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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 24 de maio de 2015

Abílio Beça

Monumento em Bragança
Abílio Beça (Abílio Augusto de Madureira Beça) nasceu em Vinhais em 20 de Agosto de 1856. Formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, em 1880. Mais tarde foi nomeado professor do Seminário e Liceu de Bragança. Em 1888 assumiu a direcção de O Brigantino e acabado este, fundou, em 1892, a Gazeta de Bragança, semanário regenerador que manteve até que faleceu.
Em 1893 foi eleito presidente da comissão distrital e deputado, pela primeira vez, em 1894. Estreou-se como orador parlamentar em 11 de Outubro de 1894. Em 1896 foi eleito Presidente da Câmara de Bragança o que não chegou a assumir por incompatibilidade com outro cargo que exercia. Nesse mesmo ano fez parte da Câmara dos deputados.
Em 16 de Novembro de 1899 foi eleito deputado pela 3.ª vez, pela oposição ao regime vigente. Em 6 de Julho de 1900 foi nomeado Governador Civil de Bragança e em Outubro de 1901 foi agraciado com a carta de conselheiro.
Na qualidade de representante político por Bragança, por diversas vezes exigiu que devolvessem à cidade o que tiraram ou desejavam tirar. A ele se ficaram a dever, enquanto governador civil, muitas dotações pelas aldeias do distrito nomeadamente a criação de escolas. O Abade de Baçal no Vol. VIII das suas Memórias dedica-lhe seis páginas, demonstrando que foi Abílio Beça um dos mais importantes Bragançanos de sempre.
A Linha do Tua e a sua morte:
Abílio Beça para sempre ficará ligado à extensão da Linha do Tua até Bragança que serviria para retirar do isolamento a pequena cidade transmontana. Graças ao seu empenho enquanto deputado por Bragança e Governador Civil, o governo resolve pôr em arrematação o prolongamento da linha férrea até Bragança, tendo-se iniciado os trabalhos após decisão da Câmara Municipal de Bragança. O seu destino teve tanto de macabro como de irónico pois faleceu sob as rodas de um vagão na estação de Salsas em 27 de Abril de 1910 quando tentava subir para o comboio em andamento.

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