer a “máquina” sei que teria feito bem melhor. Até ao último terço da prova parecia o “Emerson Fitipaldi”, mas depois as mãos começaram a tremer e…

(Na foto eu e o Jaime a preparamos a merenda nas Arribas do Douro na zona de Cércio)

Só mais tarde, eu e o Jaime, pertencemos à mesma turma.
(H.M.)

A Associação Azimute de Bragança

A Azimute - Associação de Desportos de Aventura, Juventude e Ambiente - nasceu em Maio de 2002.
É uma associação juvenil, sem fins lucrativos, que tem como principal objectivo a organização e promoção de actividades relacionadas com desportos de aventura, juventude, ambiente e cultura.

Conhece a Actividade desta dinâmica Associação em:
 Associação Azimute

Morada : Apartado 85

5301-901 Bragança
Telefone/Fax : +351 273 999 393
E-mail : geral@azimute.net

Não Abandone os Animais. Existem Alternativas em Bragança

Vi esta reportagem e senti-me na obrigação de ajudar a divulgar a:
Não entendo como necessário comentar o que quer que seja. Peço apenas para que vejam o video.
NÃO DEIXEM DESISTIR ESTES LUTADORES!
contactos:
Cristina - 919139914
Lurdes - 914955674
mail : abpanimais@gmail.com
nota: enviamos recibo para efeitos de irs
nib: 007600004359873210135




Alguns dos meninos à espera de dono na ABPA:
AMENDOIM
GUICHA
LINDA
UNS BEBÉS
Um gesto, uma palavra a um amigo, uma campanha...tudo pode fazer a diferença. Rapazes, vamos lá organizar qualquer coisa para conseguirmos toneladas de ração. Sei que somos capazes! Já o provámos vezes sem conta. Nunca se nos "ajeitou" ficarmos indiferentes...a nada.
PENSAI E APITAI!