Vai ser constituída amanhã, em Bragança, a Associação Lusófona e Internacional de Administradores de Ciência, que tem como objectivo a gestão e administração de ciência nos países em que o português é a língua materna.
José Mário Leite, director-adjunto do Instituto Gulbenkian de Ciência e membro do Conselho da EARMA- Associação Europeia de Administradores e Gestores em Ciência, realça a importância desta associação para os países lusófonos.
“Esta associação que vai ser criada no próximo sábado vai ser sobretudo uma espécie de ponta de lança dos países da lusofonia na Europa e também uma porta de intercâmbio entre os Estados Unidos da América e a América Latina, onde nós queremos arrastar países como Angola, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor”, salienta Mário Leite.
Esta associação vai integrar instituições ligadas à investigação em ciência de vários países. Portugal assume uma posição privilegiada nesta área e poderá ajudar outros países lusófonos a alcançarem uma posição de destaque ao nível da investigação internacional.
“Portugal beneficia de tudo, primeiro porque está integrado na Europa, tem muitos elementos na EARMA, tem uma ligação estreita com os Estados Unidos e sobretudo com a NCURA que é a grande associação dos gestores e administradores de ciência mundiais. Eles vão à frente em tudo, são mais de 2 mil enquanto nós na Europa andamos à volta dos 200. Por isso, todos os países lusófonos podem beneficiar imenso com esta ligação”, enaltece José Mário Leite.
Na cerimónia de constituição da Associação Lusófona e Internacional de Administradores de Ciência vão ser conhecidos os seus representantes. Apesar dos nomes ainda não estarem confirmados, a Brigantia sabe que esta associação vai integrar pessoas com ligações ao distrito de Bragança.
Brigantia, 2011-06-24
Sem comentários:
Enviar um comentário