A ligação ao estado dos Funcionários da Administração Pública era, no meu tempo, garantia de segurança e estabilidade sine die. Os cartões eram s/prazo. Era casamento para toda a vida. As coisas mudaram e no meu entender muito bem. Talvez, deste modo, o estado (que somos nós todos) não seja obrigado, de uma maneira descarada, a sustentar autênticos parasitas que vão deambulando pelos corredores das instituições públicas envergonhando aqueles que fazem da administração pública uma missão, servindo-a com denodo e sentido de responsabilidade. Felizmente, esses personagens são sem sombra de dúvidas uma pequena minoria que importa banir sem piedade ou escrúpulos dos quadros do Estado.
Por outro lado, a administração deveria baixar a cerviz e fazer justiça permanente a todos os colaboradores que, desinteressadamente e por entenderem ser a sua missão, contribuem diariamente, dentro e fora dos horários laborais, para a dignificação das instituições de que são mui dignos representantes. Os eleitos e os tachistas... Esses vão passando e a maioria deles não deixa saudades a ninguém…e eu sou testemunha disso.
(H.M.)
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