Este exemplar é sintomático de uma determinada era da vida portuguesa, em pleno período revolucionário e prenhe de militâncias firmes, leais e desinteressadas. E sem estudo acompanhado, sem explicações, sem internet, palmilhando a pé os caminhos mais ínvios que se possam imaginar, à chuva, ao vento, á neve ou ao sol abrasador e ainda por cima com parcos meios financeiros. E se a este panorama acrescentarmos a moda da abstinência às aulas (greves, RGA, festas, etc.) e a loucura própria da época, temos que admitir que ter um Suf de 11 valores a matemática era obra. Uma nota pouco menos que brilhante. É que, caso não saibam, ainda não tinham aparecido os super-gurus actuais que conseguem ter 20 a todas as disciplinas. E a satisfação era correspondente ao resultado. A relatividade conjuntural da actualidade será perversão ou apenas o espelho dos tempos? (KUACHA)
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