Eram feitas de lona e havia apenas duas cores disponíveis: branco e preto. De lado, ao nível do tornozelo, tinham uma protecção de borracha, muitas vezes arrancada para servir de remendo. E foram as sapatilhas mais famosas da década de 80.
As Sanjo começaram a ser produzidas há mais de 50 anos na secção de borracha da Empresa Industrial de Chapelaria de São João da Madeira. É ao nome da terra - pronunciado com sotaque do Norte - que se deve o nome da marca. Tinham todas as condições para ser um sucesso: um design inovador e concorrência zero - em Portugal, as sapatilhas All Star, da Converse, só viraram moda mais tarde.
O modelo mais famoso era o K100.
Durante alguns anos, a empresa chegou a trabalhar 24 horas por dia para dar resposta às encomendas. Nesta altura, a Sanjo vestia os clientes dos pés à cabeça: além do calçado, a fábrica produzia também chapéus. Com a chegada da concorrência estrangeira, perdeu fôlego. Deixou de as produzir e vendeu a patente.
No ano passado deram sinal de vida. Agora regressam em força, mais perfeitas e detalhadas, a aproveitar a onda revivalista. Diferenças de relevo, só uma: a marca nacional passou a ser Made in China.
(in jornal i)
Porque é que não fabricam as Sanjo em ganga semelhante ás calças com diversos tons isso sim seria inovar agora assim não passam de simples sapatilhas.Espero que tenham em conta o meu comentário.Obrigado
ResponderEliminarA Sanjo está de volta com imagem renovada, produção 100% realizada em Portugal e uma nova loja online, em www.sanjo.pt !
ResponderEliminarA borracha não me parece a ser a mesma, ou É?
ResponderEliminarQue respondam os Srs. da Sanjo.