Longe vai o tempo em que a Feira das Cantarinhas era também uma festa :) A Rua Direita era a que tinha os ramos de cerejas. Obrigatório comer um, pelo menos. Não tinham sabor, mas sabiam bem que se fartavam ;) A Praça da Sé, rainha da cidade, era para as cantarinhas, pretos e todo o tipo de bugigangas... Andar rua acima, rua abaixo na Almirante Reis, com aqueles apitos metálicos com um êmbolo que fazia sons diferentes era o máximo! Depois, começaram as invenções... Avenida Sá Carneiro, Campo da Feira, cuecas e pijamas... Enfim, feira normal em que de cantarinhas só tinha o nome... Perdeu a mística. Como é agora? Há muito que não a visito.
Foi em Pinela que nasceu a minha bisavó,avó e restante família do lado da minha avó paterna. Era uma aldeia deliciosa onde passei muitos momentos felizes da minha infância e juventude,quer no forno comunitário a ver fazer o pão quer no rio a lavar as tripas para as alheiras e chouriços,após a matança do porco.O dia de festa da aldeia era uma alegria onde eu era a coqueluche,menina fina da cidade (Porto)que vinha animar a quermesse e os bailaricos da praça... Que memórias inesquecíveis... Já há muito que lá não vou também,mas a nossa casa ainda lá está arranjadinha como dantes,segundo me diz a família.A aldeia não é a mesma inundada de construções dos que imigraram,tal como os meus primos. Sei que lá hei-de voltar um dia!
Longe vai o tempo em que a Feira das Cantarinhas era também uma festa :)
ResponderEliminarA Rua Direita era a que tinha os ramos de cerejas. Obrigatório comer um, pelo menos. Não tinham sabor, mas sabiam bem que se fartavam ;)
A Praça da Sé, rainha da cidade, era para as cantarinhas, pretos e todo o tipo de bugigangas...
Andar rua acima, rua abaixo na Almirante Reis, com aqueles apitos metálicos com um êmbolo que fazia sons diferentes era o máximo!
Depois, começaram as invenções... Avenida Sá Carneiro, Campo da Feira, cuecas e pijamas... Enfim, feira normal em que de cantarinhas só tinha o nome... Perdeu a mística. Como é agora? Há muito que não a visito.
Foi em Pinela que nasceu a minha bisavó,avó e restante família do lado da minha avó paterna.
ResponderEliminarEra uma aldeia deliciosa onde passei muitos momentos felizes da minha infância e juventude,quer no forno comunitário a ver fazer o pão quer no rio a lavar as tripas para as alheiras e chouriços,após a matança do porco.O dia de festa da aldeia era uma alegria onde eu era a coqueluche,menina fina da cidade (Porto)que vinha animar a quermesse e os bailaricos da praça...
Que memórias inesquecíveis...
Já há muito que lá não vou também,mas a nossa casa ainda lá está arranjadinha como dantes,segundo me diz a família.A aldeia não é a mesma inundada de construções dos que imigraram,tal como os meus primos.
Sei que lá hei-de voltar um dia!